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sábado, 5 de agosto de 2023

10 alimentos ricos em magnésio para melhorar a saúde muscular


Veja como esse nutriente ajuda no funcionamento dos músculos

 

O magnésio desempenha um papel crucial nas reações metabólicas no corpo. Ele é fundamental para a formação de ossos e dentes, bem como para o metabolismo energético, proteico, de carboidratos e gorduras. Trata-se de um nutriente necessário, também, para a transmissão adequada dos impulsos nervosos aos músculos — ou seja, contribui para um bom desempenho físico e para a prevenção de cãibras e lesões musculares.

 

“Para garantir um bom desempenho antes da atividade física, a refeição deve conter nutrientes que garantam o fornecimento adequado de energia, para aumentar a força e a resistência muscular, evitando o catabolismo proteico, saciando a fome e prevenindo a hipoglicemia durante o treino”, explica a nutricionista Emanuelle Esteves.

 

Por isso, é importante manter uma dieta equilibrada que inclua alimentos ricos em magnésio, como vegetais de folhas verdes, nozes, sementes, grãos integrais, peixes e leguminosas. A seguir, veja os 10 principais alimentos que fornecem esse nutriente para melhorar o funcionamento dos músculos!

 

1. Sementes de abóbora

São uma excelente fonte de magnésio, entre outros nutrientes, como proteínas, gorduras saudáveis, ferro, zinco e várias vitaminas (a exemplo da vitamina E e algumas vitaminas do complexo B). Outra vantagem de adicionar as sementes de abóbora no cardápio é a presença de fibras, que podem auxiliar no trânsito intestinal e na prevenção da constipação.

 

2. Espinafre

O espinafre é uma verdura verde-escura que contém uma quantidade significativa de magnésio, além de outros nutrientes importantes. Ele auxilia no relaxamento dos músculos após o exercício. Além disso, ajuda no metabolismo, aspecto positivo para ganho de massa magra.

 

3. Amêndoas

As amêndoas podem ser incluídas na dieta de várias maneiras, como em lanches, saladas, iogurtes ou cereais, ou transformadas em manteiga de amêndoa para ser usada como acompanhamento. Além disso, são ótimas fontes de magnésio e fornecem gorduras saudáveis, proteínas e fibras.

 

4. Feijão-preto

O feijão-preto oferece uma boa quantidade de magnésio para a saúde muscular, óssea e cardiovascular, além de ser rico em fibras e proteínas.

 

5. Abacate

O abacate é nutritivo e uma saborosa fonte de magnésio. Uma fruta média fornece 58 mg, o que representa 14% do valor diário recomendado. É rico em potássio, vitaminas do complexo B e vitamina K. Além disso, é fonte de gordura boa e saudável para o coração.

 

6. Banana

Além do magnésio, as bananas são ricas em potássio, vitamina C, vitamina B6 e fibras. O potássio é um mineral importante para o funcionamento adequado dos músculos e nervos, assim como para a manutenção do equilíbrio de líquidos no corpo.

 

7. Quinoa

Esse grão integral é conhecido por ser rico em diversos nutrientes, incluindo proteínas de alta qualidade, fibras, vitaminas e minerais; e o magnésio é um deles. Adicionar quinoa à sua dieta pode ser uma maneira fácil e saudável de enriquecer a alimentação e contribuir para o bom funcionamento dos músculos.

 

8. Salmão

Existem vários peixes ricos em magnésio, como atum e bacalhau, mas o salmão oferece as maiores quantidades do mineral. Além disso, ele é uma excelente fonte de vitaminas do complexo B, potássio e antioxidantes. Essa combinação de nutrientes faz do salmão uma opção saudável e proteica para a saúde muscular.

 

9. Soja

A soja e seus derivados, como tofu e leite de soja, são boas fontes do nutriente e uma alternativa de proteína, principalmente para vegetarianos e veganos. “A soja é considerada um alimento funcional, pois traz muitos benefícios à saúde por ser rica em vitamina A, complexo B , C, D, E, ácidos graxos poli-insaturados, como ômega 3 e 6, e minerais como ferro, enxofre, magnésio, cobre, fósforo, potássio, manganês e com alto teor proteico”, enumera Sandra da Silva Maria, nutricionista funcional.

