terça-feira, 3 de abril de 2012
Como resfriados causam tosse
Embora quase todo mundo saiba que geralmente um resfriado nos leva a tossir, nem todos conhecem qual é a relação biológica entre estas duas coisas. O problema é especialmente complicado para os asmáticos, que geralmente padecem com tosse e problemas de respiração de maneira mais acentuada.
Parece difícil de acreditar, mas a medicina ainda não sabe exatamente como combater a tosse crônica em simples resfriados.
A origem da tosse como reação a um resfriado está na estrutura celular. Na membrana plasmática de determinadas células existem canais iônicos (conjuntos de proteínas que formam “túneis” para os íons), chamados de Canal Receptor de Potencial Transiente (TPR, na sigla em inglês). Tais canais seriam uma espécie de “sensores de tosse”.
Os canais TPR funcionam sob uma lógica de ação e reação. Perturbações ambientais externas, tais como poluentes no ar, mudanças de temperatura, fumaça de cigarro ou outras, além da inalação de substâncias tóxicas, são identificadas pelos canais TPR, que ativam o mecanismo de tossir.
Entre estes fatores que nos fazem tossir, o principal talvez seja o Rinovírus, agente dos resfriados mais corriqueiros que contraímos.
Pesquisadores irlandeses fizeram um estudo no qual pacientes asmáticos e pessoas saudáveis foram infectados com uma versão amena do Rinovírus. Comparando os resultados, eles perceberam que os asmáticos têm uma tendência natural a tossir mais ao serem infectados, mesmo que os outros sintomas do resfriado se manifestem de forma igual.
Isso sugere que há um vínculo exclusivo entre as duas coisas – resfriado e tosse -, ou seja, poderíamos obter um tratamento específico para reduzir a tosse durante o período de uma infecção. Este é o próximo obstáculo que os cientistas querem ultrapassar. [ScienceDaily, Foto]
Fonte: http://hypescience.com/como-resfriados-causam-tosse/ - Por Dalane Santos
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Os 10 maiores mistérios da evolução humana
Teóricos antigos, Charles Darwin, a genética e a ciência moderna ainda não foram capazes de solucionar completamente os mistérios relacionados à nossa evolução. Existe sólido conhecimento produzido sobre os conceitos de evolução, mas o senso comum ainda desconhece a maior parte deles. Confira uma lista com dez destes pontos obscuros.
10 – POR QUE NÃO SOMOS MAIS PARECIDOS COM OS ACOS?
Coloque lado a lado o DNA do homem e o do chimpanzé e você descobrirá que existe uma diferença de pouco mais de 1% entre nós e eles. Até as cadeias de cromossomos de ratos e camundongos, por exemplo, têm menos em comum entre si do que nós e os outros primatas. Apesar disso, somos muito diferentes.
A principal razão para isso é a própria genética. Quando se trata de cadeias de DNA, uma ínfima mudança de ordem pode incorrer em uma grande alteração no fenótipo. Apenas 1% difere entre chimpanzés e humanos, mas estas alterações se espalham por 80% dos nossos cerca de 30 mil genes. Dessa maneira, fica fácil haver duas espécies completamente distintas.
9 – POR QUE NOS TORNAMOS BÍPEDES?
Os ancestrais do homem são bípedes há muito mais tempo do que se imagina. Darwin sugeriu que o ser humano passou a caminhar sobre duas pernas com o intuito biológico de deixar as mãos livres para a confecção de ferramentas. Cientistas posteriores, no entanto, derrubaram essa tese ao afirmar que o bipedalismo é 4 milhões de anos mais antigo que as primeiras ferramentas, logo, uma coisa está desvinculada da outra.
Um exame evolutivo mais apurado, feito por vários pesquisadores, mostra que há várias razões para que nós tenhamos deixado de ser quadrúpedes. Em parte, pode haver vínculo com a velha seleção natural, em que os bípedes levavam vantagem entre brigar melhor, economia de energia ao se movimentar, etc. O bipedalismo teria começado em árvores ou outros ambientes em que os quadrúpedes precisam de maior habilidade de locomoção.
8 – POR QUE O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO FOI TÃO O?
Uma descoberta relativamente recente (há cerca de duas décadas), em Afar, na Etiópia, mudou o modo como os cientistas enxergam a evolução dos instrumentos manuais. Lascas de pedra neste local foram datadas de 2,6 milhões de anos, muito mais antigamente do que se imaginava. A nova questão a intrigar os pesquisadores passou a ser o motivo de a revolução tecnológica seguinte levar tanto tempo para acontecer.
Uma das razões foi o lento amadurecimento do sistema nervoso central. Nos dois milhões de anos posteriores ao aparecimento das primeiras ferramentas, o cérebro humano dobrou de volume, atingindo 900 centímetros cúbicos. Entre os ganhos neste aumento, incluem-se as capacidades motoras, o que propiciou a evolução.
7 – QUANDO DESENVOLVEMOS A LINGUAGEM?
Anatomicamente falando, o Homo sapiens não foi a única espécie do mundo a ter habilidade para a fala. Os Neandertais tinham língua e estrutruras vocais e respiratórias próprias para a função de se comunicar, e indícios apontam para a existência de fala na espécie há cerca de 500 mil anos. O pontapé inicial da comunicação pode estar por volta desta época.
Apesar de não propriamente falarem, no entanto, hominídeos que teriam vivido na Terra algumas centenas de milhares de anos antes já gesticulavam. Ainda antes da fala em si, seu corpo já apresentava um órgão primitivo que se assemelhava a uma “caixa de voz”, e permitia a emissão de sons altos.
6 – POR QUE NOSSO CÉREBRO É TÃO GRANDE?
Alguns primatas, durante sua linha evolutiva, desenvolveram fortes músculos na mandíbula. Isso amplia a pressão sobre o crânio, inibindo o desenvolvimento físico do cérebro. O ancestral do ser humano, há cerca de dois milhões de anos, tomou o sentido contrário: uma mutação genética favoreceu o crescimento do cérebro.
Pouca gente imagina, mas um cérebro bem desenvolvido é literalmente faminto, ou seja, foi preciso que os hominídeos desenvolvessem uma dieta mais rica em vários nutrientes (derivados da carne, inclusive) para ampliar o próprio potencial.
