Estudo aponta que os fatores de risco para infarto são diferentes entre homens e mulheres. Descoberta pode impactar formas de prevenção
Mais de 73 mil pessoas morreram de infarto no Brasil
em 2021, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia. O Hospital do
Coração (Hcor) aponta que boa parte dessas mortes poderiam ser evitadas
reduzindo a exposição dos pacientes aos diferentes fatores de risco.
Um estudo publicado pela JAMA Network Open revelou que
homens e mulheres têm diferentes fatores de risco para o ataque cardíaco. A
pesquisa analisou dados de 2.264 pacientes com 55 anos ou menos que já sofreram
um infarto, comparando-os com um número igual de adultos pareados por idade,
sexo e raça que nunca tiveram um episódio do tipo.
Os pesquisadores descobriram que sete fatores de risco
coletivamente representavam a maior parte do risco de infarto em mulheres e
homens. Esses fatores foram diabetes, depressão, pressão alta, tabagismo atual,
histórico familiar de ataque cardíaco, baixa renda familiar e colesterol alto.
Os resultados mostraram que os principais fatores de
risco para mulheres com 55 anos ou menos incluem pressão alta, diabetes,
depressão e baixa renda familiar. Já para os homens, os sinais de alerta
predominantes foram tabagismo atual e histórico familiar. Para o público
feminino, esses dois fatores apresentaram menos risco do que a diabetes. A
equipe responsável pela pesquisa afirma que suas descobertas sugerem a
necessidade de estratégias específicas entre os gêneros para prevenir infartos.
O perigo do colesterol
“Quando muito elevado, o LDL contribui para doenças
cardiovasculares, que podem causar um ataque cardíaco ou acidente vascular
cerebral. Em alguns casos, é necessário tomar estatinas (medicamentos
utilizados para reduzir os níveis de colesterol), o que pode diminuir os níveis
de LDL na maioria das pessoas em cerca de 30%, diminuindo substancialmente esse
risco”, explica o médico do esporte e especialista em medicina integrativa, Dr.
Victor Lamônica.
Praticar exercícios físicos regularmente, comer
alimentos mais saudáveis, alimentos ricos em fibras e probióticos e aumentar a
ingestão de água são uma das formas de evitar o colesterol alto, aponta o
profissional.
Exercícios físicos podem prevenir o infarto
O médico destaca que, dentre os benefícios da
atividade física, está a prevenção de diversas doenças. Realizar exercícios,
especialmente os aeróbicos, faz com que os processos do corpo funcionem de
forma melhor, além de também auxiliar no aspecto psicológico, explica o
especialista.
“O corpo humano necessita de movimento, tornando-se
fundamental para a saúde praticar atividades, tanto para tratar, quanto para
prevenir doenças”, comenta.
Uma boa noite de sono também afasta o risco de infarto
Além disso, dormir bem também está entre as formas de
prevenção. Isso porque é durante o sono que o organismo exerce as principais
funções restauradoras do corpo, como o reparo dos tecidos, o crescimento
muscular e a síntese de proteínas. Durante este momento, é possível repor
energias e regular o metabolismo, fatores essenciais para manter corpo e mente
saudáveis, explica o médico.
“Dormir bem traz inúmeros benefícios para a saúde e
ajuda o organismo a combater infecções e a manter-se saudável, pois durante o
sono o corpo produz proteínas extras que fazem o sistema imune ficar mais
forte, principalmente em situações de estresse. Além disso, controla o apetite,
melhora o humor, a memória e o raciocínio. Também facilita a oxigenação das
células, melhora a atividade intelectual, entre outros benefícios”, finaliza.
Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/infarto-fatores-de-risco-diferem-entre-homens-e-mulheres.phtml
- By Redação - Foto: Shutterstock
Cure-me, Senhor, e serei curado; salve-me e serei
salvo, pois você é aquele que eu louvo. (Jeremias 17:14)
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