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quinta-feira, 16 de julho de 2020

Flamengo volta a bater o Fluminense e fatura 36º título do Carioca


Em jogo marcado por clima quente e sons de torcida no alto-falante, Flamengo domina naturalmente, sofre poucos sustos e garante troféu com gol aos 49. Jesus não fala sobre futuro, mas Landim garante: "Na segunda, estará treinando o time "

O Flamengo é o campeão carioca de 2020. Depois de vencer o jogo de ida por 2 a 1 no último domingo, o time rubro-negro voltou a bater o Fluminense na noite desta quarta-feira, desta vez pelo placar magro de 1 a 0, o gol marcado por Vitinho aos 49 minutos do segundo tempo. A partida foi marcada por algumas confusões e os holofotes em cima do técnico Jorge Jesus. Veja os melhores momentos:

Segue a hegemonia
O Flamengo chegou ao seu 36º título de Campeonato Carioca e disparou no ranking dos maiores campeões do Rio de Janeiro. Em segundo, vem o Fluminense, com 31 títulos; depois o Vasco, com 24; e fechando a posição dos quatro grandes, o Botafogo, com 21. Veja o ranking completo.

Mistério continua
Jorge Jesus vai ou fica? Ainda não sabemos. Depois de conquistar seu quinto título com o Flamengo (também faturou a Libertadores, o Campeonato Brasileiro, a Supercopa do Brasil e a Recopa Sul-Americana), o Mister não falou sobre seu futuro. Até deu entrevista para a "Fla TV", mas se limitou a comemorar a conquista e elogiar seus jogadores. Por sua vez, o presidente Rodolfo Landim garantiu que o treinador vai comandar a equipe na reapresentação após a folga.

Primeiro tempo
Flamengo e Fluminense fizeram um bom primeiro tempo no Maracanã. Como de costume, o domínio e a vantagem na posse de bola pertenceram ao time rubro-negro, mas o Flu levou bastante perigo em chegadas de Evanílson e Marcos Paulo, por exemplo. O primeiro chutou para fora, enquanto o segundo desperdiçou duas chances: uma por cima do gol e a outra nas mãos de Diego Alves. Com boa partida de Gerson, e a dupla Everton Ribeiro e Arrascaeta um pouco apagada, o Fla assustou com Léo Pereira chutando sem força e Pedro, na melhor chance do primeiro tempo, tirando tinta da trave de Muriel.

Segundo tempo
O segundo tempo foi bastante parecido com o primeiro, com o Flamengo tomando as ações, e o Fluminense reagindo. Mas, à medida que o cronômetro andava, era visível o desgaste físico da equipe de Odair Hellmann, que colocou Felippe Cardoso, Fernando Pacheco e Caio Paulista para tentar renovar o ar do time. O Fla, que pôs Michael, Vitinho e Diego na reta final, não diminuiu a marcação nem por um instante e chegou ao gol na base da insistência. Aos 49, Vitinho roubou na saída de bola do Flu, carregou até a entrada da área e finalizou de perna esquerda. A bola desviou no meio do caminho e encobriu Muriel. Era o gol do título do Flamengo.

Clima quente
Como não poderia deixar de ser, o clássico pegou fogo em alguns momentos. Logo no início da partida, Bruno Henrique e Gilberto se desentenderam na beira do campo. Um pouco depois, foi a vez de Gilberto trocar empurrões com Filipe Luís. Mas o clima fechou realmente no apagar das luzes, quando o Flamengo já vencia por 1 a 0. Michael fez uma graça com a bola na frente de Hudson, que não gostou e foi para cima do camisa 19. Um tumulto foi formado, e a arbitragem precisou intervir. A bola só voltou a rolar poucos minutos depois...

Som de torcida
Para dar um clima de final à partida, o Flamengo colocou som de torcida nos alto-falantes do Maracanã que iam mudando conforme o momento do jogo. Na entrada dos times, por exemplo, gritos e palmas para o Fla e vaias para o Flu. Durante o jogo, os cantos variaram entre as músicas da torcida rubro-negra e ovações a Jorge Jesus ("Mister! Mister!"). E, logo após o gol de Vitinho, ouviu-se o tradicional "Festa na favela".

Artilheiro na arquibancada
Suspenso nesta quarta-feira graças à expulsão no primeiro jogo, Gabigol terminou o Campeonato Carioca como artilheiro, com oito gols. O atacante do Flamengo assistiu á partida nas arquibancadas, próximo a Marcos Braz. Após o jogo, foi para o campo comemorar o título com os companheiros e deu um abraço acalorado no técnico Jorge Jesus.

Atuações das equipes
Flamengo: Gerson e Vitinho levam as maiores nota no jogo do título.
Fluminense: Nino faz grande partida, enquanto Egídio fica devendo.


quarta-feira, 11 de março de 2020

Cabeçadas no futebol podem ser perigosas para menores de 12 anos?


A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) recomendará o fim dos cabeceios nas escolinhas e categorias de base por um suposto risco de problemas sérios

Recentemente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que pretende proibir cabeçadas em treinos e partidas disputadas entre menores de 12 anos. A iniciativa segue países como Estados Unidos e Inglaterra, que baniram esse tipo de movimento nos campeonatos infanto-juvenis.

A preocupação da entidade é com o risco de danos neurológicos quando o cérebro está em plena formação. Nos últimos anos, alguns cientistas e autoridades apontaram que o cabeceio constante e repetitivo poderia provocar lesões praticamente imperceptíveis nos neurônios dos pequenos.

