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sexta-feira, 27 de outubro de 2023

10 hábitos que atrapalham o processo de emagrecimento


Veja quais ações você deve evitar para garantir um bom resultado na perda de peso e melhorar qualidade de vida

 

A busca por um peso saudável é uma jornada que vai muito além da estética; é uma necessidade fundamental para a promoção da saúde e do bem-estar a longo prazo. O excesso de peso e a obesidade estão ligados a uma série de problemas crônicos, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, apneia do sono e até mesmo certos tipos de câncer.

 

Portanto, manter um peso adequado não é apenas uma questão de se sentir bem em frente ao espelho, mas também uma estratégia crucial para prevenir e controlar doenças. Nesse contexto, a adoção de hábitos saudáveis desempenha um papel central no processo de emagrecimento.

 

Estes hábitos não apenas auxiliam na perda de peso, mas também promovem a saúde global do organismo, proporcionando uma melhor qualidade de vida. Por isso, a seguir, confira 10 hábitos que atrapalham o processo de emagrecimento!

 

1. Consumo excessivo de calorias

Consumir mais calorias do que o seu corpo queima resultará no ganho de peso, pois o excesso de calorias é armazenado como gordura. Para emagrecer, é essencial criar um déficit calórico, ingerindo menos calorias do que você gasta.

“Nosso corpo é uma máquina perfeita e programada para sobreviver. Desta forma, tudo o que comemos e que não será utilizado pelo organismo, é armazenado em forma de gordura, nossa reserva de energia. O importante é saber a quantidade correta e adequada para suas necessidades de modo a não ter excesso ou deficiência”, explica a nutricionista Kelly Balieiro.

 

2. Ingerir líquidos com as refeições

Beber água, suco, refrigerante ou qualquer outro tipo de líquido com as refeições pode prejudicar o emagrecimento. De acordo com Kelly Balieiro, existem dois motivos para isso:

“O primeiro é que o excesso de líquidos junto aos alimentos prejudica a ação do suco gástrico no processo de digestão dos alimentos. O segundo motivo é que nosso estômago é um músculo, e quanto maior a quantidade de líquidos/alimentos em seu interior, maior será o seu tamanho e necessidade de alimentos para que o indivíduo se sinta saciado”, esclarece.

 

3. Pular refeições

Pular refeições pode parecer uma maneira de economizar calorias, mas isso pode diminuir seu metabolismo e levar a episódios de fome extrema, resultando em excessos mais tarde. É importante fazer refeições regulares para manter seu metabolismo funcionando de maneira eficaz.

“Quando ficamos um longo período sem comer, sentimos mais fome e nosso organismo armazena mais calorias do que quando consumimos de forma fracionada”, explica a nutricionista Flávia da Silva Santos.

 

4. Consumo de alimentos altamente processados

Uma dieta rica em alimentos processados, açúcares refinados e gorduras saturadas pode ser prejudicial à saúde. Esses alimentos geralmente são densos em calorias, pobres em nutrientes e podem levar ao ganho de peso. Opte por uma dieta equilibrada, com foco em alimentos frescos e naturais.

“Doces concentrados, frituras, carnes com gordura aparente, creme de leite e chantili são alguns exemplos de alimentos que devem ser evitados”, diz Kelly Balieiro.

 

5. Não beber água suficiente

A desidratação pode ser confundida com fome, levando a excessos. Beber água suficiente é fundamental para o sucesso na perda de peso, além de manter o corpo hidratado e ajudar na digestão.

“A falta de água pode trazer diversos malefícios que impactam diretamente nossa rotina, como a piora da memória e do raciocínio”, afirma Matheus Motta, nutricionista e responsável pelo VigilantesdoPeso no Brasil, programa de perda de peso.

 

6. Falta de sono

A falta de sono afeta negativamente os hormônios que regulam o apetite, como a leptina e a grelina. Isso pode levar a desejos por alimentos ricos em calorias e a escolhas alimentares ruins.