5 – POR QUE SOMOS PELADOS?
Uma ideia já levantada para o fato de os hominídeos terem perdido os pelos foi o fato de entrarem mais na água (em rios e lagos). Com a mudança de adaptação à temperatura externa, teríamos perdido a necessidade de tanta “cobertura”. A teoria mais aceita, no entanto, defende que nos livramos dos pelos porque estávamos superaquecendo, e não nos resfriando.
Enquanto nos restringimos a florestas tropicais, onde a temperatura é amena devido à cobertura vegetal, ser peludo não era problema. Mas a partir do momento em que nossos ancestrais passaram a habitar áreas abertas e com a mesma alta temperatura, o único artifício para resfriamento corporal era o suor. Nesta etapa, os pelos se tornaram um entrave evolutivo, e foram pouco a pouco descartados.
4 – COMO ACONTECEU NOSSA DIÁSPORA?
Já é famosa a postulação de que os hominídeos partiram da África em direção a outras regiões do planeta. Há cerca de 1,8 milhões de anos houve ancestrais na Ásia e há uns 800 mil na Europa, mas estas espécies primitivas foram extintas. O ser humano se expandiu a partir do continente africano há cerca de 65 mil anos, um feito inédito para qualquer espécie animal.
Uma das explicações para a diáspora foi a instabilidade climática que a África vivenciava naquela época. O que estimulou o crescimento populacional foram as conquistas materiais dos hominídeos, tais como o domínio do fogo e tecnologias rudimentares de defesa, transporte e obtenção de alimento. O fato de andar, conforme explicam os cientistas, não era suficiente. Era preciso saber transformar os novos ambientes conquistados.
3 – ALGUNS HUMANOS PODEM SER “HÍBRIDOS”
A ideia de que todos os humanos de hoje possuem uma genética descendente de um ancestral único parece ser um erro. Estudos recentes mostram que os melanésios (etnia que habita ilhas no Pacífico Sul) têm 7% dos genes derivados do Hominídeo de Denisova, espécie primitiva descoberta recentemente, que teria sido extinta na região onde hoje está a Sibéria, na Rússia.
Isso significa que diferentes espécies ancestrais do homem teriam acasalado entre si, e algumas diferenças de DNA permanecem até hoje. Dessa maneira, a grosso modo, nem todos seríamos completamente Homo sapiens. Mas estas teorias nunca foram completamente confirmadas e ainda enfrentam grande contestação da comunidade científica.
2 – AINDA HÁ OUTROS HOMINÍDEOS VIVOS HOJE?
Provavelmente não. Embora haja lendas tais como o “Pé Grande” ou o Iéti (abominável homem das neves), de criaturas que lembram humanos, nada passou perto de ser comprovado. As supostas pegadas do Pé Grande (que habitaria a América do Norte), por exemplo, parecem ter sido simplesmente impressas por ursos, de acordo com pesquisas recentes.
Apesar disso, alguns sinais apontam para a ideia de que certas espécies coexistiram com o Homo sapiens mesmo depois que ele já havia superado os estágios evolutivos e as espécies primitivas “clássicas”, como o Homo erectus, já estavam extintas há muito tempo. Uma delas, o Homo florensis, foi descoberta da Ilha de Flores, na Indonésia, e teria vivido há até 18 mil anos atrás.
1 – NÓS MATAMOS OS NEANDERTAIS?
Aparentemente, a culpa para a extinçao dos Neandertais recai justamente sobre os ancestrais do Homo sapiens moderno. Os Neandertais teriam se instalado há mais de cem mil anos em cavernas da Rocha de Gibraltar, na Espanha, e de lá se espalharam pela Europa e Ásia. Quando chegou a nossa vez de se expandir a partir da África, no entando, teríamos levado doenças que dizimaram pouco a pouco os Neandertais, até sua extinção há cerca de 24 mil anos.
O cérebro deles, conforme apontam os estudos, era de tamanho semelhante ao nosso. O que determinou nossa “vitória” sobre eles na face da Terra, no entanto, teria sido diferentes atribuições da massa cerebral: enquanto eles dedicavam boa parte a habilidades como a visão noturna, nosso cérebro foi programado para tarefas mais versáteis em termos de adaptação. Dessa maneira, eles sucumbiram.[NewScientist]
Fonte: http://hypescience.com/os-10-maiores-misterios-da-evolucao-humana/ - Por Dalane Santos
10 – POR QUE NÃO SOMOS MAIS PARECIDOS COM OS ACOS?
Coloque lado a lado o DNA do homem e o do chimpanzé e você descobrirá que existe uma diferença de pouco mais de 1% entre nós e eles. Até as cadeias de cromossomos de ratos e camundongos, por exemplo, têm menos em comum entre si do que nós e os outros primatas. Apesar disso, somos muito diferentes.
A principal razão para isso é a própria genética. Quando se trata de cadeias de DNA, uma ínfima mudança de ordem pode incorrer em uma grande alteração no fenótipo. Apenas 1% difere entre chimpanzés e humanos, mas estas alterações se espalham por 80% dos nossos cerca de 30 mil genes. Dessa maneira, fica fácil haver duas espécies completamente distintas.
9 – POR QUE NOS TORNAMOS BÍPEDES?
Os ancestrais do homem são bípedes há muito mais tempo do que se imagina. Darwin sugeriu que o ser humano passou a caminhar sobre duas pernas com o intuito biológico de deixar as mãos livres para a confecção de ferramentas. Cientistas posteriores, no entanto, derrubaram essa tese ao afirmar que o bipedalismo é 4 milhões de anos mais antigo que as primeiras ferramentas, logo, uma coisa está desvinculada da outra.
Um exame evolutivo mais apurado, feito por vários pesquisadores, mostra que há várias razões para que nós tenhamos deixado de ser quadrúpedes. Em parte, pode haver vínculo com a velha seleção natural, em que os bípedes levavam vantagem entre brigar melhor, economia de energia ao se movimentar, etc. O bipedalismo teria começado em árvores ou outros ambientes em que os quadrúpedes precisam de maior habilidade de locomoção.
8 – POR QUE O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO FOI TÃO O?
