Atualmente não há dúvida da importância da prática esportiva, seja ela na escola ou na comunidade. Para que ela ocorra há necessidade de espaços esportivos adequados para os alunos e a população, principalmente para as crianças e os jovens.
Infelizmente em Itabaiana há poucos espaços esportivos públicos e os que já existem estão em péssimo estado de conservação, precisando urgentemente de reformas ou até a construção de outros que venham a beneficiar os bairros e povoados mais importantes do município, com destinação ao lazer e a prática esportiva pela população.
Na década de 60, os espaços esportivos que existiam eram: o Estádio Etelvino Mendonça da AOI, atualmente o Módulo Esportivo; a Quadra do GLEI, que no local foi construída uma loja comercial e que desenvolvia a prática do futsal; as duas quadras de cimento do CEMB que serviam para os alunos da instituição, que foi construído no local o Ginásio Esportivo Miltão; e os campos de pelada, principalmente o do Cantagalo, hoje Praça da Juventude e o 13 de Maio, atualmente a Praça de Eventos ao lado do Estádio de Presidente Médici, utilizado principalmente pelo futebol profissional.
Em 1977, o Governo do Estado inaugurou o Módulo Esportivo. Este possuía duas quadras de cimento, um campo de futebol e uma pista de atletismo que serviu durante quase 20 anos para as aulas de educação física das escolas estaduais, principalmente ao Murilo Braga. Entretanto, as quadras não mais existem e se a população quiser jogar futebol tem que pagar. A pista de atletismo está aberta ao povo para as caminhadas.
Em 1987, a AOI construiu a Vila Olímpica José Queiroz da Costa com uma quadra coberta e outra de cimento, um campo de pelada e uma piscina, que foi utilizada nas aulas de natação pelos alunos do CEMB. Atualmente os espaços não estão sendo utilizados pelos sócios e muito menos pela comunidade.
Em meados da década de 90 a Prefeitura Municipal inaugurou a Praça de Eventos e nela foi construída uma quadra poli esportiva e um campo soçaite, mas com o passar dos tempos e das festas ali realizadas, estes espaços esportivos foram extintos e a população ficou sem eles para a prática esportiva.
Em 1994, o Governo do Estado inaugurou o Ginásio de Esportes do Murilo Braga, uma conquista dos estudantes e dos professores que consagraram o esporte do Colégio nos Jogos da Primavera por duas décadas. Mas, infelizmente, já faz quase um ano e meio que o referido ginásio está fechado e sem haver reforma, prejudicando as aulas de educação física que são realizadas na quadra coberta externa por 3 ou 4 professores no mesmo horário e com centenas de alunos. É inadmissível que o maior colégio estadual e com a história que tem no esporte estudantil, passe por esta situação de descaso da administração pública.
Os clubes sociais que tem suas piscinas e quadras esportivas estão acessíveis para os sócios, convidados ou para quem pague a fim de utilizá-los para a prática esportiva. O ginásio do SESI está aberto para os participantes dos campeonatos promovidos pela instituição ou para quem aluga; a quadra coberta de João de Inácio é particular e só tem acesso também quem paga; o Ginásio do Colégio Dom Bosco é utilizado com as aulas de educação física da escola.
Ao longo dos anos, o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal constroem escolas, mas não edifica a sala de aula para a educação física, que é a quadra esportiva. Com isto, a grande maioria das escolas públicas não tem este espaço para o desenvolvimento de suas atividades físicas e promover a saúde física, mental e social dos alunos.
Com a história esportiva que tem Itabaiana através do basquete, futsal, futebol, handebol, voleibol e demais esportes, o nosso município já deveria ter um ginásio esportivo para servir a população há muito tempo atrás, construído pela prefeitura ou pelo Governo do Estado, tanto faz, porque a maioria dos municípios sergipanos já tem, sem ter a mesma tradição do esporte itabaianense.
Os estudantes clamam pela construção de quadra esportiva nas escolas e a população, por campos de peladas, campos soçiates e quadras esportivas nos bairros e povoados, e também por competições municipais.
De vez em quando escuto algumas autoridades perguntando o porquê de ter tantos jovens usando droga, álcool, fumo e entrando na marginalidade, a resposta é simples, a falta de lazer e esporte em suas vidas para poder ocupar os horários ociosos e ensinar-lhes valores morais e sociais como: respeito, disciplina, responsabilidade, justiça, honestidade e amor ao próximo.
Por Professor José Costa
domingo, 27 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
A importância da música nas escolas
A educação física desenvolve o físico enquanto a música desenvolve a mente, equilibra as emoções proporcionando paz de espírito, na qual o indivíduo pode melhor concentrar em qualquer campo de pesquisa e do pensamento filosófico.
Aulas de música na infância realmente desenvolvem o cérebro. Pesquisadores alemães descobriram que a área do cérebro utilizada para analisar tons musicais é, em média 25% maior nos músicos. Quanto mais cedo começar o treino musical maior a área do cérebro desenvolvida. Depois de aprenderem as notas musicais e divisões rítmicas os estudantes de música tiveram notas 100% maiores que seus companheiros que tiveram aulas de frações pelos métodos tradicionais.
A Universidade da Califórnia em Irvine descobriu que após seis meses tendo aulas de piano, crianças pré-escolares tiveram desempenho 34% melhor em testes de raciocínio tempero-espacial que aquelas que não tiveram, nenhum treino ou aquelas que tiveram aulas de informática.
Pesquisadores acreditam que a música é uma forma superior de ensinar os estudantes primários o conceito de frações. Crianças que estudam música saem-se melhor na escola e na vida, normalmente recebem notas mais altas nos testes de aptidão escolar.
Alunos adolescentes, em colégios com regime de internato, que estudaram música obtiveram 52 pontos mais na parte verbal de seus testes de aptidão escolar e 37 pontos a mais em matemática (89 pontos combinados) que aqueles sem instrução em música.
Platão disse uma vez que a música é “um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. Agora os cientistas sabem por quê. A música, eles acreditam, treina o cérebro para formas superiores de raciocínio.
Na mesma universidade, estudaram o poder da música observando dois grupos de crianças em idade pré-escolar. Um grupo teve lições de piano e ]cantava diariamente no coro. Após oito meses, as crianças musicadas, de três anos de idade eram experts no domínio de quebra-cabeças, atingindo desempenho 80% superior ao que seus colegas conseguiram em inteligência espacial – habilidade de visualizar o mundo acuradamente.
No tempo do grande compositor Heitor Villa-Lobos foi introduzida na grade curricular a disciplina de música nas escolas do Brasil. Naquele tempo as crianças cantavam e formavam o Grande Coral apresentando-se em estádios de futebol, centros de convenções e outros especialmente em datas cívicas. Por motivos alheios aos mestres da música, tal disciplina foi mudada para Educação Artística, matéria com várias artes incluindo a música.
Assim a música foi ficando de lado, pois, a maioria dos professores com pouco ou nenhum conhecimento de música, contribuído para a extinção do departamento de música nas escolas e colégios.
