quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Conheça oito maneiras de parar de roncar

Entenda por que emagrecer ou evitar álcool antes de dormir melhora o problema

Se você ronca, certamente não foi o primeiro a saber. Mas, ao contrário do que se imagina, o som decorrente da vibração dos tecidos da região da faringe não torna vítimas apenas aqueles obrigados a acostumar com o barulho. "O problema pode ser sintoma de diversos problemas de saúde e ainda causa constrangimento, principalmente, quando se dorme fora de casa", aponta o otorrinolaringologista Fábio Lorenzetti, diretor da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORLCCF). Conheça hábitos e condições que favorecem o ronco:

Perca peso
Embora a parte do corpo que mais evidencie o excesso de peso seja o abdômen, a deposição de gordura também ocorre na região do pescoço. "Isso prejudica a passagem de ar, devido ao estreitamento da faringe", afirma a otorrinolaringologista Fernanda Martinho, da Unifesp e da diretoria da Associação Brasileira do Sono. Por isso, qualquer tratamento do ronco é mais eficiente se for acompanhado de perda de peso. Isso não quer dizer, é claro, que pessoas no peso ideal não ronquem, mas a probabilidade é bem menor.

Descubra se tem apneia do sono
O ronco é o principal sintoma da apneia do sono. "Essa doença se caracteriza pela redução da oxigenação do sangue, isso acontece devido a interrupções da respiração causadas pelo estreitamento das vias aéreas", afirma o otorrinolaringologista Fábio. Neste caso, o ronco precisa de tratamento, uma vez que essas oscilações de oxigênio aumentam o risco de complicações cardiovasculares e podem levar a um infarto. Para identificar se você sofre do problema, recomenda-se fazer um exame de polissonografia em que o sono é monitorado e as atividades fisiológicas avaliadas por um especialista.

Modere no consumo de álcool
"O álcool, assim como alguns tranquilizantes e medicamentos para dormir, relaxa a musculatura do corpo", afirma a especialista Fernanda. De dia, isso não costuma ser problema. De noite, entretanto, o resultado é um afrouxamento exagerado dos músculos, uma vez que eles já ficam naturalmente mais relaxados quando dormimos. Por isso, mesmo quem não ronca habitualmente, pode ter o problema nos dias em que consome bebidas alcoólicas.

Trate as alergias respiratórias
Pessoas que sofrem de alergias respiratórias, como a rinite alérgica, estão frequentemente com o nariz entupido, o que pode contribuir com o ronco. "O barulho pode ser decorrente do esforço feito para respirar ou da alternativa encontrada para a congestão nasal: respirar pela boca", diz o especialista Fábio. Neste caso, a solução é tratar a alergia.

Evite dormir de barriga para cima
"A pior posição para quem ronca é dormir de barriga para cima", afirma a otorrinolaringologista Fernanda. Segundo ela, pela ação da gravidade e pela retração da língua para trás, há um estreitamento da passagem de ar, o que aumenta a vibração dos tecidos da faringe. Ela recomenda dormir de lado ou de bruços para evitar a obstrução.

Alinhe os dentes
"Problemas na arcada dentária ou no alinhamento dos dentes podem favorecer o ronco", afirma o cirurgião-dentista Rodrigo Guerreiro Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia (ABO). Segundo ele, os dentes em posição incorreta também podem ser decorrentes da própria respiração bucal. A solução, neste caso depende não só do dentista, mas também do otorrinolaringologista, que irá tratar a raiz do problema.

Identifique problemas anatômicos
A obstrução da respiração pode ser decorrente de um problema anatômico, como o desvio de septo nasal. "Neste caso, apenas a intervenção cirúrgica é capaz de acabar com o ronco", afirma o otorrinolaringologista Fábio. Outros problemas estruturais comuns que causam o ronco são amígdalas e adenoide aumentadas.

Use dilatador nasal
Os especialistas não recomendam o uso do dilatador nasal para evitar o ronco. Segundo eles, o método funciona para um público muito restrito e apenas como paliativo, e não tratamento. "Pessoas com a válvula nasal flácida, por exemplo, podem obter algum benefício, mas a maior parte dos casos de ronco não são decorrentes desse problema", afirma o otorrinolaringologista Fábio.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/15442-conheca-oito-maneiras-de-parar-de-roncar?utm_source=news_mv&utm_medium=ciclos&utm_campaign=Dieta - POR LAURA TAVARES

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

DNA pode explicar porque mulheres vivem mais que homens

Longevidade feminina

Cientistas acreditam ter encontrado nas mitocôndrias uma explicação para a maior longevidade feminina.

