segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

5 dicas para gostar de academia

Elaine Babo, é atual campeã do concurso WBFF e nos dá 5 dicas para gostar de academia e obter resultados. Confira!

1. Encare a ida a academia como um compromisso, marque na agenda e crie metas reais;

2. Encontre um parceiro de academia, faça amizades, assim você se sentirá motivado;

3. Faça diferentes atividades na academia (musculação, grupo fitness, dança, luta). Experimente! Desta forma você encontrará uma atividade que irá te dar prazer;

4. Escolha uma academia próxima a sua casa ou trabalho e vença a preguiça. Quando a academia está no seu caminho, fica mais difícil inventar desculpas para não ir malhar;

5. Tire fotos do primeiro dia de malhação, depois de 1 mês e compare. Veja o seu progresso. Quando a gente começa a perceber a diferença no nosso corpo, ficamos ainda mais estimulados.

“O mais importante é ter um plano de alimentação e treinamento de acordo com o objetivo a ser alcançado. Os planos (alimentação e treinamento) devem se adequar a nossa fisiologia e devem ser feito durante todo o período até o objetivo ser alcançado. No entanto, para conseguir seguir o seu plano, é preciso ter o apoio e a compreensão de todos ao seu redor, como familiares e amigos. Sempre vamos ouvir: “Ah, só hoje. Não vai fazer diferença!” ou “Nossa, você está muito radical.” É fundamental a confiança no seu plano e estar focado  e não dar ouvidos a essas pessoas que acham que sabem o que é o melhor. Ao longo do tempo, você irá aprender a ouvir o seu corpo e entender o que realmente funciona para você. Depois de ter atingido este ponto, você será capaz de atingir seu alvo. 50% é sua força mental, 30% alimentação e 20% treinamento”, ressalta Elaine.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

10 mitos sobre treinamentos

Tome cuidado para não acreditar nos mitos e prejudicar seu corpo!


Conversando sobre treinamentos e academia, é muito comum surgirem afirmações ou teorias sobre esses assuntos. Essas informações podem ser repassadas e tomadas como verdade, mas muitas delas não possuem nem comprovação cientifica. 

Para isso, conversamos com Giulliano Esperança, personal trainer pós-graduado em fisiologia do exercício, de Rio Claro (SP), Diego Zanon, educador físico pós-graduado em fisiologia do exercício, de Vitória (ES), Rodrigo Rotta, professor da academia Reebok Sport Club, em São Paulo (SP), e Eduardo Netto, diretor técnico da rede Bodytech. Todos comentaram e esclareceram sobre 10 grandes mitos sobre treinamentos. Confira!

1 –  O ácido láctico está por trás da fadiga muscular
A fadiga muscular não tem causa única, envolve também questões ligadas ao sistema nervoso central, ao esgotamento dos estoques de nutrientes geradores de energia para a contração dos músculos e até à oferta de oxigênio. Mas a sua causa mais direta é o aumento da acidez muscular. O ácido láctico é um dos resultados dessa acidez e, por isso, por muitos anos foi relacionado diretamente à fadiga. A melhor maneira de diminuir a dor e o cansaço muscular extremo é fazer um aumento gradual e coerente no volume e na intensidade do treino, com a ajuda de um profissional.

2 – Exercícios aeróbios devem vir antes dos de força
Isso depende muito do objetivo de cada um. Se a ideia é melhorar o condicionamento cardiopulmonar, os aeróbios devem, sim, vir antes. Por outro lado, se o objetivo é aumentar a força e a resistência muscular ou promover hipertrofia, o ideal é trazer a musculação em primeiro lugar. Isso ajuda a preservar os substratos que são consumidos durante a prática da atividade física, evita os componentes ligados à fadiga muscular e melhora a performance no tipo de treino.

3 – Alongar antes do treino reduz as chances de lesões
Não existe nenhuma evidência científica que relacione as duas coisas. Na verdade, alguns pesquisadores já encontraram indícios de que alongar os músculos antes de suar a camisa pode desestabilizá-los, fazendo com que eles fiquem menos preparados para treinos intensos, especialmente os que envolvem pesos.
O objetivo desse tipo de exercício é melhorar a flexibilidade e nisso ele é, sim, um grande aliado de quem pratica atividades físicas, pois ajuda a evitar encurtamentos musculares que podem levar a compensações mecânicas dos movimentos e, por tabela, a lesões.