 

10. Chocolate amargo

O chocolate amargo com alto teor de cacau também pode ser uma fonte surpreendentemente rica de magnésio. Porém, lembre-se de consumi-lo com moderação, em especial nas alimentações focadas em perda de peso.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-08-03/10-alimentos-ricos-em-magnesio-para-melhorar-a-saude-muscular.html - Por EdiCase - Imagem: Paulo Vilela | Shutterstock


Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.

Hebreus 11:1


segunda-feira, 26 de julho de 2021

Conheça os alimentos que contêm potássio e seus benefícios


Nutriente é aliado dos músculos e ajuda a equilibrar a quantidade de água no organismo

 

Quando o assunto são nutrientes e substâncias essenciais para o bom funcionamento do organismo, o potássio é um dos principais da lista. Por conta do papel que ele desempenha no sistema nervoso, muscular e cardíaco, ter uma rotina alimentar rica do nutriente confere diversos benefícios à saúde.

 

Sendo um elemento de origem mineral, o potássio é um dos principais componentes presentes nas células do corpo e desempenha o papel fundamental na síntese de ácidos nucleicos e proteínas, na produção de energia, na frequência cardíaca, na contração muscular e na condução nervosa.

 

Entre os principais benefícios comprovados do potássio é possível destacar:

 

O potássio ajuda a regular a pressão arterial

Diminui a retenção de líquidos

Previne o AVC (Acidente Vascular Cerebral)

Previne câibras

O potássio é também um grande aliado do coração. Junto com o sódio, é essencial para a contração muscular, ajudando a manter o ritmo cardíaco normal. Em razão de seu papel na contração muscular, o potássio também auxilia em processos de digestão e funções musculares.

 

Alimentos fontes de potássio

Embora não exista uma ingestão diária recomendada de potássio (IDR), especialistas recomendam de 2,5 a 3,5 microgramas por dia. Esse nutriente pode ser encontrado em inúmeros alimentos, incluindo carnes, alguns tipos de peixes, frutas, verduras e legumes.

Alguns alimentos ricos em potássio são:

 

Sementes de girassol torradas

Abacate

Amêndoas

Espinafre

Batata

Beterraba

Laranja

Leite de cabra

Água de coco

Banana

Brócolis

Aipo

Iogurte desnatado

A partir de uma dieta saudável, é possível manter o equilíbrio de potássio no sangue e o de outros nutrientes essenciais, como sódio, magnésio e ferro.

 

Hipocalemia e hipercalemia

Quando o corpo apresenta níveis baixos de potássio, alguns sintomas frequentes são fraqueza muscular, câimbras, fadiga, alterações cardíacas, anorexia e apatia mental. Nesses casos, a hipocalemia (condição caracterizada pela deficiência do nutriente) normalmente é causada pela perda excessiva de potássio pela urina ou trato gastrointestinal, na presença de vômitos e diarréias.

 

Já a hipercalemia se refere a altos níveis de potássio no sangue, geralmente acima de 5,5 mmol/L (mEq/L). Essa condição pode estar relacionada não somente ao aumento do nível do nutriente no sangue, mas ao excesso de liberação de potássio das células para a corrente sanguínea.

 

Esses altos níveis também podem ocorrer em consequência de um problema nos rins, órgãos responsáveis por remover o excesso de potássio do organismo. Segundo especialistas, pessoas idosas têm um risco maior de hipercalemia em virtude de seus rins serem menos eficientes na eliminação de potássio do corpo à medida que envelhecem.

 

Alguns sintomas comuns de pessoas com hipercalemia são náuseas, vômito, pulsação lenta ou fraca e batimentos cardíacos irregulares.

 

Suplementação de potássio

No caso de indivíduos que não possuem o suficiente de potássio em sua dieta regular, geralmente por causa de uma doença ou por uso de determinado medicamento, o uso de suplementos pode ser recomendado para manter o equilíbrio do nutriente no sangue e evitar problemas de saúde. No entanto, o suplemento de potássio deve ser orientado por médicos ou nutricionistas.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/37716-conheca-os-alimentos-que-contem-potassio-e-seus-beneficios - Escrito por Susana Targino - Redação Minha Vida

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Vitamina C: alimentos, benefícios e para que serve


Nutriente também faz com que a pele fique mais bonita, previne problemas de visão e derrame e contribui para a queima de gordura

 

A vitamina C, cujo nome técnico é ácido ascórbico, é uma vitamina hidrossolúvel, ou seja, é solúvel em água. A substância foi descoberta em 1932 pelo cientista e bioquímico húngaro Albert Szent-Gyöygyi.