Em média, as mulheres vivem seis anos mais do que os homens. Por volta dos 85 anos, há cerca de 6 mulheres para cada 4 homens, uma proporção que vai para 2 mulheres para 1 homem ao redor dos 100 anos.

Exatamente por que é uma pergunta que os cientistas vêm-se fazendo há muito tempo.
Damian Dowling e Florencia Camus, da Universidade Monash, na Austrália, acreditam ter encontrado uma pista.

DNA mitocondrial

Os pesquisadores acreditam que a resposta está no DNA mitocondrial, um subconjunto do DNA que é herdado apenas das mães, nunca dos pais.

O estudo indicou que várias mutações no DNA mitocondrial afetam a longevidade dos homens e o ritmo com que eles envelhecem.

"O que é intrigante é que as mesmas mutações não têm efeitos sobre os padrões de envelhecimento das fêmeas. Elas só afetam os machos," disse o Dr. Dowling.

"Nós mostramos que a 'Maldição da Mãe' é muito mais ampla em seus efeitos sobre a história de vida masculina do que anteriormente previsto, resultando na acumulação de mutações que fazem os machos envelheceram mais rápido, e viver vidas mais curtas do que as fêmeas," completou.

Maldição da Mãe

O termo "Maldição da Mãe" usado pelo pesquisador refere-se justamente à herança materna do DNA mitocondrial, o que coloca os homens em um beco sem saída evolucionário quanto ao genoma das mitocôndrias.

No lado feminino, qualquer mutação danosa que afete apenas os machos não terá impacto sobre as fêmeas, que continuarão passando apenas seu próprio DNA mitocondrial - sem as mutações - para os seus filhos.

O que os cientistas estão defendendo agora é que as mutações danosas para os homens podem ser inteiramente atribuídas à forma como os genes mitocondriais são passados da mãe para os filhos.

Eles vão-se acumulando nos machos ao longo de gerações, fazendo com que eles envelheçam mais rapidamente e vivam menos.

As mitocôndrias, encontradas em todas as células do corpo humano, exceto nos glóbulos vermelhos, convertem as moléculas dos alimentos em energia, o que mostra sua importância para o envelhecimento e a longevidade.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=porque-mulheres-vivem-mais-que-homens&id=8030&nl=nlds

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Sete exercícios para quem quer treinar, mas odeia suar

Entre em forma sem preocupações com o suor escorrendo pelo corpo

Você sabia que há cerca de três milhões de glândulas sudoríparas no corpo humano? É por isso que, ao praticar uma atividade física, você fica ensopado: os movimentos aumentam sua temperatura e, para que as funções continuem sob controle, o suor entra em ação. "Quando estamos com calor, o corpo libera pequenas gotas de água que evaporam, causando uma sensação refrescante na pele e reduzindo nossa temperatura graças à evaporação", afirma a fisioterapeuta Denise Folha, especialista em fisioterapia ortopédica e desportiva, de São Paulo. Mas a sensação de corpo molhado não agrada todo mundo e, se este é o seu caso, veja os exercícios que os especialistas sugerem para entrar em forma sem derramar uma gota de suor.

Faça uma caminhada
Quando os batimentos cardíacos estão relativamente baixos, entre 80 e 100 batimentos por minuto, a temperatura não varia nem um grau. Mas quando há um aumento grande da frequência cardíaca, a temperatura também fica muito mais alta e daí o aumento no suor. Os ritmos mais fortes geram aumento maior de temperatura, portanto fazem com que as glândulas sudoríparas trabalhem mais intensamente. Uma pessoa de porte médio se exercitando agressivamente transpira cerca de 0,7 a 1,5 litros por hora.
Uma caminhada pode substituir uma atividade aeróbia mais puxada e evitar a transpiração excessiva. Caminhar tonifica os músculos, protege o coração contra infartos, aumenta a capacidade das artérias do coração de expandir e contrair em quase 50%. E artérias mais elásticas são sinal de sistema cardiovascular mais robusto, menos susceptível a doenças cardíacas. "Se o objetivo é emagrecer, os exercícios de baixa intensidade são bons aliados, mas devem ser praticados por mais tempo que atividades de ritmo mais intenso", afirma a fisioterapeuta Denise Folha.