4 – Tomar banho de água quente ajuda a aliviar a dor muscular
Assim como no item anterior, não existe uma relação entre as duas coisas.  O desconforto é provocado por microlesões que acontecem nas fibras musculares durante a malhação e que geram um processo inflamatório. Como qualquer inflamação, é preciso um tempo para que ela seja tratada, e o banho quente não tem ação nenhuma sobre esse quadro.

5 –  Cãibra é causada pela perda de eletrólitos
Essa é apenas uma das causas da cãibra. Ela pode ser provocada também por falta de preparo físico, deficiências circulatórias, hipotermia, uso exagerado da musculatura e falta de hidratação ou de reservas energéticas provenientes da alimentação.

6 – Suar bastante é sinal de que a pessoa está treinando direito
O suor é apenas um sinal de que o corpo está fazendo a sua termorregulação, ou seja, está equilibrando a sua temperatura por meio da eliminação de parte do calor produzido durante os exercícios na forma de líquido. Suar mais ou menos não significa que você malhou da forma correta ou que está queimando uma quantidade diferente de calorias, pois isso depende de vários fatores, como a umidade do ar, o nível de condicionamento, a vestimenta, a aclimatização, entre outros.

7 –  Usar aparelhos de musculação é melhor do que trabalhar com peso livre
Depende de quem está treinando. Se for uma pessoa que está começando a praticar musculação ou não tem muita coordenação motora ou força muscular – adolescentes e idosos, por exemplo –, as máquinas são mais indicadas, já que elas oferecem mais suporte para a realização dos movimentos e ainda facilitam o aprendizado da execução dos exercícios.
A turma que já está acostumada a fazer esse tipo de treino pode optar por qualquer um dos dois, mas com os pesos livres acaba levando vantagem, pois trabalha mais os músculos sinergistas (que participam de maneira secundária do movimento, ajudando a estabilizar as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal) e os estabilizadores (aqueles que ajudam a manter o corpo todo firme e alinhado durante o exercício).

8 –  É bom fazer massagem depois do treino
Por muito tempo, acreditou-se que a massagem era uma boa opção para ajudar a recuperar a musculatura. No entanto, estudos recentes mostraram que não é qualquer tipo de massagem que é bem-vinda após o treino.
Uma pesquisa realizada na Ontario’s Queen’s University (Canadá) revelou que os movimentos feitos com as mãos após o treino, mesmo que por um profissional, podem comprimir pequenas veias e piorar a circulação, ao invés de melhorá-la. Outro trabalho, esse feito na Ohio State University (EUA), mostrou que, se os movimentos forem feitos com a ajuda de aparelhos que realizam uma pressão uniforme, o benefício é real.
Além disso, existem especialistas que apostam em um tipo específico de massagem chamado liberação miofascial. Ela age sobre as fáscias, uma espécie de envelope feito de tecido conjuntivo que envolve todas as estruturas do corpo. A massagem atua para ativar o movimento muscular, melhorar a sua flexibilidade e estimular a circulação sanguínea na região, o que acaba melhorando também a recuperação.

9 –  Fazer exercícios aeróbicos em jejum ajuda a emagrecer
Esse tipo de treino, batizado de AEJ, tem sido cada vez mais utilizado nas academias. E isso é um perigo, pois, além de já ter sido demonstrado por meio de estudos que essa estratégia ajuda a diminuir o peso, já foi também comprovado que o AEJ pode ter até mesmo efeitos negativos sobre o metabolismo. Também pode fazer com que a pessoa passe mal e ainda levar à perda de massa muscular, já que o organismo vai procurar outras fontes de energia durante a malhação.

10 –  Quem malha com frequência deve investir em suplementos
Algumas dessas substâncias são bem-vindas na rotina de quem realmente pega pesado na hora de suar a camisa, como os atletas. O resto das pessoas não deve de forma nenhuma fazer uso desses produtos sem a orientação de um nutricionista, mesmo que seja uma inocente whey protein.
Quando consumidos em excesso ou indiscriminadamente, esses produtos podem provocar danos à saúde e até levar ao ganho de peso, já que podem acabar aumentando a soma de calorias ingeridas durante o dia. De forma geral, quem tem uma alimentação equilibrada e diversificada e pratica atividades físicas regulares e moderadas não precisa lançar mão de suplementos, a não ser que eles tenham sido indicados por um especialista.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/fitness/10-mitos-sobre-treinamentos - Texto: Thais Szego - Foto: Shutterstock