“Além disso, [a falta de sono] aumenta os hormônios que são responsáveis por estimular o centro da fome, gerando compulsão alimentar, que acarreta maior acúmulo de gordura e sobrepeso”, diz a Dra. Deborah Beranger, endocrinologia.

 

7. Estresse excessivo

O estresse crônico pode levar ao “comer emocional”: as pessoas recorrem à comida como uma forma de lidar com o estresse. Isso pode levar ao consumo excessivo e a decisões alimentares pouco saudáveis. Encontrar maneiras de lidar com o estresse, como a meditação ou o exercício físico, é crucial para o emagrecimento.

 

8. Falta de exercício

A atividade física é fundamental para queimar calorias e manter um metabolismo saudável. A falta dela pode levar a um déficit calórico menor, o que dificulta a perda de peso. “É interessante dar preferência aos exercícios aeróbicos que enfatizem mais a queima de gordura corporal como um todo, por acelerar mais rapidamente as vias metabólicas”, comenta Amanda Aguiar, profissional de Educação Física e fisioterapeuta.

 

9. Consumo excessivo de álcool

O álcool é rico em calorias e, quando consumido em excesso, pode adicionar muitas calorias vazias à sua dieta. Além disso, a substância pode potencializar a retenção de líquidos.

“Como resultado, ficamos mais inchados e a pressão sobre as veias e artérias aumenta, o que pode contribuir para o surgimento de problemas vasculares como varizes e trombose”, destaca a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

 

10. Não monitorar o que se come

Comer sem prestar atenção à quantidade que você está comendo pode levar ao consumo de calorias em excesso. Manter um registro do que você ingere, como um diário alimentar, pode ajudá-lo a identificar padrões e a controlar o consumo calórico.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-10-26/10-habitos-que-atrapalham-o-processo-de-emagrecimento.html - Por EdiCase - Imagem: Cast Of Thousands | Shutterstock


"Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro.” (Mateus 6:24)


segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Bebidas alcoólicas podem engordar e atrapalhar seus treinos


Consumo exagerado de álcool traz prejuízos ao rendimento físico durante a prática de exercícios

Um dos desafios para quem buscou se manter ativo e saudável na quarentena foi equilibrar a alimentação e a prática de atividade física. Mesmo com o começo da flexibilização, a equação muitas vezes não é fácil de resolver: ficar em casa, além de poder comprometer a dieta, pode limitar a forma de se exercitar.

Diante dessa realidade, uma dúvida comum é se o consumo de bebidas alcoólicas pode influenciar no ganho de peso ou na performance física. Antes de responder essa pergunta, é preciso reforçar que a ingestão de álcool e suas consequências à saúde são complexas, uma vez que variam de acordo com diversos fatores individuais e diferentes aspectos do beber.

Isso significa que pessoas com o mesmo hábito de consumo podem ser impactadas de formas bem diferentes, conforme suas características pessoais, motivação de uso ou se já apresentam alguma complicação de ordem emocional. Posto isto, serei direto: o álcool pode atrapalhar a dieta e não é só por conta do teor calórico das bebidas.

Como o álcool atrapalha o emagrecimento
Um estudo publicado na revista científica Health Psychology mostrou que o álcool leva ao aumento do total de calorias ingeridas, mesmo excluindo-se o valor calórico da bebida - ou seja, beber pode fazer com que você coma mais do que o planejado. Isso ocorre porque o álcool age no controle inibitório, isto é, na capacidade de controlar impulsos.

Mas, aqui, cabe uma ressalva muito importante: umas das recomendações básicas para um adulto que decide beber é alimentar-se. Beber com o estômago vazio é uma péssima escolha. Isso potencializa os efeitos do álcool, pois ele acaba sendo absorvido mais rapidamente pelo organismo.

