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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Como baixar a pressão alta sem remédios? Veja essas dicas


As dicas são cuidados que, na verdade, são recomendados para todas as pessoas

 

Ter pressão alta não significa ser obrigado a tomar remédio controlado para sempre. Dependendo do caso, é possível manter a pressão sob controle apenas com mudanças nos hábitos diários. Veja algumas boas dicas de como baixar a pressão alta sem remédios, mas só coloque-as em prática se o seu médico confirmar que pode fazer isso.

 

Como baixar a pressão alta sem tomar remédios?

Essas dicas que você verá a seguir, servem para quem está com pré-hipertensão e quer evitar que se torne hipertensão e também para quem já foi diagnosticado com pressão alta, abaixo de 160×100 mmHg, e o médico recomendar um tratamento sem remédios na tentativa de evitar o uso da medicação controlada.

 

Seguir a dieta DASH

Essa não é uma dieta restritiva nem milagrosa. É apenas uma forma gostosa, equilibrada e saudável de começar a sua reeducação alimentar, emagrecer e melhorar seu estado de saúde.

A dieta DASH consiste em manter uma alimentação rica em frutas, verduras, cereais integrais e derivados do leite, como iogurte natural e queijos brancos, e pobre em gordura, açúcares e carne vermelha.

 

Controlar o consumo de sal

Mesmo quem não tem pressão alta sabe que o principal problema dessa doença é o excesso de sal no organismo.

Portanto, reduzir o consumo de sal é uma das mais importantes dicas de como baixar a pressão sem remédios.

Para isso você deve controlar o que come, pois, a maioria dos alimentos industrializados já vêm com sal.

Procure consumir alimentos naturais que permitam a você controlar a quantidade de sal no tempero.

No máximo, consuma 6 gramas de sal ao dia, o que corresponde a 1 colher de chá rasa e equivale a 2 gramas de sódio.

 

Praticar atividades físicas regularmente

Não é só dar uma caminhada de meia hora, duas ou três vezes por semana. Se quiser realmente manter sua pressão sob controle e evitar os remédios controlados, é importante praticar alguma atividade física de, no mínimo, 30 minutos a 1 hora por dia, 5 vezes na semana. Pode ser em dias alternados.

 

Parar de fumar

O cigarro não tem um único benefício sequer. Pelo contrário, é apenas um combinado de malefícios que vão destruindo sua saúde lentamente.

A pressão alta pode ser causada e agravada pelo excesso de cigarro, pois essa droga provoca lesões e comprometimento da função dos vasos sanguíneos, além de contrair as suas paredes.

 

Controlar o consumo de bebida alcoólica

Beber álcool demais aumenta a pressão arterial. A quantidade que cada pessoa pode beber, sem correr o risco, depende de como a doença está avançada no organismo.

De modo geral, não se deve ultrapassar a quantidade de 30 gramas de álcool por dia, o que equivale a 2 latas de cerveja ou 2 taças de vinho ou 1 dose de uísque.

 

Artigo com informações do enfermeiro Manuel Reis, para Tua Saúde

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/como-baixar-a-pressao/ - por Priscilla Riscarolli


Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor.

Louvai ao Senhor!

Salmo 150:6


sábado, 20 de junho de 2020

6 maneiras de aliviar a dor de cabeça sem medicamentos


O incômodo que atinge tantas pessoas pode ser resolvido de formas naturais; confira como

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), existem mais de 200 tipos de dores de cabeça que acometem as pessoas. As causas são variadas, apresentando diferença nos sintomas e na região em que a dor aparece com maior intensidade. Entre as razões mais populares, estão:

Sinusite
Enxaqueca
Cefaleia
Tensão por estresse

O diagnóstico preciso da causa da dor de cabeça deve ser feito por um especialista, para que, assim, o tratamento ideal para cada caso seja indicado. A automedicação, comumente feita pelas pessoas, nunca é recomendada e pode até mesmo agravar a situação.

Nesse sentido, a neuropsiquiatra Gesika Amorim indica alguns tratamentos caseiros que podem aliviar a dor de cabeça e são totalmente naturais, sem o uso de remédios ou componentes químicos. Confira as sugestões:

Compressas
Se a dor for tensional, não é pulsátil e aparece na parte da frente da cabeça, sua causa mais provável é a tensão muscular. Para este tipo de incômodo, deve-se colocar uma compressa morna na testa durante 10 minutos.
"Já a enxaqueca, cuja causa é vascular, é uma cefaleia pulsátil, temporal e unilateral, ou seja, acontece de um lado da cabeça. Nesse caso, a compressa de água gelada pode aliviar bastante", explica a médica.