Pilates
A intensidade da aula de pilates é definida individualmente. "Podemos elaborar uma sessão com intensidade para favorecer o emagrecimento ou manter o foco na definição dos músculos, flexibilidade, consciência corporal e alinhamento corporal", afirma Denise Folha. Se você ficar com a segunda opção, vai garantir os benefícios do exercício sem suar litros. "Normalmente, o gasto energético de uma aula de pilates não atinge mesmo nível de frequência cardíaca de uma caminhada ou corrida, ou seja, suamos menos", diz a fisioterapeuta.

Exercícios na água
É verdade que na natação ou na hidroginástica você sua como se estivesse correndo ou pedalando. Mas, como a água impede o contato do corpo com o suor, a sensação desconfortável fica de fora. "Para quem não gosta de transpirar, vale pensar em uma atividade dentro da água, que traz alguns dos benefícios de uma atividade aeróbia no solo, como o aumento da frequência cardíaca e a queima de gordura", afirma a fisioterapeuta Denise.

Divida o treino
Pesquisadores da Universidade do Arizona descobriram que dividir os 30 minutos de exercício físico diário, recomendados pelos médicos, em três sessões de dez minutos traz tantos benefícios ao corpo quanto malhar continuamente, em apenas um período. "Mas é importante treinar com pelo menos um pouco de intensidade, para que o corpo sinta os benefícios", afirma Denise Folha. Assim, suar será inevitável, mas será por apenas dez minutos. Muito melhor que passar uma hora e meia correndo na esteira. Pense nas vantagens que o exercício pode proporcionar apesar de suar a camisa.

Musculação
A musculação produz suor, principalmente, se realizada em intensidades mais elevadas. Mas se você está começando e não for pegar uma carga muito grande, nem fazer um número elevado de repetições, ela pode ser uma aliada para manter os músculos fortes e a pele seca. Como o principal foco desse exercício não é a perda de gordura, a temperatura corporal não é necessariamente elevada e o suor não aparece. ?Mas se a solicitação da musculatura for muito grande, o próprio movimento repetitivo gera uma produção de calor maior e, consequentemente, uma maior sudorese?, afirma o educador físico e professor Newton Nunes, da Universidade de São Paulo (USP).

Ioga
Atualmente existem vários tipos de ioga, alguns prometem até elevar a frequência cardíaca e queimar gorduras. Mas se você gosta mesmo de um exercício mais tranquilo, fuja da Power Yoga e invista na tradicional Hatha Yoga, cujo objetivo é trabalhar mente e espírito por meio do corpo, sem deixar de lado o ganho de força e flexibilidade. "Os maiores benefícios serão o controle da postura, o equilíbrio mental a conscientização do corpo e seus segmentos e suas relações com o ambiente", afirma o educador físico Newton Nunes.

Tai chi chuan
O tai chi chuan envolve movimentos lentos e de intensidade leve. Por isso a produção do suor também é mínima. "Ele não desenvolverá sua aptidão cardiorrespiratória, mas ajuda no fortalecimento muscular, já que é preciso força para manter os movimentos lentos, equilíbrio mental e postura", afirma Newton Nunes.

Fonte: http://minhavida.uol.com.br/fitness/galerias/15449-sete-exercicios-para-quem-quer-treinar-mas-odeia-suar - POR MANUELA PAGAN

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Nutrição para o cérebro

Fornecer os combustíveis necessários para manter o cérebro saudável, pode proporcionar boa memória, concentração e vida mais ativa na velhice

O cérebro, assim como os músculos do nosso corpo, precisa ser mantido ativo e bem nutrido. Para tanto, devemos fornecer através da alimentação os nutrientes necessários para mantê-lo saudável, caso contrário poderá ocorrer degeneração cerebral.

Os nutrientes presentes nos alimentos que consumimos possuem enorme impacto sobre substâncias químicas do cérebro, que interferem no pensamento, comportamento, habilidade de aprendizagem, reações e interações.

Fornecer os nutrientes corretos e manter o cérebro em constante atividade preservam as funções deste órgão mesmo com o avanço da idade.

