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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

10 sinais de que você pode estar com Alzheimer

Milhões de pessoas vivem com Alzheimer, uma doença debilitante que não pode ser evitada, curada ou retardada.

Atualmente, o diagnóstico precoce é melhor arma que uma pessoa pode ter contra a condição. Ele é fundamental para ajudar os pacientes a viverem melhor no dia a dia. Os sintomas podem ser menos severos caso o diagnóstico seja detectado nos primeiros estágios da doença.

“Nossa esperança é que, se pudéssemos identificar os pacientes que estão desenvolvendo a doença no início, teríamos uma oportunidade muito melhor de intervir com tratamentos adequados, e também seria muito mais provável que esses tratamentos fossem eficazes da forma como gostaríamos”, disse o Dr. Keith Black, presidente de neurocirurgia do hospital Cedars-Sinai Medical Center.

Mas, enquanto o diagnóstico precoce permite a intervenção precoce, a maioria dos exames que existem por aí para identificar a doença é ineficaz e sem validade científica geral.

Então, se você suspeitar que um membro da família ou amigo possa estar desenvolvendo a doença de Alzheimer, dê uma olhada nessas 10 sinais de alerta feitos pela Associação de Alzheimer. Esses sinais são confiáveis e elaborados por especialistas. Mas, atenção: eles não são um diagnóstico completo. São um parâmetro para chamar sua atenção de que talvez seja hora de procurar ajuda médica especializada.

1. Alterações de memória que perturbam a vida diária;
2. Dificuldade em lidar ou resolver problemas de planejamento;
3. Dificuldade em completar tarefas em casa, no trabalho ou em momentos de lazer;
4. Confusão com o tempo ou lugar;
5. Dificuldade para entender as imagens visuais e relações espaciais;
6. Problemas com palavras na fala ou escrita;
7. Perder objetos constantemente, e dificuldade de “refazer os passos” para encontrá-los;
8. Diminuição ou falta de bom senso;
9. Afastamento de atividades laborais ou sociais;
10. Alterações de humor e personalidade.

Ao invés de diagnosticar a doença de Alzheimer em casa, a melhor conduta é sempre procurar um médico especialista. Não demore a fazer isso: quanto antes a condição for identificada, mais chances a pessoa terá de viver uma vida melhor e mais lúcida. [CNN]

Fonte: http://hypescience.com/alzheimer-sinais/ - Autor: Gabriela Mateos

terça-feira, 29 de maio de 2012

Gordura boa melhora a memória e diminui o risco de Alzheimer

Adora frituras e carne vermelha? Um novo estudo feito na Universidade de Harvard (EUA) mostra que é melhor não abusar desse tipo de comida gordurosa: além de fazer mal ao coração, esses alimentos podem prejudicar a função cognitiva.

A gordura saturada – também chamada de gordura ruim – é conhecida como a verdadeira “vilã” do coração. De acordo com o estudo americano, essas mesmas gorduras que aumentam o risco de doenças cardíacas podem causar danos ao cérebro e a memória, aumentando o risco de desenvolver doenças como o Alzheimer. Além disso, estão ligadas a problemas como a obesidade e diabetes.

Mas o estudo trouxe uma boa notícia também: as gorduras insaturadas – popularmente conhecidas como gorduras boas – não só trazem benefícios ao coração, mas também ao cérebro. As gorduras boas podem ajudar a melhorar a memória e prevenir o declínio cognitivo em idosos. Até mesmo falhas sutis no funcionamento do cérebro podem levar ao desenvolvimento de doenças graves, como o mal de Alzheimer e a demência.

As conclusões foram feitas a partir dos resultados de um estudo com 6 mil mulheres com mais de 65 anos, que participaram de testes de análise da função cognitiva e que responderam questionários detalhados sobre alimentação e estilo de vida. As mulheres que comiam menos comidas com gorduras saturadas apresentaram pior memória e funcionamento cognitivo em comparação com as que tinham hábitos alimentares mais saudáveis.