sábado, 13 de fevereiro de 2016

As principais novidades dos Jogos Olímpicos Rio-2016

Confira quais as inovações de Rio-2016 com relação a Londres-2012

Faltam apenas alguns meses para a chegada dos Jogos Olímpicos Rio-2016. A edição, primeira a ser realizada na América do Sul, vem com muitas novidades em relação a Londres-2012. Existirão novas regras, modalidades e até mesmo países competidores. Enquanto o mês de agosto não chega com o início dos Jogos, que tal conferir o que terá de inédito no Rio de Janeiro?

Mais modalidades
Com relação à última edição, em Londres, foram acrescentadas duas modalidades para o calendário esportivo olímpico: o golfe e o rúgbi. Ambas as modalidades já fizeram parte de outros Jogos Olímpicos. O rúgbi esteve em quatro edições:  Paris-1900, Londres- 1908, Antuérpia-1920 e Paris- 1924.
O seu retorno ocorrerá em um formato diferente. Para ter uma disputa mais dinâmica e que pudesse se encaixar no apertado calendário de duas semanas de competições, o rúgbi será realizado na modalidade seven, com sete jogadores em cada equipe e com partidas mais curtas, com dois tempos de sete minutos.
Já o golfe retorna à Olimpíada após mais de um século de ausência. A modalidade esteve presente em apenas duas edi- ções dos Jogos: em 1900 (masculino e feminino individual) e 1904 (competição por equipe).

Novos países participantes
Nos Jogos do Rio, poderão participar 206 nações reconhecidas pelo COI. São duas a mais do que em 2012. A lista aumentou porque Kosovo foi reconhecido como nação independente, em dezembro de 2014, e Sudão do Sul foi incluído na entidade em agosto de 2015.
O Kosovo conta com uma atleta de primeira grandeza, a judoca Majlinda Kelmendi, bicampeã mundial na categoria até 52 kg. Ela havia participado do evento de Londres defendendo a bandeira da Albânia, sua outra nacionalidade. Pelo Sudão do Sul, os destaques são o maratonista Guor Marial, que competiu como atleta independente em 2012, e a corredora Margret Rumat Rumar Hassan, participante nos 400 m na Olimpíada da Juventude de Nanquim (China), em 2014.

Mudanças em provas e regras
Foram feitas mudanças em algumas modalidades e em suas provas. A vela, por exemplo, apresentará uma nova classe, a Nacra 17, um catamarã que terá dois velejadores (um homem e uma mulher).
O boxe, outra modalidade tradicional no programa olímpico, também terá novidades em relação à edição de Londres. Pela primeira vez em 40 anos, os boxeadores irão competir sem usar o capacete. A determinação da Aiba (Associação Internacional de Boxe Amador) começou a valer em 2013 e tem a intenção de aproximar as disputas do boxe olímpico do profissional. Mas isso só vale no masculino. No feminino, o uso do capacete continua obrigatório.

No pentatlo moderno, houve uma alteração na disputa de uma das provas, a esgrima, que nesta Olimpíada será realizada em duas etapas: a classificatória (todos se enfrentam), e as eliminatórias simples (até sair o vencedor). Na segunda fase, chamada de “rodada bônus”, o último colocado da fase de classificação enfrentará o penúltimo. O vencedor segue para enfrentar o próximo colocado sucessivamente, até o primeiro colocado do ranking, somando- -se um ponto por vitória. O competidor que vencer 70% dos combates ao final da competição somará 1000 pontos.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

6 alimentos poderosos para ajudar no combate ao câncer

Aposte já em um cardápio rico em vitaminas e nutrientes, com 6 alimentos poderosos para ajudar no combate ao câncer

Rabanete – uma pesquisa realizada na Flórida, nos Estados Unidos mostrou que a raiz pode ajudar no combater do câncer de mama triplo-negativo.

Matcha – além da bebida ser eficaz na prevenção ao câncer é considerado ainda mais poderoso para acelerar o metabolismo e queimar gordura.

Cebola – atua na prevenção de certos tipos de câncer, ajuda a manter o coração saudável, reduz excessos de glicose no sangue – o que é muito positivo para pessoas com diabetes – e é anti-inflamatória (ajuda no emagrecimento, já que a obesidade é uma inflamação).