O que aconteceu? O rendimento escolar caiu e o problema de disciplina e de drogas nas escolas aumentou. Segundo um estudo conduzido na Universidade do Texas, alunos de música em idade escolar têm menos problemas com álcool e drogas, são emocionalmente mais saudáveis e se concentram melhor que seus colegas não músicos.
Vendo toda a problemática acima descrita percebemos que já é hora de entendermos a importância da música nas escolas.
Autor desconhecido
Aulas de música na infância realmente desenvolvem o cérebro. Pesquisadores alemães descobriram que a área do cérebro utilizada para analisar tons musicais é, em média 25% maior nos músicos. Quanto mais cedo começar o treino musical maior a área do cérebro desenvolvida. Depois de aprenderem as notas musicais e divisões rítmicas os estudantes de música tiveram notas 100% maiores que seus companheiros que tiveram aulas de frações pelos métodos tradicionais.
A Universidade da Califórnia em Irvine descobriu que após seis meses tendo aulas de piano, crianças pré-escolares tiveram desempenho 34% melhor em testes de raciocínio tempero-espacial que aquelas que não tiveram, nenhum treino ou aquelas que tiveram aulas de informática.
Pesquisadores acreditam que a música é uma forma superior de ensinar os estudantes primários o conceito de frações. Crianças que estudam música saem-se melhor na escola e na vida, normalmente recebem notas mais altas nos testes de aptidão escolar.
Alunos adolescentes, em colégios com regime de internato, que estudaram música obtiveram 52 pontos mais na parte verbal de seus testes de aptidão escolar e 37 pontos a mais em matemática (89 pontos combinados) que aqueles sem instrução em música.
Platão disse uma vez que a música é “um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. Agora os cientistas sabem por quê. A música, eles acreditam, treina o cérebro para formas superiores de raciocínio.
Na mesma universidade, estudaram o poder da música observando dois grupos de crianças em idade pré-escolar. Um grupo teve lições de piano e ]cantava diariamente no coro. Após oito meses, as crianças musicadas, de três anos de idade eram experts no domínio de quebra-cabeças, atingindo desempenho 80% superior ao que seus colegas conseguiram em inteligência espacial – habilidade de visualizar o mundo acuradamente.
No tempo do grande compositor Heitor Villa-Lobos foi introduzida na grade curricular a disciplina de música nas escolas do Brasil. Naquele tempo as crianças cantavam e formavam o Grande Coral apresentando-se em estádios de futebol, centros de convenções e outros especialmente em datas cívicas. Por motivos alheios aos mestres da música, tal disciplina foi mudada para Educação Artística, matéria com várias artes incluindo a música.
Assim a música foi ficando de lado, pois, a maioria dos professores com pouco ou nenhum conhecimento de música, contribuído para a extinção do departamento de música nas escolas e colégios.
O que aconteceu? O rendimento escolar caiu e o problema de disciplina e de drogas nas escolas aumentou. Segundo um estudo conduzido na Universidade do Texas, alunos de música em idade escolar têm menos problemas com álcool e drogas, são emocionalmente mais saudáveis e se concentram melhor que seus colegas não músicos.
Vendo toda a problemática acima descrita percebemos que já é hora de entendermos a importância da música nas escolas.
Autor desconhecido
quinta-feira, 24 de março de 2011
Doenças que mais ameaçam a saúde dos brasileiros
Obesidade, DSTs, dengue, entre outras doenças, colocam a população em risco
Uma pesquisa divulgada recentemente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que 59,5 milhões de brasileiros (31,3% da população no Brasil) têm alguma doença crônica - problemas que geralmente se desenvolvem de forma lenta e duram por muito tempo, como hipertensão, asma e diabetes. Quase 6% das pessoas declaram ter três ou mais desses problemas.
Em outro levantamento, realizado pelo Ministério da Saúde, o estudo Saúde Brasil 2008 (o mais recente divulgado), aponta quais são as doenças que mais afetam a população brasileira. Algumas delas, como obesidade, doenças sexualmente transmissíveis, dengue e problemas cardiovasculares, apresentam números cada vez mais preocupantes. A seguir, veja como se proteger e passar longe desses males:
Obesidade: cerca de 43,3% das pessoas, com mais de 18 anos, que vivem nas capitais brasileiras estão com sobrepeso. "É preciso comer menos, fazer atividade física regular e fazer avaliação clínica periódica para combater a obesidade e diminuir os riscos de problemas que o sobrepeso traz para saúde", diz o cardiologista Expedito Ribeiro
Câncer: segundo o Instituto Nacional de Câncer, dois em cada mil brasileiros vão ser afetados por algum tipo da doença em 2011. "Ter uma vida saudável é o primeiro passo para diminuir o risco de câncer. A obesidade, por exemplo, é responsável por 30% dos casos da doença", diz o cardiologista Expedito Ribeiro
Aids: de 1980 até 2007 foram registrados 474.273 casos no país. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os casos tendem a estabilizar, já no Norte e no Nordeste a tendência é de crescimento. Em 2008, 2 milhões de pessoas morreram, no mundo, em consequência da Aids "O sexo seguro é o principal fator de proteção contra a Aids. Para que os índices da doença diminuam, é inevitável que a população se conscientize", explica a ginecologista Rosa Maria Leme. Um novo estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro conclui traz nova esperança às vítimas da doença. Os soropositivos estão morrendo mais de doenças do coração do que de AIDS.
Diabetes: um estudo recente da Sociedade Brasileira de Diabetes constatou que 11% dos brasileiros são diabéticos e que mais de 60% deles não sabem que têm a doença. "Pessoas que sofrem com o diabetes precisam se conscientizar que alimentação equilibrada, peso saudável e atividade física são a chave para o controle e prevenção da doença", explica a endocrinologista Maria Helena Senger, diretora da Faculdade de Medicina da PUC. O IBGE informa que a doença atinge diabetes 3,6% da população brasileira.
Tabagismo: estima-se que cerca de 200 mil mortes por ano, no Brasil, são decorrentes do tabagismo. O número de fumantes varia entre 12,5 a 25,2% em pessoas acima dos 15 anos, dependendo da região do país. "As pessoas precisam saber que largar o cigarro é um processo lento, porém, só depende dela mesmo. Vale lembrar que procurar ajuda também pode ser uma solução", explica a psicóloga Silvia Cury.
De janeiro até maio, o país registrou 6.438 casos graves de dengue, ou seja, aqueles com febre hemorrágica e complicações, de acordo com dados do Ministério da Saúde. "O mais importante é prevenir, evitando manter objetos com água parada e, sobretudo, procurar um médico para avaliação clínica e laboratorial, assim que surgirem os primeiros sintomas, como febre alta e manchas avermelhadas pelo corpo", alerta o médico Marcelo Mendonça, Infectologista do Hospital TotalCor.
