Desafiar o corpo e a mente no seu ritmo preferido é
bom demais. Não marque passo: escolha entre forró, samba, balé, dança de salão
e outras. Elas ajudam a queimar calorias, definir o corpo e ainda melhoram a
autoestima
Música tem tudo a ver com exercício: além de
determinar a intensidade da atividade, o som certo aumenta a motivação, distrai
do esforço e da dor e faz o treino render mais. Um estudo da Escola de Medicina
de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que malhar ouvindo música acelera o
metabolismo dos lipídeos e a remoção do ácido lático (responsável pelas dores
musculares), mais do que em silêncio. Então, a melhor maneira de aproveitar o
embalo da música e seus efeitos positivos é... dançar!
Bom para a cabeça
De que dançar faz bem para o corpo, ninguém duvida.
Flexibilidade, tônus muscular, força e condicionamento físico extras são só
algumas vantagens. Quer mais motivos para praticar? A atividade estimula o
hipocampo, área do cérebro responsável pela memória. "Dançar ainda requer
concentração para o processamento e a coordenação dos movimentos", explica
a treinadora da Body Systems Márcia Angely. "Pesquisas já mostraram que
dançar regularmente aumenta em 15% o número de células no hipocampo e reduz o
risco de demência, doença comum do envelhecimento", completa. A prática
ainda melhora a oxigenação do cérebro e a conexão entre os neurônios, fala o
médico Jomar de Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do
Esporte e do Exercício (SMBEE).
Mais músculos, menos calorias
A boa notícia é que ninguém precisa ser pé de valsa
ou bailarina profissional para sair dançando. Diversas academias e estúdios
oferecem cursos de estilos variados a alunos de todos os perfis, idades e
níveis de condicionamento. A fisiologista Luciana Mankel, da academia Curves,
em São Paulo, dá uma sugestão a quem acha que vai passar vergonha: as aulas
coletivas, como zumba e sh'bam, com coreografias que misturam ritmos. Ali, todo
mundo está na mesma vibração e ninguém vai notar se você sair do ritmo ou
perder um passo. Vale muito a pena arriscar! "Como a movimentação é
constante, você queima calorias, fortalece os músculos e trabalha a mobilidade
das articulações", diz Luciana. Um estudo da Universidade Sheffield
Hallam, na Inglaterra, confirma: exercícios sincronizados com a música têm
maior consumo de oxigênio - e, consequentemente, de calorias.
Forte e delicada
Dançar deixa o corpo mais solto, os movimentos
fluidos e a postura bonita - e isso tudo dá para perceber também no dia a dia
fora da sala de aula! Já prestou atenção no físico das bailarinas clássicas?
Parecem leves como plumas, mas têm estrutura forte, músculos resistentes e
alongamento de dar inveja. "Isso porque as coreografias, geralmente
praticadas até a exaustão, exigem bastante da musculatura para a sustentação do
próprio corpo nos saltos, giros e deslocamentos", fala Luciana Mankel. Com
tantas vantagens, o melhor negócio é mexer o corpo no ritmo da sua música
preferida. Dançar na balada também vale muito desde que com uma condição:
intercale ou substitua o drinque alcoólico por água, para hidratar o organismo,
e deixe a vergonha de lado. Quanto mais transpiração, melhor!
Entre no ritmo
Veja quantas calorias você vai queimar em 30 minutos
mexendo o corpo em alguns estilos de dança:
· Sh'bam/zumba - 250 cal
· Samba rock - 255 cal
· Forró universitário - 236 cal
· Samba de gafieira - 236 cal
· Street dance - 175 cal
· Dança do ventre - 175 cal
· Balé - 173 cal
· Dança de salão - 144 cal
· Dançar na balada - 100 cal
· Samba rock - 255 cal
· Forró universitário - 236 cal
· Samba de gafieira - 236 cal
· Street dance - 175 cal
· Dança do ventre - 175 cal
· Balé - 173 cal
· Dança de salão - 144 cal
· Dançar na balada - 100 cal
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