Agora, falando em calorias, vale a informação de que cada dose de álcool fornece, pelo menos, 98 calorias (considerando que uma dose de bebida alcoólica corresponde a 14g de álcool puro e cada grama de etanol fornece 7 calorias). Claro, dependendo do tipo de bebida, do seu padrão de consumo e quais alimentos estão acompanhando essa bebida, o número de calorias ingeridas aumenta.

Prejuízos para quem faz atividade física
Já para quem faz atividade física, é importante alertar que o álcool, especialmente quando consumido de forma abusiva, pode prejudicar o desempenho por comprometer habilidades psicomotoras, como equilíbrio, coordenação e tempo de reação. Outros efeitos são:

Redução da reserva de açúcar do corpo (glicogênio), essencial para produzir energia para o exercício, o que pode levar a uma queda de desempenho

Aumento do hormônio cortisol e diminuição da testosterona, que influenciam nos níveis do hormônio do crescimento, essencial para a construção e o reparo do tecido muscular
Aumento da produção de urina, pelo fato de ser diurético, levando à desidratação precoce e aumentando o risco de lesões

Além disso, é importante ressaltar que a prática de atividade física também traz benefícios ao tratamento de problemas relacionados ao uso de álcool. Diversos estudos demonstraram que os exercícios físicos conseguem reduzir a fissura pelo álcool e os estados emocionais negativos, como sintomas depressivos e de ansiedade, que são comuns em pessoas que apresentam

Avalie quais são os resultados que você quer atingir. Se a meta for ousada, ela vai exigir de você um comprometimento maior - não somente em relação à diminuição ou restrição do consumo de álcool, mas também na adoção de hábitos alimentares saudáveis e prática regular de exercícios para se manter ativo. Informe-se e busque ajuda profissional para fazer essas escolhas!


quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Problemas dentários que podem atrapalhar rendimento no esporte

Dor de cabeça, fadiga muscular e desnutrição são algumas condições que praticantes de esportes podem enfrentar se não cuidarem da região bucal

Quando pensamos em atletas e esportistas em geral, conseguimos imaginar uma lista de atitudes que acompanham o preparo físico de cada um deles. Dietas controladas e saudáveis, treinos frequentes e muita preocupação com a saúde do corpo. Tudo isso importa, claro, mas os cuidados não devem parar aí. O que muita gente não sabe é que a saúde bucal também demanda muita atenção.

"Mas o que os dentes têm a ver com esporte?", você deve estar se perguntando. Bem, a resposta é: tudo. Problemas bucais como infecções e traumas podem afetar o desempenho dos atletas.

"A prevenção e o tratamento dentário são muito importantes para o atleta. Isso porque doenças que afetam o organismo, de uma forma geral, podem ter origem em infecções bucais. Atletas, profissionais ou amadores, exigem muito do corpo, mais do que uma pessoa normal. Então, estão sujeitos a muitos riscos", afirma o cirurgião dentista Robson Bastos (CRO-SP 38879), especialista em Odontologia do Esporte e diretor de relações institucionais e novos negócios da Sociedade Brasileira de Odontologia do Exercício e do Esporte (SBOEE).

Atletas desenvolvem cárie com mais frequência por conta de dietas e de suplementos ricos em sacarose

Além de ser a porta de entrada para algumas doenças, a cavidade bucal tem um grande impacto no equilíbrio muscular geral do atleta. Por isso, problemas aparentemente inofensivos, como a má oclusão, também podem prejudicar o rendimento esportivo.