Hepatite C: a doença atinge mais de 3 milhões de pessoas no Brasil e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a doença infecta até cinco vezes mais que a AIDS. "O portador do vírus pode desenvolver uma forma crônica da doença que leva à lesões no fígado e câncer hepático. Apesar de ser uma doença grave, é possível viver com ela sem grandes alterações no dia a dia", diz o infectologista Sérgio Wey, da Universidade Federal de São Paulo.
Hipertensão: o problema atinge mais de 47% das pessoas com mais de 50 anos no Brasil. "Os problemas relacionados à pressão arterial acabam dando origem a uma série de outros males, como arteriosclerose e derrame. O acompanhamento médico é essencial para que as complicações não apareçam", diz o cardiologista Expedito Ribeiro. Para o total da população, 14% são atingidos pela doença, de acordo com o IBGE.
Fonte: Revista Minha Vida
quarta-feira, 23 de março de 2011
Definições de termos utilizados em informática
- Hardware:
É a parte física do micro, como os componentes eletrônicos.
- Software:
Programa de computador. 4 Desktop: em hardware, é o nome dado ao computador de mesa. Em software, é usado para designar a área de trabalho (onde ficam os ícones dos programas e são abertas as janelas de navegação).
- Sistema operacional:
É o software mais importante da máquina, que faz tudo funcionar. O mais conhecido é o Windows, que equipa a maioria dos computadores. Mas muitas máquinas hoje são vendidas com Linux, um software operacional gratuito. Outro sistema muito conhecido, o Mac OS X, é feito exclusivamente para os micros da Apple, os Macintosh.
- Laptop/notebook: é computador portátil.
- RAM:
É a memória de leitura e escrita, onde ficam os dados usados nos programas. Quanto mais memória RAM, melhor tende a ser o desempenho do computador.
- Drive:
Unidade de armazenamento ou leitura de dados, como disquetes e leitor de DVD.
- Drivers:
Programas que possibilitam a comunicação entre o sistema operacional e periféricos. Cada acessório exige um driver específico.
- Periféricos:
Equipamentos acessórios, como impressora e teclado.
- MB e GB:
Siglas de megabytes e gigabytes. São unidades de medida da informação que cabe em uma memória. Um gigabyte corresponde a 1.024 megabytes. Um CD tem capacidade para cerca de 700 MB e um DVD, geralmente cabem 4,7 GB.
- CPU:
É a unidade central de processamento. Muitos referem-se ao gabinete ou torre como CPU, mas isso é errado. O microprocessador é a CPU.
- Leitor óptico:
Lê mídias de dados, como CDs e DVDs. Os mais conhecidos são do tipo CD-RW (lê e grava CDs), DVD-RW (lê e grava DVDs e CDs) ou combo (lê CDs e DVDs, mas só grava CDs).
- HD:
Sigla, em inglês, de disco rígido. É a parte do micro onde são armazenadas as informações.
- USB:
Tecnologia para conexão de diversos tipos de aparelhos (câmeras digitais, mouses, pen drives) ao computador, evitando o uso de um tipo específico de conector para cada dispositivo. Na hora de comprar um micro, observe o número de portas USB. Quanto mais, melhor. Certifique-se de que há entradas USB na parte da frente do gabinete, para facilitar o conexão dos equipamentos.
- Gabinete:
É a carcaça, geralmente de metal, que reveste a CPU.
- Pen drive:
Dispositivo de memória para ser conectado a portas USB. Armazena arquivos e programas.
- Bluetooth:
Tecnologia de transmissão de dados sem fios de curto alcance. Se o celular tem Bluetooth, pode, por exemplo, transmitir uma foto diretamente para micros com esta tecnologia.
- Modem:
Dispositivo para conexão à internet.
- Placa-mãe:
Permite que o processador se comunique com outros dispositivos do micro.
- Placa de vídeo:
Possibilita o melhor desempenho gráfico da máquina. Pode ser onboard (compartilha a memória RAM) ou offboard, com memória própria.
- Multicore:
É como são chamados os chips com mais de um núcleo de processamento. O processador (chip) é o principal componente do computador, uma espécie de cérebro da máquina. Dual core significa que o chip tem dois núcleos, e quadcore, quatro.
terça-feira, 22 de março de 2011
15 mitos da educação
1 Para ser um bom professor é preciso ter dom e vocação
Por que é um mito A docência não é uma capacidade inata, e sim uma carreira que, como outras, pressupõe esforço pessoal e formação que possibilitem o domínio de aspectos teóricos e práticos ligados à aprendizagem.
Por que derrubá-lo Um dos grandes desafios do país é a revalorização da carreira docente - com bons salários e condições de trabalho dignas para os educadores. Para que isso ocorra, é necessário que todos tenham acesso à formação inicial e continuada de qualidade. Só com estudos constantes, planejamento e dedicação, é possível ser um bom professor, ou seja, ensinar todos os estudantes.
2 A função mais importante da escola é formar cidadãos
Por que é um mito Não se pode desvalorizar a cultura escolar propriamente dita para dar mais importância a dimensões extracurriculares.
Por que derrubá-lo Não há como ser contra oferecer uma Educação integral aos estudantes e ensiná-los para a cidadania - ideia que começou a chegar à escola no fim do século 19. Nos últimos anos, inúmeros temas foram incorporados desenfreadamente ao currículo com esse objetivo. Porém isso não pode tomar mais tempo e energia dos professores do que atividades básicas, como a alfabetização e o ensino dos conteúdos de cada uma das disciplinas. Para dar conta dessa formação tão ampla, a articulação é o caminho. Outras instituições além da escola - como espaços culturais e asssociações comunitárias - podem contribuir com a aprendizagem de aspectos relacionados à cidadania e à cultura.
3 Criança pobre não aprende
Por que é um mito Todos podem aprender, independentemente de sua condição socioeconômica.
Por que derrubá-lo A ideia de que crianças das camadas mais pobres não avançam nos estudos é fruto de um déficit histórico do país com a Educação. Somente na década de 1990, o Brasil conseguiu ultrapassar a marca de 90% da população de 7 a 14 anos no Ensino Fundamental - hoje esse índice é de 97,6%. Isso possibilitou a inclusão na escola de milhares de crianças, cujos pais, em sua maioria, estiveram fora do sistema de ensino. Muitas chegaram - e ainda chegam - às salas de aula sem nunca ter tido acesso a livros, revistas e jornais, por exemplo. Esses, no entanto, não são motivos para que haja dificuldades na compreensão dos conteúdos. Se o país avançou na ampliação do acesso e estudar é um direito universal, cabe agora ao sistema oferecer um ensino de qualidade, garantindo a permanência de todos nas salas de aula. A solução é permitir que cada estudante avance do ponto em que está. Ao fim da Educação Básica, espera-se que todos tenham as mesmas oportunidades, independentemente de seu contexto econômico e social. Para que isso ocorra, vários fatores são essenciais: formação inicial e continuada de qualidade para a equipe escolar, infraestrutura, um currículo coerente com a realidade local e um acompanhamento constante.