Fatores que influenciam na saúde do cérebro:

Exercite seu cérebro: mantenha o cérebro sempre ativo, dicas interessantes são: ler livros de diferentes assuntos para estimular as várias partes do cérebro; fazer palavras cruzadas; aprender outras línguas.

Cafeína: alimentos alto teor de cafeína esgotam minerais importantes para função cerebral; interfere no sono; afeta o humor.

Sono: é fundamental para regenerar o corpo, especialmente o cérebro. Após períodos de sono reduzido, podem ocorrer falhas no funcionamento dos neurônios, alterando o comportamento das pessoas.

Álcool: impede a transmissão de informações entre os mensageiros químicos do cérebro, responsáveis por controlar o pensamento, o comportamento e as emoções. O álcool pode ainda ocasionar lapsos de memórias e até problemas mais sérios, como redução do tamanho do cérebro.

Distúrbios hormonais: o hipotálamo “liga” o sistema endócrino com o sistema nervoso. O hipotálamo é responsável pela regulação do sono, fome e sede, além de emocional e estresse.

Horários das refeições: alimentar-se em horários regulares ajuda a manter a glicemia (nível de açúcar no sangue) estável durante todo o dia. A glicose é o principal substrato utilizado como fonte de energia pelas células nervosas.

Conheça agora os principais alimentos que garantem a saúde do seu cérebro:

Aveia – energia para o cérebro, fonte de complexo B que auxilia na regulação da transmissão de informações entre os neurônios.

Azeite de sacha inchi, linhaça, óleo de peixe – fontes de ômega 3, que promove a neurogênese (formação de novos neurônios e protege os neurônios já existentes).

Brócolis e Espinafre – excelentes fontes de ácido fólico, responsável pela formação do sistema nervoso dos bebês. Além disso, contribui para um bom desempenho cognitivo e auxilia na comunicação entre as células nervosas.

Cacau – rico em flavonóides que protegem a parede dos vasos sangüíneos e garantem um excelente fluxo sangüíneo para o cérebro. Auxilia ainda na prevenção de derrames.

Chá verde – as catequinas, presentes neste chá, possuem ação neuroprotetora, diminuem danos neurológicos e a perda de memória associada.

Clorofila – fonte de nutrientes que auxiliam na eliminação de toxinas do organismo. Aumenta a atividade cerebral.

Cúrcuma – possui ação antioxidante, auxilia na prevenção de doenças neuro-degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Lecitina de Soja – fonte de colina, contribui para a neurogênese – formação de neurônios. Possui também fosfolipídeos, sendo o fósforo um importante mineral para a memória. O consumo de alimentos que contêm colina durante a gravidez e na fase de aleitamento influi beneficamente no desenvolvimento cerebral da criança.

Oleaginosas (nozes e amêndoas) – fontes de ácidos graxos insaturados, que garantem um bom funcionamento cerebral, já que compõem a membrana das células nervosas e potencializam a transmissão de mensagens entre elas.

Suco de uva, suco de cranberry, amora e açaí – fontes de antocianina um fitoquímico de ação antioxidante que combate os radicais livres, responsáveis por causar danos às células.

Lembre-se de alimentar o seu cérebro: um cardápio variado e bem colorido é fundamental!

Fonte: Thais Souza e Natalia Lautherbach - Nutricionistas da Rede Mundo Verde

domingo, 5 de agosto de 2012

Os 7 maiores mistérios do corpo humano

Gosta de curiosidades?
Basta olhar no espelho e você verá diversas características que, à primeira vista, não fazem muito sentido.
Confira a seguir 7 das mais intrigantes:

7 – SOMOS FRACOTES

Mesmo aqueles caras que gastam horas na academia e viram “montanhas de músculos”correriam o risco de passar vexame em uma briga com chimpanzés: esses animais, embora tenham uma musculatura muito similar à nossa, são normalmente duas a três vezes mais fortes do que os humanos de mesmo tamanho, explica Kevin Hunt, diretor do Laboratório de Origem Humana e Evolução de Primatas da Universidade de Indiana (EUA).
O próprio Hunt foi superado em uma disputa de força com uma chimpanzé de míseros 36 quilos, durante uma excursão em uma floresta africana: com apenas três dedos, ela conseguiu quebrar um galho de árvore resistente, enquanto Hunt teve de usar as duas mãos e toda a sua força para repetir a façanha.