 

Ela não pode ser sintetizada pelos seres humanos, sendo assim, a única maneira de obtê-la é pela alimentação.

 

Após ser ingerida, a vitamina C participa de diversas ações bioquímicas vitais para o organismo. Ela melhora o sistema imunológico, a pele, o humor e evita problemas oftalmológicos e derrames. O nutriente também conta com forte ação antioxidante, combatendo os radicais livres.

 

Este nutriente pode ser obtido especialmente em algumas frutas, como a laranja, goji berry, acerola, kiwi e goiaba, e verduras, como a couve e o brócolis.

 

Benefícios comprovados da vitamina C

Melhora a imunidade: A vitamina C aumenta a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico e que tem a função de combater microorganismo e estruturas estranhas ao corpo.

 

O nutriente também aumenta os níveis de anticorpos no organismo. Assim, o nutriente ajuda a fortalecer o sistema imunológico, deixando nosso corpo menos suscetível a doenças.

 

Um estudo publicado no Annals of Nutrition & Metabolism observou que a vitamina C de fato melhora o sistema imunológico. Outras pesquisas também observaram os mesmos resultados.

 

Evita o envelhecimento da pele: A vitamina C evita o envelhecimento da pele por ser essencial para a produção natural de colágeno pelo organismo.

 

O colágeno é uma proteína que proporciona sustentação e firmeza para a pele. Além disso, a vitamina C tem ação antioxidante, ou seja, neutraliza os radicais livres, protegendo a pele contra a degradação de colágeno.

 

Uma pesquisa publicada no Archives of Otolaryngology - Head com 19 voluntários observou que o uso tópico de vitamina C diminui os danos na pele causados pelo sol.

 

Melhora a absorção de ferro: A vitamina C aumenta a biodisponibilidade de ferro não-heme, aquele de origem vegetal, no organismo.

 

O ferro é importante para prevenir a anemia ferroriva que causa um estado de desânimo, lentidão de raciocínio, falta de foco e sonolência acentuada. Em crianças a ausência do nutriente pode causar o retardo do desenvolvimento cognitivo.

 

Proporciona resistência aos ossos: Isto ocorre porque a vitamina C é necessária para a produção de colágeno. Esta proteína além de ser benéfica para a pele, também proporciona resistência aos ossos, dentes, tendões e paredes dos vasos sanguíneos.

 

Evita problemas de visão: A vitamina C contribui para prevenir problemas de visão em decorrência do envelhecimento. Isto porque o nutriente é um dos fatores para a prevenção da degeneração da mácula, parte da retina responsável pela percepção de detalhes.


Outros nutrientes que evitam o problema são betacarotenos, vitamina E, zinco e cobre.

 

Uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition feita com 3654 pessoas observou que consumir boas quantidades de vitamina C ajuda a prevenir o desenvolvimento da catarata.

 

Previne e melhora gripes e resfriados: Alguns estudos já apontaram que a suplementação constante de vitamina C provoca redução na duração dos sintomas do resfriado.

 

Afinal, quando o sistema imunológico está debilitado, como em situações de gripes ou resfriados, a quantidade de vitamina C está menor e é importante fazer a reposição do nutriente.

 

O ideal é que a pessoa tenha sempre níveis de vitamina C adequados, assim o sistema imunológico fica fortalecido e os riscos de contrair doenças, como a gripe e o resfriado diminuem.

 

Um estudo da Universidade de Helsinki na Finlândia revidou outras 23 pesquisas sobre a vitamina C que envolveram mais de 6.000 pessoas no total.

 

O levantamento concluiu que boas quantidades do nutriente no organismo fazem com que a pessoa fique resfriada por menos tempo e com os sintomas atenuados.

 

Previne derrames: A vitamina C mantém as concentrações de colágeno e elastina, que em boas quantidades evitam a ruptura de coágulos e a formação de placas nas artérias. A ação antioxidante do nutriente também ajuda indiretamente, pois mantém a ação de óxido nítrico, substância que faz com que as artérias e veias fiquem relaxadas.