"O desencaixe dos dentes, que caracteriza a má oclusão, pode estimular a projeção do pescoço do atleta, afetando a cadeia de músculos superiores. Isso altera toda a postura, prejudicando outros músculos também", explica o cirurgião dentista Eli Luis Namba (CRO-PR 15743), presidente da Comissão Científica da Academia Brasileira de Odontologia do Esporte (ABROE).
Conversamos com os dois especialistas a respeito dos problemas bucais mais recorrentes em atletas e de que forma eles podem prejudicar o rendimento esportivo. Veja lista completa abaixo:

Respiração bucal
Em atividades aeróbicas, como corrida ou natação, uma boa troca respiratória é fundamental para o sucesso. A respiração se dá por dois movimentos distintos: a inspiração, quando o ar entra pelas fossas nasais; e a expiração, quando o ar é liberado dos pulmões pela cavidade bucal.
Em respiradores bucais, apenas a boca realiza as trocas gasosas, o que afeta o rendimento dos atletas. "Se ele respirar apenas pela boca, terá muitas dificuldades na atividade aeróbica que tentar desenvolver. Nunca estará 100%, porque existe uma espécie de bloqueio às trocas gasosas", afirma Eli Luis Namba.

Erosão dentária
Isotônicos e energéticos fazem parte do dia a dia dos atletas, não há como negar. O consumo deve ser moderado, porém, como afirma Robson Bastos.
De acordo com o especialista, tais bebidas favorecem de maneira acentuada alterações significativas na flora da cavidade bucal, devido ao seu caráter ácido - sem contar aquelas que são ricas em açúcar, outro ingrediente extremamente prejudicial à saúde bucal. A acidez deste tipo de bebida estimula a erosão dentária e pode levar à sensibilidade dos dentes.

Má oclusão
A má oclusão ocorre quando há um desencaixe entre as arcadas dentárias, caracterizada pelas mordidas profundas ou cruzadas e dentes desalinhados. Segundo Eli Luis, a má oclusão pode interferir na absorção de nutrientes, já que a digestão começa na boca, com a "quebra" dos alimentos.
Se essa quebra não é feita corretamente, pedaços maiores de alimento chegam ao intestino, que não consegue aproveitar todos os nutrientes presentes ali.
"Se o corpo não tem nutrientes, não tem energia também. A consequência disso são as fadigas musculares, que ocorrem com mais frequência quando não se absorve todos os nutrientes", afirma o especialista.

Doenças periodontais
O acúmulo de placa bacteriana nos dentes é um dos grandes responsáveis pelas doenças periodontais. Elas afetam o tecido de suporte dos dentes, que envolve a gengiva e o osso alveolar. Gengivite e periodontite, da inicial à avançada, são focos infecciosos que podem contribuir para doenças sistêmicas.
O atleta tem uma tendência maior a desenvolver infecções do gênero, já que seu sistema imunológico funciona no limite pelo excesso de esforço físico e pela desidratação recorrente. Com as defesas em baixa, ocorrem os chamados picos da ação bacteriana, que dão origem às doenças periodontais.
A partir da boca, os micro-organismos ganham a circulação sanguínea, podendo migrar para diferentes partes do corpo. "Muitas vezes, as bactérias da boca são encontradas em outras lesões do organismo ", explica Robson Bastos. Essas bactérias também podem agravar lesões musculares, articulares, pneumonias e até mesmo abcessos cerebrais.
O especialista ainda alerta para um risco maior. Doenças periodontais podem favorecer doenças coronarianas, como a endocardite bacteriana. Ela ocorre quando as bactérias da cavidade bucal infectada migram para as válvulas cardíacas, causando a inflamação do músculo cardíaco. A endocardite é grave e pode ser fatal, principalmente entre atletas que exigem muito do coração.

Cárie e dor de dente
Uma boa higiene oral é fundamental para prevenir as temidas lesões de cárie. Em atletas e esportistas, o cuidado deve ser redobrado. Esse público desenvolve cárie com mais frequência, por conta de dietas e de suplementos ricos em sacarose, que são metabolizados pelas bactérias causadoras da cárie. Esses alimentos acabam impregnados nos dentes, e quando não são removidos na higienização bucal originam a lesão de cárie.
Quando a lesão avança, sem qualquer controle ou obstáculo, pode chegar à polpa do dente requerendo o tratamento de canal. Este percurso pode estimular fortes dores de dente nos atletas, uma das mais incapacitantes de todas. Com a dor em jogo e estresse nas alturas, esportistas perdem sua habilidade de concentração, extremamente importante em treinos intensos ou durante as competições.

