quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pesquisa vincula risco de morte por câncer de próstata com sobrepeso


O risco de morrer por câncer de próstata é quase duas vezes maior em homens com sobrepeso de mais de 20 quilos durante sua vida adulta, assinala uma pesquisa de cientistas australianos divulgada nesta quinta-feira.

"Este estudo mostra que a obesidade está relacionada com formas agressivas de câncer fatal", advertiu Dallas English, um dos autores da pesquisa, publicada pela "Revista Internacional do Câncer".

"É preciso manter um peso saudável durante a vida adulta", acrescentou English, diretor de um centro de pesquisa em genética e epidemiologia da Universidade de Melbourne.

Para o estudo, foram analisados os casos de 17 mil homens entre 40 e 69 anos de idade, uma geração na qual a obesidade não era um problema generalizado na Austrália.

"As coisas na Austrália mudaram muito", alertou o epidemiologista, ao lembrar que atualmente a taxa de obesidade infantil aumentou dramaticamente no país.

Uma pesquisa realizada em 2008 revelou que 42,1% dos homens australianos têm sobrepeso, enquanto 25,6% são obesos, em um país com 22 milhões de habitantes.

O mesmo estudo indica que 600 mil meninos entre 5 e 17 anos de idade padecem de sobrepeso ou obesidade, ou seja, 21% da população infantil.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1036449-pesquisa-vincula-risco-de-morte-por-cancer-de-prostata-com-sobrepeso.shtml - DA EFE

5 dicas para dirigir com mais sustentabilidade


Cuidados pequenos economizam combustível e deixam o carro mais sustentável

Alguns hábitos e cuidados com o carro podem deixa-lo menos poluente mais econômico e sustentável. Confira cinco dicas para usar no trânsito:

1. Utilize a marcha adequada: utilize e marcha adequada para cada faixa de velocidade. Essa informação varia para cada carro, mas pode ser encontrada no manual do proprietário.

2. Acelere com cuidado: acelerar com força a cada saída de semáforo gasta combustível e é desnecessário no trânsito cotidiano. Acelerar com calma acaba sendo mais vantajoso.

3. Faça a manutenção correta: o carro deve ser levado para revisão regularmente e para oficina sempre que for percebida alguma alteração no funcionamento do veículo. Algumas peças, quando desgastadas ou sujas, podem apresentar uns problemas de funcionamento e prejudicar o desempenho do carro (peças como elemento do filtro do ar, filtro de combustível, bicos injetores e velas de ignição). É importante também ficar atento a vazamentos de líquidos.

4. Mantenha os pneus calibrados: pneus na calibragem correta melhoram o desempenho do carro e economizam combustível.

5. Quando for trocar de carro, opte por aqueles mais econômicos com o combustível ou que ofereçam outras características mais sustentáveis.

Ainda assim, automóveis individuais não são veículos sustentáveis. Quando possível, utilize o transporte público ou bicicleta. Quando andar de carro, vá com amigos e familiares, ou ainda ofereça carona para colegas de trabalho. Quanto mais pessoas utilizarem o mesmo veículo, menos será seu impacto no meio ambiente.

Fonte: http://atitudesustentavel.uol.com.br/blog/2012/01/18/5-dicas-para-dirigir-com-mais-sustentabilidade/ - Por Gisele Eberspacher

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Conheça os segredos de mulheres saudáveis pelo mundo


Qual o segredo para uma vida longa e saudável em nossa sociedade? De acordo com pesquisadores da longevidade, o caminho talvez seja agir como se morasse em outro lugar.

A todo momento vemos novos “segredos” para viver bem e por muito tempo surgirem. Azeite para o coração, vinho para a saúde, tofu para viver até os 100 anos, felicidade com a alimentação da Noruega.

Os locais do mundo em que geralmente somos estimulados a copiar são chamados de “Zonas Azuis”. Elas foram apontadas pelo explorador Dan Buettner e uma equipe de pesquisadores da longevidade, e descritas em seu livro “The Blue Zones: Lessons for Living Longer from the People Who’ve Lived the Longest” (As Zonas Azuis: Lições para ter uma vida longa, das pessoas que viveram o máximo”). Eles estiveram em regiões da Itália, Grécia, Califórnia e Costa Rica, onde as pessoas tradicionalmente se mantém saudáveis e alguns vivem até 100 anos ou mais.