 

Ação antioxidante: A vitamina C é um poderoso antioxidante que combate os radicais e assim diminui os riscos de diversas doenças, entre elas o câncer e processos degenerativos associados com a idade.

 

Benefícios em estudo da vitamina C


Diminui o estresse: A vitamina C ajuda a diminuir os quadros de estresse. Isto porque o nutriente é essencial para a produção de hormônios de resposta ao estresse como o cortisol, histamina e norepinefrina.

 

Um estudo publicado no International Journal of Sports Medicine feito com 45 maratonistas observou que a suplementação com vitamina C ajudou a reduzir os níveis de cortisol no organismo dos atletas. Já pesquisadores da Universidade do Alabama realizaram estudos com animais e observaram que nestes casos a vitamina C contribuiu para a diminuição do estresse.

 

Melhora o humor: A vitamina C contribui para a melhora do humor. O benefício ocorre porque este nutriente é essencial para a produção de neurotransmissores como a serotonina, adrenalina, noradrenalina e dopamina, todos eles regulam o nosso humor.

 

Contribui para a queima de gorduras: A vitamina C é importante para a produção de carnitina, substância responsável pelo transporte de gorduras para serem queimadas e transformadas em energia.

 

Receitas ricas em vitamina C

Aprenda a fazer saborosas receitas ricas em vitamina C:

 

Vitamina de goji berry

 

Deficiência de vitamina C

Um dos problemas de saúde ocasionados pela falta de vitamina C é o sistema imunológico enfraquecido, que é caracterizado por gripes e resfriados frequentes.

 

Outra complicação é o escorbuto, doença que provoca problemas nas articulações, inchaço, inflamações nas gengivas, perdas dos dentes, hemorragias, feriadas que não cicatrizam e sistema imunológico deteriorado, podendo em casos extremos levar até a morte.

 

Combinações da vitamina C

Vitamina C + ferro: A presença da vitamina C melhora a absorção de ferro no organismo. Isto porque o nutriente leva à mudança do estado de oxidação do ferro, de íon férrico para íon ferroso, tornando a absorção dele mais fácil.

 

Além disso, a vitamina C influencia no transporte e no armazenamento do ferro no organismo.

 

Interações

Quando consumida nas quantidades orientadas a vitamina C não interage com outras substâncias.

 

Efeitos colaterais

Ao ser ingerida nas quantidades recomendadas a vitamina C não tem efeitos colaterais.

 

Fonte de vitamina C

As frutas e vegetais são as melhores fontes de vitamina C. Sendo que as mais ricas no nutriente são a camu-camu (fruta da Amazônia) e acerola. Além disso, o nutriente também está presente na goiaba, kiwi, morango, laranja, goji berry, cranberry e caju e em vegetais como o pimentão, o brócolis e a couve de Bruxelas.

 

Confira o quanto consumir de cada um desses alimentos para obter as quantidades necessárias do nutriente, 90 mg de acordo com o Recommended Dietary Allowances do Governo dos Estados Unidos:

 

Laranja: 1 unidade e meia

Goiaba: meia unidade

Acerola: uma unidade

Pimentão vermelho: 1 unidade pequena ou 1 terço de xícara picada

Kiwi: 1 unidade e meia

Brócolis cozido: 1 xícara

Morango: 15 unidades médias

Tangerina: 2 unidades

Goji berry: 45 gramas

Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

 

Como tomar vitamina C

Os alimentos ricos em vitamina C devem ser consumidos preferencialmente crus, frescos e caso vá cortá-los faça isto na hora. Isto porque o nutriente oxida com facilidade quando entra em contato com o ar. Porém, após serem cozidos os vegetais ainda contém a vitamina C, apesar de em quantidade menores. A melhor maneira de cozinha-lo é no vapor, pois quando ele é cozido na água a perda do nutriente é maior.