Apertamento dos dentes
Todas as pessoas têm o hábito de apertar os dentes, em maior ou menor grau. Com os atletas, não é diferente. Em situações de extremo esforço muscular, eles fazem o apertamento dos dentes como uma forma de equilibrar o trabalho de força.
Além de aumentar o desgaste dentário, o gesto pode ser responsável por intensas dores de cabeça. É aí que entra um objeto que precisa acompanhar os atletas: os protetores bucais. Eles ajudam a evitar trincamentos, desgastes e outros danos decorrentes do apertamento dos dentes.
Além de prevenir traumas dentários em esportes de forte contato, como lutas e futebol, os protetores bucais também reduzem a força de impacto que chega à boca e à base do crânio, protegendo-o.
O protetor bucal ideal é aquele que não atrapalha a fala, a respiração e a deglutição. Ele deve ser moldado individualmente para a boca de cada atleta, levando em conta as características do esporte praticado.


quarta-feira, 12 de julho de 2017

10 alimentos inflamatórios que atrapalham sua performance

Você sente que seu fôlego e seu desempenho nos treinos não são mais os mesmos? Pode ser culpa de alguns alimentos da sua dieta! Descubra quais são eles e como podem prejudicar suas passadas

Para melhorar seu tempo e, inclusive, passar longe de lesões, não basta treinar e descansar para se recuperar. É preciso escolher bem o que você coloca no cardápio. “Alguns alimentos estimulam uma resposta imunológica do organismo por conta de um processo alérgico ou por gerar inflamações no corpo”, afirma a nutricionista esportiva Camila Gomes, da New Millen, de São Paulo (SP).

Os efeitos são desde o aumento de peso, o desconforto gastrointestinal, o inchaço do abdome, até a absorção prejudicada dos nutrientes. “O esportista passa a ter baixo rendimento porque não consegue ter energia e vitaminas disponíveis. Também sente falta de fôlego e pode ter lesões, já que os nutrientes não chegam adequadamente aos tecidos durante a performance e na recuperação”, explica Camila, que lembra ainda que a falta de concentração e a baixa imunidade estão entre os sintomas.

A especialista esclarece que os sinais dessas inflamações não são graves na maioria das vezes. No entanto, ao longo do tempo, elas estão relacionadas a doenças crônicas, como diabetes, artrite, câncer, obesidade e problemas cardiovasculares. Ou seja, reduzir o consumo desses itens é o caminho certeiro para correr melhor e também viver com mais saúde.
A seguir, confira o ranking de alimentos que podem prejudicar seu desempenho esportivo:

1. Pão branco
Infelizmente, esse delicioso item do café da manhã pode atrapalhar as passadas. Segundo a nutricionista esportiva Tatyana Dall’Agnol, da BeNutry, em São Paulo (SP), o trigo, que é a base da massa, sofreu modificações genéticas que aumentaram o teor de glúten. “Em algumas pessoas, essa proteína atrofia as vilosidades intestinais responsáveis pela absorção de nutrientes e também rompe a barreira do tecido. Isso permite a entrada de toxinas, patógenos e antígenos. Assim, o corpo desencadeia uma reação inflamatória”, explica Tatyana, que é especializada em fitness e alto rendimento.
Um estudo publicado em 2010 pelo The Journal of Nutrition também mostrou que uma dieta rica em grãos refinados apresentou  maior concentração de um determinado marcador de inflamação no sangue. Já o teste com os grãos integrais foi bem diferente. Por isso, opte por versões integrais ou por produtos sem glúten. Lembre-se de fazer o mesmo com massas, bolos e biscoitos feitos com farinha de trigo.
2. Refrigerantes

Foto: iStock/Getty Images
Não importa se é light ou não. “As duas versões são produzidas com várias substâncias prejudiciais e inflamatórias, como corantes, ácido fosfórico, xarope de milho e açúcar, que podem gerar problemas renais e até hiperatividade. Os light ainda têm edulcorantes (adoçantes artificiais), que também causam inflamações. “Os refrigerantes também acidificam o pH do sangue e, assim, o corpo acaba inflamando”, comenta Tatyana.