Massagem
Os pontos da acupuntura também podem auxiliar na melhora da dor. De acordo com Gesika Amorim, massagear o ponto entre o dedo indicador e o polegar por alguns minutos, com movimentos circulares, pode aliviar a dor de cabeça de forma considerável. Em casos de enxaqueca, a massagem temporal na área da dor também é eficiente.

Chás
Conhecido por ser uma das alternativas naturais mais benéficas para a saúde, o chá também pode ser tomado para o alívio da dor de cabeça tensional. Entre os mais recomendados, estão:
Chá de melissa
Chá de hortelã
Chá de menta
Chá de erva cidreira
Chá de camomila

Óleos essenciais
Utilizar óleos essenciais - como o de lavanda, melaleuca e alecrim - diretamente no local da dor, antes da massagem, ou inalar o aroma através de um difusor são algumas das opções para diminuir a dor de cabeça.

Cafeína
De acordo com a neuropsiquiatra, consumir alimentos ricos em cafeína, como é o caso do chá preto e do café, pode ser uma forma eficaz de diminuir as dores de cabeça de forma natural.

Evite certos tipos de alimentos
Gesika Amorim explica que alguns alimentos, como queijos, vinhos e chocolates, são deflagradores da dor de cabeça, aumentando o incômodo. "Por isso, é importante que você tenha um diário da dor de cabeça, para que se possa entender quando e em que circunstâncias ela vem", finaliza a médica.

Quando a dor de cabeça se torna preocupante?
Apesar de ser uma dor comum e, normalmente, não apresentar nada grave, ainda é preciso se atentar aos sinais que a dor de cabeça pode trazer. A neuropsiquiatra Gesika Amorim conta que, caso o incômodo seja muito intenso e frequente, aparecendo por mais de 15 dias consecutivos, é necessário levar essa informação para o médico, a fim de descobrir a causa do sintoma.

Se você tem uma cefaleia que muda de padrão, ou seja, a dor era de um jeito e, de repente, se altera para outro, também é preciso se atentar. Além disso, o uso frequente de remédios para dor de cabeça pode causar a cefaleia por abuso de medicamentos. Portanto, a automedicação não deve ser realizada.


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Como reduzir o colesterol ruim sem remédios

O acúmulo do LDL nas veias e artérias é resultado, entre outros fatores, da alimentação inadequada e do sedentarismo

Você sabia que as doenças do coração são a causa número 1 de mortes no Brasil e no mundo? O dado é da Organização Mundial da Saúde (OMS). É neste contexto que o assunto “colesterol” merece total atenção.

Ele não deve ser tratado como um grande “vilão”, mas é preciso controlar o índice desse tipo de gordura presente no sangue, pois, quando em níveis elevados, ele aumenta o risco de doenças cardiovasculares (principalmente infarto e derrame).

José Alves Lara, médico nutrólogo e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), destaca que o colesterol é uma substância lipídica produzida no fígado. “É a base para a fabricação de hormônios, DNA e membranas celulares, inclusive do cérebro”.

Ou seja, colesterol é um composto que possui funções no organismo humano, porém, sua elevação ou o desequilíbrio de suas frações geram malefícios à saúde.

O problema ocorre quando há acúmulo do LDL (conhecido como mau colesterol) nas veias e artérias do corpo. Isto é resultado, entre outros fatores, de uma alimentação inadequada e do sedentarismo, além de fatores como tabagismo, álcool, obesidade.

É preciso entender que, para ser transportado pelo sangue, o colesterol depende de veículos (chamados de lipoproteínas). A s principais lipoproteínas são: LDL–colesterol e a HDL – colesterol. Quando existe excesso de LDL no organismo, acaba ocorrendo o depósito desse excesso na parede das artérias, o que dificulta a circulação sanguínea, podendo levar ao entupimento da artéria e a complicações cardiovasculares.

Apesar dos milhares de trabalhos científicos em décadas (mostrando a relação do aumento do colesterol com o aumento do risco de doenças cardiovasculares), ainda perdemos vidas, apesar das informações bem esclarecidas oferecidas a todas as camadas sociais”, comenta Lara.

Porém, a boa notícia é que existem medidas relativamente simples que contribuem para o controle e manutenção dos níveis de LDL-colesterol (“colesterol ruim”). Abaixo você confere quais são elas e pode esclarecer suas principais dúvidas sobre o assunto.