Uma descoberta relativamente recente (há cerca de duas décadas), em Afar, na Etiópia, mudou o modo como os cientistas enxergam a evolução dos instrumentos manuais. Lascas de pedra neste local foram datadas de 2,6 milhões de anos, muito mais antigamente do que se imaginava. A nova questão a intrigar os pesquisadores passou a ser o motivo de a revolução tecnológica seguinte levar tanto tempo para acontecer.
Uma das razões foi o lento amadurecimento do sistema nervoso central. Nos dois milhões de anos posteriores ao aparecimento das primeiras ferramentas, o cérebro humano dobrou de volume, atingindo 900 centímetros cúbicos. Entre os ganhos neste aumento, incluem-se as capacidades motoras, o que propiciou a evolução.
7 – QUANDO DESENVOLVEMOS A LINGUAGEM?
Anatomicamente falando, o Homo sapiens não foi a única espécie do mundo a ter habilidade para a fala. Os Neandertais tinham língua e estrutruras vocais e respiratórias próprias para a função de se comunicar, e indícios apontam para a existência de fala na espécie há cerca de 500 mil anos. O pontapé inicial da comunicação pode estar por volta desta época.
Apesar de não propriamente falarem, no entanto, hominídeos que teriam vivido na Terra algumas centenas de milhares de anos antes já gesticulavam. Ainda antes da fala em si, seu corpo já apresentava um órgão primitivo que se assemelhava a uma “caixa de voz”, e permitia a emissão de sons altos.
6 – POR QUE NOSSO CÉREBRO É TÃO GRANDE?
Alguns primatas, durante sua linha evolutiva, desenvolveram fortes músculos na mandíbula. Isso amplia a pressão sobre o crânio, inibindo o desenvolvimento físico do cérebro. O ancestral do ser humano, há cerca de dois milhões de anos, tomou o sentido contrário: uma mutação genética favoreceu o crescimento do cérebro.
Pouca gente imagina, mas um cérebro bem desenvolvido é literalmente faminto, ou seja, foi preciso que os hominídeos desenvolvessem uma dieta mais rica em vários nutrientes (derivados da carne, inclusive) para ampliar o próprio potencial.
5 – POR QUE SOMOS PELADOS?
Uma ideia já levantada para o fato de os hominídeos terem perdido os pelos foi o fato de entrarem mais na água (em rios e lagos). Com a mudança de adaptação à temperatura externa, teríamos perdido a necessidade de tanta “cobertura”. A teoria mais aceita, no entanto, defende que nos livramos dos pelos porque estávamos superaquecendo, e não nos resfriando.
Enquanto nos restringimos a florestas tropicais, onde a temperatura é amena devido à cobertura vegetal, ser peludo não era problema. Mas a partir do momento em que nossos ancestrais passaram a habitar áreas abertas e com a mesma alta temperatura, o único artifício para resfriamento corporal era o suor. Nesta etapa, os pelos se tornaram um entrave evolutivo, e foram pouco a pouco descartados.
4 – COMO ACONTECEU NOSSA DIÁSPORA?
Já é famosa a postulação de que os hominídeos partiram da África em direção a outras regiões do planeta. Há cerca de 1,8 milhões de anos houve ancestrais na Ásia e há uns 800 mil na Europa, mas estas espécies primitivas foram extintas. O ser humano se expandiu a partir do continente africano há cerca de 65 mil anos, um feito inédito para qualquer espécie animal.
Uma das explicações para a diáspora foi a instabilidade climática que a África vivenciava naquela época. O que estimulou o crescimento populacional foram as conquistas materiais dos hominídeos, tais como o domínio do fogo e tecnologias rudimentares de defesa, transporte e obtenção de alimento. O fato de andar, conforme explicam os cientistas, não era suficiente. Era preciso saber transformar os novos ambientes conquistados.
3 – ALGUNS HUMANOS PODEM SER “HÍBRIDOS”
A ideia de que todos os humanos de hoje possuem uma genética descendente de um ancestral único parece ser um erro. Estudos recentes mostram que os melanésios (etnia que habita ilhas no Pacífico Sul) têm 7% dos genes derivados do Hominídeo de Denisova, espécie primitiva descoberta recentemente, que teria sido extinta na região onde hoje está a Sibéria, na Rússia.
Isso significa que diferentes espécies ancestrais do homem teriam acasalado entre si, e algumas diferenças de DNA permanecem até hoje. Dessa maneira, a grosso modo, nem todos seríamos completamente Homo sapiens. Mas estas teorias nunca foram completamente confirmadas e ainda enfrentam grande contestação da comunidade científica.
2 – AINDA HÁ OUTROS HOMINÍDEOS VIVOS HOJE?
Provavelmente não. Embora haja lendas tais como o “Pé Grande” ou o Iéti (abominável homem das neves), de criaturas que lembram humanos, nada passou perto de ser comprovado. As supostas pegadas do Pé Grande (que habitaria a América do Norte), por exemplo, parecem ter sido simplesmente impressas por ursos, de acordo com pesquisas recentes.
Apesar disso, alguns sinais apontam para a ideia de que certas espécies coexistiram com o Homo sapiens mesmo depois que ele já havia superado os estágios evolutivos e as espécies primitivas “clássicas”, como o Homo erectus, já estavam extintas há muito tempo. Uma delas, o Homo florensis, foi descoberta da Ilha de Flores, na Indonésia, e teria vivido há até 18 mil anos atrás.
1 – NÓS MATAMOS OS NEANDERTAIS?
Aparentemente, a culpa para a extinçao dos Neandertais recai justamente sobre os ancestrais do Homo sapiens moderno. Os Neandertais teriam se instalado há mais de cem mil anos em cavernas da Rocha de Gibraltar, na Espanha, e de lá se espalharam pela Europa e Ásia. Quando chegou a nossa vez de se expandir a partir da África, no entando, teríamos levado doenças que dizimaram pouco a pouco os Neandertais, até sua extinção há cerca de 24 mil anos.
