segunda-feira, 7 de novembro de 2022

9 sintomas que os homens não devem ignorar


Esses são os principais sinais das doenças que mais afetam o público masculino.

 

Homens fazem menos consultas médicas de rotina do que as mulheres, segundo uma pesquisa publicada na revista científica International Journal of Clinical Practice. Além disso, de acordo com o Instituto Lado a Lado pela Vida, 62% dos homens no Brasil só vão ao médico após os sintomas ficarem insuportáveis.

 

Esse costume pode ser bastante prejudicial à saúde. Afinal, muitas doenças graves começam de maneira silenciosa, havendo maior chance de cura e de tratamento através de consultas e exames de rotina.

 

Pensando nisso, o MinhaVida, com ajuda de especialistas, listou nove sintomas que os homens não devem ignorar, buscando ajuda médica rapidamente para detectar as causas e iniciar o tratamento adequado. Confira a seguir:

 

1. Dor no peito

Doenças e condições cardiovasculares são as mais comuns em homens, incluindo o infarto do miocárdio. O principal sintoma é a dor no peito, com irradiação para o tórax, conforme explica Hélio Castello, cardiologista intervencionista do Grupo Angiocardio.

O infarto acontece quando o fluxo de sangue deixa de chegar ao miocárdio, fazendo com que o músculo cardíaco seja danificado ou morra. A dor no peito pode, ainda, se espalhar para o braço esquerdo e acompanhar sudorese, náusea e palidez.

 

2. Falta de ar

A falta de ar também é um sintoma presente no infarto e em outros problemas cardíacos, como a cardiomegalia (coração grande). Porém, ela também pode ser um sinal de doenças pulmonares, incluindo o câncer de pulmão.

Nesse caso, o sintoma pode vir acompanhado de tosse, chiado no pulmão, presença de sangue no escarro e dor no peito. Em sua fase inicial, esse tipo de câncer é assintomático e, por isso, é mais difícil de ser diagnosticado. Exames de imagem periódicos podem detectar o tumor precocemente.

 

3. Dor abdominal

A dor abdominal é um dos principais sintomas do câncer de fígado, principalmente o hepatocarcinoma (tumor primário do fígado, ou seja, que é originado no órgão). Esse é o tipo de tumor maligno primário mais frequente, ocorrendo em 80% dos casos de câncer de fígado. Nesse caso, a dor abdominal pode vir acompanhada de outros sintomas, como distensão abdominal, mal-estar, icterícia (pele e olhos amarelados) e ascite (barriga d’água).

 

4. Dificuldade para urinar

A dificuldade para urinar é um dos principais sintomas de câncer de próstata, porém esse sinal é notado em um estágio mais evoluído da doença. “É comum, também, alguns pacientes com câncer de próstata mais avançado sentirem dor no períneo, que é a região entre o testículo e o ânus, presença de sangue na urina, dores ósseas e retenção da urina”, elenca Fernando Leão, urologista e cirurgião robótico do Hospital Albert Einstein.

Porém, é importante ressaltar que o câncer de próstata é assintomático em sua fase inicial. As chances de cura são maiores se diagnosticado precocemente, quando o tumor ainda está localizado somente na próstata. Por isso, o exame periódico, como o toque retal e dosagem de proteína no sangue, é essencial para homens acima de 50 anos.

 

5. Aumento dos testículos

O câncer de testículo representa 5% do total de casos de câncer entre os homens e tem baixo índice de mortalidade quando diagnosticado e tratado em fase inicial. Apesar de raro, é um tumor com maior incidência em homens em idade reprodutiva (entre 15 e 50 anos) e, por isso, é preocupante.

Os sintomas passam a ser notados em fases mais avançadas do câncer e um dos principais sinais é o aumento do tamanho ou deformidade dos testículos. “Geralmente, é uma doença indolor. Esse aumento não vem com dor associada, nem nenhuma outra alteração na parte urinária”, alerta Leão.

 

6. Perda da ereção

Perder a ereção durante o ato sexual ou não conseguir ter uma ereção completa não é um problema quando acontece uma vez. Afinal, questões emocionais, como um dia mais estressante ou determinada preocupação, podem afetar a vida sexual. Porém, se esse é um problema recorrente, pode ser caracterizado como disfunção erétil e é preciso investigar a causa.

“Qualquer alteração na qualidade da ereção, seja uma ereção incompleta ou que se desfaz no ato sexual, é motivo para o paciente buscar um especialista”, enfatiza Leão. “A causa pode ser hormonal, fisiológica, psico-emocional ou vascular. Por isso, tem que ser avaliada da maneira correta e tratada conforme a origem do problema”, acrescenta.

  

7. Perda da força

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) também é uma das condições que mais afetam os homens. Caracterizada pelo entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, a doença provoca paralisia da região afetada. Nos homens, o AVC se manifesta principalmente pela diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo.

“Os sintomas de AVC são muito variáveis e dependem da área atingida e do tamanho da lesão cerebral”, explica o cardiologista Hélio. “Pode haver perda completa de força, com dificuldade para falar ou raciocinar, podendo, inclusive, ocorrer quadros graves com morte súbita”, completa.

 

8. Tosse

Tosse é um sintoma comum de diversas doenças respiratórias, como gripe, resfriados, COVID-19 e pneumonia. Porém, se ela é constante ou vem acompanhada de outros sintomas, como falta de ar, inchaço nos pés, tornozelos e abdômen, ganho de peso e pulso irregular, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca.

Homens entre 30 e 40 anos são os mais propensos a desenvolver a doença, caracterizada pela dificuldade do coração em bombear sangue o suficiente para o resto do corpo. No Brasil, a causa mais comum da insuficiência cardíaca é a doença arterial coronariana (DAC), em que há um estreitamento dos vasos coronarianos, responsáveis por levar oxigênio ao músculo cardíaco.

 

9. Ronco excessivo

O ronco alto e constante é preocupante e deve ser investigado, já que pode se tratar de apneia do sono. A doença é um distúrbio do sono potencialmente grave em que a pessoa para de respirar por alguns segundos repetidas vezes durante a noite. Isso pode ocorrer pela obstrução do canal respiratório (apneia obstrutiva do sono) ou por doenças cardíacas, como insuficiência e AVC (apneia do sono central).

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 30% da população brasileira adulta sofre de apneia do sono. De acordo com a National Sleep Foundation, a doença atinge mais homens do que mulheres (a proporção é de 8:1, respectivamente).

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22520?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=10170528 - Escrito por Gabriela Maraccini - Especialista consultado Dr. Helio Castello - AsiaVision/GettyImages 


Ele disse a ela:” Filha, a sua fé a curou. Vá em paz e livre-se do seu sofrimento. (Marcos 5:34)

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