Romã – estudos indicam que o consumo de suco de romã inibe a proliferação das células do câncer de próstata, ajudando a impedir a metástase, bem como age no controle do colesterol.

Alho – a pesquisa do Instituto Americano de Pesquisa para o Câncer (AICR), revela que a maior exposição ao alimento diminui o risco de tumores.

Cúrcuma - um estudo do Centro de Pesquisa do Câncer de Cork, na Irlanda, comprovou que a curcumina, presente na cúrcuma, pode matar as células cancerígenas.





quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

10 descobertas científicas que sobrepõem nossos sonhos e a realidade

Os sonhos são um dos últimos grandes territórios não mapeados da civilização humana. Nós passamos milênios tentando interpretar porque nossas mentes criam tais paisagens bizarras e sobrenaturais enquanto dormimos. Agora, a ciência está tentando descobrir o que acontece quando sonhamos, por que sonhamos, e afinal de contas o que os sonhos significam. Nós já sabemos que existem algumas conexões verdadeiramente bizarras entre a realidade e o imaginário surreal do mundo dos sonhos e listamos algumas:

10. A solidão aumenta o número de sonhos
Todo mundo sonha, mas não da mesma forma. Isso é uma coisa que o neurologista Patrick McNamara descobriu em 2001, quando começou a trabalhar na ideia de que as relações sociais afetam os sonhos. Sua equipe testou 300 estudantes universitários que foram classificados com base em seu estado de apego – quão confortável eles estavam com a intimidade e qual seria a probabilidade de evitar um relacionamento. A condição de apego foi separada entre “seguros” e “inseguros”.
McNamara descobriu que os estudantes que estavam no topo da escala insegura de apego tinham mais sonhos todas as noites, e com maior nível de detalhe, do que os alunos seguros. Curiosamente, os sonhos do grupo inseguro também foram classificados como muito mais mórbidos e intensos do que os do outro grupo.
Uma vez que a área do cérebro conhecida como córtex temporal anterior é importante tanto para o apego quanto para a fase REM do sono, o que pode estar acontecendo é que o aumento no número de sonhos preenche a lacuna para pessoas que não estão apegadas a ninguém ou não mantêm relações fortes com outras pessoas.

9. Videogames podem causar sonhos lúcidos
O sonho lúcido é a capacidade de reconhecer o fato de que você está em um sonho. Depois de fazer isso, você é capaz de controlar o que acontece – você pode voar, ter relações sexuais, ter relações sexuais voando, ou seja, basicamente qualquer coisa que sua mente imaginar. Não surpreendentemente, isso é algo que um monte de pessoas se esforça para ter a cada noite, e livros inteiros que pretendem ensinar o leitor como ter um sonho lúcido já foram escritos. Bem, o que ninguém esperava é que tudo que temos que fazer é jogar videogame.
Jayne Gackenbach, da Grant MacEwan University, no Canadá, acredita que o tipo de controle de ambiente e consciência espacial que você tem ao jogar em um ambiente de jogo sobrepõe-se a como você percebe um ambiente de sonho. Isso torna mais provável que um jogador – em comparação com um não jogador – “tome o controle” do ambiente e tenha um sonho lúcido.
Ela também descobriu que os jogadores eram menos propensos a ter pesadelos: quando eles eram ameaçados nos sonhos, eles atacavam a ameaça e a transformaram em um desafio, em vez de fugir ou se assustar.

8. Animais se lembram dos seus sonhos
A velha questão de por que sonhamos pode ter sido finalmente respondida – graças aos ratos. Matthew Wilson, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts – MIT, nos EUA, descobriu que quando os ratos foram treinados para correr em torno de uma pista circular, sua atividade cerebral tinha um padrão muito específico. Mais tarde, Wilson escaneou os cérebros dos ratos enquanto eles dormiam e descobriu que, em cerca de metade dos ratos, exatamente o mesmo padrão neurológico estava ocorrendo enquanto eles estavam em sono REM – os ratos estavam correndo o circuito novamente em seus sonhos.
Os dois exames foram comparados para que os pesquisadores pudessem realmente descobrir o que aquilo significava. Segundo eles, isto sugere que os cérebros dos ratos armazenaram as informações repetindo-as – na mesma velocidade da vida real, vale ressaltar. Wilson acredita que uma das principais funções dos sonhos é solidificar as memórias. É por isso que nós somos melhores em lembrar algo se aprendemos aquilo logo antes de dormir.
Isso também pode estar relacionado com o fato de que…

