sábado, 9 de fevereiro de 2019

10 impactos que o amor causa em você


O amor não influencia apenas seus sentimentos, como também altera seus hormônios e se manifesta fisicamente em quem está apaixonado

Poucas coisas comparam-se com o fato de estar apaixonado e iniciar um relacionamento. As sensações são as mais variadas: O coração acelerado ao ver a pessoa que ama, o frio na barriga ao encontrar-se, os planos que fazemos em nossas cabeças, o tempo que parece voar ao estarmos na companhia de alguém especial. É uma fase marcante, e o corpo se manifesta das mais variadas maneiras a esse sentimento. Alguns sinais, em conjunto, podem indicar que você está apaixonado. Veja a seguir, maneiras que seu corpo e mente encontram para manifestar o surgimento de um novo amor:

1 - Apaixonar-se pode atrapalhar o sono
De acordo com um estudo, ao nos apaixonarmos, podemos passar noites em claro pensando em quem amamos. Isto normalmente ocorre no início de uma relação, e este estado de euforia, faz com que nós nos tornemos mais ativos e despertos durante a noite e a madrugada, o que pode desregular nosso horário biológico.

2 - O olfato torna-se ainda mais importante
Feromônios desempenham o papel de fazer com que espécies se reconheçam pelo cheiro, provocando reações sexuais em cada indivìduo. E ao se apaixonar por alguém, seu cheiro fica gravado em sua mente, tendo grande poder sobre você.

3 - Você tem diversas respostas físicas ao amor
Estar apaixonado não implica apenas em mudanças relacionadas ao seu emocional. De acordo com estudos publicados pelo site Health.com, o amor também traz algumas manifestações físicas, veja algumas abaixo:
Suas pupilas dilatam-se no momento em que você vê alguém que sente atração
Você pode se sentir um pouco tenso, e até mesmo perder seu apetite, já que todos seus pensamentos estão voltados para uma pessoa
Você tende a aumentar sua voz perto de quem ama
Você ganha uma força até então desconhecida, já que a ocitocina liberada em seu organismo ao se apaixonar pode aumentar sua tolerância à dor

4 - Olhar para seu parceiro gera benefícios para a mente
Um estudo publicado pela Newswise aponta que o simples fato de olhar fotos de seu namorado(a) no celular pode causar uma sensação de recompensa e felicidade em seu cérebro, já que ele libera dopamina ao entrar em contato com algo que lhe traga prazer.

5 - Amar causa frios na barriga
O hormônio norepinefrina está presente ao apaixonar-se. Por estar ligado ao estresse, ele aumenta o ritmo cardíaco, consequentemente lhe fazendo ficar mais agitado quando está com alguém especial. É como estar em uma montanha russa, onde suas mãos ficam suadas, sua boca fica seca e a adrenalina decola,e isto causa a sensação de frio na barriga.

6 - Estar apaixonado causa uma grande alteração hormonal
De acordo com um estudo publicado em 2004 pelo periódico Psychoneuroendocrinology, no início de um relacionamento, onde as emoções estão intensas e existe o senso de novidade, os níveis de cortisol aumentam em ambos os sexos, e a testosterona, hormônio sexual masculino, diminui nos homens e aumenta nas mulheres.

7 - O amor pode levar à morte
Parece exagero, mas muitas vezes ao terminarmos um relacionamento, estávamos tão conectados à ele, que se torna uma tarefa difícil desapegar-se da antiga realidade, o que pode trazer diversos problemas como ansiedade e a depressão, de acordo com o Instituto Americano do Coração. E em casos extremos, ocorre a síndrome do coração partido, que simula os sintomas de um ataque cardíaco, como dificuldades para respirar, surgimento de batimentos cardíacos irregulares e dores no peito. A síndrome pode trazer danos irreversíveis ao coração e até mesmo causar a morte, porém, pode ser tratada e solucionada em um curto período de tempo.

8 - Você tende a ganhar peso
Provavelmente você já ouviu falar que, ao namorarmos, começamos a ganhar peso. E há uma verdade neste dito popular. Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, comprovou que mulheres engordam 10 quilos em média, após assumirem compromisso estável. Já a média entre os homens é de 7,5 quilos. Para a nutricionista da Nutryup, Lidiane Martins, quando estamos mais felizes em relações estáveis, nosso apetite pode aumentar. "Queremos partilhar o prazer, aí saímos mais para jantares, cinema - sem perceber o peso aumenta", disse em matéria sobre ciladas do namoro que te fazem engordar.

