Eu poderia listar aqui várias razões para você comer ou não comer chocolate, e nenhuma delas seria acne.
Por exemplo, chocolate normalmente é um alimento gorduroso, coisa que sua cinturinha não vai gostar. A saúde de seu coração também não. Chocolate também pode dar dor de cabeça ou enxaqueca.
Por outro lado, quanto mais cacau ele tem – como o chocolate amargo -, mais flavonoides ele tem, substância que faz bem para a saúde e até combate o envelhecimento das células.
“Os flavonoides do cacau mostram-se potentes para melhorar a estrutura da pele e o fluxo sanguíneo, o que faz das pequenas porções desse tipo de chocolate uma parte legítima e deliciosa do seu regime de cuidados da pele. Mas não pode abusar”, explica a nutricionista especializada em beleza, Lisa Drayer.
Em 2009, um estudo até descobriu que comer (pouco) chocolate diariamente ajuda a proteger contra perda de memória relacionada à idade, por causa dos polifenóis do cacau, que aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro.
Então de onde veio esse mito?
Todo boato começa em alguma verdade, meia-verdade, ou suposição. No caso do chocolate, sua relação com a espinha pode vir de dois outros problemas: estresse e ansiedade ou abuso de alimentos gordurosos (ou tudo isso junto).
A acne é uma doença inflamatória da pele. Com o aumento de hormônios sexuais, a produção de sebo também aumenta, obstruindo o canal de secreção da glândula sebácea. Essa obstrução acaba por formar o cravo – aquele pontinho branco ou escurecido – que pode se infeccionar formando bolhas cheias de pus conhecidas como espinhas.
Ou seja, acne tem tudo a ver com hormônios e mudanças hormonais. Por isso que os adolescentes têm bastante. Por isso que as mulheres têm mais perto da menstruação. Por isso que qualquer um pode ter.
Comer chocolate dificilmente vai colaborar para a formação de acne. Mas quando você está nervoso, ansioso, pode ter acne e comer mais chocolate, erroneamente associando os dois últimos.
Também, comer muitos alimentos gordurosos e açucarados de uma vez – como alimentos enlatados, processados, biscoitos, massas – pode contribuir para o aparecimento da acne por causa do aumento da oleosidade da pele, especialmente em dias mais quentes. Mas não é o caso de comer só chocolate. Tem que ser um abuso dessa classe de alimentos.
E mesmo assim, é bem mais provável que a festa hormonal de seu corpo seja responsável por aquela coisa horrorosa do tamanho do Titanic que saiu na sua testa.[G1, Abril,SaudeNaInternet, SabeTudo]
Fonte: http://hypescience.com/chocolate-realmente-causa-espinhas/ - por Natasha Romanzoti em
quarta-feira, 11 de julho de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
Cuide da saúde bucal e proteja o corpo todo
Doenças periodontais são fatores de risco para câncer e diabetes
O próprio nome já diz: peri significa ao redor e donto, dente. Ou seja, periodontal é como chamamos a estrutura que fica ao redor dodente. Ela apresenta duas funções principais: a proteção à gengiva e a sustentação, dada principalmente pelo osso alveolar.
As doenças periodontais são enfermidades de natureza infecciosa e inflamatória que têm como principal agente causador a placa bacteriana, que fica na superfície do dente e dentro do sulco da gengiva. Esta inflamação leva à destruição dos tecidos que circundam o dente, formando as bolsas periodontais, que se tornam grandes reservatórios de bactérias.
Sinais da doença
Os primeiros sinais da doença são: sangramento, inchaço e alteração de cor da gengiva, que se torna mais avermelhada. Já em uma fase mais adiantada pode ocorrer alteração na posição dos dentes, e até o seu amolecimento, que se não tratado pode ser perdido. A doença periodontal acontece na maioria das vezes sem que o indivíduo sinta dor.
Tratamento
O tratamento é a melhor forma de estabilizar a doença. Atitudes preventivas que envolvem consultas de controle e manutenção periódicas são essenciais para alcançar a saúde periodontal. Nestas oportunidades deve ser sempre reforçado o uso do fio dental, escova dental, escova interdental e escova elétrica, que farão a remoção mecânica da placa. O controle químico, através de soluções enxaguatórias para bochechos, pode ser uma alternativa auxiliar em alguma situação que limite a remoção mecânica da placa.
Relação com doenças sistêmicas
Estudos recentes têm apontado as doenças periodontais como fatores de risco para doenças sistêmicas (que atingem outros órgãos): doenças cardíacas, doenças respiratórias, diabetes mellitus, osteoporose, câncer - relação encontrada em estudo publicado em junho no British Medical Journal - e até para o nascimento de bebês prematuros e com baixo peso.
A relação da doença periodontal como fator de risco para doenças sistêmicas aconteceu ainda no final do século XIX e início do século XX. Mas agora, depois de dezenas de estudos que apontam para esta associação - seja por uma via direta, onde a bactéria da gengiva entra na corrente sanguínea e atinge outros órgãos à distância, ou por via indireta, estimulando agentes químicos da inflamação a percorrerem todo o corpo-, a comunidade científica vem pesquisando intensamente este assunto.
Ao contrário do que possa parecer, as doenças da gengiva são muito comuns na população, especialmente acima dos 40 anos. Infelizmente o diagnóstico da doença nem sempre é realizado em sua fase inicial, o que certamente torna mais difícil o tratamento e o controle da doença. Dados epidemiológicos, publicados na Revista Periodontia (2007) da Sociedade Brasileira de Periodontologia, apresentam índices de prevalência de 65 a 92% na população geral. Baseados nestes achados, muitos autores apontam a doença periodontal como a maior causa de perda de dentes na vida adulta, afetando três em cada quatro indivíduos em algum momento da vida.
Por isso que cuidar da boca não é apenas uma atenção aos dentes e gengiva, é cuidar também da sua saúde como um todo.
Fonte: http://msn.minhavida.com.br/saude/materias/15325-cuide-da-saude-bucal-e-proteja-o-corpo-todo - POR Cláudia Torres
O próprio nome já diz: peri significa ao redor e donto, dente. Ou seja, periodontal é como chamamos a estrutura que fica ao redor dodente. Ela apresenta duas funções principais: a proteção à gengiva e a sustentação, dada principalmente pelo osso alveolar.
As doenças periodontais são enfermidades de natureza infecciosa e inflamatória que têm como principal agente causador a placa bacteriana, que fica na superfície do dente e dentro do sulco da gengiva. Esta inflamação leva à destruição dos tecidos que circundam o dente, formando as bolsas periodontais, que se tornam grandes reservatórios de bactérias.
Sinais da doença
Os primeiros sinais da doença são: sangramento, inchaço e alteração de cor da gengiva, que se torna mais avermelhada. Já em uma fase mais adiantada pode ocorrer alteração na posição dos dentes, e até o seu amolecimento, que se não tratado pode ser perdido. A doença periodontal acontece na maioria das vezes sem que o indivíduo sinta dor.
Tratamento
O tratamento é a melhor forma de estabilizar a doença. Atitudes preventivas que envolvem consultas de controle e manutenção periódicas são essenciais para alcançar a saúde periodontal. Nestas oportunidades deve ser sempre reforçado o uso do fio dental, escova dental, escova interdental e escova elétrica, que farão a remoção mecânica da placa. O controle químico, através de soluções enxaguatórias para bochechos, pode ser uma alternativa auxiliar em alguma situação que limite a remoção mecânica da placa.