As mulheres que comeram mais gorduras boas – como a encontrada no azeite de oliva – mostraram melhores padrões de desempenho cerebral ao longo do tempo.
Substituir as gorduras ruins pelas boas no cardápio é uma boa pedida, e pode ser fundamental para evitar doenças como o Alzheimer no futuro. Quer saber por onde começar? [LiveScience/Veja/Ciência e Tecnologia/Foto]

Fonte: http://hypescience.com/gordura-boa-melhora-a-memoria-e-diminui-o-risco-de-alzheimer/ - Stephanie D’Ornelas

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Falar dois idiomas retarda sintomas de Alzheimer


Vantagens de ser bilíngue

Falar mais de um idioma pode ser diretamente traduzido como uma melhor saúde mental.

É o garantem Ellen Bialystok e seus colegas da Universidade de Iorque (Canadá), em um artigo publicado nesta quinta-feira na revista Cell Press.

Os pesquisadores descobriram que ser bilíngue pode oferecer proteção contra os sintomas da demência.

Como decorrência, sugerem eles, a crescente diversidade das populações no mundo contemporâneo pode ter um impacto positivo inesperado sobre a resiliência do cérebro adulto a longo prazo.

Flexibilidade mental

Vários estudos já confirmaram os benefícios de aprender um segundo idioma entre crianças.

"Em nosso trabalho, revisamos estudos recentes, usando tanto métodos comportamentais quanto de neuroimagens, para examinar os efeitos do bilinguismo na cognição de adultos," diz Bialystok.

Os resultados indicam que a necessidade de monitorar duas línguas, a fim de selecionar aquela que é apropriada em cada contexto, recruta regiões docérebro que são críticas para a atenção geral e o controle cognitivo.

Usar essas redes de controle cognitivo para o processamento de dois idiomas parece reconfigurá-las e fortalecê-las, eventualmente aumentando a "flexibilidade mental" - a capacidade de se adaptar às mudanças e processar informações de forma mais eficiente.

Reserva cognitiva

Estudos analisados pela equipe também sugerem que falar dois idiomas melhora a "reserva cognitiva", o efeito protetor que estimular a atividade mental tem sobre o funcionamento cognitivo durante o envelhecimento.

A reserva cognitiva também pode adiar o início dos sintomas em pessoas que sofrem de demência.

Esta opinião é corroborada por estudos que mostram que os bilíngues que sofrem de Alzheimer demoram anos a mais a apresentar os sintomas do que as pessoas que falam apenas um idioma.

"Nossa conclusão é que a experiência ao longo da vida na gestão da atenção para duas línguas reorganiza redes específicas do cérebro, criando uma base mais eficaz para o controle executivo, sustentando um melhor desempenho cognitivo ao longo da vida," diz a Dra. Bialystok.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=falar-dois-idiomas-retarda-sintomas-alzheimer&id=7593&nl=nlds

sábado, 18 de setembro de 2010

Sobre o Alzheimer


Meu pai está com Alzheimer. Logo ele, que durante toda vida se dizia 'o Infalível'. Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto. Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo.

O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.

Aliás, fico até mais tranquilo diante do 'eu não sei ao certo' dos médicos; prefiro isso ao 'estou absolutamente certo de que....', frase que me dá arrepios.

E o que fazer... para evitarmos essas drogas?

Como?

Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida 'bandida'.

Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo, nunca, pois dali só há um caminho: descer. Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos.

Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos.. Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.

Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso.

Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha?
Hum... Preocupante). Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse 'melhor morrer de vodca do que de tédio', eu digo: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.

Dicas para escapar do Alzheimer:

Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.

Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro.

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. Tente fazer um teste:

- use o relógio de pulso no braço contrário;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal treinando isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.

A proposta é mudar o comportamento rotineiro!
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro. Vale a pena tentar!

Roberto Goldkorn é psicólogo e escritor