O cérebro deles, conforme apontam os estudos, era de tamanho semelhante ao nosso. O que determinou nossa “vitória” sobre eles na face da Terra, no entanto, teria sido diferentes atribuições da massa cerebral: enquanto eles dedicavam boa parte a habilidades como a visão noturna, nosso cérebro foi programado para tarefas mais versáteis em termos de adaptação. Dessa maneira, eles sucumbiram.[NewScientist]
Fonte: http://hypescience.com/os-10-maiores-misterios-da-evolucao-humana/ - Por Dalane Santos
A ciência do beijo
Não há nada como um beijo romântico. E ele é um comportamento misto: ao mesmo tempo em que temos o instinto de se conectar através do beijo, o estilo e a expressão são moldados pelas nossas experiências pessoais e culturais.
Apesar de nós não encararmos dessa maneira, pelo menos não frequentemente, os lábios são a zona erógena do corpo mais exposta. Cheios de terminações nervosas, um simples toque pode enviar uma cascata de informações para o cérebro, ajudando-nos a decidir se queremos continuar com um beijo (e relacionamento) ou não.
O contato entre lábios envolve cinco de nossos doze nervos craniais. Impulsos elétricos passam pelo cérebro, lábios, língua e pele.
Um beijo gostoso age como uma droga, fazendo que a outra pessoa agradeça pela dopamina liberada. Essa é a mesma substância envolvida em drogas como a cocaína, e por isso um romance pode ser tão viciante. A dopamina está envolvida na sensação de recompensa, podendo levar a estados de euforia, insônia e perda de apetite.
E também há as mudanças físicas. Um beijo pode fazer com que nossos vasos sanguíneos dilatem, o pulso aumente e as bochechas fiquem ruborizadas. As pupilas ficam maiores, por isso muitos têm vontade de fechar os olhos. Em outras palavras, o corpo é um espelho das reações que chamamos de “amar”.
Mas sejamos honestos: nem todo beijo nos deixa com vontade de mais. Psicólogos da Universidade Estadual de Nova York recentemente divulgaram que 59% dos homens e 66% das mulheres terminaram um relacionamento devido ao beijo.
Cheirando amor
Um órgão que está intimamente associado ao amor (mas raramente as pessoas sabem) é o nariz.
Além do problemático mau hálito e falta de higiene, cada um tem um cheiro distinto que parece nos guiar até um DNA compatível. Cientistas descobriram que as mulheres preferem o cheiro de homens com certos genes complementares ao seu sistema imunológico. O benefício viria no caso de uma criança nascer do relacionamento; ela estaria bem preparada para doenças.
Claro, muitas pessoas se preocupam que um beijo pode nos colocar muito próximos dos germes de alguém. Mas na realidade, nós temos mais chance de ficar doentes dando apertos de mãos durante o dia do que beijando.
Nós até podemos não estar totalmente conscientes das formas como nosso corpo responde a um beijo, mas uma coisa é certa, os beijos dão boas pistas para decidir o futuro de um relacionamento. [CNN,Foto de Walt Stoneburner]
Fonte: http://hypescience.com/a-ciencia-do-beijo/ - Por Bernardo Staut
Apesar de nós não encararmos dessa maneira, pelo menos não frequentemente, os lábios são a zona erógena do corpo mais exposta. Cheios de terminações nervosas, um simples toque pode enviar uma cascata de informações para o cérebro, ajudando-nos a decidir se queremos continuar com um beijo (e relacionamento) ou não.
O contato entre lábios envolve cinco de nossos doze nervos craniais. Impulsos elétricos passam pelo cérebro, lábios, língua e pele.
Um beijo gostoso age como uma droga, fazendo que a outra pessoa agradeça pela dopamina liberada. Essa é a mesma substância envolvida em drogas como a cocaína, e por isso um romance pode ser tão viciante. A dopamina está envolvida na sensação de recompensa, podendo levar a estados de euforia, insônia e perda de apetite.
E também há as mudanças físicas. Um beijo pode fazer com que nossos vasos sanguíneos dilatem, o pulso aumente e as bochechas fiquem ruborizadas. As pupilas ficam maiores, por isso muitos têm vontade de fechar os olhos. Em outras palavras, o corpo é um espelho das reações que chamamos de “amar”.
Mas sejamos honestos: nem todo beijo nos deixa com vontade de mais. Psicólogos da Universidade Estadual de Nova York recentemente divulgaram que 59% dos homens e 66% das mulheres terminaram um relacionamento devido ao beijo.
Cheirando amor
Um órgão que está intimamente associado ao amor (mas raramente as pessoas sabem) é o nariz.
Além do problemático mau hálito e falta de higiene, cada um tem um cheiro distinto que parece nos guiar até um DNA compatível. Cientistas descobriram que as mulheres preferem o cheiro de homens com certos genes complementares ao seu sistema imunológico. O benefício viria no caso de uma criança nascer do relacionamento; ela estaria bem preparada para doenças.
Claro, muitas pessoas se preocupam que um beijo pode nos colocar muito próximos dos germes de alguém. Mas na realidade, nós temos mais chance de ficar doentes dando apertos de mãos durante o dia do que beijando.
Nós até podemos não estar totalmente conscientes das formas como nosso corpo responde a um beijo, mas uma coisa é certa, os beijos dão boas pistas para decidir o futuro de um relacionamento. [CNN,Foto de Walt Stoneburner]
Fonte: http://hypescience.com/a-ciencia-do-beijo/ - Por Bernardo Staut
domingo, 1 de abril de 2012
Como manter seus filhos seguros na internet
As crianças andam assumindo muitos riscos na internet enquanto a maioria dos pais parece não perceber isso. Mas se você que pretende mudar este quadro, poderá encontrar à seguir diversas dicas para a segurança das crianças na internet.
Primeiramente você precisa fazer seu filho entender que assim como você, para sua própria segurança, não o deixa ir sozinho em qualquer lugar, ele também precisa prestar contas dos lugares que visita na internet. Assim como no mundo real existem perigos, estes também estão presentes no mundo virtual.
Se sites de redes sociais e fóruns como o Orkut e Facebook tem idade limite para seus usuários se registrarem, os pais devem ser os primeiros a orientar que estes limites sejam respeitados.
As crianças que já estão nas redes sociais devem saber que os próprios precursores destas redes afirmam que nunca adicionam como amigos pessoas que não conhecem no mundo real. Essa deve ser uma regra adotada para todas as crianças que usam o computador ou smartphones. Os programas de mensagem instantânea também devem ser incluídos nesta norma. Não se deve adicionar alguém simplesmente porque recebeu um convite.