Relação com doenças sistêmicas
Estudos recentes têm apontado as doenças periodontais como fatores de risco para doenças sistêmicas (que atingem outros órgãos): doenças cardíacas, doenças respiratórias, diabetes mellitus, osteoporose, câncer - relação encontrada em estudo publicado em junho no British Medical Journal - e até para o nascimento de bebês prematuros e com baixo peso.
A relação da doença periodontal como fator de risco para doenças sistêmicas aconteceu ainda no final do século XIX e início do século XX. Mas agora, depois de dezenas de estudos que apontam para esta associação - seja por uma via direta, onde a bactéria da gengiva entra na corrente sanguínea e atinge outros órgãos à distância, ou por via indireta, estimulando agentes químicos da inflamação a percorrerem todo o corpo-, a comunidade científica vem pesquisando intensamente este assunto.
Ao contrário do que possa parecer, as doenças da gengiva são muito comuns na população, especialmente acima dos 40 anos. Infelizmente o diagnóstico da doença nem sempre é realizado em sua fase inicial, o que certamente torna mais difícil o tratamento e o controle da doença. Dados epidemiológicos, publicados na Revista Periodontia (2007) da Sociedade Brasileira de Periodontologia, apresentam índices de prevalência de 65 a 92% na população geral. Baseados nestes achados, muitos autores apontam a doença periodontal como a maior causa de perda de dentes na vida adulta, afetando três em cada quatro indivíduos em algum momento da vida.
Por isso que cuidar da boca não é apenas uma atenção aos dentes e gengiva, é cuidar também da sua saúde como um todo.
Fonte: http://msn.minhavida.com.br/saude/materias/15325-cuide-da-saude-bucal-e-proteja-o-corpo-todo - POR Cláudia Torres
segunda-feira, 9 de julho de 2012
10 fatos surpreendentes sobre o cérebro humano
Amigo leitor, se algum dia sua autoestima estiver “no chão”, lembre-se disto: entre suas orelhas está uma das estruturas mais fantásticas que existem – seu cérebro.
E, mesmo que você não seja, digamos, um possível candidato ao Prêmio Nobel de Física, essa “máquina” não deixa de ser impressionante.
Conheça 10 coisas que você provavelmente não sabia sobre o cérebro:
1 – O CÉREBRO NÃO SENTE DOR
Por não ter receptores para isso, o cérebro não sente dor. É por isso que neurocirurgias podem ser feitas enquanto o paciente está acordado. Aliás, isso ajuda os cirurgiões a manter o controle sobre o procedimento – e não bagunçar funções motoras ou de visão, por exemplo. O que não torna esse tipo de cirurgia algo menos perturbador de se ver…
2 – HÁ MAIS DE 160 MIL QUILÔMETROS DE VASOS SANGUÍNEOS NO CÉREBRO
Curiosamente, essa estrutura relativamente pequena (que pesa menos de 2 kg) contém um número monstruoso de elementos: 100 bilhões de neurônios, conectados entre si por 100 trilhões de sinapses. Em termos de informação, o cérebro é capaz de armazenar 1.000 terabytes (1 terabyte = 1.024 gigabytes), o equivalente a cinco vezes o conteúdo da Enciclopédia Britânica. Em tempo: nós usamos 100% da capacidade do nosso cérebro, ao contrário do que dizia aquele famoso mito dos 10%.
3 – O CÉREBRO DE EINSTEIN FOI PRESERVADO
Poucas horas depois de sua morte, em 1955, Einstein teve seu cérebro retirado pelo Dr. Thomas Harvey sem autorização da família. O legista simplesmente tomou chá de sumiço e só foi encontrado 23 anos depois por um jornalista persistente. O médico admitiu que ainda estava com o cérebro de Einstein, cortado em 240 partes e preservado em jarros com formaldeído.
4 – HÁ GRANDES DIFERENÇAS ENTRE OS DOIS LADOS DO CÉREBRO
Essa fantástica estrutura é formada por dois hemisférios, sendo um deles mais voltado a pensamentos racionais e analíticos (o esquerdo) e o outro voltado mais para pensamentos conceituais e visuais (o direito). Além disso, eles trabalham de forma “invertida”: se você machuca sua mão direita, a dor é processada pelo hemisfério esquerdo. Curiosamente, você sobreviveria mesmo que perdesse completamente um dos hemisférios (não sei se muito bem).
5 – O CÉREBRO DOS HOMENS É 10% MAIOR QUE O DAS MULHERES
“Ahá! Eu sabia!”, pensaram alguns leitores. Antes de acharem que estão por cima, vale destacar que, embora seja relativamente menor, o cérebro feminino possui mais células nervosas do que o masculino. Além disso, ele realmente tende a priorizar “emoções”, enquanto o dos homens tende a priorizar a “lógica”. Mas o cerebro de homens homossexuais tende a funcionar de maneira mais similar ao de mulheres.
6 – SEU CÉREBRO É MAIS ATIVO ENQUANTO VOCÊ DORME
Durante o sono, nosso cérebro processa intensamente as informações que coletou durante o dia – alguns cientistas acreditam que esse fenômeno é responsável pelos sonhos. Até hoje, ninguém sabe exatamente por que, de fato, sonhamos. Contudo, já foi comprovado que pessoas com QI mais elevado tendem a sonhar mais, e que tirar um cochilo durante o dia pode ajudá-lo a ter mais disposição e foco para trabalhar.
7 – É POSSÍVEL MANIPULAR SONHOS
Quem assistiu ao filme “A Origem” provavelmente ficou surpreso com a manipulação de sonhos. A ideia, porém, é verdadeira e não é nova: o termo Sonho Lúcido, que descreve o fenômeno, foi criado na década de 1880 pelo psiquiatra alemão Frederik Willem van Eeden – mas só ganhou força quase um século depois, na década de 1960. Hoje em dia, há inúmeros sites e artigos explicando como controlar os próprios sonhos.
8 – NINGUÉM SABE POR QUE DAMOS RISADA
O riso é um fenômeno unicamente humano (não, hienas não riem porque acham graça de algo), que começa a partir dos 4 meses de idade. Também é algo “contagioso” e difícil de fingir. Ainda assim, até hoje ninguém descobriu exatamente por que certas situações provocam riso, nem por que nem todo mundo acha graça em uma mesma piada.
9 – TAMANHO NÃO IMPORTA MUITO
Seguindo o mesmo raciocínio do item 5, podemos dizer que um cérebro maior não garante, necessariamente, que a pessoa seja mais inteligente. O de Einstein, por exemplo, pesava 1,23 kg (a média para um adulto é de 1,4 kg).
10 – O QI MAIS ALTO DO MUNDO É 210
O coreano Kim Ung-yong, nascido em 1962, possui o QI mais alto do mundo. Aos seis meses de idade, já começou a falar. Aos oito, conseguia entender álgebra. Começou a frequentar o curso de física na Universidade de Hanyang aos 4 anos e, quando se formou, foi convidado pela NASA para continuar seus estudos nos EUA.
De volta à Coreia do Sul, em 1978, trocou a física pela engenharia civil e obteve um título de doutorado na área.[Oddee]
Fonte: http://hypescience.com/10-fatos-surpreendentes-sobre-o-cerebro-humano/ - por Guilherme de Souza em
E, mesmo que você não seja, digamos, um possível candidato ao Prêmio Nobel de Física, essa “máquina” não deixa de ser impressionante.