4 Educação se aprende em casa. Cabe à escola apenas ensinar os conteúdos
Por que é um mito A escola, além de dar conta do currículo das disciplinas, também é um espaço de socialização, em que se aprendem regras de convivência e o respeito às diferenças.
Por que derrubá-lo É papel da família, sem dúvida, orientar as crianças para que elas dominem algumas regras básicas de conduta. Essa tarefa, entretanto, não é apenas uma atribuição dos pais. A escola também é responsável por ensinar regras coletivas, que são valorizadas pela cultura da sociedade de que ela faz parte, e que nem sempre são seguidas em casa. É essencial para os estudantes ter outros adultos como referência, além da própria família. O professor, certamente, é um deles e, por isso, pode causar um impacto muito positivo na vida deles.
5 Para os pequenos, livros ilustrados e com texto curto são os melhores
Por que é um mito Desde cedo, as crianças precisam ter contato com bons livros, não só com belas ilustrações, mas também com narrativas de qualidade. Isso é o que torna a leitura prazerosa.
Por que derrubá-lo No passado, o primeiro livro era um presente para as crianças que aprendiam a ler. Hoje, no entanto, está comprovado cientificamente que, quanto mais cedo elas entram em contato com o mundo das letras, maiores as possibilidades de se tornarem futuras leitoras. Publicações com poucas palavras ou frases soltas podem parecer mais adequadas às turmas que ainda não foram alfabetizadas - mas acabam somente passando a ideia de que a leitura é sempre rápida e fácil. Ouvindo textos maiores e melhores, os pequenos ampliam progressivamente a capacidade de ouvir e de se concentrar. Ao ter a oportunidade de conhecer a boa literatura, eles entendem, de fato, por que vale a pena ler.
6 Muitas crianças não aprendem porque vêm de famílias desestruturadas
Por que é um mito Há casos de sucesso e de fracasso escolar nas diferentes organizações familiares. A existência de um núcleo tradicional - com pai, mãe e filhos - não determina a maior atenção à Educação em casa.
Por que derrubá-lo Pesquisas apontam que os alunos têm melhor desempenho quando seus pais conhecem bem o sistema escolar, conversam sobre leituras realizadas e têm maior expectativa em relação à escolaridade deles. Essa atenção pode ser garantida em diferentes estruturas familiares. Todos podem estimular a vida escolar dos filhos desde que saibam como. Conhecendo seus alunos e o contexto social em que vivem, a escola pode ajudar as famílias a reconhecer o valor da assiduidade e garantir um ambiente de aprendizado em casa.
7 Meninos são melhores em Matemática
Por que é um mito Todos possuem a mesma capacidade de aprendizagem, independentemente do sexo.
Por que derrubá-lo Várias pesquisas demonstram, sim, que há diferenças no aprendizado entre homens e mulheres em diversas áreas. Entretanto, é necessário compreender que as diferenças são fruto de uma questão de gênero - e não biológica, inata. A divisão de papéis sociais entre meninos e meninas é que contribui para o desenvolvimento de capacidades que facilitam o aprendizado dessa ou daquela disciplina. Para superar essa realidade, é essencial que tanto a família como a escola deem as mesmas oportunidades e desafios para todos.
8 Creche é um mal necessário
Por que é um mito Ter um bom desenvolvimento na primeira infância é um dos fatores que mais influenciam o sucesso escolar. Mais do que cuidar da criança e alimentá-la, a creche tem como função proporcionar diferentes experiências de socialização a ela.
Por que derrubá-lo A maior presença da mulher no mercado de trabalho tem ampliado a demanda por creches. Porém a decisão de matricular os pequenos não deve ser feita apenas porque os pais trabalham e não há quem cuide deles. O grande desafio é consolidar essa etapa da Educação Infantil como um momento educativo, que potencialize o desenvolvimento integral e a socialização.
9 A repetência sempre melhora o desempenho
Por que é um mito Vários estudos apontam que a reprovação tem um alto custo educacional. Quanto mais o estudante repete, maiores as possibilidades de que ele seja reprovado novamente ou abandone a escola.
Por que derrubá-lo Para deteminar o que cada aluno aprendeu, não há dúvida de que é necessário avaliá-lo. A questão é o que se faz com as informações trazidas por provas e outros instrumentos. Reprovar a criança por não ter atingido os objetivos propostos e submetê-la a aulas sobre os mesmos conteúdos, inclusive aqueles que ela já domina, dificilmente vai contribuir para que aprenda mais. Uma pesquisa da UFMG comprovou isso. Com base nos resultados do Programa de Avaliação da Alfabetização (Proalfa), promovido pela Secretaria Estadual de Educação, alunos com baixo desempenho que repetem aprendem menos do que os que passam de ano. Para reduzir o índice de 11% dos que fracassam anualmente no Ensino Fundamental no país, a saída é adotar diferentes estratégias de ensino para que quem apresente dificuldades possa se recuperar durante o ano letivo.
11 A cópia e a repetição são boas estratégias de ensino
Por que é um mito Apenas copiar ou fazer exercícios repetitivos não garante a aprendizagem dos alunos.
Por que derrubá-lo Apesar de serem práticas comuns em muitas escolas, as cópias e outras atividades de repetição por si só não ajudam a criança a avançar. Passar longos textos do quadro para o caderno ou resolver inúmeros exercícios do mesmo tipo consome um tempo precioso da aula, que poderia ser mais bem aproveitado com outras situações didáticas desafiadoras.
A ideia não é abolir de vez essas estratégias, mas só empregá-las quando houver contribuição para o aprendizado de determinada habilidade, como jogar várias vezes o mesmo jogo para aprimorar suas estratégias.
12 Trabalho em grupo sempre gera indisciplina
Por que é um mito O movimento em classe e a troca de ideias podem gerar barulho, mas isso não é sinônimo de desordem. Muitas vezes, um ambiente quieto e o "bom comportamento" podem esconder dúvidas e problemas de aprendizagem.
Por que derrubá-lo A atividade em grupo, em muitas situações, é a dinâmica mais eficiente e pode trazer melhores condições de aprendizado. A interação favorece a cooperação, possibilita que os estudantes entendam pontos de vista mais próximos dos seus e até revejam seus argumentos. Em geral, os mais curiosos, questionadores, que levantam dúvidas, trazem informações de seu cotidiano e contrapõem ideias são aqueles que mais aprendem.
Quando a proposta é adequada aos objetivos e motiva a todos, é grande a possibilidade de bons resultados. O importante, aqui, é acompanhar de perto o trabalho de cada grupo para garantir a produtividade.
13 É papel da escola elevar a autoestima dos estudantes
Por que é um mito A principal função da instituição é ensinar os conteúdos curriculares. Não é por meio de elogios rasgados e premiações para os que fazem as tarefas mais rapidamente que a garotada vai se sair bem.