Em 2018, um trabalho apresentado no Congresso do American College of Sports Medicine avaliou na prática esse impacto. Pesquisadores porto-riquenhos analisaram 30 jogadores com idade média entre 9 e 11 anos de idade (15 meninas e 15 meninos). Todos usaram um acelerômetro preso em uma faixa na cabeça durante três partidas. O dispositivo consegue captar o movimento do contato da testa com a bola. Os participantes foram instruídos a jogar normalmente.

Com base nisso, os pesquisadores notaram que, em uma cabeçada, o cérebro era submetido a forças de aceleração entre 16 e 60G. Para ter ideia, no adulto, um impacto de 60G é suficiente para causar uma concussão (lesão que altera a função mental de maneira temporária ou permanente).

Os voluntários-mirins também passaram por testes de capacidade cognitiva antes e depois dos jogos. Entre as meninas que cabecearam pelo menos uma vez, houve um abalo em curto prazo na memória sequencial, responsável por reconhecimento de palavras e capacidade de leitura. Nos garotos, o problema foi na velocidade de processamento auditivo e em habilidades relativas à linguagem.

Para os especialistas, isso sugere que a turma sofreu subconcussões. Isto é, lesões que não aparecem nos exames de imagem, mas que eventualmente trazem prejuízos, ainda mais se repetidas por anos e anos.

As descobertas ainda são inconclusivas
No futebol profissional adulto, as lesões de cabeça já são mais compreendidas e se tornaram fonte de preocupação dos clubes, que monitoram constantemente os atletas para detectar qualquer dano à massa cinzenta.

Por outro lado, a suspeita de que, nos mais jovens, as cabeçadas na bola trariam repercussões permanentes não está consolidada. Apesar de experimentos como o que citamos anteriormente, a ciência ainda não bateu o martelo principalmente sobre possíveis efeitos de longo prazo.

Uma revisão de literatura, publicada em 2016 no The Physician and Sportsmedicine Journal, chafurdou mais de 300 estudos e concluiu que não há evidências de que jogar futebol na adolescência cause danos cerebrais para o resto da vida. O artigo, assinado por um expert da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, revela ainda que as evidências sobre a relação com concussões nos pré-adolescentes e adolescentes são escassas e limitadas.

Nas entrevistas que concederam sobre o tema, dirigentes da CBF destacaram que a medida será preventiva. E que o futebol até o início da adolescência deve ser praticado de maneira lúdica — não de maneira profissional. Até porque mexer o corpo nos primeiros anos de vida faz muito bem à saúde.

Fonte: https://saude.abril.com.br/familia/cabecadas-no-futebol-podem-ser-perigosas-para-menores-de-12-anos/ - Por Chloé Pinheiro - Ilustração: Rômolo/SAÚDE é Vital

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Flamengo inicia 2020 com título da Supercopa do Brasil


Equipe carioca derrota Athletico-PR por 3 a 0
   
O Flamengo inicia o ano de 2020 como encerrou o de 2019, conquistando títulos. Diante de mais de 48 mil torcedores, a equipe carioca derrotou o Athletico-PR por 3 a 0, neste domingo (16) no estádio Mané Garrincha (Brasília), e conquistou a Supercopa do Brasil.

Esta é a primeira vez que o rubro-negro carioca conquista o título da competição criada em 1990. Tendo inspiração nos torneios europeus, a Supercopa do Brasil reúne os dois campeões nacionais (Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil) no início da temporada seguinte. Até este domingo, haviam acontecido apenas duas decisões de Supercopa. Em 1990 o Grêmio se sagrou campeão ao vencer o Vasco, e em 1991 o Corinthians faturou o título ao derrotar o Flamengo.

O jogo
O Flamengo começou a partida melhor, adiantando suas linhas e imprensando o Athletico em sua defesa. Com isso, apenas a equipe carioca criava chances de perigo.

A pressão do atual campeão do Brasileiro foi tamanha que ele não demorou a abrir o marcador. Aos 14 minutos Gabigol recebe a bola na direita e cruza para a área, onde Bruno Henrique se antecipa a dois marcadores e marca de cabeça.

Mesmo com a vantagem no marcador o Flamengo continuou mandando na partida. E o segundo veio aos 28 minutos. Filipe Luís cruza na área do Athletico, o lateral Márcio Azevedo tenta recuar para o goleiro Santos com passe de peito. Mas o toque é fraco. Gabigol aproveita o vacilo e toma a bola, dribla o goleiro e chuta para a meta vazia.

Apenas após o 2 a 0 é que o time paranaense consegue criar algo, muito por conta da diminuição do ritmo da equipe da Gávea.

A primeira chance atleticana surge aos 40 minutos, quando o goleiro Santos faz ligação direta para Marquinhos Gabriel na ponta esquerda. O camisa 10 do Athletico se livra de Rodrigo Caio e chuta cruzado. Mas Diego Alves defende com tranquilidade.

Porém, a melhor chance vem dois minutos depois, quando Rony se livra de Rafinha e cruza rasteiro para o meio da área, onde Erick perde chance claríssima.

Na etapa final o Athletico chega a ensaiar uma recuperação. Logo aos 10 minutos Erick cabeceia com perigo após bola levantada na área do Flamengo.

Aos 19 é Guilherme Bissoli quem dá trabalho para o goleiro Diego Alves. Erick cruza da direita para cabeceio com perigo do camisa 17.

Mas, mesmo em um ritmo menor, o Flamengo mantém o controle da partida. Com isso, chega ao terceiro. Aos 23 minutos, Arão lança Bruno Henrique na esquerda. O atacante avança em grande velocidade e, ao chegar na área adversária, tenta tocar para Gabigol. Santos corta parcialmente a jogada e a bola fica livre para o uruguaio Arrascaeta, que chuta da entrada da área.

A partir de então as equipes passam a criar chances de lado a lado, mas o placar permanece inalterado. 3 a 0 para o Flamengo, que conquista pela primeira vez a Supercopa do Brasil.