Similarmente, existem os “Pontos Frios”, identificados pela médica Daphne Miller, autora do livro “The Jungle Effect”. Os pontos são cinco áreas no México, Islândia, Grécia, Japão e Camarões, com baixos níveis de doenças “ocidentais”, como infarto, depressão e alguns cânceres.
Todos querem viver uma vida boa e longa, mas não necessariamente ir até a floresta buscar plantas. É difícil para várias pessoas substituir completamente a manteiga por azeite de oliva e petiscos por castanhas.

Mas David L. Katz, diretor do Centro de Pesquisa para Prevenção de Yale, afirma que é crucial tentar isso. “Existem projeções de que um em cada três americanos terão diabetes em 2050”. Mensagem desesperançosa. Então vamos olhar em alguns locais chave para entender como podemos viver melhor.

Mulheres francesas se mantém magras comendo pequenas porções
De acordo com o best-seller “Mulheres Francesas não Engordam”, de Mireille Guiliano, o paradoxo de como as mulheres da França conseguem comer manteiga e gordura sem ganhar peso pode ser explicado em duas palavras: porções menores. Elas comem porções menores de comida fresca e de qualidade, em conjunto com um pouco de vinho rico em antioxidantes, distribuídos por várias refeições.
Elas também têm tendência a andar ao invés de ficar tentando ir para a academia. “Na França, elas sobem escadas. Muitos prédios são antigos e não têm elevadores”, afirma Steven Jonas, coautor do livro “30 Secrets of the World’s Healthiest Cuisines” (30 Segredos das Cozinhas mais Saudáveis do Mundo).
E ainda, o preço do combustível é muito caro, o que motiva as pessoas a caminharem. Tudo isso gera um índice feminino de doenças cardíacas e obesidade baixo (12%, comparado a 36% dos EUA).
Se você não tem tempo para comer várias vezes ao longo do dia, Jonas dá a solução: “Mesmo que rápida, uma refeição em casa com ingredientes integrais é melhor do que ir a um restaurante com porções grandes e calorias vazias”.

Escandinávia: da fazenda para a mesa
A tradição culinária do norte europeu é comer o que você – ou alguém próximo – plantou ou produziu. As palavras chave são local e frescor. Os nórdicos comem peixe rico em Omega-3, assim como alces e aves selvagens, que tendem a ser mais magras do que as de criação.
O estilo de vida dessas pessoas produz um nível de obesidade baixo, menor do que 8% em alguns países.
Apesar da falta de luminosidade, as pessoas da Islândia e a Escandinávia sofrem menos depressão do que os americanos, provavelmente por causa do estilo de vida.
Na Escandinávia, existe também exercício físico na produção de comida. “Eles gastam energia produzindo e colhendo”, explica o cientista nutricional Amy Lanou. “Mas isso não é viável em muitas regiões da América”.
Se ter uma plantação própria no quintal não é possível para você, uma simples viagem para uma fazenda ou campo pode conectá-lo com a comida e o exercício.

As conexões japonesas de valor familiar
A região japonesa de Okinawa é conhecida por ter a maior concentração de pessoas centenárias do mundo. Comparada com os EUA, eles têm 80% a menos de casos de morte por câncer de mama e menos da metade por câncer de ovário e cólon. As taxas de demência e doença cardíaca também são menores.
Como eles fazem isso? Em Okinawa, as pessoas praticam hara hachi bu – comer até estar 80% cheio. Um estilo de vida espiritual, que inclui meditação e orações, parece reduzir o stress – o que também parece reduzir as doenças relacionadas. Os baixos índices de câncer são creditados a uma dieta rica em fibras, arroz, soja, vegetais, frutas, peixe rico em Omega-3, e uma pequena porção de laticínios e carne.
Também fundamental é o senso de conexão e comunidade. “Nas Zonas Azuis como Okinawa, há um forte apoio social, laços familiares, e um valor agregado em continuar a estar ativo na sociedade com 80, 90 e 100 anos”, explica Buettner. “A ideia de comunhão é importante para reduzir o stress, o risco de doenças e para a longevidade”.