Manter o olho no perfil do Facebook de seu filho com frequência também é fundamental. Para os pais mais vigilantes, outra possibilidade, é instalar um software que controle ou grave o que a criança faz durante o tempo que passa online. Mas para não haver quebra de confiança entre pais e filhos seria importante que a criança soubesse disso e que essa vigilância é para o seu bem e não para invadir sua privacidade.
Não é aconselhável que menores de idade tenham um computador no próprio quarto ou em algum lugar privado onde possam trancar a porta, por exemplo.
O Windows possui nativo o “Controle dos Pais”, uma opção de controle que limita vários aspectos do uso do computador pelos filhos como horários, sites, jogos e programas. Outros programas podem ser baixados separadamente.
Nenhuma destas técnicas substitui uma conversa franca sobre os riscos de se expor na internet, que todos os pais deverão em algum ponto ter com seus filhos. E reforçá-la de tempos em tempos. Dialogue numa boa sobre as consequências de fazerem vídeos ou fotos de si mesmos nus via internet ou celular.
Dê exemplos da mídia do que pode ocorrer nestes casos. Pergunte o que acham que aconteceria quando uma foto destas fosse compartilhada entre todos seus amigos da escola e como seria virtualmente impossível de fazê-la desaparecer da internet. [Foto de White African]
Fonte: http://hypescience.com/criancas-internet-seguranca/ - Por Cezar Ribas
Primeiramente você precisa fazer seu filho entender que assim como você, para sua própria segurança, não o deixa ir sozinho em qualquer lugar, ele também precisa prestar contas dos lugares que visita na internet. Assim como no mundo real existem perigos, estes também estão presentes no mundo virtual.
Se sites de redes sociais e fóruns como o Orkut e Facebook tem idade limite para seus usuários se registrarem, os pais devem ser os primeiros a orientar que estes limites sejam respeitados.
As crianças que já estão nas redes sociais devem saber que os próprios precursores destas redes afirmam que nunca adicionam como amigos pessoas que não conhecem no mundo real. Essa deve ser uma regra adotada para todas as crianças que usam o computador ou smartphones. Os programas de mensagem instantânea também devem ser incluídos nesta norma. Não se deve adicionar alguém simplesmente porque recebeu um convite.
Manter o olho no perfil do Facebook de seu filho com frequência também é fundamental. Para os pais mais vigilantes, outra possibilidade, é instalar um software que controle ou grave o que a criança faz durante o tempo que passa online. Mas para não haver quebra de confiança entre pais e filhos seria importante que a criança soubesse disso e que essa vigilância é para o seu bem e não para invadir sua privacidade.
Não é aconselhável que menores de idade tenham um computador no próprio quarto ou em algum lugar privado onde possam trancar a porta, por exemplo.
O Windows possui nativo o “Controle dos Pais”, uma opção de controle que limita vários aspectos do uso do computador pelos filhos como horários, sites, jogos e programas. Outros programas podem ser baixados separadamente.
Nenhuma destas técnicas substitui uma conversa franca sobre os riscos de se expor na internet, que todos os pais deverão em algum ponto ter com seus filhos. E reforçá-la de tempos em tempos. Dialogue numa boa sobre as consequências de fazerem vídeos ou fotos de si mesmos nus via internet ou celular.
Dê exemplos da mídia do que pode ocorrer nestes casos. Pergunte o que acham que aconteceria quando uma foto destas fosse compartilhada entre todos seus amigos da escola e como seria virtualmente impossível de fazê-la desaparecer da internet. [Foto de White African]
Fonte: http://hypescience.com/criancas-internet-seguranca/ - Por Cezar Ribas
sábado, 31 de março de 2012
Entenda como acontecem as lesões no futebol
Joelhos e tornozelos são as articulações que sofrem os maiores impactos das faltas
O assunto vem a campo sempre que algum atleta vai parar na capa dos jornais, machucado. Mas se engana quem pensa que só jogadores profissionais estão sujeitos a sofrer por causa do futebol. O esporte favorito dos homens é uma usina de lesões. O ritmo do jogo e as quedas exigem muito dos músculos, por isso a necessidade de fortalecê-los.
"Os músculos e os ligamentos são as principais estruturas de sustentação das articulações que, por serem móveis, são as mais susceptíveis a problemas", afirma o médico Fernando Torres, do Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício da Universidade Federal de São Paulo. A seguir, confira as respostas para as principais dúvidas de quem gosta de encarar o futebol no final de semana e morre de medo de ter de encarar a segunda-feira com a perna enfaixada:
Quais as causas mais comuns de lesões?
As lesões mais comuns surgem das faltas praticadas pelos adversários. A gravidade desses esbarrões é relativamente pequena, entretanto, as estatísticas mostram que de 10% a 23%, no máximo, resultam em afastamentos de treinos ou jogos.
Mas o preparo físico também interfere. O atleta que treina em excesso, dorme pouco, tem sono não repousante, não se alimenta bem ou mesmo que faz ou fez uso de anabolizantes são os mais propensos a terem problemas. O aquecimento e alongamento, antes do exercício, são vitais para evitar lesões.
Quais as áreas mais afetadas?
As entorses do tornozelo são as lesões mais comuns do futebol, representando 17% a 20% do total. As lesões de joelho constituem em torno de 16% de todas as lesões em homens. O problema destas últimas é que, quando ocorrem, exigem maiores períodos de ausência do que as demais e até cirurgias de reparação. O cenário só muda com os goleiros, que penam mais com problemas nas mãos, normalmente fraturas nas falanges dos dedos.
O joelho é o mais afetado porque, ao contrário do quadril, que é uma articulação profunda e muito estável por ser muito bem encaixada, o joelho é uma articulação plana e mais instável, além de superficial. Ele ainda está sujeito a grandes forças de rotação, principal mecanismo para a lesão dos meniscos e ligamentos cruzados. Sem se esquecer que os joelhos, como os tornozelos, não têm um envoltório muscular para protegê-los.
Qual a melhor maneira de proteger cada uma dessas áreas?