4 formas de reduzir o colesterol ruim e aumentar o bom
1. Alimentação equilibrada
Christiane Vitola, nutricionista funcional, lembra que uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis são a melhor forma de se reduzir o LDL-colesterol, conhecido como colesterol “ruim” e aumentar o HDL-colesterol, conhecido como colesterol “bom”.
“Há fatores não modificáveis, relacionados aos níveis de colesterol, tais como genética, condições hereditárias (Hiperlipidemia Familiar) e idade, que necessitam de um acompanhamento com profissionais de saúde para melhor terapia”, ressalta a nutricionista.
Porém, quando o foco é alimentação especificamente, algumas orientações são muito importantes, de acordo com Christiane:
Priorizar o consumo de alimentos com baixos teores de gorduras saturadas, como carnes magras, leites e laticínios desnatados;
Ter um consumo regular de alimentos fontes de fibras, como grãos e cereais integrais, frutas e hortaliças. “Essas mudanças contribuem com a manutenção dos níveis de colesterol no sangue”, diz a nutricionista.
Fitoesteróis, presentes em menores quantidades em alimentos de origem vegetal, como óleo de soja, frutas e hortaliças, e em maior quantidade em alimentos adicionados dessa substância, como cremes vegetais, podem contribuir com a redução dos níveis do LDL-colesterol. “Seu consumo deve ser associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”, destaca Christiane.
2. Atividade física
Não há como fugir: a prática de atividade física é fundamental também quando o assunto é controle dos níveis de colesterol.
“A prática de atividades físicas regular contribui com o aumento dos níveis de HDL-colesterol, sendo um coadjuvante na manutenção dos níveis de colesterol”, diz Christiane.
Vale destacar ainda que praticar atividades físicas e seguir uma alimentação equilibrada são os fatores essenciais para baixar o peso, quando necessário.”Baixar o peso diminui o LDL e também os triglicerídeos”, comenta o médico nutrólogo Lara.
3. Consultas regulares
Outro hábito fundamental é estar atenta à saúde de uma forma geral, fazendo os exames periódicos e realizando consultas regulares ao cardiologista.
Prevenção é sempre o melhor caminho. Dessa forma, sendo comprovado o aumento do LDL, por exemplo, o médico indicará o tratamento adequado para cada caso.
4. Não fumar
Ainda dentro da ideia de ter bons hábitos, largar o cigarro (no caso de quem fuma) é muito importante. Christiane destaca que o cigarro é responsável pela diminuição da espessura dos vasos sanguíneos, “reduz a concentração de oxigênio no sangue, gerando um ritmo cardíaco anormal, aumentando a reação inflamatória do corpo e favorecendo o aparecimento de placas de gordura nas artérias”.

Causas do aumento do colesterol “ruim”
Lara lembra que o aumento do LDL (ou “mau colesterol”) decorre da somatória de diferentes atitudes. “Dieta, exercícios, modificam em aproximadamente 15% a produção do colesterol total, já que os 85% restantes dependem da fabricação endógena pelo próprio fígado. Existem as dislipidemias genéticas, onde a dieta e mesmo os medicamentos não conseguem controlar os altos níveis de gordura”, diz.
O médico nutrólogo destaca que a utilização de gordura saturada (animal) e trans (hidrogenada) também tem grande influência.
Dessa forma, em resumo, podem ser destacadas como principais causas do colesterol elevado:
Alimentação inadequada (principalmente com o consumo excessivo de gordura saturada e trans);
Sedentarismo;
Condições hereditárias;
Fumo;
Etnia;
Idade.

Diferenças entre HDL, LDL, VLDL
Lara explica que HDL é a fração do colesterol total que protege o endotélio vascular.
“O LDL ou mau colesterol, também chamado de baixa densidade, é o que se adere no endotélio provocando inflamações e trombos e, logo, infartos e derrames”, acrescenta o médico.
“O VLDL é uma partícula grande que eleva a concentração de triglicerídeos; dependentes da ingestão de açúcares, óleo de cozinha, álcool etc.”, explica Lara.
Vale lembrar que o colesterol é transportado pelo corpo por proteínas e essa combinação é chamada lipoproteína. A lipoproteína de alta-densidade (HDL) é aquela considerada boa para o coração. Carrega colesterol das artérias para o fígado, onde é eliminada. Assim é chamada popularmente de “colesterol bom”.
Já a lipoproteína de baixa-densidade (LDL) é considerada ruim para o coração, pois carrega colesterol do fígado para os tecidos do corpo. E, assim, se houver muito “colesterol ruim” no corpo, ele tende a se acumular nas células e nas artérias.

Níveis saudáveis de colesterol
José Alves Lara destaca que os níveis recomendados são: até 200 mg /dl no adulto. LDL até 130mg/dl e HDL superior a 60mg/dl. Os triglicérides devem ficar até 150mg/dl.




Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/colesterol/ - por Tais Romanelli - Foto: Getty Images - Imagem: Dicas de Mulher