quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

10 maneiras como a reciclagem está acabando com o meio ambiente

De fato, reutilizar materiais é uma boa forma de reduzir o impacto imposto ao ambiente – quando funciona. Algumas vezes, a teoria e a prática estão em desacordo. Veja aqui algumas formas com as quais estamos prejudicando o meio ambiente através da reciclagem:

10 – ESPALHANDO CONTAMINAÇÃO
A contaminação é um dos maiores obstáculos enfrentados pela indústria da reciclagem, atualmente. Se houverem contaminantes ou toxinas no material original, como por exemplo chumbo em uma lata de tinta feita de alumínio, o contaminante pode passar pelo processo de reciclagem e aparecer no produto final.
O pior problema é que algumas vezes nem sabemos que algo está contaminado até ser tarde demais. Um exemplo foi o de centenas de edifícios de Taiwan que foram feitos de aço reciclado, que estavam envenenando as pessoas com radiação gama nos últimos doze anos. Havia uma contaminação por Cobalto-60.

9 – POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA CONTINUA SENDO PROBLEMA
O processo de reciclagem também produz poluentes, na forma da fumaça dos caminhões que carregam os produtos a serem reciclados. Em 2009 haviam, só nos EUA, 179.000 caminhões coletando e transportando lixo e material reciclável nas estradas, 91% deles movidos a diesel, e a maioria veículos velhos. Os gases emitidos por estes veículos contêmmais de 30 toxinas aerotransportadas.
E isto sem considerar a poluição produzida pelas plantas de reciclagem. Uma planta de reciclagem no estado de Washington, EUA, produz mais emissões tóxicas que qualquer outra fábrica na região. E os três maiores poluidores depois dela são também plantas de reciclagem.

8 – LODO DO PAPEL É NOJENTO
Quando o papel é reciclado, ele é misturado em uma polpa. A polpa é lavada e então prensada para fazer novas folhas de papel. Durante este processo, rejeitos como fibras de papel, tintas, químicos usados na limpeza, e corantes são filtrados e formam um pudim conhecido como lodo ou lama do papel. Esta lama é então queimada ou enviada a um aterro, onde pode liberar dezenas de químicos tóxicos e metais pesados em lençóis freáticos.
Há uma lei nos EUA contra este tipo de maneira de se livrar da lama de papel, mas também há uma maneira de contorná-la: misturando qualquer coisa ao lodo, ele deixa de ser lixo,tornando-se um produto. E não há lei contra jogar toneladas de produtos em um aterro. Nos sites que tratam de reciclagem de papel no Brasil, não foi encontrada referência a esta lama e a seu destino.

7 – A MAIORIA DOS PLÁSTICOS NÃO PODE SER RECICLADO
Existem cerca de sete tipos de plásticos comuns no dia-a-dia, e só dois deles são recicláveis. Se você colocar o plástico não reciclável na cesta de material a reciclar, ele será coletado, processado, separado e jogado fora em um aterro. Até mesmo a tentativa de reciclar algumas coisas, como o plástico que envolve aparelhos eletrônicos, representa um desperdício destes recursos.
E as coisas podem ficar piores. O plástico é separado automaticamente em algumas plantas de reciclagem, mas o processo não é prefeito. O resultado é que alguns tipos de plásticos não recicláveis acabam onde não deveriam ir, e você acaba com produtos químicos como o BPA em produtos que não deveriam tê-lo.

6 – OS MÉTODOS ATUAIS NÃO SÃO EFETIVOS
O plástico é um produto cheio de truques, mas, com toda sinceridade, não sabemos o que fazer com ele. Por exemplo, as sacolas de plástico de lojas e mercados. Estima-se que menos de 1% delas é reciclada, e uma das razões é que é muito caro.
Nos EUA, custa US$ 4.000,00 (cerca de R$ 8.000,00) para reciclar uma tonelada de sacos plásticos, e esta tonelada pode ser vendida por US$ 32,00 (cerca de R$ 64,00). O resultado é que, só lá, cerca de 300.000 toneladas destes sacos vão para os aterros a cada ano.