Por que derrubá-lo O aluno se sente capaz quando reconhece que aprendeu algo e, para que isso ocorra, é preciso que o professor saiba o nível em que está cada um. Vale lembrar que aprendemos com os erros e a avaliação eficiente é capaz de apontar em quais aspectos cada um pode melhorar. Somente boas condições de aprendizagem podem contribuir para elevar a autoestima rebaixada em relação ao desempenho escolar insuficiente. Quando um estudante com dificuldades é comparado com os melhores da sala, seu esforço pode sinalizar apenas mais um fracasso e o resultado será novamente a desmotivação.
14 Os alunos aprendem mais quando a atividade é lúdica
Por que é um mito Aprender pressupõe um esforço cognitivo e requer força de vontade, disciplina, concentração e dedicação. Atividades dinâmicas e divertidas não garantem, necessariamente, todas essas condições em sala.
Por que derrubá-lo O conhecimento deve fazer as pessoas se sentirem inteligentes, capazes, fortes e autônomas. O grande desafio da escola é demonstrar a importância do saber na sociedade moderna e o quanto aprender pode ser desafiante e interessante. É dessa sensação que deve vir a satisfação pelo estudo. As brincadeiras certamente deixam os alunos mais animados, mas, se você tem como objetivo levar a turma a aprender os conteúdos previstos em cada disciplina, o melhor caminho é propor situações desafiadoras, que façam sentido para o aluno e valorizem o seu esforço em superar limites. Para planejá-la, a primeira condição é conhecer o que todos já sabem. Assim, você não apresenta um desafio tão difícil que possa desmotivá-los nem tão fácil que os desestimule a dedicar tempo a ele.
15 Conteúdo dado é conteúdo aprendido
Por que é um mito Ensino e aprendizagem são processos distintos. O professor ensina, propõe atividades e problemas, mas isso não significa que todos aprendam da mesma forma.
Por que derrubá-lo Dar conta de todo o programa é um desafio! Por outro lado, não adianta prosseguir com o cronograma se os alunos não estiverem entendendo. Seguir para o próximo assunto e ignorar aqueles que estão com dificuldade pode trazer impactos cada vez mais difíceis de superar. Quando necessário, é preciso voltar ao mesmo assunto com outras formas de abordagem.
Fonte: Revista Nova Escola
Por que é um mito A docência não é uma capacidade inata, e sim uma carreira que, como outras, pressupõe esforço pessoal e formação que possibilitem o domínio de aspectos teóricos e práticos ligados à aprendizagem.
Por que derrubá-lo Um dos grandes desafios do país é a revalorização da carreira docente - com bons salários e condições de trabalho dignas para os educadores. Para que isso ocorra, é necessário que todos tenham acesso à formação inicial e continuada de qualidade. Só com estudos constantes, planejamento e dedicação, é possível ser um bom professor, ou seja, ensinar todos os estudantes.
2 A função mais importante da escola é formar cidadãos
Por que é um mito Não se pode desvalorizar a cultura escolar propriamente dita para dar mais importância a dimensões extracurriculares.
Por que derrubá-lo Não há como ser contra oferecer uma Educação integral aos estudantes e ensiná-los para a cidadania - ideia que começou a chegar à escola no fim do século 19. Nos últimos anos, inúmeros temas foram incorporados desenfreadamente ao currículo com esse objetivo. Porém isso não pode tomar mais tempo e energia dos professores do que atividades básicas, como a alfabetização e o ensino dos conteúdos de cada uma das disciplinas. Para dar conta dessa formação tão ampla, a articulação é o caminho. Outras instituições além da escola - como espaços culturais e asssociações comunitárias - podem contribuir com a aprendizagem de aspectos relacionados à cidadania e à cultura.
3 Criança pobre não aprende
Por que é um mito Todos podem aprender, independentemente de sua condição socioeconômica.
Por que derrubá-lo A ideia de que crianças das camadas mais pobres não avançam nos estudos é fruto de um déficit histórico do país com a Educação. Somente na década de 1990, o Brasil conseguiu ultrapassar a marca de 90% da população de 7 a 14 anos no Ensino Fundamental - hoje esse índice é de 97,6%. Isso possibilitou a inclusão na escola de milhares de crianças, cujos pais, em sua maioria, estiveram fora do sistema de ensino. Muitas chegaram - e ainda chegam - às salas de aula sem nunca ter tido acesso a livros, revistas e jornais, por exemplo. Esses, no entanto, não são motivos para que haja dificuldades na compreensão dos conteúdos. Se o país avançou na ampliação do acesso e estudar é um direito universal, cabe agora ao sistema oferecer um ensino de qualidade, garantindo a permanência de todos nas salas de aula. A solução é permitir que cada estudante avance do ponto em que está. Ao fim da Educação Básica, espera-se que todos tenham as mesmas oportunidades, independentemente de seu contexto econômico e social. Para que isso ocorra, vários fatores são essenciais: formação inicial e continuada de qualidade para a equipe escolar, infraestrutura, um currículo coerente com a realidade local e um acompanhamento constante.
4 Educação se aprende em casa. Cabe à escola apenas ensinar os conteúdos
Por que é um mito A escola, além de dar conta do currículo das disciplinas, também é um espaço de socialização, em que se aprendem regras de convivência e o respeito às diferenças.
Por que derrubá-lo É papel da família, sem dúvida, orientar as crianças para que elas dominem algumas regras básicas de conduta. Essa tarefa, entretanto, não é apenas uma atribuição dos pais. A escola também é responsável por ensinar regras coletivas, que são valorizadas pela cultura da sociedade de que ela faz parte, e que nem sempre são seguidas em casa. É essencial para os estudantes ter outros adultos como referência, além da própria família. O professor, certamente, é um deles e, por isso, pode causar um impacto muito positivo na vida deles.
5 Para os pequenos, livros ilustrados e com texto curto são os melhores
Por que é um mito Desde cedo, as crianças precisam ter contato com bons livros, não só com belas ilustrações, mas também com narrativas de qualidade. Isso é o que torna a leitura prazerosa.
Por que derrubá-lo No passado, o primeiro livro era um presente para as crianças que aprendiam a ler. Hoje, no entanto, está comprovado cientificamente que, quanto mais cedo elas entram em contato com o mundo das letras, maiores as possibilidades de se tornarem futuras leitoras. Publicações com poucas palavras ou frases soltas podem parecer mais adequadas às turmas que ainda não foram alfabetizadas - mas acabam somente passando a ideia de que a leitura é sempre rápida e fácil. Ouvindo textos maiores e melhores, os pequenos ampliam progressivamente a capacidade de ouvir e de se concentrar. Ao ter a oportunidade de conhecer a boa literatura, eles entendem, de fato, por que vale a pena ler.
6 Muitas crianças não aprendem porque vêm de famílias desestruturadas
Por que é um mito Há casos de sucesso e de fracasso escolar nas diferentes organizações familiares. A existência de um núcleo tradicional - com pai, mãe e filhos - não determina a maior atenção à Educação em casa.
