Cuidado com os treinos intensos nessa fase: eles podem aumentar a inflamação e a exposição a infecções.
Os benefícios dos exercícios físicos são inúmeros, inclusive quando se trata da questão imunológica.
Em tempos de coronavírus (COVID-19) temos muito a fazer para minimizar as possibilidades de contágio da doença e seus fatores agravantes. E a atividade física é uma arma que pode auxiliar muito neste processo.
Os benefícios dos exercícios físicos são inúmeros,
inclusive quando se trata da questão imunológica. A atividade física não
previne o contágio do novo coronavírus, mas deixa o organismo mais resistente e
protegido contra outras doenças que podem ser fatores determinantes para
potencializar a ação do vírus.
Fortalecendo o sistema imunológico, a resposta do
organismo será mais eficiente contra diversos casos de infecção e, é também com
esse propósito, que a prática de atividades físicas pode atuar. É praticamente
consenso entre os estudiosos que a prática regular de atividades físicas com
intensidade moderada pode ser considerada como uma aliada no aumento da
imunidade. O aumento dos linfócitos (células
do sistema imunológico que atuam com a função de defender o organismo de
agentes desconhecidos) extingue e neutraliza células infectadas por vírus e
bactérias.
Porém, em algumas cidades, por conta da pandemia do
coronavírus, o fechamento das academias se tornou obrigatório. Desse modo, em
tempos de isolamento, a atividade física pode ajudar também no equilíbrio da
saúde mental. Segundo Guilherme Reis, Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness,
reservar dois ou três dias por semana para praticar exercícios em casa já é
suficiente para sair do sedentarismo e manter o condicionamento, fortalecendo a
imunidade.
“Qualquer oportunidade dá para aproveitar e se
exercitar. Você pode trocar o elevador pela escada, quando há a possibilidade
de sair de casa. Caminhar alguns metros para ir até o mercadinho próximo da
residência, ou ainda, uma aula individual na sala de casa mesmo. Qualquer
exercício é válido para não entrar no sedentarismo”, explica Guilherme. Outros
exercícios sugeridos pelo profissional são: Flexão de braços (ajudam a
desenvolver o peitoral, e pode ser executado também em pequenos espaços, além
de ser relativamente fácil de ser feito), Abdominal (ajudam a tonificar a
musculatura da barriga.
Para não errar e obter o resultado esperado, vale
apostar no mais simples - aquele feito com as pernas flexionadas, pés no chão,
mãos na cabeça, sem tirar a lombar totalmente do chão), Polichinelo (além de
fácil, é um excelente exercício aeróbico), e o Agachamento (trabalha muito os
músculos posteriores de coxa, glúteos, além de lombar e abdômen que auxiliam na
sustentação do tronco).
“A pessoa pode fazer os exercícios na forma de
circuito - flexões de braços, os abdominais, o polichinelo e os agachamentos -
um na sequência do outro. É importante manter o ritmo estável”, completa
Guilherme.
No processo de fazer os exercícios em casa, valem
também as orientações dos órgãos sanitários; ou seja, lavar com freqüência as
mãos, utilizar o álcool em gel, entre outros.
Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/imunidade-exercicios-fisicos-e-o-combate-a-covid-19
- Redação - Foto: GI/Getty Images
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