Sequência de decisões
Após o jogo deste domingo, o Flamengo continua em uma sequência de decisões. A primeira será na próxima quarta (19), quando enfrenta o Independiente Del Valle (Equador) no estádio Olímpico Atahualpa (Quito) na partida de ida da Recopa Sul-Americana.

No próximo sábado (22) disputa a final da Taça Guanabara, no Maracanã (Rio de Janeiro), com o vencedor de Boavista e Volta Redonda.

Para terminar há o jogo de volta da Recopa Sul-Americana contra o Independiente Del Valle, partida que acontece no dia 26 de fevereiro no Maracanã.

Ficha Técnica
Domingo, 16 de fevereiro de 2020

FLAMENGO 3 X 0 ATHLETICO-PR

Competição: Supercopa do Brasil

Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília

Flamengo: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Gustavo Henrique e Filipe Luís (Renê); Willian Arão, Gerson e Everton Ribeiro (Diego); Arrascaeta (Michael), Gabigol e Bruno Henrique. T: Jorge Jesus.

Santos; Khellven (Fernando Canesin), Lucas Halter, Thiago Heleno e Márcio Azevedo (Abner Vinícius); Wellington, Erick, Léo Cittadini (Guilherme Bissoli) e Marquinhos Gabriel; Nikão e Rony.

Gols: Primeiro tempo: Bruno Henrique (14) e Gabigol (28). Segundo tempo: Arrascaeta (23).


domingo, 1 de dezembro de 2019

Flamengo é campeão brasileiro sub-20 e faz tríplice coroa com sub-17 e profissional


O Flamengo assegurou neste domingo mais um título. A festa da vez é pela conquista do Brasileirão Sub-20, graças à vitória por 3 a 0 sobre o Palmeiras, no estádio Kleber Andrade, em Cariacica.

O rubro-negro, desta forma, unifica o domínio de todas as categorias do Brasileirão em 2019. A tríplice coroa abrange o profissional e o sub-17, feito inédito no futebol nacional.

O título do sub-20 se concretizou apesar da derrota no jogo de ida por 1 a 0, em São Paulo. No reencontro com os palmeirenses, o Flamengo venceu graças aos gols de Yuri César, Wendel, de pênalti, e Guilherme Bala.

O Flamengo nunca tinha vencido o Brasileirão Sub-20. Desde 2015, quando o torneio passou a ser organizado pela CBF, outros dois cariocas foram campeões: Fluminense (2015) e Botafogo (2016). O Palmeiras era o atual campeão.

- Foi um ano sensacional. Ajustamos a equipe durante o ano. A base do Flamengo vem tendo resultados, mas também servindo ao profissional. Essa molecada merece o reconhecimento - disse o técnico Maurício Souza.


sábado, 23 de novembro de 2019

Flamengo vira com dois de Gabigol, vence o River e conquista o bi da Libertadores


Uma final emocionante no Monumental de Lima na tarde deste sábado, quando o Flamengo perdia por 1 a 0 do River Plate até os 43 minutos do segundo tempo e em três minutos virou o jogo e conquistou a segunda Libertadores de sua história após 38 anos.

O River dominou a maior parte do jogo, e saiu na frente no primeiro tempo após falha defensiva do Flamengo, com o atacante Borré. Mais calmo no segundo tempo, o Rubro-negro foi crescendo na partida e a estrela de Gabigol brilhou no final com gols aos 43 e 46 minutos.

Com o título, o Fla garantiu sua vaga para o Mundial do Catar em dezembro. A equipe de Jorge Jesus ainda pode conquistar o Brasileiro neste domingo mesmo sem entrar em campo, bastando que o Palmeiras não vença o Grêmio em confronto em São Paulo.

RIVER SAI NA FRENTE E FLAMENGO NÃO SE ENCONTRA

As equipes iniciaram a partida se estudando. O Flamengo buscava a posse be bola enquanto o River marcava em cima e não deixava o meio de campo trabalhar. No ataque, Gabigol e Bruno Henrique também eram marcados muito de perto e não tinham liberdade.

A estratégia argentina era baseada nos contra-ataques rápidos e com muita objetividade, explorando principalmente as laterais do campo e a defesa alta do Rubro-negro. Em cada retomada de bola, o River chegava próximo à área do Fla em poucos segundos.

O primeiro lance de gol do Flamengo foi aos 9, em uma tentativa de Bruno Henrique de fora da área que, apesar do chute forte, passou longe do gol de Armani.

Mais objetivo e muito aplicado taticamente, o River abriu o placar em uma falha de comunicação da dupla de volantes do Flamengo. Nacho Fernández foi à linha de fundo próximo da linha da área marcado por Felipe Luis. O argentino cruzou fraco para o meio e William Arão e Gérson pareciam com a situação dominada mas deixaram a bola passar. Ela acabou num buraco no meio da defesa perto da marca do pênalti e Rafael Borré mandou no canto de Diego Alves.

O gol abalou os brasileiros e a equipe do Flamengo passou a dar espaços para o adversário, que continuava a marcar muito bem, especialmente no meio de campo.

O River picava o jogo e não deixava o jogo do Fla fluir. Sem conseguir penetrar no forte bloqueio argentino, o Flamengo não chegava perto do gol adversário e ainda sofria com as escapadas argentinas.

Aos 20, bola recuperada pelo River no grande círculo e Suárez é acionado nas costas de Rafinha pela esquerda. O atacante avança ao fundo marcado por Rodrigo Caio, se aproxima da área e cruza rasteiro. De La Cruz fura e perde grande chance de fazer o segundo.