Por que derrubá-lo Pesquisas apontam que os alunos têm melhor desempenho quando seus pais conhecem bem o sistema escolar, conversam sobre leituras realizadas e têm maior expectativa em relação à escolaridade deles. Essa atenção pode ser garantida em diferentes estruturas familiares. Todos podem estimular a vida escolar dos filhos desde que saibam como. Conhecendo seus alunos e o contexto social em que vivem, a escola pode ajudar as famílias a reconhecer o valor da assiduidade e garantir um ambiente de aprendizado em casa.
7 Meninos são melhores em Matemática
Por que é um mito Todos possuem a mesma capacidade de aprendizagem, independentemente do sexo.
Por que derrubá-lo Várias pesquisas demonstram, sim, que há diferenças no aprendizado entre homens e mulheres em diversas áreas. Entretanto, é necessário compreender que as diferenças são fruto de uma questão de gênero - e não biológica, inata. A divisão de papéis sociais entre meninos e meninas é que contribui para o desenvolvimento de capacidades que facilitam o aprendizado dessa ou daquela disciplina. Para superar essa realidade, é essencial que tanto a família como a escola deem as mesmas oportunidades e desafios para todos.
8 Creche é um mal necessário
Por que é um mito Ter um bom desenvolvimento na primeira infância é um dos fatores que mais influenciam o sucesso escolar. Mais do que cuidar da criança e alimentá-la, a creche tem como função proporcionar diferentes experiências de socialização a ela.
Por que derrubá-lo A maior presença da mulher no mercado de trabalho tem ampliado a demanda por creches. Porém a decisão de matricular os pequenos não deve ser feita apenas porque os pais trabalham e não há quem cuide deles. O grande desafio é consolidar essa etapa da Educação Infantil como um momento educativo, que potencialize o desenvolvimento integral e a socialização.
9 A repetência sempre melhora o desempenho
Por que é um mito Vários estudos apontam que a reprovação tem um alto custo educacional. Quanto mais o estudante repete, maiores as possibilidades de que ele seja reprovado novamente ou abandone a escola.
Por que derrubá-lo Para deteminar o que cada aluno aprendeu, não há dúvida de que é necessário avaliá-lo. A questão é o que se faz com as informações trazidas por provas e outros instrumentos. Reprovar a criança por não ter atingido os objetivos propostos e submetê-la a aulas sobre os mesmos conteúdos, inclusive aqueles que ela já domina, dificilmente vai contribuir para que aprenda mais. Uma pesquisa da UFMG comprovou isso. Com base nos resultados do Programa de Avaliação da Alfabetização (Proalfa), promovido pela Secretaria Estadual de Educação, alunos com baixo desempenho que repetem aprendem menos do que os que passam de ano. Para reduzir o índice de 11% dos que fracassam anualmente no Ensino Fundamental no país, a saída é adotar diferentes estratégias de ensino para que quem apresente dificuldades possa se recuperar durante o ano letivo.
11 A cópia e a repetição são boas estratégias de ensino
Por que é um mito Apenas copiar ou fazer exercícios repetitivos não garante a aprendizagem dos alunos.
Por que derrubá-lo Apesar de serem práticas comuns em muitas escolas, as cópias e outras atividades de repetição por si só não ajudam a criança a avançar. Passar longos textos do quadro para o caderno ou resolver inúmeros exercícios do mesmo tipo consome um tempo precioso da aula, que poderia ser mais bem aproveitado com outras situações didáticas desafiadoras.
A ideia não é abolir de vez essas estratégias, mas só empregá-las quando houver contribuição para o aprendizado de determinada habilidade, como jogar várias vezes o mesmo jogo para aprimorar suas estratégias.
12 Trabalho em grupo sempre gera indisciplina
Por que é um mito O movimento em classe e a troca de ideias podem gerar barulho, mas isso não é sinônimo de desordem. Muitas vezes, um ambiente quieto e o "bom comportamento" podem esconder dúvidas e problemas de aprendizagem.
Por que derrubá-lo A atividade em grupo, em muitas situações, é a dinâmica mais eficiente e pode trazer melhores condições de aprendizado. A interação favorece a cooperação, possibilita que os estudantes entendam pontos de vista mais próximos dos seus e até revejam seus argumentos. Em geral, os mais curiosos, questionadores, que levantam dúvidas, trazem informações de seu cotidiano e contrapõem ideias são aqueles que mais aprendem.
Quando a proposta é adequada aos objetivos e motiva a todos, é grande a possibilidade de bons resultados. O importante, aqui, é acompanhar de perto o trabalho de cada grupo para garantir a produtividade.
13 É papel da escola elevar a autoestima dos estudantes
Por que é um mito A principal função da instituição é ensinar os conteúdos curriculares. Não é por meio de elogios rasgados e premiações para os que fazem as tarefas mais rapidamente que a garotada vai se sair bem.
Por que derrubá-lo O aluno se sente capaz quando reconhece que aprendeu algo e, para que isso ocorra, é preciso que o professor saiba o nível em que está cada um. Vale lembrar que aprendemos com os erros e a avaliação eficiente é capaz de apontar em quais aspectos cada um pode melhorar. Somente boas condições de aprendizagem podem contribuir para elevar a autoestima rebaixada em relação ao desempenho escolar insuficiente. Quando um estudante com dificuldades é comparado com os melhores da sala, seu esforço pode sinalizar apenas mais um fracasso e o resultado será novamente a desmotivação.
14 Os alunos aprendem mais quando a atividade é lúdica
Por que é um mito Aprender pressupõe um esforço cognitivo e requer força de vontade, disciplina, concentração e dedicação. Atividades dinâmicas e divertidas não garantem, necessariamente, todas essas condições em sala.
Por que derrubá-lo O conhecimento deve fazer as pessoas se sentirem inteligentes, capazes, fortes e autônomas. O grande desafio da escola é demonstrar a importância do saber na sociedade moderna e o quanto aprender pode ser desafiante e interessante. É dessa sensação que deve vir a satisfação pelo estudo. As brincadeiras certamente deixam os alunos mais animados, mas, se você tem como objetivo levar a turma a aprender os conteúdos previstos em cada disciplina, o melhor caminho é propor situações desafiadoras, que façam sentido para o aluno e valorizem o seu esforço em superar limites. Para planejá-la, a primeira condição é conhecer o que todos já sabem. Assim, você não apresenta um desafio tão difícil que possa desmotivá-los nem tão fácil que os desestimule a dedicar tempo a ele.
15 Conteúdo dado é conteúdo aprendido
Por que é um mito Ensino e aprendizagem são processos distintos. O professor ensina, propõe atividades e problemas, mas isso não significa que todos aprendam da mesma forma.
Por que derrubá-lo Dar conta de todo o programa é um desafio! Por outro lado, não adianta prosseguir com o cronograma se os alunos não estiverem entendendo. Seguir para o próximo assunto e ignorar aqueles que estão com dificuldade pode trazer impactos cada vez mais difíceis de superar. Quando necessário, é preciso voltar ao mesmo assunto com outras formas de abordagem.