Fortalecer a musculatura, alongar, aquecer e, principalmente, nunca jogar quando estiver cansado. E, durante os jogos, nunca dispensar equipamentos como uma tornozeleira e uma caneleira.
Qual o papel dos equipamentos de proteção?
Existem joelheiras e tornozeleiras muitos eficazes na prevenção de lesão minimizando um pouco as chances de acidente. Os equipamentos também ajudam quem já sofreu algum acidente e, mesmo assim, insiste em jogar.
Que exames um jogador deve fazer?
Um bom exame clínico com um médico especialista em esportes. Os exames incluem uma análise das articulações pela palpação, no mínimo. Felizmente, nenhuma máquina será capaz de substituir esta nossa sensibilidade.
O aumento de peso pode levar a que tipo de problemas?
O aumento de peso favorece os riscos de lesão, porque sobrecarrega as articulações, além de aumentar as chances de um problema cardiovascular.
Fonte: http://minhavida.uol.com.br/conteudo/2117-entenda-como-acontecem-as-lesoes-no-futebol.htm?ordem=1#gal
O assunto vem a campo sempre que algum atleta vai parar na capa dos jornais, machucado. Mas se engana quem pensa que só jogadores profissionais estão sujeitos a sofrer por causa do futebol. O esporte favorito dos homens é uma usina de lesões. O ritmo do jogo e as quedas exigem muito dos músculos, por isso a necessidade de fortalecê-los.
"Os músculos e os ligamentos são as principais estruturas de sustentação das articulações que, por serem móveis, são as mais susceptíveis a problemas", afirma o médico Fernando Torres, do Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício da Universidade Federal de São Paulo. A seguir, confira as respostas para as principais dúvidas de quem gosta de encarar o futebol no final de semana e morre de medo de ter de encarar a segunda-feira com a perna enfaixada:
Quais as causas mais comuns de lesões?
As lesões mais comuns surgem das faltas praticadas pelos adversários. A gravidade desses esbarrões é relativamente pequena, entretanto, as estatísticas mostram que de 10% a 23%, no máximo, resultam em afastamentos de treinos ou jogos.
Mas o preparo físico também interfere. O atleta que treina em excesso, dorme pouco, tem sono não repousante, não se alimenta bem ou mesmo que faz ou fez uso de anabolizantes são os mais propensos a terem problemas. O aquecimento e alongamento, antes do exercício, são vitais para evitar lesões.
Quais as áreas mais afetadas?
As entorses do tornozelo são as lesões mais comuns do futebol, representando 17% a 20% do total. As lesões de joelho constituem em torno de 16% de todas as lesões em homens. O problema destas últimas é que, quando ocorrem, exigem maiores períodos de ausência do que as demais e até cirurgias de reparação. O cenário só muda com os goleiros, que penam mais com problemas nas mãos, normalmente fraturas nas falanges dos dedos.
O joelho é o mais afetado porque, ao contrário do quadril, que é uma articulação profunda e muito estável por ser muito bem encaixada, o joelho é uma articulação plana e mais instável, além de superficial. Ele ainda está sujeito a grandes forças de rotação, principal mecanismo para a lesão dos meniscos e ligamentos cruzados. Sem se esquecer que os joelhos, como os tornozelos, não têm um envoltório muscular para protegê-los.
Qual a melhor maneira de proteger cada uma dessas áreas?
Fortalecer a musculatura, alongar, aquecer e, principalmente, nunca jogar quando estiver cansado. E, durante os jogos, nunca dispensar equipamentos como uma tornozeleira e uma caneleira.
Qual o papel dos equipamentos de proteção?
Existem joelheiras e tornozeleiras muitos eficazes na prevenção de lesão minimizando um pouco as chances de acidente. Os equipamentos também ajudam quem já sofreu algum acidente e, mesmo assim, insiste em jogar.
Que exames um jogador deve fazer?
Um bom exame clínico com um médico especialista em esportes. Os exames incluem uma análise das articulações pela palpação, no mínimo. Felizmente, nenhuma máquina será capaz de substituir esta nossa sensibilidade.
O aumento de peso pode levar a que tipo de problemas?
O aumento de peso favorece os riscos de lesão, porque sobrecarrega as articulações, além de aumentar as chances de um problema cardiovascular.
Fonte: http://minhavida.uol.com.br/conteudo/2117-entenda-como-acontecem-as-lesoes-no-futebol.htm?ordem=1#gal
sexta-feira, 30 de março de 2012
Hora do Planeta 2012
A Hora do Planeta é uma iniciativa global da Rede WWF para enfrentar as mudanças climáticas. É um ato simbólico, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos.
Neste sábado, dia 31, acontece a sexta edição da Hora do Planeta, movimento global da ONG WWF que defende, por meio de uma ação simbólica, que “cada pessoa tem poder de mudar o mundo em que vive”.
Às 20h30, cidadãos do mundo inteiro vão apagar as luzes e aparelhos elétricos para chamar a atenção para a questão da energia e mudanças climáticas. “É um gesto simples e de visibilidade que pode ser adotado em todo o planeta”, explica a WWF.
A Hora do Planeta “Simboliza a eficiência e o uso de todos os recursos com inteligência e responsabilidade”.
Pela primeira vez, a ação será registrada do espaço. O astronauta André Kuipers vai compartilhar imagens e comentários ao vivo via Agência Espacial Européia (ESA).
No Brasil, mais de 100 cidades irão participar do evento, e você pode conferir a lista das cidades que já aderiram ao projeto no site www.horadoplaneta.org.br
O movimento surgiu na Austrália em 2007 e já em 2008 se espalhou para 35 países. Em 2010, foram 4.200 cidades de 125 países que aderiram à ação. Em 2011, mais de um bilhão de pessoas participaram.
No ano passado, o total de cidades que aderiram foi de 123, com 20 capitais. Das 120 participantes, 24 cidades estão participando pela primeira vez.
O número total de ícones, praças e monumentos, cujas luzes essas cidades se dispõem a apagar, já é recorde há alguns dias — 541, até o momento — superando os 380 de 2011.
Outra marca batida foi a participação das cidades do estado de São Paulo: 45 até agora, seis a mais do que as 39 do ano passado.
Não deixe de participar!