 

Quantidade recomendada de vitamina C

De acordo com o Institute of Medicine a orientação do consumo de vitamina C por faixa etária e gênero é:

 

-7 a 12 meses: 50 mg

 

-1 a 3 anos: 15 mg

 

-4 a 8 anos: 25 mg

 

-9 a 13 anos: 45 mg

 

-Mulheres de 14 a 18 anos: 65 mg

 

-Homens de 14 a 18 anos: 75 mg

 

-Mulheres a partir de 19 anos: 75 mg

 

-Homens a partir de 19 anos: 90 mg

 

-Grávidas menores de 18 anos: 80 mg

 

-Grávidas maiores de 18 anos: 85 mg

 

-Lactantes menores de 18 anos: 115 mg

 

-Lactantes maiores de 18 anos: 120 mg

 

O uso do suplemento de vitamina C

A suplementação de vitamina C é recomendada quando a deficiência do nutriente é identificada e não é possível supri-la com a alimentação. Esta suplementação deve ser recomendada após a avaliação de um nutricionista ou médico e precisa ser acompanhada por este profissional.

 

A vitamina C é encontrada principalmente em frutas, verduras e legumes. Caso a pessoa não ingira esses alimentos é importante que ela busque a orientação de um médico ou nutricionista, pois é possível que ela necessite de suplementação.

 

Riscos do consumo em excesso de vitamina C

Para que ocorram problemas com a vitamina C é preciso ingerir quantidades superiores a 1 grama por dia por um longo período. Chegar a esses valores por meio da alimentação é muito difícil, portanto o principal problema dos excessos são os suplementos.

 

Alguns especialistas da saúde defendem que o excesso da vitamina C pode sobrecarregar os rins e assim aumentar as chances da pessoa desenvolver cálculos renais. Outros profissionais acreditam que este problema não ocorre.

 

Fontes consultadas:

Nutróloga Marcella Garcez Duarte, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia.

Nutricionista Carolina Arbache da Natue.

Nutricionista Laís Coelho da Natue.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17559-vitamina-c - Escrito por Bruna Stuppiello - Foto: Getty Images

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

10 alimentos ricos em cálcio que não contêm leite


Nutriente é fundamental para a saúde dos ossos e em processos de coagulação

 

 Quando se fala em cálcio, instantaneamente nos lembramos do leite. Não é à toa. Ele é a principal fonte desse nutriente em nossa dieta. Vale lembrar, entretanto, que não é a única e aqueles que sofrem de alergia ao leite ou intolerância à lactose devem ficar atentos a isso. Mas, afinal, por que ele é tão importante? Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia, o cálcio é fundamental, entre outras funções, para a formação da massa óssea, para a coagulação sanguínea e para a contração muscular. Ele explica também que a necessidade diária desse mineral varia conforme a idade, chegando a 1.200 miligramas por dia após os 50 anos. Para garantir o consumo recomendado, portanto, listamos outras boas fontes de cálcio que não contêm leite:

 

Tofu

De acordo com o nutrólogo Roberto, o tofu apresenta maior quantidade de cálcio do que o leite. Enquanto 100g de leite contém 100mg de cálcio, em 100g de tofu há 159mg de cálcio. O problema, segundo o especialista, é a biodisponibilidade. "Absorvemos melhor o cálcio de alimentos de origem animal do que os de origem vegetal", explica, Mesmo assim, esse derivado da soja é uma boa fonte do nutriente, assim como é rico em proteínas, fósforo e magnésio. Para completar, ele ainda oferece poucas calorias: apenas 70kcal em 100g.

 

Brócolis

O brócolis cru contém 400mg de cálcio em 100g, mas consumido desta maneira diminui a eficiência da tireoide, podendo até levar a um quadro de hipotireoidismo. Por isso, recomenda-se ingerir o alimento cozido ou no vapor. "Ao submetê-lo ao cozimento, entretanto, ele perde cerca de 70% da quantidade inicial de cálcio, enquanto que, no vapor, ele perde cerca de 25% da quantidade inicial do nutriente", explica o nutrólogo Roberto. Prefira, portanto, consumir o brócolis no vapor e aproveite outros nutrientes, como ácido fólico, antioxidantes, fibras e vitaminas A e C.

 

Sardinha

"A sardinha, assim como outros peixes de água fria, é conhecida por ser fonte de uma gordura boa para o coração: o ômega 3", afirma a nutricionista Cátia Medeiros. Mas o alimento, que pode ser consumido assado, grelhado ou até em patê, também é rico em cálcio. Cada 100g de sardinha oferece 500mg do mineral. O peixe também é um alimento de fácil digestão e altamente recomendado para atingir as recomendações diárias de ingestão da vitamina A e vitamina D.