Fonte: Revista Nova Escola
segunda-feira, 21 de março de 2011
Dicas de como preservar a água
Por ter essa importância tremenda é que todos devem ficar bem atentos para usar a água sem desperdício.
Banho demorado, torneira pingando e muitas outras coisas que parecem inofensivas no nosso dia a dia, acabam se tornando vilões quando o assunto é: PRESERVAR A ÁGUA!
Mudando alguns hábitos você pode ajudar a preservar a água do mundo. É importante mudar hábitos pequenos, mas que já estão integrados ao nosso cotidiano. Por onde começar? Eis algumas dicas:
1. Vou fechar a torneira durante a ducha, enquanto passo o sabonete no corpo.
2. Vou agir igual, quando escovo os dentes – não faz sentido algum ficar vendo a água escorrer durante a escovação.
3. Vou jogar o lixo no lixo – e não dentro da privada, evitando assim o uso da descarga.
4. Vou checar se a descarga está regulada, jeito simples de economizar água.
5. Vou parar de jogar na rua o que tenho nas mãos: basta chover para que esse lixo seja levado pela água para o bueiro, onde o lixo ganha volume e provoca alagamento.
6. Vou conversar com a vizinha e tentar convencê-la sobre o desperdício que é lavar a calçada. Porque a calçada não precisa de água, mas o planeta sim.
7. Vou mostrar ao meu pai que o carro pode ser lavado com a medida de água de um balde, o que evita usar a mangueira livremente.
8. Vou sugerir à minha mãe desviar a água da máquina de lavar para o tanque e, com ela, lavar o quintal.
9. Também vou mostrar para ela que a água usada para lavar frutas e legumes serve depois para molhar as plantas.
10. Vou mudar essa história de evitar o desperdício só em casa. Água é um bem coletivo – seja onde for, se estou gastando à toa, o resultado será negativo para todos nós.
Fonte: Educar para crescer
A Natureza do Caminho Interior
Também necessitamos da natureza para que nos ensine o caminho para casa, o caminho para sairmos da prisão de nossas mentes. Dependemos da natureza não só para a nossa sobrevivência física.
Nós nos perdemos no fazer, no pensar, no recordar, no antecipar; estamos perdidos em um complexo labirinto, em um mundo de problemas.
Esquecemos aquilo que as rochas, as plantas e os animais já sabem. Nos esquecemos de Ser: de sermos nós mesmos, de estar em silêncio, de estar onde está a vida: Aqui e Agora.
Focalizar a atenção em uma pedra, em uma árvore ou em um animal, não significa “pensar neles”, mas simplesmente percebê-los, dar-se conta deles.
Ao perceber isto, tu também entras em um lugar de profundo repouso dentro de ti mesmo. Então eles te transmitem algo de sua essência. Sente quão profundamente descansam no Ser, completamente unificados com o que são com onde estão.
Quando caminhares ou descansares na natureza, honra este reinopermanecendo aí plenamente. Acalma-te. Olha. Escuta.
Observa como cada planta e cada animal são completamente eles mesmos. Diferentemente dos humanos, não estão divididos em dois. Não vivem por meio de imagens mentais de si mesmos, e por isso não precisam preocupar-se
em proteger e potencializar estas imagens.
Todas as coisas naturais, além de estarem unificadas consigo mesmas, estão unificadas com a totalidade. Não se afastaram da totalidade exigindo uma
existência separada: “ eu”, o grande criador de conflitos .
Tu não criastes teu corpo, nem és capaz de controlar as funções corporais.
Em teu corpo opera uma inteligência maior que a mente humana. É a mesma inteligência que sustenta tudo na natureza. Para aproximar-te ao máximo desta inteligência, torna-te consciente de teu próprio campo energético interno, sente a vida, a presença que anima o organismo.
Quando percebes a natureza apenas com a mente, por meio do pensamento, não podes sentir sua plenitude de vida, seu ser. Unicamente vês a forma não estás consciente da vida que a anima, do mistério sagrado. O pensamento reduz a natureza a um bem de consumo, a um meio para conseguir benefícios, conhecimento, ou a algum outro propósito prático.
Observa, sente um animal, uma flor, uma árvore, e vê como descansam no Ser. É uma harmonia, uma sacralidade que além de preencher a totalidade da
natureza, também está dentro de ti. Cada um deles é ele mesmo. Eles têm uma enorme dignidade, inocência, santidade. No momento em que olhas além dos rótulos mentais, sentes a dimensão inefável da natureza, que não pode ser compreendida pelo pensamento.
A respiração é natural. O ar que respiras é natural, como o próprio processo de respirar. Dirige a atenção à tua respiração e percebe que não és tu quem respira.
Conecta-te com a natureza do modo mais íntimo e interno percebendo a tua própria respiração e aprendendo a manter tua atenção nela. Este é um exercício que cura e energiza consideravelmente. Produz uma mudança de consciência que te permite ultrapassar o mundo conceitual do pensamento e atingir a consciência incondicionada. Precisas que a natureza te ensine e te ajude a reconectar-te com teu Ser.
Não estás separado da natureza. Todos somos parte da Vida Única que se
manifesta em incontáveis formas em todo o universo, formas que estão,todas elas, completamente interconectadas.
Quando reconheces a santidade, a beleza, a incrível quietude e dignidade que existem em uma flor ou em uma árvore, acrescentas algo a esta flor ou a esta árvore.
Pensar é uma etapa na evolução da vida. A natureza existe em uma quietude inocente que é anterior à aparição do pensamento. Quando os seres humanos
se aquietam, vão além do pensamento. A quietude que está além do pensamento contém uma dimensão maior de conhecimento, de consciência.
A natureza pode levar-te à quietude. Este é o presente dela para ti. Através de ti, a natureza toma consciência de si mesma. Quando percebes a natureza e te unes a ela no campo da quietude, este se enche com tua consciência. Este é o teu presente para a natureza. É como se a natureza tivesse ficado à tua espera durante milhões de anos para adquirir esta consciência.
Eckhart Tolle
domingo, 20 de março de 2011
Língua Portuguesa - Despedida do TREMA
Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüiféros, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disseram que eu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K, o W "Kkk" pra cá, "www" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certo s, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas.
E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
Nos vemos nos livros antigos. Saio da língua para entrar na história.
Atenciosamente,
Trema.
Fonte: Revista Offline - por Lucas Nascimento
sábado, 19 de março de 2011
Aumente sua imunidade dentro de casa
Localize os focos de doença e conserve sua saúde
Sua saúde anda abalada? Quando o assunto é prevenção de doenças, é comum bater a preocupação em pegar o ônibus cheio que fica com os vidros fechados, usar banheiros públicos ou comer a comida de um restaurante desconhecido. Isso porque o medo de contaminação é maior quando ultrapassamos os limites "seguros" dos muros da casa onde moramos. Mas será que nosso lar é essa bolha de proteção mesmo?