6 – DESTROS E CANHOTOS

Nove em cada dez pessoas são destras. Mais curioso do que essa diferença é o fato de sermos mais habilidosos com uma mão, para começo de conversa (há pessoas ambidestras, mas são muito raras). Uma das teorias mais comuns é a de que o centro da fala, localizado no lado esquerdo do cérebro (que exerce maior controle sobre o lado direito do corpo), exige mais conexões nervosas e, como consequência, faz com que a mão direita predomine na maioria das pessoas. O problema com essa teoria é o fato de que nem todos os destros possuem o centro da fala no hemisfério esquerdo, enquanto metade dos canhotos possui.

5 – SEIOS EM EVIDÊNCIA

Nos estágios finais da gravidez e logo após o nascimento do filho, os seios das mulheres acumulam leite para alimentar a criança. Até aqui, nada de anormal. O curioso é que, mesmo após o período de amamentação, os seios continuam em evidência – além disso, mulheres que nunca tiveram filhos também podem ter seios grandes. No mundo científico, não há consenso sobre o motivo por trás dos “seios permanentemente em evidência” – a hipótese de que são uma vantagem evolutiva para atrair um possível companheiro não é infalível, já que há muitas culturas em que seios grandes não são considerados atraentes.

4 – PELOS

Há milênios os seres humanos não dependem de seus pelos corporais para se manter aquecidos, e ainda assim esse traço fisiológico sobrevive. Alguns cientistas acreditam que os pelos são um sinal de maturidade sexual e podem ajudar no jogo da conquista. Para outros, seriam uma forma de proteger as “partes baixas”. Seja qual for a explicação, muita gente gostaria de se ver livre deles.

3 – COLÔNIAS AMBULANTES

Curiosamente, boa parte do seu corpo não é formada por, digamos, você: para cada uma de suas células, há dez micróbios em seu organismo – juntos, eles constituem de 1 a 3% do seu peso corporal. Existem bactérias que combatem micro-organismos nocivos, ou ajudam na digestão, enquanto muitas outras contribuem de modo desconhecido para o funcionamento do nosso organismo. Por sinal, quando ficamos doentes e tomamos antibióticos, corremos o risco de atacar não apenas as bactérias nocivas, mas as nossas “bactérias amigas” também.

2 – O APÊNDICE

Ao lado dos sisos e do dedo mindinho, o apêndice figura naquela lista de partes do corpo cuja utilidade real permanece desconhecida. Há pesquisadores, porém, que consideram isso uma injustiça, e buscam descobrir para que serve esse órgão subestimado. Alguns sugerem que ele pode contribuir para o desenvolvimento do sistema imunológico durante a fase fetal. Outros apontam que o apêndice armazena bactérias importantes para o processo digestivo, uma espécie de reserva para o caso de alguma doença atacar a flora intestinal.

1 – VOCÊ

No fim das contas, talvez o fato de um amontoado de partículas ter se juntado para formar uma criatura pensante seja o maior mistério do corpo humano – e um dos maiores já analisados pela humanidade. Há bilhões de anos, estas mesmas partículas que constituem seu cérebro formavam estrelas, vagavam pelo espaço durante incontáveis milênios e hoje estão aqui, reunidas, enquanto você lê esta matéria. Poético, não? [Life's Little Mysteries]

Fonte: http://hypescience.com/os-7-maiores-misterios-do-corpo-humano/ - por Guilherme de Souza - mGuilherme de Souza em

sábado, 4 de agosto de 2012

As 10 doenças que mais matam no mundo

Já parou para pensar qual seria a doença mais mortal de todas? Não há uma resposta simples para essa pergunta: depende muito do sistema de saúde de cada país. Além disso, não é sempre que se descobre o que levou à morte de uma pessoa, o que diminui a precisão dos dados.

Ao analisar as 57 milhões de mortes registradas no mundo em 2008, a Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que uma parte considerável foi causada por doenças cardíacas isquêmicas: 7,25 milhões (12,8%) dos casos, o que as colocou em 1º lugar na média mundial. Porém, nos países de baixa renda, essas enfermidades ficaram em 4º lugar: a principal causa de morte foram infecções respiratórias, responsáveis por 1,05 milhão (11,3%) nesses países, seguidas por doenças que provocam diarreia (8,2%) e complicações causadas por Aids (2,7%).