Gorduras boas levam a vidas longas no Mediterrâneo
A tão falada dieta mediterrânea já foi relacionada a uma vida mais longa e menor risco de doença cardíaca, diabetes, obesidade, câncer, Parkinson e Alzheimer. A dieta inclui gorduras boas (azeite de oliva, castanhas, peixe), proteínas magras, frutas ricas em antioxidantes e vegetais, e uma pequena quantidade de vinho.
Claro, tudo funciona quando se diz “basta”. “Comer como um italiano não significa mergulhar em um prato infinito de massa”, adiciona Buettner. “Em Zonas Azuis como a ilha de Ikaria, na Grécia, você vai encontrar famílias grandes que cozinham sua própria comida. E tem mais, exercício é parte da vida diária – não algo a ser sofrido durante a academia”.

7 coisas para começar a fazer hoje
Buettner está viajando de ônibus, na esperança de transformar as cidades americanas em Zonas Azuis. “Mais de 40% dos americanos fumavam nos anos 60, e apenas 20% fumam hoje”, aponta. “Nós podemos modificar nossa dieta e estilo de vida, também”.
“Em todas as Zonas Azuis eles comem menos do que nós, pelo menos 20%”, afirma Buettner.
1. Uma dica para diminuir as porções: “Ao invés de colocar travessas grandes de comida no centro da mesa, preencha travessas secundárias”.
2. E sempre se lembre das plantas. As dietas ricas em vegetais não são apenas ricas em antioxidantes e outros nutrientes importantes, mas também interessantes para a sua aparência. “Um prato de comida em Okinawa tem um quinto da densidade calórica de uma refeição tipicamente americana. Você pode cortar para uma fração das calorias”, afirma Buettner. Ele também sugere que se veja a carne como um extra, ao invés de principal, e adicionar grãos, legumes e castanhas.
3. Aprenda a amar a comida que te ama. Uma dieta de comida crua, vegetais e tofu parece bem estranha para nós, mas o gosto pode ser treinado. “Os americanos adoram gordura, sal e açúcar porque estamos acostumados com isso”, comenta Katz. “Mas estudos mostram que se você come mais alimentos integrais você aprende a preferir eles”.
Uma boa maneira de começar: procure pelos açúcares dissimulados, encontrados em muita comida pré-pronta. “Uma vez que você se livra disso, você vai preferir comidas menos açucaradas”, afirma Katz.
4. Sente-se e relaxe. Talvez seja pedir demais que você cozinhe todas as refeições. Mas você ainda pode comer como os franceses: alongue suas refeições em pelo menos 20 minutos. Você vai acabar comendo menos e aproveitando mais.
5. Levante-se. “As pessoas que vivem bastante não encaram o exercício físico como um sofrimento”, comenta Buettner. Pelo contrário, um pouco de movimento é uma parte constante na vida diária. Faça uma caminhada após a janta. Use menos o carro e o elevador.
6. Saia e divirta-se. Toda Zona Azul é conhecida pela vida social e familiar forte. Passe tempo com a família e se cerce de amigos com estilo de vida saudável – hábitos bons são contagiosos. Buettner também sugere que você se envolva com a comunidade, seja uma igreja, um grupo de arte ou organização voluntária; essas conexões podem adicionar anos para sua vida.
7. Fique tranquilo. Mesmo as pessoas mais saudáveis ficam estressadas algumas vezes. Mas o que elas têm, comenta Buettner, são estratégias diárias pare reduzir o stress. Medite, vá correr, jante com seu melhor amigo.

Não tem problema aproveitar um hambúrguer ocasional. O que importa é um padrão de vida cumulativo de aproveitar comida saudável, conexão com outros e se manter em movimento. E assim você pode planejar chegar aos 100 anos na Zona Azul brasileira. [CNN, Foto]

Fonte: http://hypescience.com/conheca-os-segredos-de-mulheres-saudaveis-pelo-mundo/ - Por Bernardo Staut

Aproveite os esportes de praia e mantenha a forma no verão


Modalidades divertidas que ajudam a cuidar do corpo e queimar muitas calorias

Seja durante as férias ou em um feriado prolongado, não há desculpas para deixar de se exercitar no verão. Principalmente porque quando praticamos os esportes convencionais na praia, aumentamos a intensidade dos exercícios e acabamos fazendo mais esforço. O resultado dessa mudança é que você queima muito mais calorias e ainda aproveita melhor o seu verão.