7. Pessoas com amnésia têm os sonhos mais estranhos
Se nossos sonhos ajudam com a nossa memória, o que acontece quando você tem amnésia? A resposta: você não tem absolutamente nenhuma ideia sobre o que você está sonhando, mas sonha mesmo assim. Existem diferentes tipos de memória; amnésicos geralmente não podem armazenar novas memórias “declarativas” ou “episódicas” – fatos específicos ou referências de tempo (como quando ou onde você aprendeu alguma coisa). Mas quando amnésicos foram instruídos a jogar o jogo Tetris, eles sonhavam com isso de qualquer maneira, apesar de não lembrarem do jogo no momento em que foram dormir.
Os participantes do estudo foram acordados e questionados sobre o que viram nos sonhos. Três de cinco descreveram ter visto “blocos caindo e girando”, mesmo que eles não tivessem nenhum contexto para esta memória. Uma vez que uma grande parte do sonho está armazenada em nossas memórias recentes, amnésicos devem se deparar com esses tipos de imagens bizarras regularmente. Mesmo nos nossos sonhos mais bizarros, nós podemos normalmente identificar uma abundância de objetos familiares – para pessoas com amnésia, estas imagens parecem vir do nada.

6. Sonhos bizarros são um processo de classificação de memórias do cérebro
O estudo com amnésia e o Tetris fizeram o seu autor, Dr. Robert Stickgold, criar uma outra hipótese sobre sonhos. Na verdade, sobre a razão para eles serem tão estranhos. Ele descobriu que amnésicos mantêm a aparência de um evento, mesmo que não possam conscientemente se lembrar dele, mas por algum motivo o cérebro reproduz as imagens durante o sono.
Sua teoria é que os sonhos aparentemente mais bizarros – aqueles em que você está em um restaurante com o seu professor de educação física da quinta-série, mas as cadeiras são feitas de gelatina vermelha e seu cachorro é o garçom – são o cérebro indexando diferentes estímulos para encontrar conexões. Seu cérebro está puxando o arquivo de memória do seu cachorro e comparando-o com o que você sabe sobre o seu professor de educação física, para ver se eles devem ser arquivados juntos. Stickgold define que o cérebro está “à procura de referências cruzadas – isso se encaixa com aquilo. Às vezes encaixa, às vezes não” (por qual motivo seu cérebro está tentando conectar seu cachorro com seu professor de educação física é um mistério que você vai ter que descobrir sozinho).
Um outro estudo indicou que a bizarrice de sonhos está relacionada com maior atividade na amígdala direita, uma área associada com a formação da memória. Isto dá um grande apoio à ideia de que quanto mais estranho um sonho é, mais o cérebro está tentando encontrar uma conexão entre coisas guardadas nos nossos armários de memória.