5 – O REFINO DE ÓLEO CRIA PRODUTOS QUÍMICOS TÓXICOS
É óbvio que o óleo é um dos maiores poluentes – basta notar a preocupação em torno dos vazamentos oceânicos. Faz sentido, então, reciclar o óleo usado de forma a obter algo útil dele. Mas a reciclagem de óleo geralmente cria mais produtos tóxicos.
A maioria dos centros de tratamento de óleo de pequena escala usa algo conhecido como o processo de argila ácida. Ela retira as impurezas do óleo, mas deixa para trás uma lama tóxica contendo impurezas e produtos perigosos, como o ácido hidroclorídrico. E o que estas plantas fazem com este lixo tóxico? Queimam, jugando produtos como o óxido nítrico e dióxido de enxofre no ar. Pior: este é o método oficial de lidar com tal lixo. Como se jogar uma pessoa em um lago a salvasse do afogamento.

4 – A RECICLAGEM MAL TOCA A DEMANDA
A demanda por produtos reciclados está crescendo muito mais rápido que a capacidade da reciclagem de produzi-los. O alumínio é uma dificuldade em especial, visto que sua demanda tem crescido 10% ao ano. Sem contar que não pode ser usado para certas coisas (por exemplo, reciclar latas de refrigerante não fornece a qualidade necessária para construir um aeroplano).
Mesmo se as latas pudessem voltar a ser latas, isto não seria suficiente. O americano médio bebe 2,5 latas por dia, o que dá 778 milhões de latas. Com a capacidade de reciclagem de 100.000 latas por minuto, ainda assim faltariam 600 milhões de latas – em um único dia.

3 – ALGUNS PRODUTOS SÃO MELHORES SEM RECICLAGEM
O desmatamento é um dos principais argumentos pela reciclagem. Imagine acres e acres de floresta temperada, com animaizinhos felizes, uma tribo nativa ou duas, todos sendo destruídos. Só que não é isto que acontece. Cerca de 87% do papel novo vem de florestas plantadas apenas para a produção de papel. O EUA derruba cerca de 15 milhões de acres de florestas cada ano, mas planta 22 milhões – cada ano surgem sete milhões de acres a mais de florestas. Aumentar a reciclagem irá reduzir a demanda para estas florestas.
E há também o vidro, que vem da areia, o recurso mais abundante do planeta. O processo de reciclagem de vidro é mais prejudicial que o processo de criação de vidro virgem.

2 – A RECICLAGEM “TUDO-EM-UM” É INEFICIENTE
Uma das tendências recentes em reciclagem é a reciclagem “tudo-em-um”. Todo o rejeito de papel, plástico, vidro e metal vai em uma única lata de reciclagem, que é separada na fábrica. O argumento para este processo é que são necessários menos caminhões para fazer a coleta. Mas a contrapartida é pior – toda a separação extra custa milhões de dólares na forma de novos equipamentos, e a poluição é apenas transferida para as fábricas que tem que construir este equipamento.
E também há o problema da quantidade versus a qualidade. Centros de reciclagem “tudo-em-um” focam em velocidade, que acaba servindo para aumentar o problema da contaminação.

1 – A RECICLAGEM DÁ FALSAS PROMESSAS
A maior razão pela qual a reciclagem prejudica o ambiente não tem a ver com seu processo tecnológico, mas com a mentalidade que cria nas pessoas. A ideia de colocar materiais no cesto de reciclagem ou adquirir produtos reciclados nos faz acreditar que estamos salvando o meio ambiente (quando muito mais coisa precisa ser feita), ou até nos deixar mais relaxados quanto a poluição. Apenas nos EUA, são produzidas anualmente 250 milhões de toneladas de lixo por ano.
O maior impacto da reciclagem é convencer que está tudo bem desperdiçar em outras áreas, já que estamos compensando na reciclagem. Ela encoraja o consumo, em vez de apontar formas de reduzir o mesmo.