O River chegou perto novamente aos 36. Montiel puxou o contra-ataque em velocidade pela direita e tocou para Borré. O centroavante fez o pivô e rolou para trás para Exequiel Palacios soltar uma bomba. Diego Alves voou mas a bola passou perto da trave esquerda e saiu pela linha de fundo.

GABIGOL APARECE NO SEGUNDO TEMPO E VIRA HERÓI

As duas equipes retornaram para o segundo tempo sem alterações. O River manteve o padrão de jogo e o Flamengo tentava buscar a calma necessária para reagir. Mais ligada no jogo, a equipe brasileira começou a ameaçar mais e quase chegou ao empate aos 11.

Bruno Henrique recebeu na esquerda e avançou em direção à área. O atacante teve a chance de finalizar mas cruzou para o meio. Arrascaeta tentou a finalização mas furou. A zaga não cortou e a bola sobrou para Gabigol no segundo pau, mas ele carimbou a zaga. No rebote, Everton Ribeiro mandou no canto e Armani fez grande defesa.

O Flamengo teve uma baixa de peso aos 20 minutos, quando Gerson sentiu problema muscular e foi substituído por Diego. Tenso, o Flamengo seguia envolvido na marcação executada com perfeição pelo River, que também gastava o tempo com muita eficiência.

O River assustou em dois lances em sequência. Aos 21, Suárez recebeu livre na área e cruzou, mas Marí conseguiu afastar. No minuto seguinte, bola lançada na área pelo alto, a zaga rebate e Nacho Fernádez chuta de fora da área perto do gol de Diego Alves.

O Fla respondeu aos 30 em boa trama do ataque. Bruno Henrique avançou na diagonal da esquerda e, mesmo desequilibrado, achou Diego. O dez tocou para Gabigol na direita e este rolou para Everton Ribeiro, que levantou na área. Arrascaeta tentou a bicicleta mas mandou na zaga. No rebote, Diego arriscou de longe e isolou.

Se por um lado o volume ofensivo do Flamengo crescia, o River seguia perigoso nos contra-ataques. Aos 35, Suárez fez grande jogada na linha de fundo pela direita, deixou Marí pra trás e rolou para a chegada de Palacios. O meia bateu rasteiro mas errou o alvo.

GABIGOL ENTRA EM CENA

Apagado no jogo, Gabigol não tinha acertado uma boa jogada sequer até os 43 minutos. Foi quando Bruno Henrique dominou na frente da área e tocou para Arrascaeta. O uruguaio se esticou e cruzou do outro lado para Gabigol, livre estufar a rede.

Três minutos depois, Gabigol foi lançado de longe e, no meio de dois zagueiros, dominou a bola e bateu no canto de Armani para fazer o gol do título.

Antes do apito final, Palacios e Gabigol foram expulsos, mas nada mais tiraria o título da equipe brasileira.

FICHA TÉCNICA
FLAMENGO-BRA 2 X 1 RIVER PLATE-ARG

Local: Estádio Monumental, em Lima (Peru)
Data: 23 de novembro de 2019 (Sábado)
Horário: 17h(de Brasília)
Árbitro: Roberto Tobar (Chile)
Assistentes: Christian Schiemann (Chile) e Claudio Rios (Chile)
Cartões Amarelos: Pablo Marí, Rafinha (Fla); Milton Casco, Matías Suárez, Enzo Pérez (River)
Cartões Vermelhos: Gabigol (Fla); Palacios (River)

Gols:
FLAMENGO: Gabigol, aos 43 e aos 46 min do 2º tempo
RIVER PLATE: Rafael Borré, aos 14 min do 1º tempo

FLAMENGO: Diego Alves, Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Mari e Filipe Luís; Willian Arão (Vitinho), Gerson (Diego), De Arrascaeta (Piris da Motta) e Everton Ribeiro; Bruno Henrique e Gabigol
Técnico: Jorge Jesus

RIVER PLATE: Franco Armani, Gonzalo Montiel, Martínez Quarta, Javier Pinola e Milton Casco (Paulo Díaz); Enzo Pérez, Nacho Fernández (Julián Álvarez), Exequiel Palacios e De la Cruz; Rafael Borré (Lucas Pratto) e Matías Suárez
Técnico: Marcelo Gallardo


sábado, 8 de junho de 2019

Quando acontecem os jogos do Brasil na Copa do Mundo Feminina?


A oitava edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino teve início no dia 7 de junho, mas a seleção brasileira só entra em campo oficialmente dois dias depois.

O apito está próximo de tocar para a oitava edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino começar oficialmente. A jornada das 24 seleções escolhidas teve início no dia 7 de junho, na França, com o time da casa jogando contra a Coreia do Sul. Já a Seleção Brasileira entra em campo pela primeira vez dois dias após a abertura oficial da competição, como um dos quatro integrantes do Grupo C.

O primeiro jogo
A preparação da seleção brasileira para as partidas da primeira rodada começou no dia 22 de maio, com a chegada do grupo em Portugal. Só que a entrada oficial do time em campo acontece apenas no dia 9 de junho, contra a Jamaica, às 10h30 em horário de Brasília.

O segundo jogo
Já na segunda disputa, a seleção brasileira encara a Austrália no dia 13 de junho, às 13h, no Stade de la Mosson em Montpellier.

O terceiro jogo
A terceira e última partida da primeira fase de grupos acontece no dia 18 contra a Itália, às 16h, no estádio de Hainaut em Valenciennes.

Os três jogos serão transmitidos pela primeira vez em rede nacional, pela TV Globo. Os comentários serão feitos por Galvão Bueno e Ana Thais Matos na cabine. Para os que preferirem usar a internet para acompanhar a competição, as partidas estarão disponíveis na Globoplay e também na versão online do Globo Esporte.

Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/quando-acontecem-os-jogos-do-brasil-na-copa-feminina/ - Por Alice Arnoldi - Jamie McDonald - FIFA / Contributor/ Ilê Machado/Getty Images

quinta-feira, 16 de maio de 2019

As convocadas da Seleção para a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019


O anúncio foi feito pela CBF e conta com nomes como Marta e Formiga na competição, que acontecerá na França.

Pode preparar a torcida, porque a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019, na França, está chegando. E, nesta quinta-feira (16), o técnico Vadão anunciou quem são as jogadoras brasileiras convocadas para a competição.

O evento aconteceu na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, e contou com uma divulgação especial no Twitter da instituição. Um vídeo de 57 segundos foi publicado com crianças inspiradas nas jogadoras dizendo quem são os 23 nomes que farão parte da seleção brasileira para a Copa. Abaixo do nome das competidoras foi colocada qual é a posição delas no time, mas sem ainda diferenciar quem será titular e quem será reserva.

Entre as figuras escolhidas está Formiga (Miraildes Maciel Mota). Com a convocação, ela se torna a jogadora com mais participações em Copas, entre homens e mulheres. Aos 41 anos, Formiga totaliza um total de sete competições. Antes da jogadora brasileira, quem dominava o título era a japonesa Homare Sawal, que disputou seis vezes o maior evento mundial de futebol feminino.

Pela primeira vez, a Rede Globo transmitirá os jogos em rede nacional a partir do dia 7 de junho até o dia 7 de julho. A estreia do Brasil será no dia 9 de junho contra a Jamaica, no Grenoble. Quatro dias depois, a seleção vai encarar a Austrália, em Montpellier. E dia 18, a disputa é contra a Itália, em Valencinnes.

Confira a lista completa:

Goleiras
Aline, Bárbara e Letícia Izidoro

Laterais
Camila, Fabiana, Letícia Santos e Tamires

Zagueiras
Érika, Kathellen, Mônica e Tayla

Meio-campistas
Adriana, Andressinha, Formiga e Thaisa

Atacantes
Andressa Alves, Bia Zaneratto, Cristiane, Debinha, Geyse, Ludmila, Marta e Raquel


domingo, 21 de abril de 2019

Flamengo repete o placar do primeiro jogo e é campeão carioca


O Flamengo conquistou o título carioca de 2019 com mais uma vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, na segunda partida da final do Estadual. O confronto, disputado na tarde deste domingo no Maracanã coroou a melhor campanha na competição. O Vasco chegou à final por ter vencido a Taça Rio, primeiro turno do Carioca. O Flamengo venceu o segundo turno e foi a equipe com mais pontos em toda a fase de classificação. William Arão abriu o placar no primeiro tempo, e Vitinho fez o segundo gol na etapa final.

Passado o Estadual, Flamengo e Vasco têm compromissos importantes nesta próxima semana. O Rubro-Negro visita a LDU em Quito, em busca da classificação à próxima fase da Libertadores. Um empate garante a classificação com uma rodada de antecedência.

Já o Vasco recebe o Santos na quarta-feira, em São Januário, no jogo de volta da quarta fase da Copa do Brasil. No jogo de ida, a equipe foi derrotada por 2 a 0 na Vila Belmiro.

O Jogo – O primeiro tempo no Maracanã começou quente. O Vasco, precisando reverter a vantagem de 2 gols do Flamengo, iniciou a partida com uma postura agressiva, marcando em cima e tentando não deixar o Flamengo jogar. O Rubro-Negro, por sua vez, manteve a calma e chamava o Vasco para seu campo enquanto buscava impor velocidade em suas subidas ao ataque.

E a chegada do jogo foi do Flamengo. Com um minuto, Gabriel avançou pela direita e cruzou pelo alto. Arrascaeta recebeu e arrsicou o chute, mas a bola desviou em Danielo Barcelos e o goleiro Fernando Miguel defendeu.

O Vasco respondeu na cobrança de um escanteio no minuto seguinte. Bola levantada na área e Werley acertou cabeçada para fora.

A equipe de Alberto Valentim mostrava muita disposição, mas o Flamengo construia as melhores oportunidades. Aos 12, Arrascaeta cobra falta da intermediária, a zaga rebate e Renê solta a bomba. A bola passa rente ao poste esquerdo de Fernando Miguel.

Três minutos depois, o Flamengo usou uma de suas maiores armas, a bola aérea, para abrir o placar no Maracanã. Falta pela direita do ataque, Pará rolou para Arrascaeta, que levantou na medida para William Arão cabecear para o fundo da rede.

Mesmo em vantagem, Flamengo seguiu mais perigoso, e teve dois contra-ataques muito perigosos aos 27 e 28 minutos. No primeiro, Diego lançou Gabigol na ponta esquerda. Ele penetrou na área e, quase sem ângulo, tentou um chute cruzado, mas Fernado Miguel cortou.

No segundo lance, Arrascaeta lançou Gabigol novamente do lado esquerdo. Desta vez, ele entrou na área, chamou a marcação e tocou por baixo das pernas do zagueiro vascaíno. Na pequena área, Diego tocou para o gol mas mandou em cima do goleiro vascaíno. Aos 30, Arrascaeta cobrou escanteio e Renê chutou na rede pelo lado de fora.

Nos minutos finais da primeira etapa, o Vasco subiu de produção e conseguiu chegar com perigo em busca do empate. Na melhor oportunidade, aos 33, a bola é levantada na área e Diego Alves corta de soco. No rebote, Yago Pikachu chutou de primeira no canto, mas Renê cortou quase na linha e salvou o empate.