 

Espinafre

Alimento antioxidante e fonte de fibras, o espinafre também é rico em cálcio. Cada 100g do vegetal contém 160mg do nutriente. "Outra característica do espinafre é o alto teor de ferro que faz com que ele seja bastante indicado a pessoas que sofrem de anemia ferropriva", aponta a nutricionista Cátia. A hortaliça pode ser consumida sozinha em saladas ou lanches simples ou cozido.

 

Semente de gergelim

A semente de gergelim costuma ganhar destaque por atuar como coadjuvante na perda de peso graças a alta concentração de fibras, conhecidas por proporcionar saciedade. Entretanto, outros nutrientes, como o cálcio, também podem ser encontrados na semente: 400mg de cálcio em cada 100g do alimento. Nutricionistas também a recomendam para regularizar o trânsito intestinal e controlar a glicemia. Por fim, estudos mostram que as gorduras insaturadas presentes na semente de gergelim agem de forma positiva na regulação do colesterol e do triglicérides.

 

Soja

Alimento inseparável dos vegetarianos, a soja também se mostrou importante na dieta de mulheres na menopausa. "As isoflavonas, espécie de hormônio vegetal, nela presentes ajudam a diminuir as ondas de calor e outras alterações típicas dessa fase da vida feminina", explica o nutrólogo Roberto. O vegetal também é rico em cálcio, apresentando 90mg do mineral a cada 100g. Sua versão em farinha ou leite, entretanto, apresentam o nutriente em maior concentração. São 280mg de cálcio a cada 100g de farinha ou leite de soja.

 

Linhaça

Uma porção de 100g de linhaça contém 200mg de cálcio, mas, segundo o nutrólogo Roberto, é recomendado ficar atento a esse alimento por ser altamente calórico. Essa mesma quantidade oferece cerca de 490 calorias. "A linhaça também é fonte da gordura poli-insaturada ômega-3 que previne contra doenças cardiovasculares", diz a nutricionista Cátia.

 

Grão de bico

"Da família das leguminosas, o grão de bico proporciona benefícios similares aos da soja, exceto pela isoflavona", aponta o nutrólogo Roberto. A cada 100g do alimento, são obtidos 120mg de cálcio. Outras vantagens do consumo é a sensação de saciedade, melhora do fluxo intestinal e obtenção de proteínas.

 

Aveia

Por não ser cara e oferecer maior quantidade de fibras dentre os cereais, a aveia não costuma ficar de fora do cardápio de quem está de dieta. "Um benefício de destaque do alimento, entretanto, é a diminuição do colesterol ruim (LDL)", lembra a nutricionista Cátia. O que pouca gente sabe é que ela também é rica em cálcio, oferecendo 300mg do mineral a cada 100g do cereal. O alimento cai bem em receitas de pães e bolos e misturado com mingau ou frutas.

 

Chia

Semente rica em ômega 3, fibras, ferro e proteínas, a chia não podia ficar de fora da lista. Cada 100g do alimento contém 556,8mg do mineral. A chia ainda é conhecida por proteger o coração, melhorar o sistema imunológico, combater cãibras e auxiliar no funcionamento do sistema nervoso.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/listas/16122-10-alimentos-ricos-em-calcio-que-nao-contem-leite - Escrito por Laura Tavares - Redação Minha Vida

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Doença cardiovascular: pra evitar, o que importa é alimento, não nutriente


Especialista mostra como não há um herói ou vilão na dieta. A proteção do coração depende de uma dieta balanceada, com certas características gerais

A nutrição desempenha papel importante tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças crônicas, em especial das cardiovasculares. Durante grande parte do século 20, as recomendações nutricionais eram baseadas na prevenção da desnutrição e das deficiências de nutrientes específicos. Foi apenas a partir de 1980 que elas mudaram o foco para as doenças crônicas, como obesidade, diabetes, hipertensão…

Veja o caso da diretriz norte americana de 1980, que, entre outras coisas, sugeria: “evite muita gordura, gordura saturada e colesterol; ingira alimentos com mais amido e fibras; evite muito açúcar e muito sal”. Entretanto, é interessante observarmos que esse guia ainda era baseado em restrição de determinados macro e micronutrientes, o que é bastante difícil de ser adotado pelas pessoas.