5. Os sonhos podem prever o futuro?
Na década de 1960, o Centro Médico Maimonides, em Nova York, realizou uma série de testes paranormais. Um deles envolveu visões e premonições do futuro. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: um grupo ficou acordado e concentrado em uma imagem específica, que era “enviada” a pessoas do segundo grupo, que estavam dormindo em outro quarto. Os pesquisadores então acordaram o segundo grupo durante o sono REM e pediram que as pessoas contassem seus sonhos. A parte estranha é que a maioria das pessoas no segundo grupo descreveu imagens exatamente como as que estavam sendo “enviadas” para eles.
Outro exemplo também vem dos anos 60: depois de uma tempestade, uma pilha de restos de carvão colapsou e cobriu uma escola na cidade de Aberfan, South Wales, no Reino Unido. Mais de cem pessoas morreram. Um psiquiatra chamado John Barker foi para Aberfan para perguntar se algum dos moradores da cidade tinha sonhado com o evento antes dele acontecer, e recebeu mais de 30 relatos de sonhos que prediziam o infeliz incidente. Há milhares de casos como este, até mesmo alguns já publicados em revistas médicas revisadas por pares. Como é que tantas pessoas sonharam com tragédias antes que elas acontecessem? Há relatos de até mesmo Abraham Lincoln ter sonhado com o seu assassinato.
Por outro lado, é possível que haja uma explicação simples e racional: a Lei dos Grandes Números. Aqui está uma explicação dada por Richard Wiseman, professor de psicologia na Hertfordshire University, no Reino Unido, conhecido por desmentir diversos fenômenos supostamente paranormais:
“Em primeiro lugar, vamos selecionar um homem aleatório e imaginário da Grã-Bretanha e chamá-lo de Brian. Em seguida, vamos fazer algumas suposições sobre Brian. Vamos supor que Brian sonha todas as noites de sua vida a partir de seus 15 anos de idade até os 75. Há 365 dias por ano, portanto esses 60 anos irão garantir que Brian experimente 21.900 noites de sonhos. Vamos supor também que um evento como o desastre Aberfan só vai acontecer uma vez em cada geração, e, aleatoriamente, atribuí-lo a qualquer dia. Agora, vamos supor que Brian só vai sonhar com o tipo de evento terrível associado a essa tragédia uma vez em toda a sua vida. As chances de Brian ter seu sonho de ‘desastre’ na noite antes da tragédia real é mínima: cerca de 22.000 para um. No entanto, aqui vem o dado importante. Na década de 1960, havia cerca de 45 milhões de pessoas na Grã-Bretanha. Espera-se que uma pessoa em cada 22.000, ou cerca de 2.000 pessoas, tenham tido esta incrível experiência em cada geração. O princípio é conhecido como a Lei dos Grandes Números, e afirma que eventos incomuns são prováveis ​​de acontecer quando há muitas oportunidades para esse evento”.
Em outras palavras, quando um monte de diferentes fatores se juntam, há uma boa chance de que acabemos nos deparando com coincidências.

4. Você sonha mais do que imagina
Ao contrário da crença popular, nós não sonhamos apenas durante o estágio REM do sono – podemos sonhar em qualquer um dos cinco estágios, embora sonhos REM sejam geralmente mais vívidos. Assim, mesmo que nós só entremos em sono REM aproximadamente a cada 90 minutos, podemos ter dezenas de sonhos todas as noites.
Mas por que nós não nos lembramos de todos eles? Bom, basicamente porque são bastante chatos. As pessoas são duas vezes mais propensas a lembrar de um sonho se ele é estranho ou incomum de alguma forma do que daqueles em que fazem coisas cotidianas. Os outros sonhos muitas vezes consistem em ações muito realistas, como passar roupa ou verificar o e-mail. Isso acontece porque, como os ratos no item oito, nossos cérebros gastam muito tempo remoendo ações anteriores, a fim de registrá-las como memórias e aprender com elas.
Mas os sonhos mais loucos – especialmente quando você acorda no meio deles -, têm um efeito duradouro que não é diferente do que acontece quando você vê algo realmente estranho na vida real, como por exemplo um cara pelado correndo pela rua. Você não vai se lembrar de qualquer uma das centenas de outras pessoas que estavam na rua naquele dia, mas o nudismo se destaca por ser surpreendentemente diferente e não acontecer sempre. Mesma lógica com os sonhos.

3. Você pode mudar sonhos através do olfato
É bem conhecido que os estímulos externos – tais como uma luz ou um cheiro ou o som de um despertador – podem intervir em um sonho, mas certas coisas podem realmente afetar toda a qualidade do sonho e transformar um sonho agradável em um pesadelo, ou vice versa. Cheiros, por exemplo, podem ter um efeito dramático sobre o que você sonha.
Em um estudo, os pesquisadores deixaram os participantes dormirem e, em seguida, bombearam um produto químico através dos tubos nasais que cheirava tanto a ovos podres, rosas ou nada (como uma forma de controle). Em seguida, eles acordaram as cobaias e perguntaram sobre o que elas tinham sonhado. Os participantes que receberam os ovos podres informaram que o tom emocional de seus sonhos mudou, mesmo que o sonho não tivesse nada a ver com cheiros. Por exemplo, uma pessoa relatou ter sonhado com uma mulher chinesa, e de repente parecia estar com nojo dela por nenhuma razão aparente. O tom do sonho mudou quase imediatamente.