DEVEMOS ABANDONAR A RECICLAGEM?
Obviamente não. Os itens discutidos acima são verdadeiros, mas alguns possuem outros lados – ou controvérsias.
A contaminação não é um problema geral, pelo menos não há nada que o indique. A lama do papel é um problema sério que acontece com uma combinação de manufatura de papel virgem e reciclado. Quanto aos tipos de plástico que podem ser reciclados, isto depende da legislação da cidade. A reciclagem de sacolas plásticas realmente é cara, e o melhor a fazer é usar sacolas de tecido.
A reciclagem de óleo é poluidora, mas será que produz mais poluição que as refinarias? Da mesma forma, a reciclagem de vidro consome menos energia que a produção de vidro virgem, e produz menos poluição atmosférica. E, por fim, a reciclagem tudo-em-um aumenta a taxa de reciclagem.
A conclusão que fica é: ainda podemos muito a avançar na questão da reciclagem. O importante é lembrar que ela não é um milagre e nem faz milagres. [Listverse, LimpaBrasil]

Fonte: http://hypescience.com/10-maneiras-como-a-reciclagem-esta-acabando-com-o-meio-ambiente/

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Blog Professor José Costa: Meio milhão de acessos!

Mais uma vez estamos comemorando uma marca histórica do blog, alcançamos 500.000 acessos. Ao longo de 4 anos, o Blog vem sendo feito com perseverança, responsabilidade e compromisso em oferecer conteúdos de qualidade aos seus leitores, abrangendo artigos sobre educação, esporte, saúde, cultura e cidadania. Com fé em Deus, um pouco de paciência e muita humildade, esperamos comemorar até o final do ano, a marca espetacular de 1 milhão de acessos, que será alcançada com o seu acesso diário.

Agradeço aos visitantes que passaram para ler um post através de pesquisa no google; aos amigos do facebook, twitter, orkut; aos leitores cativos, os que acessam de vez em quando e aos que comentaram ou criticaram alguma postagem de maneira construtiva e contribuíram para o engrandecimento do blog.

Um obrigado especial aos parceiros do blog por acreditar no meu trabalho: Inove Planejados, Colégio O Saber, Academia Saúde Total, Parafusos Mil, Churrascaria Recanto da Serra, Comercial Santo André, Drogaria Preferencial, Serrana Suvinil, Osbat Baterias, Auto Escola Serrana, Lindolar Móveis, Lok Car, Galeria Jandrade, Visótica, Supermercado Nunes Peixoto, Milton Som, Casa Barbosa-Barbosa Man, Bichos & Cia, PASP e Pura Moda. Todos vocês contribuem para a história e engrandecimento deste modesto blog. Nossa parceria é mesmo fundamental, sigamos adiante!

Um agradecimento especial aos agregadores que permitem o aumento de acessos do blog através de nossas postagens em seus sites como: Agrega Dicas, Clic, Na Boca do Sapo, Meus Links, Linkerama, Geralinks, Toaky, Pop Blogs, Jana Links e Ocioso.

Muito obrigado a todos os leitores, parceiros e agregadores por fazerem parte desta história de sucesso do blog, sem os quais não chegaríamos a incrível marca de 500.000 acessos, pois vocês acreditam e confiam no nosso trabalho.