Além disso, novos estudos mostraram que, mais importante do que se concentrar em nutrientes específicos, era atentar para a ingestão de alimentos e a adoção de padrões alimentares específicos. Padrões alimentares caracterizam-se pela combinação de comidas habitualmente consumidas que, em conjunto, apresentam efeitos benéficos à saúde.

Exemplos desses padrões são a dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) e a do mediterrâneo. Elas são ricas em alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, castanhas, vegetais, legumes, grãos integrais, peixes, iogurte e óleos vegetais. E são restritas em carnes processadas, carne vermelha, grãos refinados, amido e açúcar. Todas essas escolhas – não um ou outra isoladamente – conferem um alto teor de fibras, vitaminas, antioxidantes, minerais, compostos fenólicos, além de baixa quantidade de sal, açúcar e gordura trans.

Essa mudança do foco de nutrientes para alimentos específicos e o cardápio como um todo já era sugerida pelo estudo Women’s Health Initiative, publicado em 2006 no periódico científico JAMA. Nesse trabalho, 48 835 mulheres na pós-menopausa, entre 50 e 79 anos, foram divididas em dois grupos:

1) Um teria que reduzir a gordura na dieta para menos de 20% do total de calorias e aumentar a ingestão de frutas, vegetais e grãos.

2) O outro serviria como grupo controle, recebendo apenas materiais informativos relacionados a nutrição saudável.

Após uma média de acompanhamento de 8 anos, não houve diferença significativa na redução de doenças cardiovasculares e AVC entre os dois grupos. E apenas uma modesta queda no índice dos fatores de risco cardiovasculares (colesterol alto, por exemplo).

Uma hipótese para explicar esses resultados é que grande parte da gordura tirada do cardápio foi substituída, a longo prazo, por carboidratos refinados. E, em excesso, eles também podem provocar repercussões negativas.

Outro estudo interessante, veiculado no periódico The Lancet, mostrou que altas e baixas quantidades de carboidratos na dieta foram associadas com maior mortalidade. O menor risco foi encontrado justamente quando a concentração desse nutriente estava entre 50 e 55% da composição da dieta.

No entanto, houve redução da mortalidade quando os carboidratos foram substituídos por fontes de proteínas e gorduras de origem vegetal, ao invés das animais (fonte: Seidelmann SB, et al. Dietary carbohydrate intake and mortality: a prospective cohort study and meta-analysis. Lancet Public Health. 2018;3:e419-428). Esses dados sugerem que a fonte dos macronutrientes pode influenciar na mortalidade. De novo, estamos falando de comida, e não de um ou outro nutriente.

Dicas simples para buscar uma vida mais saudável em 2019
O estudo PREDIMED veio reforçar a ideia de que padrões alimentares saudáveis são mais importantes. Na investigação, 7 447 pacientes com alto risco cardiovascular foram divididos em três grupos e acompanhados por 4,8 anos. O primeiro recebeu a dieta do mediterrâneo com 30 gramas de castanhas por dia. O segundo adotou a dieta do mediterrâneo suplementada com 1 litro de azeite de oliva extra-virgem por semana. Já o terceiro grupo foi orientado a fazer dieta com baixa quantidade de gordura.

Apesar das limitações da pesquisa, os dados finais indicaram que os dois grupos que receberam a dieta do mediterrâneo apresentaram redução do número de infarto, AVC e morte de origem cardiovascular (fonte: Estruch R. Primary prevention of cardiovascular disease with a mediterranean diet supplemented with extra-virgin olive oil or nuts. N Engl J Med. 2018;378:e34)

Logo, as recomendações nutricionais mais recentes enfatizam a importância de dietas saudáveis como estratégia contra as doenças crônicas não transmissíveis, em especial as cardiovasculares. Outros exemplos desses padrões alimentares podem ser encontrados no Guia Alimentar da População Brasileira e em iniciativas como o Meu Prato Saudável.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/alimente-se-com-ciencia/doenca-cardiovascular-pra-evitar-o-que-importa-e-alimento-nao-nutriente/ -  Por Dr. Marcos Ferreira Minicucci, médico - Foto: Alex Silva/A2 Estúdio