Antes de observar o lado de fora, é preciso ficar atento aos detalhes que fazem com que a imunidade vá pelos ares. "Dentro de casa há utensílios considerados habitat ideal para o acúmulo de micro-organismos, como a tábua utilizada na cozinha para cortar alimentos, que é feita de madeira", explica o infectologista Milton Lapchik. A seguir, especialistas identificam os perigos domésticos para a sua saúde.
Cozinha: o vilão fica na pia de louças
Ela é feita para limpar, mas a esponjinha de lavar louças é o objeto que vira foco de bactérias na cozinha. Ao limpar pratos, talheres e panelas, por exemplo, ela também acumula fragmentos de alimentos e gordura, que junto com a umidade, acabam se transformando no lar ideal de microorganismos. Quem não foge a isso também é o pano de secar a pia. Segundo Milton Lapchik, como são agregadores de bactérias e fungos, os dois utensílios deveriam ser descartáveis. Mas, como não é bem assim que funciona, a dica é higienizá-los bem, com sabão e água quente, e esperar que sequem para guardá-los em local seco e limpo. Porém, mesmo que a esponja e o paninho sejam higienizados, a troca precisa ser periódica. "Eles devem ser descartados quando a sujeira não puder ser removida ou antes de começarem a despedaçar", completa o infectologista.
A atenção vale também para tábuas de bater carne, rolo de macarrão, escorredores de louça e para o lixinho de pia: todos devem ser lavados com cloro ou água sanitária para eliminar micro-organismos e, depois de secos, armazenados em local arejado. Segundo o especialista, a limpeza é fundamental para eliminar qualquer resíduo dos utensílios. "As lixeiras devem ser limpas e desinfetadas após o uso, com álcool 70% ou cloro, e devem ser mantidas fechadas com a tampa", completa Milton Lapchik.
Sala: armadilha sob os pés
Tapetes e carpete também podem ser uma ameaça para a saúde, principalmente para o sistema respiratório. Dependendo do material utilizado na confecção, o próprio tecido pode desencadear alergias, ao soltar fiapos minúsculos no ambiente. Mas o que geralmente provoca reações alérgicas são os elementos que se depositam nele, como poeira, ácaros e pelos de animais. Segundo a pediatra Elza Yamada, o ideal é retirar os resíduos diariamente para que não haja o acúmulo. "Utilizar produtos adequados duas vezes por semana, além da limpeza diária, podem garantir um local limpo e sem riscos de ocasionar processos alérgicos", enfatiza a pediatra.
Quarto: os males da cama
Eles podem reunir ácaros, poeira e até células mortas do corpo. Quando mal conservados, os travesseiros, colchões e cobertas são verdadeiros depósitos de micro-organismos, causadores de alergias. Quanto maior o tempo desde a última higienização, maior a quantidade dessas partículas alojadas no local. Segundo a especialista, colchões e travesseiros de quem já tem pré-disposição para alergias precisam ainda mais de cuidados. "O ideal seria lavar as roupas de cama com frequência e colocar o colchão, travesseiros e edredons para tomar sol", explica a pediatra.
Banheiro: cuidado com a toalha
De acordo com Milton Lapchik, a toalha de rosto também pode acumular bactérias e fungos por ficar úmida por muito tempo e, além disso, como é usada por várias pessoas acaba tornando-se em um meio de transmissão desses micro-organismos. "Por esse motivo só devemos utilizar toalhas descartáveis em ambientes de serviços de saúde", explica o infectologista. Já em casa, a dica do especialista é de trocar as toalhas sempre que se encontrarem sujas ou que impossibilitem a limpeza correta.
Fonte: Minha Vida - Por Gabriela Pio
sexta-feira, 18 de março de 2011
Estudo desfaz associações entre atividade física e lesão no joelho
Pesquisa conclui que exercícios e esportes não causam artrose e até protegem a articulação
Revisão publicada em periódico de prestígio surpreende, mas não há consenso sobre o tema entre especialistas
Exercícios são bons para quase tudo, mas não para os joelhos - mostram algumas pesquisas e a ala de ortopedia de qualquer hospital.
Agora, uma revisão de estudos publicada em um periódico científico diz que atividade física não só não prejudica o joelho, mas ajuda a mantê-lo saudável.
Pesquisadores da Monash University, em Melbourne, Austrália, revisaram 28 estudos sobre atividade física e artrose no joelho -doença degenerativa que provoca o desgaste da cartilagem.
Ao todo, as pesquisas envolveram 10 mil pessoas, com idades entre 45 e 79 anos, e analisaram os efeitos no joelho de atividades como corrida e futebol. A conclusão surpreendente da revisão saiu no "Medicine & Science in Sports & Exercise".
A artrose é a lesão do joelho mais comum em idosos, mas problemas mais frequentes em jovens, como ruptura de ligamentos e do menisco, costumam causar esse desgaste no futuro.
Entre as causas que predispõem o joelho a lesões estão os esportes de alto impacto, principalmente se feitos sem orientação.
O objetivo do estudo era achar uma resposta mais clara sobre o tema, que gera pesquisas contraditórias. A conclusão dos pesquisadores é que a atividade física não leva à artrose. Ela aumenta o volume da cartilagem, protegendo o joelho.
Para Ricardo Cury, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho, a revisão é relevante por não haver consenso na literatura. "Esclarece dúvidas e confirma o benefício do exercício."
Já Arnaldo Hernandez, chefe de Medicina do Esporte e Cirurgia do Joelho do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas, critica o fato de a revisão só ter considerado o risco de artrose. "É uma limitação. Outros problemas como tendinites, lesões de menisco e ligamentos acontecem."
BICO-DE-PAPAGAIO
Outra conclusão é que o bico-de-papagaio, formação óssea anormal causada por esforço, é uma resposta saudável do corpo ao estímulo, e não evidência de artrose.
Para Cury, esse é um "achado" da revisão. Segundo o ortopedista, essa formação é vista como um dos sinais da presença de artrose.
"O estudo mostra que essa formação é uma reação adaptativa do corpo e que pode até aumentar a superfície de impacto e distribuir a pressão que o joelho recebe."
A relação entre exercícios e joelho tem dois lados, diz Cury. "A atividade física pode proteger, ao fortalecer musculatura que envolve a articulação." Mas, acrescenta, também pode provocar lesões, dores e inchaço.
Alguns exercícios expõem mais o joelho a lesões, caso do legpress. "Mas a mesa extensora é ainda pior. Pode agravar um problema em quem tem predisposição", diz Hernandez.
Outros tipos perigosos de movimento são o agachamento até o chão, algumas posturas de ioga, o futebol, por causa das trombadas e dos dribles, e a corrida sem orientação técnica.
Mas, lembra Cury, qualquer atividade física fortalece e traz ganhos para o corpo.
Fonte: Folha de S. Paulo - Mariana Versolato
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