Continue nos visitando, salve em favoritos, recomende aos amigos e familiares, pois eles também merecem ler um bom blog.

http://professorjosecosta.blogspot.com

Professor José Costa

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

10 coisas que você talvez não saiba sobre o amor

Ao escrever o livro “Love 2.0: How Our Supreme Emotion Affects Everything We Feel, Think, Do, and Become” (em português, “Amor 2.0: Como nossas emoções supremas afetam tudo o que sentimos, pensamos, fazemos e nos tornamos”), a autora Barbara Fredrickson, professora de psicologia e diretora do Laboratório de Emoções Positivas e Psicofisiologia da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill (EUA), aprendeu algumas coisas sobre o amor que ela julga importante compartilhar. Confira:

10. Pode ser difícil falar de amor em termos científicos, porque as pessoas têm ideias pré-existentes fortes sobre ele
A visão do amor que surge a partir da ciência requer uma mudança radical, segundo Barbara. “Eu aprendi que preciso pedir às pessoas para revisitar suas visões atuais de amor o suficiente para considerá-lo a partir de uma perspectiva diferente: a perspectiva do seu corpo”, diz.
Amor não é romance. Não é desejo sexual. Não é nem mesmo o vínculo especial que você sente com outros familiares ou pessoas significativas para você. E talvez o mais difícil de tudo, o amor não é duradouro e incondicional. A mudança radical que Barbara sugere é ver o amor como nosso corpo o experimenta: um micromomento de conexão compartilhada com o outro.

9. O amor não é exclusivo
Nós tendemos a pensar no amor apenas no contexto de nossos entes queridos. Quando o limitamos a apenas o círculo mais íntimo de família e amigos, inadvertidamente e severamente restringimos nossas oportunidades para o crescimento, saúde e bem-estar, de acordo com Barbara.
Na realidade, ela acha que podemos experimentar micromomentos de conexão com qualquer um, seja nossa alma gêmea ou um estranho. “Enquanto você se sentir seguro e forjar o tipo certo de conexão, as condições para experimentar a emoção do amor são boas”, afirma.

8. O amor não pertence a uma pessoa
Nós tendemos a pensar em emoções como eventos particulares, confinados a mente e corpo de uma pessoa. Atualizar a visão do amor desafia esta lógica.
Segundo Barbara, evidências sugerem que quando você realmente se conecta com outra pessoa, uma sincronia perceptível, mas momentânea, surge entre os dois: seus gestos e bioquímica, até mesmo seus respectivos disparos neurais, espelham um o outro em um padrão que ela chama de ressonância de positividade. “O amor é uma onda biológica de sentimento bom e cuidado mútuo que rola por dois ou mais cérebros e corpos de uma só vez”, diz.

7. Fazer contato visual é importante para o amor
Seu corpo tem a capacidade de “identificar” as emoções das pessoas ao seu redor, tornando suas perspectivas para o amor – definidas como micromomentos de ressonância de positividade – quase ilimitadas. Embora isso soe esperançoso, essa habilidade natural é frustrada se você não fizer contato visual com a outra pessoa. O encontro dos olhos é uma chave essencial para a sincronia neural.

6. O amor fortalece a conexão entre o cérebro e o coração, tornando-o mais saudável
Décadas de pesquisa mostram que as pessoas que estão mais conectadas socialmente vivem vidas mais longas e saudáveis. No entanto, como exatamente os laços sociais afetam a saúde ainda é um dos grandes mistérios da ciência.
A equipe de pesquisa liderada por Barbara descobriu que, quando pessoas são designadas aleatoriamente a aprender maneiras de criar mais micromomentos de amor diariamente, a função do seu nervo vago, um canal chave que liga o cérebro ao coração, melhora de forma duradoura. Esta descoberta fornece um novo caminho para descobrir de que forma micromomentos de amor servem como nutrientes para a sua saúde.

5. Suas células imunes refletem suas experiências passadas de amor
Segundo Barbara, as formas como seus genes são expressos no nível celular dependem de muitos fatores, incluindo se você se considera ser socialmente conectado ou cronicamente solitário.
Barbara e sua equipe estão investigando os efeitos celulares do amor, testando se as pessoas que constroem mais micromomentos de amor na vida diária também têm células imunológicas mais saudáveis.