O Vasco ainda chegou com perigo por duas vezes antes do apito final do primeiro tempo, aos 39 e aos 44. Lucas Santos recebeu cruzamento da direita de Marrony e acertou o chute. A bola desviou em Pará e saiu pela linha de fundo, próximo à trave.

No último lance de perigo, Raul Cáceres cruzou da direita e, após disputa pelo alto, Danilo Barcelos chutou fraco e Diego Alves defendeu.

O Vasco voltou para o segundo tempo com Maxi López no lugar de Lucas Santos, e partiu para cima do Flamengo em busca do empate. Pressionando desde que a bola rolou, o Cruz-Maltino esteve perto do empate.

Com um minuto, Marrony arriscou de fora da área e mandou pela linha de fundo. Dois minutos depois, jogada pela direita do ataque, Cáceres tocou para Pikachu, que chegou batendo. Maxi tentou desviar de letra mas mandou nas mãos de Diego Alves.

O Vasco levou um susto aos 14. Em contra-ataque rápido, Arrascaeta tocou em profundidade para Gabigol, que entrou na área, driblou o goleiro e mandou para a rede. O VAR chamou o árbitro e apontou impedimento no lance e o gol foi anulado.

Aos 20, Diego Alves fez sua maior defesa no jogo. Bruno Cesar cruzou da esquerda e Maxi López tocou de primeira para o gol, mas o goleiro do Fla se esticou e tirou com a ponta dos dedos, em lance de grande reflexo.

Aos 25, o Fla respondeu com Gabigol. Jogada pela esquerda, o atacante entrou na área e acertou a trave de Fernando Miguel.

Aos 33, Abel Braga fez duas alterações no Flamengo. Saíram Gabigol e Arrascaeta, e entraram Ronaldo e Vitinho. E foi do atacante o gol que deu números finais ao confronto decisivo. Aos 37, Diego faz boa jogada, avança pelo campo adversário e toca na medida para a escapada de Vitinho, que acerta belo chute cruzado e mata Fernando Miguel: Fla 2 a 0.

O Vasco ainda teve uma oportunidade aos 40, quando Danilo Barcelos cobrou falta próximo a àrea e acertou o travessão.

Aos 42, Werley recebeu o segundo amarelo e foi expulso de campo.

FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 2 x 0 VASCO

Local: Etsádio do Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data: Domingo, 21/04/2019
Horário: 16h
Árbitro: Rodrigo Carvalhaes de Miranda
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa e Luiz Cláudio Regazone
VAR: Bruno Arleu e Daniel Espírito Santo
Cartões amarelos: Diego, Gabriel, Cuéllar (Flamengo); Leandro Castán, Werley, Danilo Barcelos, Bruno César, Raul, Marrony (Vasco)
Cartão vermelho: Werley (Vasco)
Público: 52.398 (47.995 pagantes)
Renda: R$ 2.152.256,00
Gols:
FLAMENGO: William Arão, aos 15 min do 1º tempo; Vitinho, aos 37min do 2º tempo

FLAMENGO: Diego Alves, Pará, Rodrigo Caio, Léo Duarte e Renê; Cuéllar, Willian Arão e Diego; Arrascaeta (Vitinho), Gabigol (Ronaldo) e Everton Ribeiro (Lincoln)
Técnico: Abel Braga

VASCO: Fernando Miguel, Raul Cáceres (Bruno César), Werley, Leandro Castán e Danilo Barcelos; Raul, Lucas Mineiro, Yago Pikachu e Lucas Santos (Maxi López); Marrony e Yan Sasse (Ribamar)
Técnico: Alberto Valentim


domingo, 26 de agosto de 2018

Futebol com efeito de remédio


Futebol com efeito de remédio

Pesquisa bota em campo os principais benefícios desse esporte à saúde

Que a prática de atividade física faz bem para o corpo todo mundo sabe. Mas uma revisão científica feita por estudiosos dinamarqueses exalta particularidades muito bem-vindas do esporte preferido dos brasileiros. De acordo com os novos achados, o futebol aprimora a capacidade cardiorrespiratória, os níveis de colesterol e pressão e a forma física dos praticantes amadores.

“Observamos que a modalidade tem amplos efeitos no organismo, além de melhorar o bem-estar social, a imagem corporal, a autoconfiança e a qualidade de vida”, conta Peter Krustrup, professor de Ciências do Esporte e Saúde da Universidade do Sul da Dinamarca.

Nos dados analisados pelo time de Krustrup, o aspecto competitivo do futebol foi deixado de lado — isso para evitar que o estresse e as jogadas mais agressivas resultassem em tensão e lesões.

Como o esporte impacta o corpo, segundo a revisão
Praticar 1 hora de futebol, 2 vezes na semana por ao menos três meses gera:

Redução de 6 batimentos cardíacos por minuto. Ponto positivo para a saúde do coração.
Redução de 1,72 kg de gordura. O gasto calórico do futebol facilita a manutenção de uma boa forma.
Ganho de 2 cm na altura do salto. Os músculos e ossos tornam-se mais fortes.
Redução de 8 mg/dl no colesterol ruim, o que ajuda a prevenir infartos.

Também tem riscos
Antes de decidir jogar bola toda semana, é preciso prezar pelo condicionamento. “O futebol é um esporte de explosão. Uma pessoa com problemas cardíacos pode sofrer uma parada cardiorrespiratória, por exemplo”, avisa Ricardo Nahas, coordenador do Centro de Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital 9 de Julho (SP).

Torça sem crise
É normal que, durante as partidas, as alterações nos níveis de hormônios mexam com a pressão e o ritmo cardíaco — o que demanda cuidados extras para quem já tem desordens no coração. “A ansiedade também pode fugir do controle e gerar náuseas, dor no peito, nos membros e nas costas”, diz o psicobiólogo Ricardo Monezi, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Para evitar perrengues, não se esqueça de beber água antes e durante os jogos e fazer refeições leves. Melhor evitar exageros nos comes e bebes.