9 - Amar é como usar drogas ou ingerir álcool
De acordo com pesquisas, ao se apaixonar por alguém, seu cérebro produz ocitocina, adrenalina e a dopamina, o mesmo hormônio liberado pelo uso de drogas, sendo responsável pela sensação de grande energia e euforia, o que faz você se tornar viciado em quem ama. E ao estarmos perto de quem amamos, temos uma sensação parecida com a de estar bêbado, onde falamos e fazemos coisas que normalmente não teríamos coragem.

10 - O amor gera impactos positivos no sexo
Segundo estudos publicados pelo Sciencedaily, o início de um relacionamento, o desejo sexual está em seus níveis máximos por conta de hormônios como a testosterona. Além disso, estar apaixonado faz com que você se torne mais ousado e aventureiro com suas escolhas sexuais. A segurança de um relacionamento sério, faz com que as pessoas se sintam mais à vontade para experienciar coisas novas.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Agora vai! 3 dicas para fazer da atividade física um hábito


Uma rotina de exercícios aumenta o gasto calórico basal e diminui risco para doenças crônicas

Ter uma rotina frequente de exercícios físicos vai muito além de possíveis resultados estéticos. Se movimentar regularmente melhora seu condicionamento físico, alivia o estresse, fortalece seus músculos, ossos e articulações. E não para por aí! A atividade física também aumenta o seu gasto calórico basal (calorias que você queima em  repouso), diminui risco de doenças crônicas como diabetes e hipertensão e ainda melhora qualidade do seu sono.

Benefícios não faltam e eu sei que isso tudo não é novidade. Apesar de estarmos cientes de todas as coisas boas que a atividade física traz, inseri-la na rotina não é uma tarefa tão fácil. Experiência própria: criar uma rotina de treinos é um desafio árduo, mas posso afirmar com toda certeza: é possível e você consegue!

Criar novos hábitos leva tempo
Qualquer mudança de hábito leva tempo, lembra? Na hora de se exercitar não é diferente. Por mais motivada que você esteja, sua disposição será alternada. Alguns dias serão incríveis: cheios de energia, organização e empolgação. Outros serão mais difíceis: o cansaço bate, sua agenda está apertada e a última coisa que você quer é ir pra academia. Altos e baixos fazem parte do processo. Tenha paciência e dê um tempo para se adaptar.

Obstáculos vão surgir. Insista!
Não existe sucesso sem erro. Sabe aquela musa fitness por quem você vive babando nas redes sociais? Ela também já errou. Os obstáculos vão surgir: o final de semana, as férias, o inverno. E está tudo bem se nesses momentos você perder o ritmo. Se você tiver paciência, insistência e um propósito bem definido, tudo se ajeita.

Sabe quando a gente é criança e tá aprendendo a andar de bicicleta sem rodinhas? Quantos tombos a gente cai antes de conseguir? É mais ou menos por aí. Nossa mente tenta nos sabotar o tempo todo. Eu aderi a técnica do "nem pensa, só vai".

Tenha um propósito
Cuidado ao se agarrar em motivações exclusivamente estéticas. Mudanças estéticas levam tempo e talvez ter isso como prioridade absoluta vai acabar te frustrando. Eu só consegui me entregar a atividade física quando deixei em segundo plano o #bumbumnanuca e foquei em me sentir mais disposta, em superar meu limite treino após treino. Você quer uma rotina ativa de treinos? Maravilha! Deixe muito claro por que você quer se exercitar e faça pelas motivações, que mais fazem sentido pra você.

Esses três pilares vão ajudar a criar uma rotina, mas o mais importante de tudo: seja gentil com você mesma. Hoje eu tenho uma rotina legal de treinos, realizo cinco por semana e no começo eu só conseguia três, e algumas semanas a preguiça me vencia por completo e eu nem ia. Na semana seguinte vem um recomeço. Acredite em você mesma, não há nada que você não consiga!


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Descubra como você atrai as pessoas, de acordo com o seu signo


Áries
Arianos são conhecidos pela sua paixão e personalidade amável, e é isso que atrai pessoas. Quando estamos perto de um ariano, somos cercados por seu calor e luz.