Outra vantagem de transferir algumas modalidades como a corrida, a caminhada ou um passeio de bicicleta para o litoral é que o ambiente propicia o melhor condicionamento físico, deixando suas curvas acentuadas e os músculos tonificados.

Praticar exercícios na praia também é uma ótima opção para quem deseja pegar um bronzeado sem precisar passar horas esticada na areia. Enquanto estiver jogando vôlei ou frisbee, você aproveita o melhor do sol e conquista um bronzeado bonito e uniforme.

Por isso, confira as atividades mais praticadas na praia, escolha suas preferidas e monte uma sequência de exercícios. Se você seguir uma rotina com apenas uma hora de atividade por dia, no mínimo três vezes por semana, no final da estação você poderá notar os benefícios que o verão trouxe para o seu corpo e sua saúde.

Surf

Como não poderia deixar de ser, o surf é um dos esportes preferidos de quem frequenta o litoral. A prática é super-recomendada por trabalhar várias áreas do corpo, como os braços, pernas, costas e glúteos, além de estimular o equilíbrio e melhorar a coordenação motora. Uma hora de surf consome cerca de 500 calorias.

Caminhada

A caminhada é um ótimo exercício por ser fácil de ser adaptado à capacidade física de cada pessoa. Os mais sedentários podem praticar o exercício na areia molhada, naquela faixa dura que fica próximo ao mar, sem quaisquer dificuldades. Quem já pratica algum esporte e sente que pode aumentar o ritmo, pode optar por caminha na areia fofa, que exige um pouco mais de esforço. Já as pessoas que estão em dia com a saúde podem entrar no mar e caminhar com a água na altura dos joelhos – a resistência da água intensifica a atividade e ajuda a tonificar as pernas e o bumbum. Em uma hora de caminhada é possível queimar aproximadamente 300 calorias.

Frescobol

Um joguinho rápido de frescobol à beira do mar é o suficiente para exercitar o corpo todo. A atividade divertida que propõe o desafio de jogar uma bolinha sem deixá-la cair faz com que você se movimente por completo e ainda se divirta. Deixe os braços e as articulações em dia e ainda queime cerca de 600 calorias jogando frescobol por uma hora. Para aumentar o consumo de calorias, jogue próximo ao mar, onde a resistência da água pode ajudar a consumir cerca de 15% a mais de energia.

Natação

Outro esporte ideal para sair das piscinas e ser praticado no mar, a natação também exercita o corpo por completo. Movimentando braços e pernas, você estimula todas as demais regiões do corpo, se refresca e ainda consome quase 500 calorias se nadar por uma hora.

Futebol

O esporte mais popular do país também tem sua versão de praia. Mas é preciso tomar alguns cuidados na hora de bater uma bolinha, já que a resistência e o impacto na areia aumentam o risco de lesões. Então recomenda-se que apenas as pessoas que já têm algum preparo físico pratiquem essa modalidade. Uma hora de futebol pode render até 700 calorias a menos.

Corrida

Além de trabalhar a musculatura das pernas e do bumbum, a corrida na areia aumenta a resistência física do corpo todo, ajuda a combater o stress e contribui na prevenção de diabetes e hipertensão. Fora isso, é uma ótima atividade cardiovascular, que ainda ajuda a perder peso mais rapidamente. Mas lembre-se de que é preciso ter cuidado com o risco de lesões, por isso, prefira correr no asfalto em vez da areia se não estiver com um bom preparo físico. Se você fizer uma hora de corrida moderada, pode consumir cerca de 700 calorias.

Frisbee

Jogar frisbee é muito divertido e ainda rende um belo bronzeado sem precisar ficar deitado na areia. A atividade desenvolve principalmente os braços e a musculatura do peitoral e tonifica as pernas se for praticado na areia fofa ou com um pouco de água na altura dos pés. Jogar frisbee por uma hora garante 200 calorias a menos e boas gargalhadas.

Vôlei

Se algum dia você já reparou no corpo das jogadoras de vôlei de praia, não é preciso muitas explicações sobre os benefícios da modalidade. O esporte movimenta o corpo todo, já que as recepções e saltos trabalham a musculatura dos membros inferiores e os saques e cortes vão exigir mais dos membros superiores. Pernas torneadas, abdômen definido e bumbum durinho estão garantidos com a prática regular do esporte. Em um jogo de uma hora, é possível queimar cerca de 400 calorias.