Ainda segundo o relatório da OMS, nos países de baixa renda apenas uma em cada cinco pessoas vive até os 70 anos (contra dois terços nos países “ricos” e quase metade nos países de média renda). Outro dado preocupante: o tabagismo (e suas complicações) foi responsável pela morte de um em cada dez adultos em 2008 – e vale ressaltar que, muitas vezes, o cigarro é uma “causa escondida” de várias doenças apontadas no estudo.

Uma comparação curiosa: se essas 57 milhões de pessoas que morreram em 2008 fossem representadas por um grupo de mil pessoas, 159 viriam de países de alta renda, 677 pessoas viriam de países de média renda e as demais (163), de países de baixa renda. De acordo com o relatório, estudar as principais causas de morte no mundo e em determinados grupos de países é importante para ajudar no desenvolvimento de assistência de saúde à população.

A seguir, confira as dez maiores causas de morte em 2008, seguidas pela porcentagem de casos:

1. Doenças cardíacas isquêmicas: 12,8%;
2. Derrame e outras doenças neurovasculares: 10,8%;
3. Infecções respiratórias: 6,1%;
4. Doenças de obstrução pulmonar crônica: 5,8%;
5. Doenças que causam diarreia: 4,3%;
6. HIV/Aids: 3,1%;
7. Câncer de traqueia, brônquios e pulmões: 2,4%;
8. Tuberculose: 2,4%;
9. Diabetes mellitus: 2,2%;
10. Acidentes de trânsito: 2,1%.[OMS]

Fonte: http://hypescience.com/as-10-doencas-que-mais-matam-no-mundo/ - por Guilherme de Souza

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Conheça sete cuidados do treino para quem tem alergia respiratória

Use essas dicas para combater a falta de ar e as crises alérgicas

Para afastar crises de alergia respiratória, não basta seguir a prescrição de medicamentos. Os exercícios físicos fortalecem a musculatura respiratória, ajudando na expansão pulmonar, e o sistema imunológico, afastando gripes e resfriados."Além de treinar, vale ficar de olho em alguns cuidados e evitar os gatilhos mais comuns para as crises alérgicas, como a poluição e o pólen, no caso de quem treina ao ar livre, e o ar condicionado - problema comum entre os alunos de academia", afirma a alergologista Yara Arruda Mello, do Hospital e Maternidade São Luiz. Aproveite o Dia Mundial da Alergia (8 de julho) para usar os exercícios para respirar melhor.

Treine pela manhã
Logo cedo, a concentração de poluentes é menor. Isso porque o trânsito durante a madrugada é bem menos intenso e o ar está mais úmido, então as partículas tóxicas não permanecem em suspensão na atmosfera, como em dias secos. "É muito importante diminuir a exposição indesejável à poluição, principalmente para o paciente com alergias respiratórias, como asma e rinite", afirma o alergologista Marcelo Vivolo Aun, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia da regional de São Paulo (ASBAI-SP). Outra vantagem deste horário é a menor radiação ultravioleta do sol, em especial até as 10h da manhã.

Cuidado com o ar condicionado
O ar condicionado, em si, não é prejudicial a pessoas com alergia. O aparelho resseca e resfria o ar do ambiente, diminuindo a população de ácaros da poeira e fungos, que gostam de ambientes quentes e úmidos. O problema acontece quando os filtros deixam de ser limpos, acumulando as partículas que causam alergia. Mas se o ressecamento começar a incomodar suas narinas e a garganta, vale a pena deixar uma garrafinha de água por perto e se hidratar ao longo do dia.

Cloro
A natação é, em geral, muito benéfica para o paciente com alergia respiratória, mas o cloro pode causar irritação na mucosa do nariz e nos olhos - isso é raro e, normalmente só acontece quando as quantidades de uso superam a recomendação. "Nesses casos, a piscina tratada com ozônio, em vez de cloro, é uma boa opção", afirma o alergologista Marcelo Vivolo. Outro cuidado é lavar os olhos e o nariz com solução fisiológica após deixar a piscina.