Conheça 10 coisas que você provavelmente não sabia sobre o cérebro:
1 – O CÉREBRO NÃO SENTE DOR
Por não ter receptores para isso, o cérebro não sente dor. É por isso que neurocirurgias podem ser feitas enquanto o paciente está acordado. Aliás, isso ajuda os cirurgiões a manter o controle sobre o procedimento – e não bagunçar funções motoras ou de visão, por exemplo. O que não torna esse tipo de cirurgia algo menos perturbador de se ver…
2 – HÁ MAIS DE 160 MIL QUILÔMETROS DE VASOS SANGUÍNEOS NO CÉREBRO
Curiosamente, essa estrutura relativamente pequena (que pesa menos de 2 kg) contém um número monstruoso de elementos: 100 bilhões de neurônios, conectados entre si por 100 trilhões de sinapses. Em termos de informação, o cérebro é capaz de armazenar 1.000 terabytes (1 terabyte = 1.024 gigabytes), o equivalente a cinco vezes o conteúdo da Enciclopédia Britânica. Em tempo: nós usamos 100% da capacidade do nosso cérebro, ao contrário do que dizia aquele famoso mito dos 10%.
3 – O CÉREBRO DE EINSTEIN FOI PRESERVADO
Poucas horas depois de sua morte, em 1955, Einstein teve seu cérebro retirado pelo Dr. Thomas Harvey sem autorização da família. O legista simplesmente tomou chá de sumiço e só foi encontrado 23 anos depois por um jornalista persistente. O médico admitiu que ainda estava com o cérebro de Einstein, cortado em 240 partes e preservado em jarros com formaldeído.
4 – HÁ GRANDES DIFERENÇAS ENTRE OS DOIS LADOS DO CÉREBRO
Essa fantástica estrutura é formada por dois hemisférios, sendo um deles mais voltado a pensamentos racionais e analíticos (o esquerdo) e o outro voltado mais para pensamentos conceituais e visuais (o direito). Além disso, eles trabalham de forma “invertida”: se você machuca sua mão direita, a dor é processada pelo hemisfério esquerdo. Curiosamente, você sobreviveria mesmo que perdesse completamente um dos hemisférios (não sei se muito bem).
5 – O CÉREBRO DOS HOMENS É 10% MAIOR QUE O DAS MULHERES
“Ahá! Eu sabia!”, pensaram alguns leitores. Antes de acharem que estão por cima, vale destacar que, embora seja relativamente menor, o cérebro feminino possui mais células nervosas do que o masculino. Além disso, ele realmente tende a priorizar “emoções”, enquanto o dos homens tende a priorizar a “lógica”. Mas o cerebro de homens homossexuais tende a funcionar de maneira mais similar ao de mulheres.
6 – SEU CÉREBRO É MAIS ATIVO ENQUANTO VOCÊ DORME
Durante o sono, nosso cérebro processa intensamente as informações que coletou durante o dia – alguns cientistas acreditam que esse fenômeno é responsável pelos sonhos. Até hoje, ninguém sabe exatamente por que, de fato, sonhamos. Contudo, já foi comprovado que pessoas com QI mais elevado tendem a sonhar mais, e que tirar um cochilo durante o dia pode ajudá-lo a ter mais disposição e foco para trabalhar.
7 – É POSSÍVEL MANIPULAR SONHOS
Quem assistiu ao filme “A Origem” provavelmente ficou surpreso com a manipulação de sonhos. A ideia, porém, é verdadeira e não é nova: o termo Sonho Lúcido, que descreve o fenômeno, foi criado na década de 1880 pelo psiquiatra alemão Frederik Willem van Eeden – mas só ganhou força quase um século depois, na década de 1960. Hoje em dia, há inúmeros sites e artigos explicando como controlar os próprios sonhos.
8 – NINGUÉM SABE POR QUE DAMOS RISADA
O riso é um fenômeno unicamente humano (não, hienas não riem porque acham graça de algo), que começa a partir dos 4 meses de idade. Também é algo “contagioso” e difícil de fingir. Ainda assim, até hoje ninguém descobriu exatamente por que certas situações provocam riso, nem por que nem todo mundo acha graça em uma mesma piada.
9 – TAMANHO NÃO IMPORTA MUITO
Seguindo o mesmo raciocínio do item 5, podemos dizer que um cérebro maior não garante, necessariamente, que a pessoa seja mais inteligente. O de Einstein, por exemplo, pesava 1,23 kg (a média para um adulto é de 1,4 kg).
10 – O QI MAIS ALTO DO MUNDO É 210
O coreano Kim Ung-yong, nascido em 1962, possui o QI mais alto do mundo. Aos seis meses de idade, já começou a falar. Aos oito, conseguia entender álgebra. Começou a frequentar o curso de física na Universidade de Hanyang aos 4 anos e, quando se formou, foi convidado pela NASA para continuar seus estudos nos EUA.
De volta à Coreia do Sul, em 1978, trocou a física pela engenharia civil e obteve um título de doutorado na área.[Oddee]
Fonte: http://hypescience.com/10-fatos-surpreendentes-sobre-o-cerebro-humano/ - por Guilherme de Souza em
domingo, 8 de julho de 2012
Mito ou realidade: Contar até 10 ajuda a conter sua raiva?
Um dos conselhos mais comuns dados para quem está furioso pode não ser tão bom assim. Ao menos é o que diz um grupo de pesquisadores da Universidade de Ohio (EUA).
“A pior coisa a se fazer em situações irritantes é focar nos sentimentos de raiva e dor para tentar entendê-los”, diz o professor de comunicação e psicologia Brad Bushman. “Isso mantém pensamentos e sentimentos agressivos ativos em sua mente, o que aumenta as chances de você reagir de forma agressiva”.
Distrações rápidas, como contar até 10, também não ajudam, porque a raiva volta assim que elas acabam, opina o psicólogo Dominik Mischkowski, líder da equipe de pesquisadores. “O segredo é não ficar imerso na própria raiva e, ao invés disso, ter uma visão distanciada.”
Uma questão de perspectiva
No artigo original, os pesquisadores sugerem que você tente observar a situação de fora, como se você fosse uma “mosca na parede” (“fly on the wall” – não, não é uma referência ao álbum do AC/DC). A ideia é analisar o problema a partir de uma perspectiva externa. Dessa forma, você não se torna refém da raiva e, ao mesmo tempo, consegue ter uma imagem mais completa da situação.
Para testar a ideia, os pesquisadores reuniram 94 universitários e disseram que se tratava de um estudo sobre “a relação da música com solução de problemas, criatividade e emoções”. Para um grupo, sugeriram a “perspectiva distanciada”. Para outro, coisas como “contar até 10″.
Enquanto ouviam música clássica, os estudantes deveriam resolver 14 anagramas complexos (reorganizar letras embaralhadas para formar uma palavra), cada um em menos de 7 segundos. Além disso, tinham de dizer o resultado para um avaliador usando um interfone.
Para deixá-los irritados, os pesquisadores os interrompiam várias vezes e pediam para que falassem mais alto (no melhor estilo “Tratamento de Choque”). Resultado: aqueles que usaram o método da “mosca na parede” ficaram menos irritados do que aqueles que permaneciam focados na própria raiva.