Fonte: http://www.ocorreiodopovo.com.br/mundo/hora-do-planeta-2012-amanha-e-dia-de-apagar-as-luzes-e-ficar-no-escuro-3261172.html - por Cleberson Lima
Porque somos os animais mais inteligentes do planeta?
Muitos dizem que é nossa inteligência que nos distingue das outras espécies do planeta. Mas por que somos, sozinhos na natureza, tão inteligentes?
Ou talvez não sejamos os mais inteligentes. Talvez o nosso conceito antropocêntrico nos impeça de apreciar plenamente a inteligência de outros animais.
Como Douglas Adams colocou: “O homem sempre assumiu que era mais inteligente do que os golfinhos, porque conquistou tanta coisa – a roda, Nova York, as guerras e assim por diante – enquanto tudo o que os golfinhos fazem é rolar na água se divertindo. Mas, inversamente, os golfinhos sempre acreditaram que eram muito mais inteligentes do que o homem – precisamente pelas mesmas razões”.
Cientificamente, existe um conjunto de habilidades único dos seres humanos – linguagem, uso de ferramentas, cultura e empatia – que nos tornam inteligentes. Outros animais podem ter formas rudimentares dessas habilidades, mas eles não se aproximam da nossa sofisticação e flexibilidade. Por que não?
Alguns chegam mais perto de nós que outros. Psicólogos alemães afirmam ter identificado uma chimpanzé cujas habilidades mentais superam em muito seus semelhantes, se aproximando bastante dos humanos.
Curiosamente, eles sugerem que minha xará Natasha, o prodígio dos símios, exibe fortes habilidades sociais e de raciocínio, tais como aprender com os outros. Estas são as mesmas habilidades pelas quais o desenvolvimento explosivo da inteligência humana é atribuído.
Alguns chimpanzés, então, têm o potencial de evoluir para uma inteligência da nossa escala. No entanto, por que nenhum chimpanzé evoluiu para ser tão inteligente quanto Natasha?
Alguns já fizeram isso, mas há muito tempo: os nossos próprios antepassados. Em algum lugar da nossa história evolutiva, havia presumivelmente “protótipos” de humanos igualmente prodigiosos, produzidos por algum acidente de genética ou pelo ambiente, cuja maior inteligência lhes deu vantagem sobre seus semelhantes menos talentosos.
Os chimpanzés prodígios de hoje parecem não lucrar com sua inteligência da mesma forma que nós lucramos. Provavelmente porque sua sociedade e meio ambiente não os recompensam como aconteceu conosco.
Assim, nossos antepassados podem ter sido fortuitamente incentivados pela natureza a embarcar no ciclo do desenvolvimento biológico e cultural que levou aos seres humanos modernos e a um nível de adaptabilidade que nos permite ajustar rapidamente às mudanças em nosso ambiente, e até mesmo modificá-lo para se adequar a nós mesmos: somos a espécie dominante da Terra.
No entanto, devemos tomar cuidado com a arrogância. Em um passado não muito distante, nós compartilhamos o planeta com ramos distintos da família humana: os Neandertais e os Denisovans, talvez os Flores e os recentemente descobertos povos da caverna Red Deer, e possivelmente muitos outros.
Esses hominídeos provavelmente compartilhavam muitas das nossas capacidades mentais, e mesmo assim se viram incapazes de superar seus desafios ambientais e foram extintos.
Então, fica a pergunta final: a nossa inteligência realmente nos faz os governantes do mundo? É muito cedo para dizer. Talvez os golfinhos ainda rirão muito mais de nós no futuro.[NewScientist]
Fonte: http://hypescience.com/porque-somos-os-animais-mais-inteligentes-do-planeta/ - Por Natasha Romanzoti
Ou talvez não sejamos os mais inteligentes. Talvez o nosso conceito antropocêntrico nos impeça de apreciar plenamente a inteligência de outros animais.
Como Douglas Adams colocou: “O homem sempre assumiu que era mais inteligente do que os golfinhos, porque conquistou tanta coisa – a roda, Nova York, as guerras e assim por diante – enquanto tudo o que os golfinhos fazem é rolar na água se divertindo. Mas, inversamente, os golfinhos sempre acreditaram que eram muito mais inteligentes do que o homem – precisamente pelas mesmas razões”.
Cientificamente, existe um conjunto de habilidades único dos seres humanos – linguagem, uso de ferramentas, cultura e empatia – que nos tornam inteligentes. Outros animais podem ter formas rudimentares dessas habilidades, mas eles não se aproximam da nossa sofisticação e flexibilidade. Por que não?
Alguns chegam mais perto de nós que outros. Psicólogos alemães afirmam ter identificado uma chimpanzé cujas habilidades mentais superam em muito seus semelhantes, se aproximando bastante dos humanos.
Curiosamente, eles sugerem que minha xará Natasha, o prodígio dos símios, exibe fortes habilidades sociais e de raciocínio, tais como aprender com os outros. Estas são as mesmas habilidades pelas quais o desenvolvimento explosivo da inteligência humana é atribuído.
Alguns chimpanzés, então, têm o potencial de evoluir para uma inteligência da nossa escala. No entanto, por que nenhum chimpanzé evoluiu para ser tão inteligente quanto Natasha?
Alguns já fizeram isso, mas há muito tempo: os nossos próprios antepassados. Em algum lugar da nossa história evolutiva, havia presumivelmente “protótipos” de humanos igualmente prodigiosos, produzidos por algum acidente de genética ou pelo ambiente, cuja maior inteligência lhes deu vantagem sobre seus semelhantes menos talentosos.
Os chimpanzés prodígios de hoje parecem não lucrar com sua inteligência da mesma forma que nós lucramos. Provavelmente porque sua sociedade e meio ambiente não os recompensam como aconteceu conosco.
Assim, nossos antepassados podem ter sido fortuitamente incentivados pela natureza a embarcar no ciclo do desenvolvimento biológico e cultural que levou aos seres humanos modernos e a um nível de adaptabilidade que nos permite ajustar rapidamente às mudanças em nosso ambiente, e até mesmo modificá-lo para se adequar a nós mesmos: somos a espécie dominante da Terra.
