quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Alimentação pré e pós-treino

Confira quais são os alimentos ideais para consumir no pré e pós-treino, e um exemplo de cardápio para comer antes de malhar

A alimentação pré e pós-treino deve priorizar o consumo de carboidratos e proteínas, que ajudam a desempenhar o aumento de massa muscular. De acordo com Beatriz Botéquio, nutricionista da Consultoria e Equilibrium (SP), os carboidratos são necessários para evitar que o corpo utilize a proteína presente no músculo como fonte de energia, assim preservando a estrutura do músculo.

Mas, além dos alimentos, os hábitos também interferem no desempenho do exercício. “Às vezes a pessoa pode ingerir os alimentos certos, mas não ingere os nutrientes e proteínas necessários, fuma, ou outros hábitos que prejudicam o desempenho dos treinos. 

Comer demais antes do treino atrapalha?
Sim. O ideal é passar em um nutricionista para indicar o cardápio que vá complementar os treinos, ajudar a mandar embora as calorias e ao mesmo tempo armazenar energias para realizar os exercícios. “É claro que o um atleta que luta e treina muitas horas, a alimentação pré-treino tem uma quantidade maior”, explica Karoline Pereira Silva, nutricionista da Cia Athletica unidade Anália Franco (SP).
De acordo com a nutricionista, o ideal é se alimentar de 20 a 30 minutos antes do treino. “Quando ocorre uma absorção de alimentos, maior parte do sangue e oxigênio do organismo é direcionado para o nosso estômago para fazer a digestão”, afirma Karoline.
O corpo também precisa direcionar sangue e oxigênio para os músculos realizarem as tarefas durante os treinos. “Caso tenha comido muito antes de realizar os treinos, o oxigênio é desviado do estômago que está digerindo o alimento e vai em direção aos músculos que estão fazendo força. Com isso, a digestão para e pode ocorrer a congestão, tontura, ânsia de vômito e mal estar”, alerta Karoline. Por isso é aconselhável fazer uma refeição mais leve antes do treino.

Alimentação pré-treino
“A refeição pré-exercício tem como objetivo fazer com que o praticante não se sinta fadigado e tenha um bom desempenho durante a atividade. Para todos os tipos de treinos: aeróbico (corrida, ciclismo, luta) ou de força (musculação), a sugestão é investir em alimentos que são fontes de carboidratos ”, aponta Beatriz.
Mas, não ache que todos os tipos de carboidrato são fontes de energia para a musculação. "Os carboidratos simples devem ser evitados, afinal são digeridos rapidamente. Quando a digestão é acelerada, a taxa de glicose sobe e assim pode ocasionar picos de energia seguidos de queda energética no organismo, podendo dar tontura durante o treino”, conta Karoline. Os alimentos que contêm carboidratos simples são os refinados, como pão branco, bolachas recheadas, mel e açúcares.
Antes dos treinos, Karoline indica consumir carboidratos complexos, pois demoram a ser ingeridos e assim evitam a queda de níveis glicêmicos. Aposte nos pães integrais, arroz integral, batata doce, salada de frutas, iogurte ou açaí acompanhados de grãos (linhaça dourada, granola, aveia ou quinoa real).
Beatriz concorda e completa: “No pré-treino a sugestão é investir em frutas, torradas, cereais, iogurtes, frios magros, bebida à base de soja e compostos de proteína em pó (como isolado do soro do leite, ou soja). Se o dia estiver muito corrido, aposte no isotônico, no caso de corridas, e em um shake de proteínas - no caso de musculação.

Alimentação pós-treino
Já percebeu que depois de um treino duro, o estômago parece se manifestar antes da hora? Pois bem, após os exercícios é comum bater aquela fominha. “Isso acontece porque o organismo fica carente de nutrientes, vitaminas e minerais”, explica Karoline.
Mas, é na hora do pós-treino que mora o perigo! “Após o treino, o organismo age como uma esponja. Tudo que é ingerido é absorvido rapidamente, pois o corpo está necessitando de alimentos para repor o que foi perdido”, informa Karoline.
Por isso, cuidado: se depois de um dia na academia ocorrer a ingestão de alimentos pesados e gordurosos, o corpo absorve tudo o que perdeu no dia de malhação. “Para recuperação dos músculos, aposte nos alimentos que contenham proteína, como frango orgânico, peixe, mussarela de búfala, blanquet de peru, iogurte e quinoa real”, indica Karoline.