Descubra agora o que acontece com o corpo quando a gente está na arquibancada ou na frente da TV:

Cabeça: Reagindo ao sistema nervoso, o corpo libera hormônios de acordo com os resultados — daí vem o estresse quando as coisas estão feias. Ou o prazer da vitória.

Axilas: A tensão na hora do jogo gera calor. Nós começamos a transpirar para manter a temperatura do corpo em equilíbrio.

Cordas vocais: Na hora do gol, o corpo libera uma quantidade absurda de adrenalina, o que nos leva a expulsar o ar em alta velocidade de maneira verbalizada.

Coração: Sob influência dos hormônios, o coração aumenta sua frequência de trabalho e começa a bater mais rápido.

Pernas: Não consegue ficar sentado vendo o jogo? É um instinto natural. Para o cérebro, é como se estivéssemos ajudando o time no campo.

Fonte: Ricardo Monezi, Psicobiólogo, Professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/futebol-com-efeito-de-remedio/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Filipe Frazão/iStock

sábado, 16 de junho de 2018

'Haja coração'? Confira dicas para torcer com saúde na Copa


Cardíacos precisam se atentar também na hora de comer petiscos e consumir bebida alcoólica

A Copa do Mundo da Rússia começou com o desafio de contagiar o brasileiro, mas há quem esteja animado e cheio de esperanças pelo hexa. Emoções fortes e petiscos são de praxe durante os jogos, mas é preciso ficar atento: tudo isso pode trazer consequências sérias para a saúde do coração - principalmente aos cardiopatas.

"A medicina já confirmou que as emoções podem causar danos ao coração, mesmo às pessoas sem problemas cardíacos. Essa constatação partiu das grandes catástrofes pelo mundo, como terremotos, guerras, inundações e vulcões. [Nesses casos], a emoção é negativa e muito perigosa", afirma Nabil Ghorayeb membro da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) e especialista em medicina do esporte.

Estudos revisados por ele apontaram que na Copa de 2006, na Alemanha, houve um aumento de internações de alemães relacionadas a problemas cardiovasculares. "Tinha uma comoção, porque a Alemanha era favorita e perdeu", diz. A emoção, segundo ele, vai de acordo com o favoritismo. "Quando é uma seleção que não traz muita confiança, as pessoas não dão muito importância, então os resultados são mais fracos".

Depois de perder por 7 a 1 para a Alemanha em 2014, o especialista acredita que a empolgação do brasileiro está mais fraca este ano. Segundo ele, é possível que tenhamos menos casos cardíacos nos prontos-socorros.

Um estudo liderado por ele e por Álvaro Avezum, diretor de Promoção e Pesquisa da Socesp, registrou que no Mundial de 2010, na África do Sul, houve um aumento de 28% nos atendimentos por enfarte nos prontos-socorros. Na ocasião, o Brasil perdeu para a Holanda nas quartas de final.

Na Copa do Brasil, em 2014, eles conduziram um novo estudo em que, ao chegar ao pronto-socorro, a pessoa respondia a um questionário com causas relativas ao futebol. Entre as perguntas, estavam: "Você veio ao hospital porque está preocupado com o jogo?", "Perdeu dinheiro?", "Está em briga com a família?".

Eles avaliaram as internações nas vésperas de jogos do Brasil, no dia da partida, no dia seguinte e dois dias depois. Quem tinha relatado motivos 'futebolísticos' para a ida ao médico apresentou sintomas cardíacos: dor no peito, pressão alta e arritmia.

Ghorayeb comenta ainda que, depois da lesão sofrida por Neymar, as pessoas perderam força emocional, e o jogo com o maior número de internações foi entre Alemanha e Argentina. "O brasileiro torceu a favor da Alemanha porque não admitia uma vitória argentina", diz. Ao final do estudo, com menos de 300 internações registradas, não houve mortes nem enfartes, mas foram detectados duas mortes de pessoas que assistiam a jogos no estádio por fatores cardíacos.

Dicas do especialista

- Se estiver em tratamento, tome a medicação corretamente e, se o médico permitir, antecipe o remédio antes dos jogos;

- Evite tomar bebidas com cafeína, principalmente os cardíacos, pois ela é estimulante e pode, em algumas pessoas, acelerar o coração e aumentar a pressão arterial;

- Quem for muito emocional, ansioso e os que apresentam facilidade de ficar nervoso durante os jogos, há duas opções: não assistir ou assistir acompanhado de um adulto. Se ocorrer algum problema, a ajuda está perto.

Petiscos. Toda partida de futebol pode vir acompanhada por um churrasco, algumas cervejas e outros petiscos e bebidas que, em excesso, vão prejudicar o coração. A nutricionista Marcia Gowdak, diretora do Departamento de Nutrição da Socesp, diz que o problema no cardiopata é o consumo exagerado nas refeições.

"O consumo calórico é maior, o que pode aumentar a frequência cardíaca, e, dependendo da quantidade de sal, aumenta a pressão arterial", afirma. A quantidade de sal recomendada pela Sociedade Brasileira de Hipertensão é de cinco gramas por dia. Assim, muita atenção ao salgadinhos, batata frita e amendoins.

Bebida alcoólica. A recomendação da especialista vale tanto para cardiopatas quanto para quem não tem problemas no coração. "São 30 gramas de álcool por dia para homem, o equivalente a duas latinhas de cerveja ou duas taças de vinho, e 15 gramas para mulher, ou seja, uma latinha ou uma taça". A diferença entre os gêneros, segundo ela, é devido ao peso corporal e, mais do que o recomendado, há risco de pressão alta.