Bicicleta

Por mais incrível que pareça, pedalar ao ar livre é um exercício mais eficiente do que uma aula de spinning. Assim como a atividade praticada na academia, o exercício melhora o sistema cardiovascular e respiratório, acelera o metabolismo e fortalece a musculatura. Porém, as vantagens da prática ao ar livre estão no uso de um terreno instável e na influência do ar – ambos geram mais resistência e, assim, fazem com que os glúteos, panturrilhas, coxas e abdômen trabalhem com maior intensidade. Pedalar por uma hora consome aproximadamente 500 calorias.

Brincar na água

Gastar algumas calorias nunca foi tão fácil. O simples fato de você correr, mergulhar, pular ondas e nadar já é suficiente para se divertir muito e ainda cuidar da sua saúde. Uma hora das mais diversas brincadeiras na água queima cerca de 300 calorias e ainda deixa o seu verão muito mais refrescante.
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Não podemos deixar de relembrar os cuidados fundamentais para a prática de exercícios na praia. Durante todo o dia, mantenha constantemente a hidratação. Por esse motivo, tenha água sempre por perto ou aproveite a oportunidade para repor seus nutrientes com água de coco ou sucos naturais.
Sempre que for sair ao sol, lembre-se de usar um protetor solar adequado. Reaplicar o protetor a cada duas horas ou depois dos mergulhos também é muito importante. Outra maneira de prevenir a pele de lesões é se expor ao sol somente no período da manhã que antecede as 10 horas ou à tarde, depois das 17 horas.

Fonte: http://todaela.uol.com.br/boa-forma/aproveite-os-esportes-de-praia-e-mantenha-a-forma-no-verao - POR FABRIZIA RIBEIRO EM BOA FORMA

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Pessoas bem informadas alimentam-se melhor


Comunicação de qualidade

Quanto mais informação as pessoas recebem - pela TV, jornais ou internet - mais elas aderem à dieta Mediterrânea, um dos padrões alimentares mais saudáveis no mundo.

Segundo um grupo de cientistas italianos, está na hora de abandonar a crença geral de que a mídia seja sempre uma fonte de maus hábitos.

TV, jornais e internet, quando usados para transmitir informações de qualidade, podem se transformar em uma ferramenta para promover a saúde, afirma Marialaura Bonaccio, que conduziu o estudo.

Influência dos meios de comunicação

O estudo se destaca por ser um dos primeiros a levar em conta todos os meios de comunicação usados pelas pessoas para se informar no seu dia-a-dia.

Estudos sobre o impacto da televisão isoladamente são bastante comuns, e têm resultado em conclusões negativas para os meios de comunicação.

"A literatura científica tem focado principalmente no assistir TV, considerado um fator de risco para a saúde principalmente porque representa uma medida de inatividade física e de comer porcarias," diz Marialaura.

"Em nosso estudo, nós demos atenção à capacidade das pessoas em se informarem usando os meios de comunicação de massa, incluindo a internet, os jornais e as revistas," explica ela.

Dieta Mediterrânea

Para isolar os efeitos dessas informações sobre a saúde, os cientistas se concentraram na adoção de hábitos alimentares conhecidos como dieta Mediterrânea, que não é uma dieta no sentido tradicional do termo, mas uma forma de alimentação comprovadamente saudável.

Dieta Mediterrânea melhora saúde e faz viver mais

Os resultados mostraram que as pessoas que tiveram acesso a mais informações consomem uma quantidade maior de alimentos-chave na composição da dieta Mediterrânea.

Isto inclui o consumo de frutas, vegetais e peixes, assim como um baixo consumo de gorduras animais.

Visão tradicional

Segundo os pesquisadores, seus resultados contestam a visão tradicional de que as informações nos meios de comunicação sejam fragmentadas ou imprecisas quando se trata da saúde.

"O próximo passo será avaliar as fontes de informação individuais e estudar as mudanças que a internet está introduzindo na forma como as pessoas, sobretudo os mais jovens, estão se informando sobre assuntos de saúde," afirmam eles.

O estudo, chamado Projeto Moli-sani, inclui a participação de 25.000 pessoas da região de Campobasso, na Itália, o que transformou a região em uma espécie de grande laboratório científico para estudos de saúde e comportamento.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=pessoas-bem-informadas-alimentam-se-melhor&id=7335&nl=nlds