3. Álcool
Pode perceber que seu rendimento não é o mesmo quando você bebe no dia anterior ao treino. É que o álcool é naturalmente irritante para o nosso corpo e, para piorar, leva dias para ser eliminado do organismo, segundo Camila. Estudos apontam ainda que a substância em excesso facilita a passagem de bactérias pelo intestino, aumentando as inflamações. Então, deixe para brindar apenas em ocasiões especiais e não exagere!

4. Batata frita
Não só ela, mas as frituras em geral (coxinha, nuggets, pastel) são imersas em “óleo quente, que têm suas características químicas alteradas, causando inflamações e favorecendo a formação de substâncias cancerígenas”, alerta Camila.

5. Doces
Tatyana explica que o açúcar causa inflamações no organismo, principalmente por ter alto índice glicêmico. “É como se o corpo não conseguisse lidar com a quantidade de açúcar ingerido. Então, o pâncreas libera muita insulina, que é inflamatória e gera uma resposta imune do organismo”, explica a nutricionista.

6. Molhos, temperos e alimentos industrializados
 “Eles estão cheios de aditivos, corantes e conservantes, elementos que são toxinas e inflamam as células intestinais”, afirma Tatyana. Há pesquisas que sugerem ainda que o glutamato monossódico usado nesses produtos para realçar o sabor também causa inflamações, mas isso ainda é controverso.

7. Carnes vermelhas
Estamos falando de alguns cortes bovinos e suínos, que carregam muita gordura saturada. Aí está o problema, pois vários estudos relacionam seu consumo à inflamação do organismo. Um deles, realizado na Universidade de Chicago, mostra que esse tipo de gordura causa alterações nas bactérias benéficas que existem no intestino, e esse desequilíbrio desencadeia uma resposta imune, com inflamação e danos ao tecido. “As gorduras aumentam os neutrófilos, que são marcadores inflamatórios”, fala Tatyana.

8. Leite
Além da gordura saturada presente na versão integral, o leite contém lactose, um tipo de açúcar que também é inflamatório, segundo Camila. “O organismo dos adultos não produz a enzima lactase, que é capaz de digeri-lo. Então, o intestino inflama e leva à má absorção de nutrientes”, explica a nutricionista da New Millen. No entanto, Tatyana comenta que as proteínas do leite também são prejudiciais por serem alergênicas. “Nosso corpo não produz enzimas para metabolizá-las, então, elas geram uma reação inflamatória”, alerta a nutricionista, que lembra ainda da existência de outras substâncias químicas nocivas presentes no leite, como hormônios e antibióticos que o animal recebe.

9. Margarina
A grande vilã aqui é a gordura trans. Apesar de controlada, está presente em muitos produtos industrializados e, em maior quantidade, na margarina. A nutricionista Camila explica que se trata de uma gordura criada para melhorar a consistência de produtos e aumentar a validade deles. O problema é que seu consumo está associado à inflamação sistêmica, principalmente nas mulheres, segundo um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition.

10. Óleo de soja
Ele é rico em ômega-6, substância inflamatória também presente no óleo de canola, de girassol, de milho e de linhaça. Por isso, trate de maneirar no óleo para cozinhar os alimentos. Tatyana comenta ainda que o consumo desequilibrado entre o ômega-6 e o ômega-3, — que é mais saudável e tem ação anti-inflamatória —, fez com que houvesse o aumento de doenças crônicas, como a obesidade. “Para se ter ideia, nossos ancestrais consumiam uma proporção de 1:1. Atualmente, é de 25:1”, alerta a nutricionista. Que tal mudar isso na dieta?