Pode não ser a solução mais óbvia, mas vale a tentativa – mesmo quando o que você realmente deseja é mandar alguém para “aquele lugar”.[Daily Mail UK]
Fonte: http://hypescience.com/mito-ou-realidade-contar-ate-10-ajuda-a-conter-sua-raiva/ - por Guilherme de Souza
“A pior coisa a se fazer em situações irritantes é focar nos sentimentos de raiva e dor para tentar entendê-los”, diz o professor de comunicação e psicologia Brad Bushman. “Isso mantém pensamentos e sentimentos agressivos ativos em sua mente, o que aumenta as chances de você reagir de forma agressiva”.
Distrações rápidas, como contar até 10, também não ajudam, porque a raiva volta assim que elas acabam, opina o psicólogo Dominik Mischkowski, líder da equipe de pesquisadores. “O segredo é não ficar imerso na própria raiva e, ao invés disso, ter uma visão distanciada.”
Uma questão de perspectiva
No artigo original, os pesquisadores sugerem que você tente observar a situação de fora, como se você fosse uma “mosca na parede” (“fly on the wall” – não, não é uma referência ao álbum do AC/DC). A ideia é analisar o problema a partir de uma perspectiva externa. Dessa forma, você não se torna refém da raiva e, ao mesmo tempo, consegue ter uma imagem mais completa da situação.
Para testar a ideia, os pesquisadores reuniram 94 universitários e disseram que se tratava de um estudo sobre “a relação da música com solução de problemas, criatividade e emoções”. Para um grupo, sugeriram a “perspectiva distanciada”. Para outro, coisas como “contar até 10″.
Enquanto ouviam música clássica, os estudantes deveriam resolver 14 anagramas complexos (reorganizar letras embaralhadas para formar uma palavra), cada um em menos de 7 segundos. Além disso, tinham de dizer o resultado para um avaliador usando um interfone.
Para deixá-los irritados, os pesquisadores os interrompiam várias vezes e pediam para que falassem mais alto (no melhor estilo “Tratamento de Choque”). Resultado: aqueles que usaram o método da “mosca na parede” ficaram menos irritados do que aqueles que permaneciam focados na própria raiva.
Pode não ser a solução mais óbvia, mas vale a tentativa – mesmo quando o que você realmente deseja é mandar alguém para “aquele lugar”.[Daily Mail UK]
Fonte: http://hypescience.com/mito-ou-realidade-contar-ate-10-ajuda-a-conter-sua-raiva/ - por Guilherme de Souza
sábado, 7 de julho de 2012
Torcedores de times campeões vivem mais
Corintianos, esqueçam aquelas camisetas “já posso morrer agora”, que vocês vestiram depois do título de campeão da Taça Libertadores. Isso não vai acontecer. Depois do apito final, com o campeonato nas mãos, os torcedores felizes correm menos riscos de morrer.
Pesquisadores do Instituto do Coração de Los Angeles, nos Estados Unidos, compararam osíndices de mortalidade nos anos de 1980, quando o Los Angeles Raiders jogou o Super Bowl(que vale o campeonato nacional de futebol americano) e perdeu, e 1984, quando venceu o campeonato. Após o título, houve uma pequena queda no número de morte entres homens e mulheres, comparado aos anos anteriores. Quando o time perdeu, os cientistas perceberam umaumento de 15% na taxa de mortalidade entre os homens e 27% entre as mulheres. Eles acreditam que o prazer de um título anula o estresse enfrentado durante o jogo.
E não é pouco estresse: em partidas decisivas, o número de casos de infarto geralmente aumenta nos prontos-socorros. Na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, cada vez que a seleção anfitriã entrava em campo, os hospitais recebiam mais pacientes com problemas cardíacos.
Isso acontece porque o cérebro encara jogos decisivos como se fosse uma emergência: acelera os batimentos cardíacos e a pressão arterial, e ainda libera mais hormônios (cortisol e testosterona) no sangue para deixar o corpo pronto para lutar ou correr. E, nessa onda de emoção, seu coração pode não resistir.
Dessa vocês escaparam, hein Curintia?
Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/torcedores-de-times-campeoes-vivem-mais/ - por Carol Castro - Crédito da foto: flickr.com/fore
Pesquisadores do Instituto do Coração de Los Angeles, nos Estados Unidos, compararam osíndices de mortalidade nos anos de 1980, quando o Los Angeles Raiders jogou o Super Bowl(que vale o campeonato nacional de futebol americano) e perdeu, e 1984, quando venceu o campeonato. Após o título, houve uma pequena queda no número de morte entres homens e mulheres, comparado aos anos anteriores. Quando o time perdeu, os cientistas perceberam umaumento de 15% na taxa de mortalidade entre os homens e 27% entre as mulheres. Eles acreditam que o prazer de um título anula o estresse enfrentado durante o jogo.
E não é pouco estresse: em partidas decisivas, o número de casos de infarto geralmente aumenta nos prontos-socorros. Na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, cada vez que a seleção anfitriã entrava em campo, os hospitais recebiam mais pacientes com problemas cardíacos.
Isso acontece porque o cérebro encara jogos decisivos como se fosse uma emergência: acelera os batimentos cardíacos e a pressão arterial, e ainda libera mais hormônios (cortisol e testosterona) no sangue para deixar o corpo pronto para lutar ou correr. E, nessa onda de emoção, seu coração pode não resistir.
Dessa vocês escaparam, hein Curintia?
Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/torcedores-de-times-campeoes-vivem-mais/ - por Carol Castro - Crédito da foto: flickr.com/fore
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Conheça e previna doenças de pele
Pode até não parecer, mas suas mãos, neste exato instante, têm enormes chances de estarem carregadas de bactérias, vírus, parasitas e fungos. Veja quais doenças de pele você pode contrair
O contato de fungo e bactérias com a nossa pele pode causar inflamações e eczemas.
Quais são?
Alguns exemplos: impetigo (aparece quando um machucado não é limpo direito); foliculite (surge após a depilação); furúnculo (inflamação que causa pus) e eczema (provoca vermelhidão e inchaço, mas também pode ser causado por alergias).
Transmissão
Pelo contato da área machucada com outra lesão ou mucosa. Ao coçar uma ferida já aberta, há chances de bactérias presentes nas unhas entrarem na corrente sanguínea e causarem problemas maiores, como a endocardite (que atinge o coração).
Como evitar?
Tomar banho todos os dias, esfregando sabão pelo corpo, e lavar as mãos dando especial atenção às unhas.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/extra/proteja-sua-saude/conheca-previna-doencas-pele-686741.shtml?origem=especial-proteja-saude - Foto: Getty Images
O contato de fungo e bactérias com a nossa pele pode causar inflamações e eczemas.
Quais são?
Alguns exemplos: impetigo (aparece quando um machucado não é limpo direito); foliculite (surge após a depilação); furúnculo (inflamação que causa pus) e eczema (provoca vermelhidão e inchaço, mas também pode ser causado por alergias).
Transmissão
Pelo contato da área machucada com outra lesão ou mucosa. Ao coçar uma ferida já aberta, há chances de bactérias presentes nas unhas entrarem na corrente sanguínea e causarem problemas maiores, como a endocardite (que atinge o coração).
Como evitar?
Tomar banho todos os dias, esfregando sabão pelo corpo, e lavar as mãos dando especial atenção às unhas.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/extra/proteja-sua-saude/conheca-previna-doencas-pele-686741.shtml?origem=especial-proteja-saude - Foto: Getty Images
Insônia: causas e tratamento
Provavelmente, você já sofreu desse mal algum dia em sua vida: não conseguir dormir.
Agitação, ansiedade, enfim, muitas coisas podem fazer você perder seu sono. Isso nem sempre significa que você tem um problema de insônia.