Ômega 3 ajuda nos exercícios
Alimentos que contenham Ômega 3 também são indicados para a recuperação de energia. “Invista também em castanhas em geral (castanha do Brasil, nozes, macadâmia, avelã), ovo caipira, peixes (salmão, tilápia, sardinha), linhaça dourada triturada, azeite extravirgem, gergelim branco e preto”, acrescenta Karoline.
De acordo com a nutricionista, o Ômega 3 mantém a fluidez do sangue e com isso leva mais oxigênio para os músculos aumentando a força e diminuindo o risco de doenças como aterosclerose, colesterol ou infarto.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/dieta/nutricao/alimentacao-pre-e-postreino/2706 - Reportagem: Caroline Sarmento - Foto: Danilo Tanaka

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

5 dicas para driblar a preguiça e malhar no inverno

Você costuma deixar de malhar o inverno? Veja dicas para não abandonar a academia nos dias mais frios!

Nos dias mais frios é comum que a disposição para se exercitar diminua e os quilinhos extras apareçam. “É no inverno que nos recolhemos mais e fazemos menos atividades ao ar livre, além de buscar alimentos mais calóricos, diminuindo o consumo de frutas e saladas”, explica Larissa Kussano, gerente técnica da Bio Ritmo.

O que pouca gente sabe é que as baixas temperaturas aumentam o gasto calórico. No frio o corpo tem que gastar mais energia para se manter aquecido, acelerando o metabolismo. “Essa é uma grande oportunidade para queimar os quilinhos extras e também manter a forma durante o inverno”, reforça a especialista.

Além disso, um estudo realizado por Paul Williams, do Departamento de Ciências da Vida do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, divulgado no American College of Sports Medicine, revelou que quem abandona e recomeça os exercícios com frequência tende a ganhar mais peso, comparado a pessoas que param e não voltam mais.

Para não desanimar e driblar a preguiça, listamos dicas para incentivar a malhação mesmo nos dias mais gelados.  

Repense o horário
Se costumava frequentar a academia muito cedo, mas tem dificuldades de sair da cama com o tempo frio, tente treinar na hora do almoço. O ideal é procurar um horário em que você fique mais disposta, evitando faltar ou desistir.

Tenha companhia
Quando a preguiça bater, convide uma amiga para treinar com você. Assim, uma incentiva a outra a não desistir. Também vale apostar nas atividades em grupo, que são mais motivadoras e animadas.

Monte uma playlist animada
Treinar com uma música que você gosta é uma boa estratégia para aumentar a disposição e realizar o treinamento até o fim.  

Não pense duas vezes
Passar em casa depois do trabalho ou faculdade antes de encarar a malhação não funciona. “Prepare a mochila na noite anterior e deixe no carro. Essa atitude pode facilitar na hora de você pensar duas vezes em ir à academia”, sugere.

Evite o modo “soneca” do despertador
Não enrole e saia da cama assim que acordar! “Assim, você tem menos chances de sabotar o treino da manhã, caso esse seja o seu único horário disponível”, diz ela. 

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/fitness/claudia/5-dicas-para-driblar-a-preguica-e-malhar-no-inverno - Escrito por Amanda Figueiredo – Foto Thinkstock 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Qual é a melhor maneira de combater a perda de memória?

Pergunte quais são as maiores preocupações de qualquer pessoa com mais de 40 anos e uma das respostas mais comuns será o medo de perder a memória.

Há algumas maneiras bem conhecidas de manter a saúde - não fumar, manter-se dentro do peso ideal ou não desenvolver diabetes do tipo 2.

Mas pode-se fazer algo para realmente melhorar o cérebro? Pesquisadores britânicos desenvolveram um teste para tentar descobrir.

Exercícios ou arte
Para esse teste, feito em parceria com a Universidade de Newcastle, na Inglaterra, foram recrutados 30 voluntários. Eles foram submetidos a diversos exames que analisaram memória, habilidade de resolver problemas e velocidade de reação.
Todos receberam um monitor de atividade, que mediu o quanto e quando eles se moviam. Em seguida, os voluntários foram separados aleatoriamente em três grupos. Cada grupo recebeu uma atividade diferente, que deveria ser feita durante oito semanas.
A tarefa para um dos grupos era simplesmente andar rapidamente, a ponto de ficar quase sem ar, durante três horas por semana. A ideia é que a caminhada - ou qualquer forma de exercício vigoroso - mantém o cérebro alimentado com sangue rico em oxigênio.
O segundo grupo teve que fazer jogos, como palavras cruzadas ou sudoku, também por três horas por semana. A justificativa é que o cérebro se beneficia dos desafios.
Finalmente, o terceiro grupo teve aulas de arte cuja tarefa envolvia desenhar o corpo de um modelo.