Marcia lembra ainda que bebida alcoólica interfere na ação de medicamentos e, no caso dos diabéticos, há sobrecarga calórica se tomada além do recomendado. Segundo ela, um grama de etanol tem nove calorias.

Gordura. Os fatores de risco devem estar no foco do cardiopata, como colesterol alto. "Se tem consumo exagerado numa única refeição ou fica beliscando, causa estresse metabólico, que aumenta o triglicérides e glicemia".

A ingestão de gordura também deve ficar limitada a cerca de 15 gramas - uma refeição comum com arroz, feijão e bife magro. Ela explica que quem tem sobrepeso sofre alterações metabólicas, em que pode ocorrer níveis de insulina acima do recomendado, aumento da pressão e da produção de colesterol.

"A dieta do cardiopata não é restrita, é uma alimentação que todos deveriam ter para evitar problemas no coração", afirma. Além das refeições espaçadas, consumir cinco porções de frutas e vegetais todos os dias é sempre recomendado.

Todas as recomendações podem variar de acordo com o perfil da pessoa, mas o parâmetro é o peso ideal. Quem faz muita atividade física pode ingerir mais calorias, pessoas com mais de 35 anos devem ter consumo melhor controlado, pois o metabolismo diminui.


quinta-feira, 14 de junho de 2018

Com Brasil entre os favoritos, Copa da Rússia tem expectativa de equilíbrio


A Copa do Mundo da Rússia começa nesta quinta-feira cercada de expectativa. Além do tradicional encontro entre grandes forças do futebol, na maior competição do planeta, várias seleções chegam fortes ao torneio. No caso específico do Brasil, a reação após a goleada de 7 a 1 para a Alemanha no último Mundial, passa pelo bom trabalho de Tite. A Seleção Brasileira é uma das principais favoritas, assim como o próprio escrete alemão.

Neste Mundial, não dá para descartar a força da Espanha, mesmo com a crise que culminou com a demissão do técnico Julen Lopetegui a dois dias da estreia da Fúria. Portugal e Argentina apostam nas suas estrelas.

Cristiano Ronaldo tenta repetir o feito da Eurocopa de 2016, quando levou a seleção lusa ao título. Lionel Messi quer apagar os péssimos históricos com a seleção platina. Já a França, com uma nova geração invejável, pode beliscar o caneco. A Inglaterra e Uruguai correm por fora, enquanto que a Bélgica é novamente a aposta para uma possível surpresa.

“Talvez tenhamos uma das Copas mais equilibradas, pois muitas seleções chegam em boas condições de lutar pelo título. A nossa expectativa é de bons jogos, uma esperança que se renova com a chegada de cada Mundial”, projetou o ex-jogador russo Salenko, um dos principais nomes da história do futebol do país da Copa. Ele foi artilheiro no Mundial de 1994 ao lado do búlgaro Stoichkov.

O jogo de abertura acontece nesta quinta-feira, às 12 horas (de Brasília), quando Rússia e Arábia Saudita duelam no Estádio Luzhniki, em Moscou. Antes acontece a festa de abertura, desta vez mais enxuta do que as edições anteriores, com apenas quarenta minutos de espetáculo. As atrações serão o cantor britânico Robbie Williams e a soprano russa Aida Garifullina. O apresentador será o ex-atacante Ronaldo Fenômeno.

“A nossa expectativa é a de um grande evento. A Rússia se preparou muito para isso e tenho certeza de que fará uma festa muito bonita”, disse Giovanni Infantino, presidente da Fifa.

Será, inclusive, o primeiro Mundial pós-escândalo da Fifa, que culminou com a prisão de vários dirigentes. Além disso, é a primeira vez que a tecnologia será adotada em um torneio de grandes proporções, com a utilização do árbitro de vídeo.

Abaixo, a relação de campeões da Copa do Mundo:

2014 – Alemanha
2010 – Espanha
2006 – Itália
2002 – Brasil
1998 – França
1994 – Brasil
1990 – Alemanha Ocidental
1986 – Argentina
1982 – Itália
1978 – Argentina
1974 – Alemanha
1970 – Brasil
1966 – Inglaterra
1962 – Brasil
1958 – Brasil
1954 – Alemanha Ocidental
1950 – Uruguai
1938 – Itália
1934 – Itália
1930 – Uruguai

Abaixo, a relação de artilheiros de cada Copa:

2014: James Rodríguez (Colômbia) – 6 gols
2010: Thomas Mueller (Alemanha), David Villa (Espanha), Wesley Sneijder (Holanda) e Diego Forlán (Uruguai) – 5 gols
2006: Klose (Alemanha) – 5 gols
2002: Ronaldo Fenômeno (Brasil) – 8 gols
1998: Sucker (Croácia) – 6 gols
1994: Stoichkov (Bulgaria) e Salenko (Russia) – 6 gols
1990: Schillaci (Italia) – 6 gols
1986: Lineker (Inglaterra) – 6 gols
1982: Paolo Rossi (Italia) – 6 gols
1978: Kempes (Argentina) – 6 gols
1974: Lato (Polonia) – 7 gols
1970: Gerard Muller (Alemanha Ocidental) – 10 gols
1966: Eusebio (Portugal) – 9 gols
1962: Jerkovic (Iugoslávia) – 5 gols
1958: Fontaine (França) – 13 gols
1954: Kocsis (Hungria) – 11 gols
1950: Ademir (Brasil) – 9 gols
1938: Leônidas (Brasil) – 8 gols
1934: Schiavo (Italia), Nejedly (Tchecoslovaquia) e Conen (Alemanha) – 4 gols