No geral, insônia pode ser descrita pela incapacidade de conciliar o sono e pode surgir em qualquer período do mesmo (você pode não conseguir dormir; acordar e não conseguir voltar a dormir, acordar muito cedo, etc).
A condição pode ser classificada como:
• Transiente (curto-prazo): dura desde uma noite até algumas semanas;
• Intermitente (vem e vai): ocorre de tempos em tempos;
• Crônica (constante): ocorre na maioria das noites e dura mais de um mês.
A insônia não é definida pela quantidade de horas que uma pessoa dorme, ou por quanto tempo demora para ela cair no sono.
Isso porque cada pessoa tem uma necessidade de sono. Em média, precisamos dormir de 7 a 8 horas por noite. Mas dormir esse período inteiro nem sempre quer dizer que dormimos bem – a insônia também é caracterizada por sono não restaurador.
Por conta de não dormir ou dormir mal, as pessoas podem sofrer consequências como cansaço, falta de energia, dificuldade de concentração, irritabilidade, etc., que podem gerar outras condições.
Se esses problemas são comuns na sua vida, saiba que tem solução. Mas você vai precisar de um médico.
Causas
A insônia pode ter causas físicas ou psicológicas. Existem alguns fatores que tornam uma pessoa mais propensa à insônia: ser do sexo feminino; ser idoso (mais de 60 anos); ter histórico de depressão.
Além disso, para a insônia transiente ou intermitente, as causas mais comuns são estresse, ambiente barulhento, mudanças no ambiente, problemas no horário de dormir/acordar (como aqueles decorrentes de “jet lag”) e efeitos colaterais de medicamentos.
Pesquisas apontam que a produção inadequada de serotonina pelo organismo e o estresse provocado pelo desgaste cotidiano ou por situações-limite estão entre as causas mais importantes da insônia.
Outros fatores que podem colaborar para a insônia são problemas físicos ou de saúde (tosse, dores, febre, problemas hormonais, distúrbios respiratórios, síndrome das pernas sem repouso) e uso de determinados medicamentos (antidepressivos, medicamentos à base de cafeína, medicamentos contra o aumento de peso), além de tomar muita bebida à base de excitantes (cafeína, guaraná), consumo de tabaco (nicotina) e consumo muito frequente de álcool.
Esporte ou exercício físico intenso pode requerer de 2 a 3 horas para recuperar a tranquilidade e poder dormir bem. Aparelhos eletrônicos, como TV e computador, também podem ser grandes causadores de insônia, segundo estudos recentes.
Atividade intelectual importante, como revisão de provas, trabalhos, também exigem cerca de 2 horas para que o corpo e a mente relaxem (em algumas pessoas, pode dar mais sono). Dormir demais durante o dia, logicamente, também atrapalha o sono à noite.
Como você pode perceber, alguns desses itens podem ser resolvidos facilmente com uma mudança de estilo de vida.
Evitando a insônia
Sendo assim, existem algumas recomendações que as pessoas podem seguir para evitar a insônia:
• Limitar o consumo de cafeína e outras bebidas estimulantes. Lembrar que essa substância também está presente em alimentos como o chocolate.
• Perguntar ao seu médico se algum remédio que você toma é estimulante. Às vezes, ele tem o mesmo efeito que a cafeína.
• Não se exercite perto da hora de dormir. Mas lembre-se que a atividade física é superimportante para afastar a ansiedade e dormir melhor, quando praticada de dia.
• Mantenha uma boa rotina de sono. Tenha um horário de dormir e de acordar.
• Não fique no computador ou na TV até o último minuto antes de deitar. Tente relaxar antes de dormir. Ouça música, leia um pouco, tome um banho morno, beba um copo de leite morno ou chás à base de ervas como camomila, erva-doce, erva-cidreira.
• Não durma com claridade. Use protetores nos ouvidos se o ambiente estiver barulhento.
• Se puder, faça sexo. Relações sexuais relaxam e podem dar sono.
• Se não conseguir dormir, levante-se. Ficar na cama acordado pode aumentar a ansiedade, a irritação e, consequentemente, a insônia. Procure distrair-se com alguma atividade tranquila e depois, mais cansado, volte para a cama e tente dormir.
Tratamentos
A insônia crônica é a mais complexa de todas e geralmente resulta de uma combinação de fatores. Uma de suas causas mais comuns é a depressão.
Artrite, doença nos rins, problema no coração, asma, apneia, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, mal de Parkinson e hipertiroidismo também colaboram. Tudo isso, aliado a estilo de vida e problemas psicológicos como o estresse, podem piorar a situação.
A insônia às vezes pode ser evitada seguindo as recomendações acima. Mas somente um médico pode lhe diagnosticar corretamente com a condição, além de indicar o melhor tratamento.
O histórico de sono de cada pessoa pode ser obtido com um diário preenchido pelo paciente ou por entrevista com o parceiro de cama. Investigações de sono especializadas podem ser necessárias. Testes para outros problemas de saúde que possam interferir na condição também (como as doenças mencionadas acima).
Sendo assim, diagnosticar a insônia muitas vezes significa diagnosticar e tratar problemas médicos ou psicológicos adjacentes, além de reduzir comportamentos que possam piorar a condição.
No caso, também existem remédios para dormir, que geram controvérsia na medicina. Espere um médico lhe receitar, ao invés de tomar por conta própria. Os anti-histamínicos H1 (antagonista dos receptores H1), por exemplo, como difenidramina e doxilamina, podem ajudar a dormir, mas também podem provocar efeitos secundários como distúrbios de micção e sonolência durante o dia.
Outros soníferos conhecidos (que exigem receita médica) são benzodiazepinas, zolpidem e zoplicone e melatonina. Alguns são usados para tratar ansiedade.
Além de efeitos colaterais perigosos, tratamentos com soníferos devem ser curtos e com comprimidos de baixa intensidade, porque causam dependência. Também nunca podem ser interrompidos de forma brusca.
O acompanhamento de um médico é essencial.
Além disso, existem técnicas comportamentais para melhorar o sono, como terapia de relaxamento, terapia de restrição de sono e recondicionamento.
Existem técnicas específicas que ajudam a relaxar, reduzir ou eliminar a tensão corporal e a ansiedade, ajudando as pessoas a terem um sono de qualidade.
Programas de restrição de sono são interessantes para quem não consegue dormir uma noite inteira. Você começa restringindo o tempo de sono e vai o aumentando gradualmente, até alcançar uma noite normal de sono.
Já o recondicionamento ajuda as pessoas a associar a cama e o horário de dormir com o sono. Isso muitas vezes significa não levar mais nada para a cama: TV, computador, e nenhuma outra atividade, a não ser o sexo. Só vá para a cama quando estiver com sono. Se não for capaz de dormir, levante-se.[DrauzioVarella, CopacapabanaRunners,CriaSaude, Saude, SuaPesquisa]
Fonte: http://hypescience.com/insonia-causas-e-tratamento/ - por Natasha Romanzoti
Agitação, ansiedade, enfim, muitas coisas podem fazer você perder seu sono. Isso nem sempre significa que você tem um problema de insônia.
No geral, insônia pode ser descrita pela incapacidade de conciliar o sono e pode surgir em qualquer período do mesmo (você pode não conseguir dormir; acordar e não conseguir voltar a dormir, acordar muito cedo, etc).
A condição pode ser classificada como:
• Transiente (curto-prazo): dura desde uma noite até algumas semanas;
• Intermitente (vem e vai): ocorre de tempos em tempos;
• Crônica (constante): ocorre na maioria das noites e dura mais de um mês.