4. Pequenos momentos emocionais podem ter grandes efeitos biológicos
Pode parecer surpreendente que uma experiência que dura apenas um momento possa ter um efeito duradouro sobre a sua saúde e longevidade. No entanto, Barbara notou que há um ciclo importante, uma espiral ascendente, entre vida social e bem-estar físico.
Isto é, não somente seus micromomentos de amor o tornam mais saudável, mas ser saudável “aumenta” a sua capacidade de amar. Pouco a pouco, amor gera amor, melhorando a sua saúde. E saúde gera saúde, melhorando a sua capacidade de amar.

3. Não subestime o amor no casamento
“Escrever este livro mudou profundamente a minha visão pessoal de amor. Eu costumava defender o amor como uma força constante, firme, mas que não definia meu casamento. Enquanto essa força constante e firme ainda existe, agora vejo a nossa ligação como um produto dos muitos micromomentos de ressonância de positividade que meu marido e eu compartilhamos ao longo dos anos”, conta Barbara.
Segundo ela, isso pode ajudar a afastar uma ideia de amor fixa que o pode levar a subestimar esse sentimento em um relacionamento. “O amor é algo que devemos recultivar todos os dias”, afirma.

2. Amor e compaixão podem ser a mesma coisa
Reimaginar o amor como micromomentos de positividade compartilhada pode fazer parecer que o amor requer que você sempre se sinta feliz. Isso não é verdade. Você pode experimentar um momento de microamor, mesmo que você ou a pessoa com quem você se conecta esteja sofrendo.
“O amor não exige que você ignore ou suprima negatividade. Ele simplesmente requer que algum elemento de empatia, bondade ou apreciação sejam adicionados à mistura. Compaixão é a forma que o amor toma quando o sofrimento ocorre”, explica Barbara.

1. Atualizar sua visão do amor já muda a sua capacidade de amar
A ciência oferece novas lentes através das quais você pode ver suas interações emocionais. “As pessoas que entrevistei para o livro compartilharam histórias incrivelmente comoventes sobre como usaram micromomentos de conexão para fazer reviravoltas dramáticas em suas vidas pessoais e profissionais”, conta Barbara.
“Uma das coisas mais esperançosas que eu aprendi é que quando as pessoas tomam só um minuto por dia para pensar se se sentiam ligadas e sintonizadas com os outros, iniciam uma cascata de benefícios. E isto é algo que você pode começar a fazer hoje, tendo aprendido apenas um pouco mais sobre como o amor funciona”, diz.[CNN, foto de Amanda Nicole Betley]

Fonte: http://hypescience.com/10-coisas-que-voce-talvez-nao-saiba-sobre-o-amor/

Abdominal: veja os principais erros na hora de fazer o exercício


Para não se machucar praticando abdominais e alcançar os resultados desejados, Álvaro Junior, coordenador técnico da academia Runner (SP), avisa “o primeiro erro é tentar flexionar muito a coluna para efetuar o movimento e acabar lesionando a cervical.

Quando ministramos a aula pedimos para o aluno não puxar o pescoço na hora do movimento”. A respiração também precisa de atenção. A indicação do profissional é soltar o ar na subida e inspirar na descida. Por fim, outro erro comum é abusar da quantidade de abdominais. “O que é eficaz é o movimento consciente, com a respiração certa e não o exagero na quantidade”, ressalta Junior. “Três vezes por semana são suficientes para a prática do exercício, com sessões de 15 minutos ou dividindo-se em séries”, completa.

Fonte: http://dietaja.uol.com.br/o-certo-e-errado-na-hora-de-fazer-abdominais/ - Por Mariana Alves - Foto: Shutterstock

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Aeróbica é melhor que musculação para perda de peso e gordura

Melhor exercício para perder peso

Há poucos dias, um estudo respondeu a eterna questão "O que é melhor para perder peso: exercícios ou dieta?"