Quem se beneficiou mais?
No final do experimento, quase todos no primeiro grupo relataram uma grande melhoria em seu condicionamento físico - quão fácil passou a ser uma subida, por exemplo. No segundo, os voluntários acharam os desafios difíceis no início, mas no final já estavam trocando dicas de Sudoku. Mas o terceiro grupo mostrou-se particularmente entusiasmado com a arte.
Os pesquisadores então refizeram a bateria de testes cognitivos e os resultados foram bem claros: todos os grupos tinham terminado a experiência um pouco melhor, mas o de maior destaque era o que tinha assistido às aulas de arte.
Mas por que ir a uma aula de arte pode fazer a diferença para coisas como a memória?
"Aprender algo novo envolve o cérebro de maneiras que parecem ser a chave. O seu cérebro muda em resposta a isso, não importa quantos anos você tenha," opina o psicólogo clínico Daniel Collerton, um dos especialistas que participou do estudo.

Benefícios físicos e sociais
Aprender a desenhar não era apenas um novo desafio para o grupo, mas, ao contrário das palavras cruzadas e do Sudoku, também envolvia o desenvolvimento de habilidades psicomotoras.
Capturar uma imagem no papel não é apenas intelectualmente exigente: envolve aprender a fazer os músculos na mão guiarem o lápis ou o pincel nas direções corretas. Um benefício adicional é que ir à aula de arte significava que durante três horas semanais eles tiveram que ficar em pé enquanto desenhavam ou pintavam.
Ficar de pé por longos períodos é uma boa maneira de queimar calorias e de manter o coração em boa forma.
A aula de arte também foi a mais ativa socialmente, outra coisa importante a ser levada em conta para manter o cérebro afiado. Este grupo reuniu-se regularmente fora das aulas e trocou e-mails.
O mais provável, segundo os pesquisadores, é que qualquer atividade de grupo que envolva ser ativo e aprender uma nova habilidade ajude a impulsionar o funcionamento do cérebro.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Aprenda a limpar os óculos de grau sem riscar as lentes

Só quem usa óculos sabe que basta qualquer poeirinha para a visão ficar turva. Especialista ensina a limpar as lentes dos óculos sem riscar (e sem detergente de cozinha)

Quando as lentes dos óculos de grau sujam, a primeira reação é limpá-los com qualquer pano que estiver por perto (ou, pior, com detergente). Abandone estes hábitos já!  

Marisa Vieira Frederico, oftalmologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (PR), ensina a limpar as lentes dos óculos: “A microfibra que o acompanha é o suficiente para uma limpeza leve no dia a dia. Mas se elas estiverem realmente sujas, higienize apenas com água corrente, sabão neutro e use os dedos para remover as impurezas. Depois, seque com lenços de papel. Nunca use toalha ou papel grosseiro para enxugar, pois isso pode danificar as lentes” ensina.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/blogs/mulher-de-corpo/aprenda-a-limpar-os-oculos-de-grau-sem-riscar-as-lentes/9164 - Texto Karine César | Adaptação Ana Paula de Araujo 

domingo, 2 de agosto de 2015

5 alimentos afrodisíacos para apimentar a sua relação

Confira uma lista que pode ajudar a incrementar o seu paladar e o seu relacionamento

A mitologia diz: Afrodite, a deusa do amor, deu seu nome a todos os alimentos que estimulam o ato sexual, por isso, afrodisíacos. Veja abaixo o que você pode incluir na culinária para esquentar o clima.

Pimenta
A pimenta vermelha reage no seu corpo produzindo sensações semelhantes às proporcionadas pelo sexo: acelera os batimentos cardíacos, esquenta o corpo e melhora a circulação sanguínea.

Chocolate
Cientistas britânicos comprovaram que as mulheres liberam quatro vezes mais endorfinas depois de comer chocolate do que após um carinho. Essas substâncias aumentam a sensação de prazer e bem-estar e deixam você pronta para o sexo.

Gengibre
Além de prolongar a ereção, ele ajuda a estimular a lubrificação feminina, além de aumentar a produção de neurotransmissores que atuam diretamente no impulso sexual, como a noradrenalina.

Vinho
Além de deixar as pessoas ainda mais quentes, ele aumenta os níveis de estrogênio, facilitando a circulação sanguínea. A casca da uva roxa é composta de resveratrol, que, de acordo com pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, eleva a produção de estrógeno e o apetite sexual, além de facilitar a lubrificação feminina.

Canela
Essa especiaria causa efeitos similares aos da testosterona, o hormônio masculino, aguçando a vontade de fazer sexo e a ereção.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/amor-e-sexo/claudia/5-alimentos-afrodisiacos-para-apimentar-a-sua-relacao - Escrito por Stephanie Bevilaqua (colaboradora) - iStock/Thinkstock/Getty Images