A insônia não é definida pela quantidade de horas que uma pessoa dorme, ou por quanto tempo demora para ela cair no sono.
Isso porque cada pessoa tem uma necessidade de sono. Em média, precisamos dormir de 7 a 8 horas por noite. Mas dormir esse período inteiro nem sempre quer dizer que dormimos bem – a insônia também é caracterizada por sono não restaurador.
Por conta de não dormir ou dormir mal, as pessoas podem sofrer consequências como cansaço, falta de energia, dificuldade de concentração, irritabilidade, etc., que podem gerar outras condições.
Se esses problemas são comuns na sua vida, saiba que tem solução. Mas você vai precisar de um médico.
Causas
A insônia pode ter causas físicas ou psicológicas. Existem alguns fatores que tornam uma pessoa mais propensa à insônia: ser do sexo feminino; ser idoso (mais de 60 anos); ter histórico de depressão.
Além disso, para a insônia transiente ou intermitente, as causas mais comuns são estresse, ambiente barulhento, mudanças no ambiente, problemas no horário de dormir/acordar (como aqueles decorrentes de “jet lag”) e efeitos colaterais de medicamentos.
Pesquisas apontam que a produção inadequada de serotonina pelo organismo e o estresse provocado pelo desgaste cotidiano ou por situações-limite estão entre as causas mais importantes da insônia.
Outros fatores que podem colaborar para a insônia são problemas físicos ou de saúde (tosse, dores, febre, problemas hormonais, distúrbios respiratórios, síndrome das pernas sem repouso) e uso de determinados medicamentos (antidepressivos, medicamentos à base de cafeína, medicamentos contra o aumento de peso), além de tomar muita bebida à base de excitantes (cafeína, guaraná), consumo de tabaco (nicotina) e consumo muito frequente de álcool.
Esporte ou exercício físico intenso pode requerer de 2 a 3 horas para recuperar a tranquilidade e poder dormir bem. Aparelhos eletrônicos, como TV e computador, também podem ser grandes causadores de insônia, segundo estudos recentes.
Atividade intelectual importante, como revisão de provas, trabalhos, também exigem cerca de 2 horas para que o corpo e a mente relaxem (em algumas pessoas, pode dar mais sono). Dormir demais durante o dia, logicamente, também atrapalha o sono à noite.
Como você pode perceber, alguns desses itens podem ser resolvidos facilmente com uma mudança de estilo de vida.
Evitando a insônia
Sendo assim, existem algumas recomendações que as pessoas podem seguir para evitar a insônia:
• Limitar o consumo de cafeína e outras bebidas estimulantes. Lembrar que essa substância também está presente em alimentos como o chocolate.
• Perguntar ao seu médico se algum remédio que você toma é estimulante. Às vezes, ele tem o mesmo efeito que a cafeína.
• Não se exercite perto da hora de dormir. Mas lembre-se que a atividade física é superimportante para afastar a ansiedade e dormir melhor, quando praticada de dia.
• Mantenha uma boa rotina de sono. Tenha um horário de dormir e de acordar.
• Não fique no computador ou na TV até o último minuto antes de deitar. Tente relaxar antes de dormir. Ouça música, leia um pouco, tome um banho morno, beba um copo de leite morno ou chás à base de ervas como camomila, erva-doce, erva-cidreira.
• Não durma com claridade. Use protetores nos ouvidos se o ambiente estiver barulhento.
• Se puder, faça sexo. Relações sexuais relaxam e podem dar sono.
• Se não conseguir dormir, levante-se. Ficar na cama acordado pode aumentar a ansiedade, a irritação e, consequentemente, a insônia. Procure distrair-se com alguma atividade tranquila e depois, mais cansado, volte para a cama e tente dormir.
Tratamentos
A insônia crônica é a mais complexa de todas e geralmente resulta de uma combinação de fatores. Uma de suas causas mais comuns é a depressão.
Artrite, doença nos rins, problema no coração, asma, apneia, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, mal de Parkinson e hipertiroidismo também colaboram. Tudo isso, aliado a estilo de vida e problemas psicológicos como o estresse, podem piorar a situação.
A insônia às vezes pode ser evitada seguindo as recomendações acima. Mas somente um médico pode lhe diagnosticar corretamente com a condição, além de indicar o melhor tratamento.
O histórico de sono de cada pessoa pode ser obtido com um diário preenchido pelo paciente ou por entrevista com o parceiro de cama. Investigações de sono especializadas podem ser necessárias. Testes para outros problemas de saúde que possam interferir na condição também (como as doenças mencionadas acima).
Sendo assim, diagnosticar a insônia muitas vezes significa diagnosticar e tratar problemas médicos ou psicológicos adjacentes, além de reduzir comportamentos que possam piorar a condição.
No caso, também existem remédios para dormir, que geram controvérsia na medicina. Espere um médico lhe receitar, ao invés de tomar por conta própria. Os anti-histamínicos H1 (antagonista dos receptores H1), por exemplo, como difenidramina e doxilamina, podem ajudar a dormir, mas também podem provocar efeitos secundários como distúrbios de micção e sonolência durante o dia.
Outros soníferos conhecidos (que exigem receita médica) são benzodiazepinas, zolpidem e zoplicone e melatonina. Alguns são usados para tratar ansiedade.
Além de efeitos colaterais perigosos, tratamentos com soníferos devem ser curtos e com comprimidos de baixa intensidade, porque causam dependência. Também nunca podem ser interrompidos de forma brusca.
O acompanhamento de um médico é essencial.
Além disso, existem técnicas comportamentais para melhorar o sono, como terapia de relaxamento, terapia de restrição de sono e recondicionamento.
Existem técnicas específicas que ajudam a relaxar, reduzir ou eliminar a tensão corporal e a ansiedade, ajudando as pessoas a terem um sono de qualidade.
Programas de restrição de sono são interessantes para quem não consegue dormir uma noite inteira. Você começa restringindo o tempo de sono e vai o aumentando gradualmente, até alcançar uma noite normal de sono.
Já o recondicionamento ajuda as pessoas a associar a cama e o horário de dormir com o sono. Isso muitas vezes significa não levar mais nada para a cama: TV, computador, e nenhuma outra atividade, a não ser o sexo. Só vá para a cama quando estiver com sono. Se não for capaz de dormir, levante-se.[DrauzioVarella, CopacapabanaRunners,CriaSaude, Saude, SuaPesquisa]
Fonte: http://hypescience.com/insonia-causas-e-tratamento/ - por Natasha Romanzoti
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Comer 40% menos pode prolongar sua vida em 20 anos
Essa é para aqueles que querem chegar aos 100 anos: segundo pesquisa recente, comer menos pode acrescentar cerca de 20 anos a sua expectativa de vida. O termo “pode” é crucial, porque as conclusões ainda não são definitivas.
Ao diminuir a quantidade de comida de seus ratos de laboratório, uma equipe de pesquisadores do Instituto de Saúde e Envelhecimento da Universidade de Londres (Inglaterra) conseguiu prolongar a vida dos animais entre 20 e 30%. “Isso significaria cerca de 20 anos em um ser humano”, disse o líder da equipe, Matt Piper.
Velhice, uma doença?
Os pesquisadores envolvidos consideram o envelhecimento em si como uma “doença” que pode (até certo ponto) ser evitada por meio de mudanças de hábitos, uso de remédios e manipulação genética. Artrite, câncer, mal de Alzheimer e outras complicações seriam sintomas do envelhecimento, sugeriu Piper. Tratar a doença principal, portanto, evitaria muitas outras.