Pólen
O pólen é um dos principais causadores de alergias respiratórias, principalmente em países de clima temperado. No Brasil, essa relação aparece mais na região sul, onde o clima é mais frio e a diferença entre as estações do ano, maior. "Também vale optar fazer exercício pela manhã, quando as partículas estão menos dispersas pelo ar", diz Yara Arruda. Para quem mora no sul ou em regiões mais frias, vale optar por exercícios em locais fechados.

Equipamentos da academia
Todo colchão (ou colchonete), carpete, tapete, cortina, tanto de casa como da academia, acaba se tornando um grande reservatório de ácaros e poeira. "O contato próximo, principalmente em exercícios nos quais o rosto está próximo ao colchonete, pode desencadear sintomas de rinite, conjuntivite alérgica ou asma nesses pacientes", afirma Marcelo Vivolo. Uma solução é higienizar os colchonetes com álcool e certificar-se da higiene da academia.

Lugar certo
Em cidades grandes, a exposição à poluição é inevitável. "Mas não deixe de fazer atividade física por causa da poluição, os benefícios do treino superam os inconvenientes", afirma Marcelo Vivolo. Para contornar o problema, prefira locais mais arborizados, antes das 8h ou após as 20h e em horários mais úmidos, quando a poluição no ar é menor. Em dias muito secos, opte por exercícios em ambientes fechados.

Frio
Quem é alérgico sabe que os sintomas costumam aparecer ou se agravar em dias frios ou quando ocorrem mudanças bruscas de temperatura. A alergologista Yara explica que a temperatura atua no componente vasomotor do nariz, que responde com diminuição dos vasos (quando está frio) ou aumento deles se a temperatura sobe demais." Uma inflamação surge em resposta a essa alteração dos vasos e, se o nariz for previamente sensível, pode deflagrar a congestão e o gotejamento nasal." No frio, vale vestir mais casacos que o habitual nesses dias, mas o mais importante é fazer um bom aquecimento no início da atividade física e usar uma roupa adequada à temperatura, sem exageros para mais ou para menos.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/fitness/galerias/15339-conheca-sete-cuidados-do-treino-para-quem-tem-alergia-respiratoria?utm_source=news_mv&utm_medium=ciclos&utm_campaign=Alergia – POR MANUELA PAGAN

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Blog do Professor José Costa: 200.000 acessos!


Mais uma vez estamos comemorando uma marca histórica do blog, atingimos os 200.000 acessos após 5 meses de ter completado os 100.000 acessos.

Quero agradecer primeiramente a Deus, por me dá força, perseverança e determinação em atingir o objetivo de oferecer qualidade de conteúdos aos leitores do blog através de artigos sobre educação, esporte, saúde, cultura e cidadania extraídos de revistas, jornais e sites confiáveis oferecendo o que há de melhor na internet.

Agradeço aos visitantes que passaram para ler um post através de pesquisa no google; aos amigos do facebook, twitter, orkut; aos leitores cativos, os que acessam de vez em quando e até aqueles que passaram por curiosidade e não mais voltaram; aos que comentaram ou criticaram alguma postagem de maneira construtiva e contribuíram para o engrandecimento do blog.

Um obrigado especial aos parceiros do blog por acreditar no meu trabalho: Inove Planejados, Colégio O Saber, Academia Saúde Total, Parafusos Mil, Churrascaria Recanto da Serra, Comercial Santo André, Drogaria Preferencial, Serrana Suvinil, Osbat Baterias, Auto Escola Serrana, Lindolar Móveis, Lok Car, Galeria Jandrade, Visótica, Supermercado Nunes Peixoto, Ethos Incorporadora, Milton Som, Casa Barbosa-Barbosa Man, Moacir Imóveis, Bichos & Cia, Pura Moda. Todos vocês contribuem para a história e engrandecimento deste modesto blog. Nossa parceria é mesmo fundamental, sigamos adiante!

Um agradecimento especial aos agregadores que permitiram o aumento de acessos do blog através de nossas postagens em seus sites como: Agrega dicas, Clic, Na Boca do Sapo, Meus Links, Linkerama, Link-me, Link Bicudo, Jana Links, Geralinks e Toaky.