2. Pesadelos podem afetar seu humor
Você está se sentindo ansioso? Deprimido? Neurótico? Você pode estar tendo pesadelos. Pelo menos isso é o que foi sugerido por um estudo que pediu a 147 estudantes que preenchessem um questionário a cada manhã durante duas semanas para medir a frequência dos seus pesadelos. No final do período de duas semanas, os alunos foram avaliados com o EPQ-RS e o POMS-BI, dois testes usados para avaliar o estado psicológico de uma pessoa.
No final da pesquisa, os pesquisadores descobriram uma forte ligação entre o número de pesadelos que uma pessoa tinha e seu estado de bem-estar durante o dia. Quanto mais pesadelos os participantes relataram, pior se saíram nas avaliações psicológicas. Claro, o problema com este estudo é que é sempre possível que as pessoas que estejam deprimidas por outras razões tendam a ter mais pesadelos, o que parece ser verdade. Mas de qualquer forma que os resultados sejam analisados, os pesadelos parecem ser capazes de atravessar a fronteira do sono até nossa mente desperta – antes de ficarmos deprimidos, desta forma causando a depressão, ou depois, como resultado dos nossos problemas reais. Assustador.

1. Sonhar é uma dose diária de esquizofrenia
Falando em coisas assustadoras, acredita-se atualmente que os sonhos são muito semelhantes ao estado de delírio experimentado por esquizofrênicos – principalmente no que diz respeito às áreas ativas do cérebro. Em outras palavras, os cérebros dos esquizofrênicos simplesmente não desligam o interruptor que liga e desliga os sonhos durante o dia. A partir de uma perspectiva diferente, isso também significa que cada noite quando nós sonhamos, o que realmente acontece é que estamos mergulhando em um estado de esquizofrenia, uma espécie de “loucura particular noturna”.
Sonhos ilusórios, aqueles mais estranhos, podem ser o resultado de circuitos incompetentes no cérebro – ele tenta fazer uma conexão, mas apenas consegue apresentar uma mistura de memórias desconexas, e o que chega para nós são os sonhos bizarros. Todo mundo tem estes. Mas na esquizofrenia e em outras condições semelhantes, os circuitos incompetentes acendem em momentos aleatórios, dando a mesma experiência que o sonho ilusório, mas enquanto a pessoa está acordada. [Listverse]


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Prática regular de exercício físico é importante no tratamento da enxaqueca crônica

Nova pesquisa demonstrou redução na frequência e intensidade das crises de dor de cabeça

Se você apresentou mais que 15 dias de dor de cabeça por mês, com crises típicas de enxaqueca em alguns desses dias, nos últimos três meses, você tem o diagnóstico de enxaqueca crônica. Um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Cefaleia demonstrou que 9% da população sofre com dores de cabeça diárias ou quase diárias. Já existem medicamentos preventivos para enxaqueca que podem reduzir os dias de dor por mês, porém um novo estudo comprovou que associar exercício aeróbico ao uso desses medicamentos pode trazer um resultado ainda melhor no tratamento da enxaqueca crônica.

A pesquisa, realizada na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) por mim e pela fisioterapeuta Michelle Dias Santiago, estudou 50 pacientes com diagnóstico de enxaqueca crônica divididos em dois grupos: metade dos pacientes fez uso de uma medicação preventiva diariamente, enquanto a outra metade fez uso da mesma medicação diariamente e também praticou atividade aeróbica de forma orientada, três vezes por semana. Após três meses de acompanhamento, todos os pacientes apresentaram melhora do seu quadro com redução na frequência, intensidade e duração das crises de dor de cabeça. Entretanto, o grupo que também realizou atividade aeróbica apresentou uma melhora significativamente maior em todos esses parâmetros, e ainda uma redução do Índice de massa corpórea (IMC), ou seja, perderam peso. Essa pesquisa foi apresentada no XXVII Congresso Brasileiro de Cefaleia ocorrido esse mês e foi premiada melhor pesquisa brasileira na área de cefaleias no ano de 2013.

Associar exercícios aeróbicos ao medicamento preventivo é mais eficaz e traz maiores benefícios ao paciente do que só tomar a medicação. O tratamento da enxaqueca crônica deve envolver múltiplos procedimentos como orientação de rotinas saudáveis com pratica de exercícios aeróbicos regularmente, tempo de sono adequado, alimentação balanceada, suporte psicológico se necessário, terapias não medicamentosas, evitar situações desencadeantes de crises e o abuso de analgésicos, e a orientação de um medicamento preventivo adequado para cada paciente.