Além de ratos, eles também conseguiram prolongar a vida de moscas-da-fruta, por meio de medicamentos e dietas específicas. Vale lembrar que esses insetos têm uma constituição genética 60% similar à nossa, o que torna os resultados ainda mais promissores.
Como se trata de uma área de pesquisa relativamente recente (cerca de uma década), ainda há poucos resultados concretos e muito a ser feito para driblar o envelhecimento.[Daily Mail UK] [Medical Daily]
Fonte: http://hypescience.com/comer-40-menos-pode-prolongar-sua-vida-em-20-anos/ - por Guilherme de Souza
Ao diminuir a quantidade de comida de seus ratos de laboratório, uma equipe de pesquisadores do Instituto de Saúde e Envelhecimento da Universidade de Londres (Inglaterra) conseguiu prolongar a vida dos animais entre 20 e 30%. “Isso significaria cerca de 20 anos em um ser humano”, disse o líder da equipe, Matt Piper.
Velhice, uma doença?
Os pesquisadores envolvidos consideram o envelhecimento em si como uma “doença” que pode (até certo ponto) ser evitada por meio de mudanças de hábitos, uso de remédios e manipulação genética. Artrite, câncer, mal de Alzheimer e outras complicações seriam sintomas do envelhecimento, sugeriu Piper. Tratar a doença principal, portanto, evitaria muitas outras.
Além de ratos, eles também conseguiram prolongar a vida de moscas-da-fruta, por meio de medicamentos e dietas específicas. Vale lembrar que esses insetos têm uma constituição genética 60% similar à nossa, o que torna os resultados ainda mais promissores.
Como se trata de uma área de pesquisa relativamente recente (cerca de uma década), ainda há poucos resultados concretos e muito a ser feito para driblar o envelhecimento.[Daily Mail UK] [Medical Daily]
Fonte: http://hypescience.com/comer-40-menos-pode-prolongar-sua-vida-em-20-anos/ - por Guilherme de Souza
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Frutas que curam
Ameixa, pêssego e nectarina podem combater síndrome metabólica
Uma alimentação balanceada e saudável deve conter cinco porções de frutas diferentes por dia. Estudos recentes demonstram que a escolha destes alimentos pode ajudar a combater doenças. De acordo com pesquisadores do Texas Research AgriLife, nos Estados Unidos, pêssegos, nectarinas e ameixas possuem antioxidantes que podem ajudar no tratamento de diabetes tipo 2, obesidade e síndrome metabólica.
Doença desequilibra taxas de glicose, pressão, colesterol e peso corporal
A síndrome metabólica combina colesterol elevado, diabetes e hipertensão, elevando também o peso do corpo. O novo estudo sugere que os compostos fenólicos presentes no pêssego, ameixa e nectarina têm benefícios para combater inflamações, diabetes tipo 2 e obesidade. Os cientistas ainda perceberam que o consumo regular destas frutas é capaz de reduzir a oxidação do colesterol ruim (LDL), que costuma estar relacionado a doenças cardiovasculares.
De acordo a pesquisa, os quatro principais grupos fenólicos encontrados no pêssego, ameixa e nectarina são o ácido clorogênico, antocianinas, derivados de quercetina e catequinas, capazes de agir nos tecidos adiposo, vascular e conjuntivo. A amplitude de ação destas substâncias é especialmente interessante para quem sofre com a síndrome metabólica, já que o problema combina sintomas de três doenças diferentes.
Dose diária ainda não foi determinada
Em agosto, o novo estudo será apresentado à Sociedade Americana de Química, nos Estados Unidos. Os pesquisadores pretendem continuar os testes em laborátorio para definir a quantidade recomendada das frutas no combate às doenças.
Fonte: GNT - Foto: Getty Images
Fonte: http://www.helplife.com.br/Materia.aspx?idMateria=988
Uma alimentação balanceada e saudável deve conter cinco porções de frutas diferentes por dia. Estudos recentes demonstram que a escolha destes alimentos pode ajudar a combater doenças. De acordo com pesquisadores do Texas Research AgriLife, nos Estados Unidos, pêssegos, nectarinas e ameixas possuem antioxidantes que podem ajudar no tratamento de diabetes tipo 2, obesidade e síndrome metabólica.
Doença desequilibra taxas de glicose, pressão, colesterol e peso corporal
A síndrome metabólica combina colesterol elevado, diabetes e hipertensão, elevando também o peso do corpo. O novo estudo sugere que os compostos fenólicos presentes no pêssego, ameixa e nectarina têm benefícios para combater inflamações, diabetes tipo 2 e obesidade. Os cientistas ainda perceberam que o consumo regular destas frutas é capaz de reduzir a oxidação do colesterol ruim (LDL), que costuma estar relacionado a doenças cardiovasculares.
De acordo a pesquisa, os quatro principais grupos fenólicos encontrados no pêssego, ameixa e nectarina são o ácido clorogênico, antocianinas, derivados de quercetina e catequinas, capazes de agir nos tecidos adiposo, vascular e conjuntivo. A amplitude de ação destas substâncias é especialmente interessante para quem sofre com a síndrome metabólica, já que o problema combina sintomas de três doenças diferentes.
Dose diária ainda não foi determinada
Em agosto, o novo estudo será apresentado à Sociedade Americana de Química, nos Estados Unidos. Os pesquisadores pretendem continuar os testes em laborátorio para definir a quantidade recomendada das frutas no combate às doenças.
Fonte: GNT - Foto: Getty Images
Fonte: http://www.helplife.com.br/Materia.aspx?idMateria=988
Parar de fumar: um simples método
Quer parar de fumar? Existe um método bastante simples que pode se mostrar muito eficaz nessa empreitada: comer mais frutas e vegetais.
Pesquisadores da Universidade de Buffalo (EUA) descobriram que comer bastante frutas e vegetais ajuda as pessoas a parar de fumar – e a se manter sem tabaco por mais tempo.
Os pesquisadores fizeram entrevistas aleatórias por telefone com 1.000 fumantes de 25 anos ou mais velhos de todo o país, seguindo os participantes por quatorze meses.
Mesmo levando em conta fatores como idade, gênero, raça/etnia, educação, renda familiar e orientação de saúde, os pesquisadores concluíram que fumantes que consumiam mais frutas e legumes eram três vezes mais propensos a largar o cigarro por pelo menos 30 dias do que os consumiam menos.
Os benefícios vão além: fumantes com maior consumo de frutas e vegetais fumavam menos cigarros por dia, esperavam mais tempo para fumar o primeiro cigarro do dia e tinham pontuações menores em testes padrão de dependência de nicotina.
Frutas e vegetais x Cigarro
Apesar de não haver uma explicação definitiva por que frutas e vegetais ajudam as pessoas a parar de fumar, os cientistas sugerem várias possibilidades.
Por exemplo, o maior consumo de fibra, encontrada nas frutas e vegetais, pode fazer com que as pessoas se sintam mais satisfeitas. Esses alimentos podem dar uma sensação de saciedade ou plenitude e fazer com que as pessoas sintam menos necessidade de fumar – já que os fumantes às vezes confundem fome com vontade de fumar.
Também, ao contrário de alguns alimentos que são conhecidos por aumentar o gosto do tabaco, como carnes, bebidas com cafeína e álcool, frutas e legumes não melhoram o sabor do tabaco; ao contrário, podem piorar o gosto dos cigarros.