Se a resposta que vale para você é "exercícios físicos", então agora acaba de ser respondida a outra questão que se coloca imediatamente: qual tipo de exercício físico?

Quando o objetivo é perder peso e gordura, o treinamento aeróbico é melhor do que o treinamento de resistência, geralmente feito nas academias de musculação.

A conclusão é do maior estudo randomizado já realizado para comparar diretamente mudanças na composição corporal induzidas por quantidades comparáveis de tempo gasto treinamento aeróbico e de resistência, ou uma combinação de ambos.

Os voluntários eram todos adultos previamente inativos, com sobrepeso ou obesos, e não-diabéticos.

O estudo, conduzido por pesquisadores das universidades de Duke e Carolina do Norte (EUA), foi publicado na edição de Dezembro do Journal of Applied Physiology.

Musculação ou exercício aeróbico

Um total de 234 homens e mulheres sedentários, com sobrepeso ou obesos, com idades entre 18 e 70 anos, participaram de protocolos supervisionados de treinamento com duração de oito meses, divididos em três grupos: treinamento aeróbico (TA), treinamento de resistência (TR), ou uma combinação de ambos (TA/TR).

Os participantes do treinamento aeróbico exercitaram-se vigorosamente, até cerca de 70-85% da frequência cardíaca máxima. O exercício durava aproximadamente 45 minutos, três dias por semana, durante todo o período do estudo.

Andar, correr, nadar e pedalar são os principais exemplos de exercícios aeróbicos.
O grupo do treinamento de resistência também treinou três dias por semana, completando três séries de 8 a 12 repetições em oito equipamentos de resistência que visavam todos os principais grupos musculares. Os pesos foram aumentando ao longo do estudo para manter um nível constante de desafio conforme os participantes ganhavam força.

Os indivíduos do grupo TA/TR realizaram todos os exercícios designados tanto o grupo TA quanto para o grupo TR, condensados no mesmo tempo de treinamento diário.

No final do estudo, cada voluntário foi avaliado quanto ao peso, composição corporal, circunferência da cintura, aptidão cardiorrespiratória e força.

Aeróbica, gordura e peso

Os pesquisadores descobriram que:

1. Os grupos designados para treinamento aeróbico e treinamento de resistência mais aeróbica perderam mais peso do que aqueles que fizeram apenas treinamento de resistência. Na verdade, aqueles que fizeram apenas treino de resistência ganharam peso devido ao aumento da massa corporal magra.
2. A massa de gordura e a circunferência da cintura diminuiu significativamente nos grupos TA e TA/TR, mas não tiveram alteração nos voluntários do grupo TR. No entanto, as medidas de massa corporal magra aumentaram significativamente nos grupos TR e TA/TR, mas não no TA. Isto sugere que o exercício aeróbico é mais eficaz na redução dessas medidas.
3. A massa corporal magra aumentou tanto no grupo TR quanto no grupo TA/TR, mas não no TA. O benefício dos dois modos de exercício permitiu ao grupo TA/TR diminuir o percentual de gordura corporal significativamente mais do que qualquer outro grupo devido à diminuição da massa de gordura combinada com o aumento da massa corporal magra.

Fim do mito

"Dadas as nossas observações, parece ser a hora de reconsiderar seriamente a sabedoria convencional de que o treinamento de resistência por si só pode levar à perda de peso e de gordura," disse Leslie H. Willis, idealizadora do estudo.
"Se a meta é aumentar a massa muscular e a força, então o treinamento de resistência é necessário. Entretanto, a maioria [das pessoas] pode ter benefícios de saúde por meio da perda de peso e de gordura. A melhor opção, nesse caso, dado o tempo limitado para os exercícios, é se concentrar no treinamento aeróbico. Quando você perde gordura, provavelmente você está perdendo gordura visceral, associada à saúde cardiovascular e outros benefícios."

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=aerobica-melhor-musculacao-perda-peso-gordura&id=8481&nl=nlds