No entanto, devemos tomar cuidado com a arrogância. Em um passado não muito distante, nós compartilhamos o planeta com ramos distintos da família humana: os Neandertais e os Denisovans, talvez os Flores e os recentemente descobertos povos da caverna Red Deer, e possivelmente muitos outros.
Esses hominídeos provavelmente compartilhavam muitas das nossas capacidades mentais, e mesmo assim se viram incapazes de superar seus desafios ambientais e foram extintos.
Então, fica a pergunta final: a nossa inteligência realmente nos faz os governantes do mundo? É muito cedo para dizer. Talvez os golfinhos ainda rirão muito mais de nós no futuro.[NewScientist]
Fonte: http://hypescience.com/porque-somos-os-animais-mais-inteligentes-do-planeta/ - Por Natasha Romanzoti
O remédio milagroso que mata todo tipo de câncer
Um único remédio conseguiu diminuir ou até matar cânceres de ovário, cólon, cérebro, fígado e bexiga transplantados para ratos.
O tratamento consiste em um anticorpo que bloqueia um sinal – que engana o sistema imunológico – das células cancerosas.
Uma década atrás, o biólogo Irving Weissman, da Universidade de Stanford, descobriu que as células de leucemia produziam altos níveis da proteína CD47. Essa proteína também está presente em células sanguíneas saudáveis, servindo como um sinalizador para não serem destruídas. Dessa maneira, o câncer consegue enganar nosso sistema imunológico.
“O que revelamos é que a CD47 não é importante apenas em leucemias e linfomas”, afirma Weissman. “Está em todo tumor humano primário que testamos”. O laboratório de Weissman acabou descobrindo que todas as células cancerígenas possuem mais da proteína do que as saudáveis.
A equipe transplantou tumores humanos para as patas de ratos, onde eles poderiam ser facilmente monitorados. Quando os animais receberam remédios anti-CD47, os tumores encolheram e não se espalharam pelo resto do corpo.
Em todos os ratos que receberam tumores humanos de bexiga, por exemplo, o câncer se espalhou para o sistema linfático. No caso dos que receberam o tratamento, apenas um em cada 10 apresentou sinais do câncer ter se espalhado nesse sistema. No geral, o tumor implantando ficou menor após o tratamento. No caso de cinco ratos com células cancerígenas de mama, os animais ficaram sem sinais de câncer até quatro meses após o fim do tratamento.
“Nós mostramos que mesmo quando o tumor já tomou conta, o anticorpo pode curar o tumor ou diminuir seu crescimento, prevenindo a metástase”, afirma Weissman.
Uma questão importante, que surge agora, é como os anticorpos de CD47 vão complementar os tratamentos existentes. Quando usados em conjunto com a quimioterapia, por exemplo, isso pode ser contraprodutivo, já que o stress desse tratamento poderia fazer com que as células normais produzam mais CD47 do que o comum.
“Nós já temos dados suficientes para afirmar que nós vamos passar para a fase de testes em humanos”, afirma Weissman. [ScienceNow]
Fonte: http://hypescience.com/o-remedio-milagroso-que-mata-todos-os-tipos-de-cancer/ - Por Bernardo Staut
quinta-feira, 29 de março de 2012
Fique alerta aos perigos dos óculos escuros falsificados para os olhos
Muitos consumidores não desconfiam dos danos que podem causar o uso de um produto sem proteção adequada
Um levantamento da Associação Brasileira da Indústria Óptica acusa que sete milhões dos 24 milhões de óculos de sol produzidos todo ano no país são piratas e ilegais. O problema é que o barato pode sair caro para a saúde dos olhos. Quase todos esses acessórios não possuem lentes que barram os raios ultravioleta.
"Essa radiação acelera o aparecimento da catarata e contribui para a degeneração macular, doença que tira a visão central", alerta o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do instituto Penido Burnier, em campinas, no interior paulista.
Quando o indivíduo usa óculos escuros, a pupila - aquele círculo negro no meio do olho - aumenta de tamanho para absorver mais luz. Se os óculos não tiverem barreira contra raios ultravioleta, não serão capazes de proteger os olhos da luz.
Sem a proteção da lente e com a pupila dilatada, os raios solares penetram ainda mais, causando danos em regiões como o cristalino e a retina, o que favorece, respectivamente, a catarata e a degeneração.
Até mesmo armações originais podem alojar lentes fajutas. Por isso, na hora de comprar, verifique se os óculos têm um selo de autenticação ou exija um teste que mede a proteção contra os raios ultravioleta.
Conteúdo do site SAÚDE - Foto: Getty Images
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/prevencao-trata/fique-alerta-aos-perigos-oculos-escuros-falsificados-677495.shtml
Como ‘escovar’ os dentes para quadruplicar a proteção contra cáries
Todos falam sobre uma boa escovação, mas será que você realmente sabe como fazer isso?
Um estudo da Universidade de Gotemburgo descobriu uma nova pasta com alta concentração de flúor, que deve ser passada com os dedos nos dentes, que pode quadruplicar a proteção contra cáries.
16 voluntários testaram uma série de técnicas de escovação, usando pastas de dente comuns ou a com muito flúor. “O estudo revelou que aqueles que usaram a pasta com alta concentração de flúor, três vezes ao dia, conseguiram se proteger das cáries quatro vezes mais”, afirma a pesquisadora Anna Nordström.
Em conjunto com a pasta, uma nova técnica de escovação foi desenvolvida: “esfregar” os dentes com os dedos. “Essa massagem provou ser mais efetiva na escovação”, afirma Nordström. “Esfregar a frente dos dedos com pasta é uma boa maneira após o almoço. Mas isso não deve substituir a escovação normal pela manhã e a noite – é um extra”.
Dicas
• Escove os dentes pelo menos duas vezes ao dia, após o café da manhã e antes de dormir;
• Se necessário, esfregue a pasta com os dedos uma terceira vez, após o almoço;
• Se você possui problemas de cáries, use uma pasta especial, com mais flúor;
• Evite enxaguar muito e retirar a pasta. [ScienceDaily, foto de Jhoc]
Fonte: http://hypescience.com/como-escovar-os-dentes-para-quadruplicar-a-protecao-contra-caries/ - Por Bernardo Staut
Assinar:
Postagens (Atom)