Mais estudos são necessários para provar se essa relação é causal, mas os cientistas já adiantam que melhorar a alimentação pode ser um passo importante para parar de fumar.
Outras técnicas para parar de fumar
Um estudo realizado com 434.190 pessoas durante 12 anos descobriu que fumantes ativos– que praticam exercícios físicos – têm 55% mais chances de parar de fumar, além de ter mais fôlego, é claro. Também tinham 43% menos chance de ter uma recaída. Então lance a preguiça para longe!
Beber bastante água também parece ajudar, pois o líquido “escoa” a nicotina e outros compostos químicos mais rapidamente para fora do seu sistema e ajuda a manter a sua boca ocupada.
Esses fatores, aliados a recente descoberta de que comer frutas e vegetais ajuda as pessoas a largar o cigarro, mostram que levar uma vida mais saudável tem tudo a ver com não fumar – uma coisa praticamente exclui a outra.
Estímulos para parar de fumar e levar uma vida mais saudável
Você até quer parar de fumar, mas acha impossível começar a fazer exercícios e comer mais frutas e vegetais? Que tal levar em conta alguns incentivos?
• Frutas e vegetais têm componentes anticancerígenos. Sozinhos, não previnem o câncer, mas a dieta saudável casada com não fumar, beber menos e dormir melhor pode reduzir consideravelmente o risco da doença;
• Os vegetais ajudam a reduzir a pressão sanguínea, diminuem o risco de diabetes (ao reduzir o açúcar do sangue) e fornecem nutrientes com baixa caloria (eis o “comer a vontade”);
• Frutas e legumes brancos (como maçãs, peras e couve-flor) diminuem em até 52% o risco de derrame, porque são ricos em fibras alimentares e em um flavonoide antioxidante chamado quercetina;
• Comer bastante frutas e vegetais nos deixa mais atraente, por conta da pigmentação carotenoide presente neles, que causa diferenças visíveis na cor da nossa pele, nos deixando com aparência mais bonita e saudável;
• Fumar é amplamente associado com o declínio mental na meia-idade, demência e doenças físicas. Em testes feitos por fumantes e não fumantes, o tabagismo na meia-idade foi relacionado a déficit de memória e redução nas habilidades de raciocínio, ou seja, fumar lhe deixa mais burro;
• Estudos mostram que as pessoas que conseguem parar de fumar se sentem mais felizes e saudáveis a longo prazo do que aquelas que continuam com o tabagismo. Elas são mais satisfeitas com suas vidas do que aquelas que não conseguiram parar de fumar, além de aumentar sua qualidade de vida em geral, sua saúde e de ter mais emoções positivas do que as pessoas que fumam. Ou seja, parar de fumar pode trazer mais felicidade. Quer mais do que isso?[MedicalXpress]
Fonte: http://hypescience.com/parar-de-fumar-um-simples-metodo/ - por Natasha Romanzoti
Pesquisadores da Universidade de Buffalo (EUA) descobriram que comer bastante frutas e vegetais ajuda as pessoas a parar de fumar – e a se manter sem tabaco por mais tempo.
Os pesquisadores fizeram entrevistas aleatórias por telefone com 1.000 fumantes de 25 anos ou mais velhos de todo o país, seguindo os participantes por quatorze meses.
Mesmo levando em conta fatores como idade, gênero, raça/etnia, educação, renda familiar e orientação de saúde, os pesquisadores concluíram que fumantes que consumiam mais frutas e legumes eram três vezes mais propensos a largar o cigarro por pelo menos 30 dias do que os consumiam menos.
Os benefícios vão além: fumantes com maior consumo de frutas e vegetais fumavam menos cigarros por dia, esperavam mais tempo para fumar o primeiro cigarro do dia e tinham pontuações menores em testes padrão de dependência de nicotina.
Frutas e vegetais x Cigarro
Apesar de não haver uma explicação definitiva por que frutas e vegetais ajudam as pessoas a parar de fumar, os cientistas sugerem várias possibilidades.
Por exemplo, o maior consumo de fibra, encontrada nas frutas e vegetais, pode fazer com que as pessoas se sintam mais satisfeitas. Esses alimentos podem dar uma sensação de saciedade ou plenitude e fazer com que as pessoas sintam menos necessidade de fumar – já que os fumantes às vezes confundem fome com vontade de fumar.
Também, ao contrário de alguns alimentos que são conhecidos por aumentar o gosto do tabaco, como carnes, bebidas com cafeína e álcool, frutas e legumes não melhoram o sabor do tabaco; ao contrário, podem piorar o gosto dos cigarros.
Mais estudos são necessários para provar se essa relação é causal, mas os cientistas já adiantam que melhorar a alimentação pode ser um passo importante para parar de fumar.
Outras técnicas para parar de fumar
Um estudo realizado com 434.190 pessoas durante 12 anos descobriu que fumantes ativos– que praticam exercícios físicos – têm 55% mais chances de parar de fumar, além de ter mais fôlego, é claro. Também tinham 43% menos chance de ter uma recaída. Então lance a preguiça para longe!
Beber bastante água também parece ajudar, pois o líquido “escoa” a nicotina e outros compostos químicos mais rapidamente para fora do seu sistema e ajuda a manter a sua boca ocupada.
Esses fatores, aliados a recente descoberta de que comer frutas e vegetais ajuda as pessoas a largar o cigarro, mostram que levar uma vida mais saudável tem tudo a ver com não fumar – uma coisa praticamente exclui a outra.
Estímulos para parar de fumar e levar uma vida mais saudável
Você até quer parar de fumar, mas acha impossível começar a fazer exercícios e comer mais frutas e vegetais? Que tal levar em conta alguns incentivos?
• Frutas e vegetais têm componentes anticancerígenos. Sozinhos, não previnem o câncer, mas a dieta saudável casada com não fumar, beber menos e dormir melhor pode reduzir consideravelmente o risco da doença;
• Os vegetais ajudam a reduzir a pressão sanguínea, diminuem o risco de diabetes (ao reduzir o açúcar do sangue) e fornecem nutrientes com baixa caloria (eis o “comer a vontade”);
• Frutas e legumes brancos (como maçãs, peras e couve-flor) diminuem em até 52% o risco de derrame, porque são ricos em fibras alimentares e em um flavonoide antioxidante chamado quercetina;
• Comer bastante frutas e vegetais nos deixa mais atraente, por conta da pigmentação carotenoide presente neles, que causa diferenças visíveis na cor da nossa pele, nos deixando com aparência mais bonita e saudável;
• Fumar é amplamente associado com o declínio mental na meia-idade, demência e doenças físicas. Em testes feitos por fumantes e não fumantes, o tabagismo na meia-idade foi relacionado a déficit de memória e redução nas habilidades de raciocínio, ou seja, fumar lhe deixa mais burro;
• Estudos mostram que as pessoas que conseguem parar de fumar se sentem mais felizes e saudáveis a longo prazo do que aquelas que continuam com o tabagismo. Elas são mais satisfeitas com suas vidas do que aquelas que não conseguiram parar de fumar, além de aumentar sua qualidade de vida em geral, sua saúde e de ter mais emoções positivas do que as pessoas que fumam. Ou seja, parar de fumar pode trazer mais felicidade. Quer mais do que isso?[MedicalXpress]
Fonte: http://hypescience.com/parar-de-fumar-um-simples-metodo/ - por Natasha Romanzoti
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