Fonte: http://www.sportlife.com.br/nutricao/alimentos-inflamatorios-performance/ - por Redação Sport Life - Texto e Pesquisa: Diana Cortez | Edição: Victor Moura

domingo, 2 de julho de 2017

Quer emagrecer? Evite estes 5 alimentos

O especialista em emagrecimento Rodrigo Polesso comenta os alimentos mais comuns que enganam as pessoas que querem emagrecer

Quando se trata de emagrecer, os mitos se perpetuam diariamente. É o que explica Rodrigo Polesso, fundador do Código Emagrecer de Vez e especialista em Nutrição Otimizada para Saúde e Bem-Estar pela Universidade Estadual de San Diego, EUA. “Ainda existem muitos alimentos que as pessoas encaram como vantajosos para emagrecer, mas tudo o que eles fazem é engordar”, explica.

O especialista ensina que um dos maiores “segredos” para emagrecer é controlar a produção de insulina. “Existem três macronutrientes: gorduras, proteínas e carboidrados, e são estes últimos que fazem o corpo produzir mais insulina e acumular tecido adiposo”, conta. O especialista também explica que existem três tipos de alimentos: os aceleradores, moderadores e retardadores. “São os retardadores que freiam o progresso do emagrecimento”, conta Polesso, que destaca cinco alimentos que atrapalham o emagrecimento.

1- Aveia
Além de ter baixa densidade nutricional comparada com outros alimentos, ou seja, uma mais baixa quantidade de nutrientes por peso, a aveia é um alimento muito rico em carboidratos. “Por isso, seu consumo estimula bastante a produção de insulina e é desaconselhado para quem deseja emagrecer”, explica Polesso.

2- Frutas em lata
Muitas pessoas não hesitam em incluir frutas em lata como uma forma prática de melhorar a alimentação para emagrecer, mas o especialista alerta que isso é um erro. “As frutas frescas em geral, apesar de serem fontes de açúcares e não necessariamente ajudarem na perda de peso, não tendem a agredir o organismo, mas as frutas enlatadas recebem adição de açúcar, além de conservantes e elementos industrializados”, explica. Assim, o segredo é se alimentar de alimentos verdadeiros o máximo possível, e evitar ao máximo tudo que for processado ou modificado.

3- Geleia
Assim como as frutas em lata, as geleias também são frutas que passaram por um processo de refinamento e adição excessiva de açúcar. “Consumir geleias promove um grande e rápido aumento na produção de insulina e glicose no sangue”, explica, alertando para as geleias de baixa qualidade, que possuem ainda menos resquícios de fruta e muito mais açúcar.

4- Óleo de canola
Polesso alerta que devemos passar longe do óleo de canola. “Além de ser um alimento de baixíssima densidade nutricional e de alta densidade calórica, esse óleo, assim como outros óleos vegetais, é pro-inflamatório ao corpo”, destaca, explicando que outros óleos mais naturais seriam sugeridos, como óleo de coco e azeite de oliva, estes mais ricos em gorduras boas como a monoinsaturada, presente tanto em ovos quanto bacon, por exemplo. “Além disso, o óleo de canola passa por um processo de refino que remove praticamente todas as vitaminas e fitonutrientes”.

5- Iogurte de baixa gordura
Embora o iogurte natural seja um alimento nutritivo e rico em probióticos, muitos nem mesmo o toleram bem por causa da lactose. Polesso alerta para os iogurtes muito refinados e repletos de açúcar. “A gordura presente no iogurte é justamente o que ajuda o organismo a regular a produção de insulina, por isso é importante valorizar o iogurte natural e o menos industrializado possível”, completa.