Muito obrigado a todos, sem os quais não chegaríamos a incrível marca de 200.000 acessos, pois vocês acreditam e confiam no nosso trabalho. Continuem nos visitando!

http://professorjosecosta.blogspot.com

Professor José Costa

Mau hálito: causas, sintomas e tratamento

Mau hálito é algo que praticamente todo mundo sofre pelo menos uma vez vida (ou regularmente, se contarmos todo dia quando acordamos de manhã). Mas o que muitos não sabem é que mau hálito tem tratamento: você não precisa morrer de vergonha e tentar não abrir a boca nunca, mas sim buscar corrigir a condição.

Saiba quais são as causas do sintoma mau hálito, e conheça os tratamentos possíveis.

Causas

O mau hálito, ou halitose, no termo médico, é definido como qualquer cheiro (odor) desagradável que vem da boca.
Geralmente, o que causa esse cheiro são bactérias que estão na nossa boca. A forma mais comum de mau hálito é resultado de má higiene oral: o excesso de bactérias na boca emite compostos sulfurosos que causam o mau cheiro.

Normalmente, centenas de espécies de bactérias com diferentes necessidades nutricionais vivem na nossa boca. Quando essa flora digere proteínas, elas liberam substâncias com mau cheiro, como o gás sulfídrico e o escatol, uma substância que também é encontrada nas fezes, por exemplo. É por isso que devemos higienizar nossas bocas com frequência.

Embora 90% dos casos de halitose se originem na boca, como má higiene bucal e infecções de gengiva, outras condições também podem causar mau hálito. Ele pode ser até sinal de uma condição potencialmente fatal. A cetoacidose diabética, uma complicação que ameaça a vida de pacientes com diabetes mellitus, pode deixar o hálito com um cheiro frutado e adocicado.

Já insuficiência renal crônica pode resultar em respiração com odor adstringente, com cheiro de peixe ou de amônia.

Entre algumas causas comuns de mau hálito, estão saburra lingual (placa bacteriana esbranquiçada ou amarelada localizada no fundo da língua, que se forma quando produzimos pouca saliva ou temos descamação epitelial acima dos limites normais), doenças da gengiva (gengivite e periodontite) e os cáseos amigdalianos (estes últimos são de origem nas vias aéreas superiores; a alteração no odor do hálito se manifesta através do ar expirado pela boca).

Outras causas do mau hálito são pedaços de alimentos retidos entre os dentes, abscessos, ressecamento da boca decorrente de jejum prolongado, desidratação, exposição ao ar condicionado, estresse, uso de certos medicamentos, respirar pela boca e falar por muito tempo, consumo excessivo de álcool, infecções como amidalites, sinusites, etc.

Já um mito muito difundido é de que o mau hálito vem do estomago. Isso não é verdade, exceto em raros casos de diverticulose esofágica, uma doença que pode deixar o hálito do paciente com um odor caracteristicamente ácido, mas de forma passageira.

E se você é daquelas pessoas que não come alho ou cebola antes de sair de casa porque “dá bafo”, você está certo(a). Esses alimentos contêm óleos que são absorvidos pela corrente sanguínea, levados para os pulmões e expulsos em sua respiração. Mas o cheiro é temporário!

Sintomas e tratamento

A halitose não é uma doença, mas sim um sintoma de que algo está errado com seu organismo. Se for resultado de má conservação dos dentes, o mau hálito indica que você precisa ter melhor higiene bucal. Se for por conta de pouca produção de saliva (até por isso nosso hálito é pior de manhã), pode indicar algum tipo de condição como saburra bucal, e assim por diante.

Geralmente, as pessoas não conseguem sentir seu próprio “bafo”. Por isso, é legal ter um amigo em quem você confie ou tenha intimidade para lhe avisar do mau cheiro. Boca seca também pode indicar mau hálito.

A curto prazo, goma de hortelã e salsa podem melhorar o mau hálito. Para tratamento a longo prazo, é preciso ter uma boa higiene oral, com frequentes escovações após as refeições, além de raspagem da língua e uso de fio dental. Um dentista pode recomendar enxagues bucais e cremes dentais contra mau hálito. Uma limpeza bucal profissional também pode ajudar.

Mas sempre é interessante procurar um médico, porque, como vimos acima, o mau hálito pode indicar um problema de saúde maior. Nesse caso, para tratar o mau hálito, é preciso tratar o problema de saúde subjacente.[LiveScience, MauHalito, DrauzioVarella]

Fonte: http://hypescience.com/mau-halito-causas-sintomas-e-tratamento/ - Natasha Romanzoti em