Touro
Quando estamos com um taurino somos atingidos pelo seu senso cultural do mundo. Taurinos tem uma estética refinada e gostam de mostrar seu lado artístico.

Gêmeos
É ótimo estar com um geminiano porque eles têm a mente aberta. Sempre querem experimentar coisas novas e amam trazer gente nova para suas vidas.

Câncer
O canceriano tem o instinto de cuidar de todo mundo que faz parte da sua vida. Eles tornam a vida de qualquer pessoa mais cheia de amor, de alegria e de afeto. É por isso que todos querem um canceriano por perto.

Leão
Esse signo é o mais leal e corajoso do zodíaco. Eles se mantêm comprometidos mesmo nos momentos mais difíceis, e são fieis ao próprio coração. Quem conhece um leonino é convidado a conhecer a força e amor que ele tem para oferecer.

Virgem
Os virginianos são conhecidos pela sua prestatividade. São muito generosos com o seu tempo e procuram sempre servir e ajudar quem precisa.

Libra
Quem tem o privilégio de conhecer um libriano sabe da sua personalidade afeiçoada e cativante. São donos do melhor abraço e amam mostrar afeto pelas pessoas que eles gostam.

Escorpião
Se você é amigo de um escorpiano, saiba que ele vai lutar por você e te proteger sempre. São extremamente compreensíveis e não se importam nenhum um pouco de conhecer seus defeitos e falhas.

Sagitário
De todos os signos, esse é o mais aventureiro. O sagitariano ama tentar coisas novas, e as pessoas da sua vida amam ir na onda.

Capricórnio
Capricornianos são conhecidos pela sua atitude dirigida. Quando eles focam os olhos em um objetivo, eles não descansam até o alcançarem. Pessoas normalmente admiram essa característica no capricorniano.

Aquário
O aquariano é conhecido pela sua compaixão. Quando um amigo está precisando, ele sempre está pronto para ouvir. Com sua mente aberta e coração amoroso, as pessoas sempre se sentem ouvidas e bem-vindas com ele.

Peixes
Todo mundo ama o pisciano pela sua empatia autêntica. Ele é capaz de sentir toda emoção que você está passando e entender o seu ponto de vista. Por isso é um amigo e parceiro tão valorizado.

Fonte: https://www.bemmaismulher.com/descubra-como-voce-atrai-as-pessoas-de-acordo-com-o-seu-signo/ - Por:Hannah Irelan - Texto originalmente publicado no Thought Catalog, livremente traduzido e adaptado pela equipe da Revista Bem Mais Mulher

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

O manual anticâncer de dieta e exercício físico


Referências internacionais no combate à doença lançam documento com as recomendações mais importantes para reduzir o risco de encarar um tumor

Há mais ou menos quatro décadas — praticamente “ontem” no universo da ciência —, a alimentação começou a angariar atenção como fator de influência no surgimento de um câncer. Em pouquíssimo tempo, apareceram evidências robustas de que nossos hábitos, incluindo aí a prática de exercícios físicos, são, sim, determinantes nesse sentido. Hoje, sabe-se que 30 a 50% de todos os tumores podem ser evitados com ajustes no estilo de vida. É muita coisa.
Não à toa, o Fundo Mundial para Pesquisa em Câncer e o Instituto Americano para Pesquisa em Câncer, entidades de peso dedicadas ao enfrentamento da doença, criaram o Relatório de Especialistas, um compilado que reúne comportamentos eficazes contra tumores. A primeira edição do documento é de 2007, a segunda veio dez anos depois e a terceira acaba de ser publicada — as orientações estão nos tópicos abaixo.
Para o farmacêutico e bioquímico Thomas Ong, do Centro de Pesquisa em Alimentos, o FoRC, da Universidade de São Paulo (USP), muitas pessoas ainda têm a impressão de que o câncer é uma doença essencialmente hereditária. No entanto, isso só é verdade em 10% dos casos. “Em 90%, têm tudo a ver com estilo de vida, e como esses fatores chamados de ambientais interagem com o nosso genoma”, esclarece o professor.
Na visão da oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz, diretora do corpo clínico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), um dos grandes desafios para a adesão a uma rotina equilibrada é o reconhecimento de que o câncer pode bater à porta em algum momento. “Há uma tendência em não se pensar nisso”, avalia.
Um segundo obstáculo é que mudar hábitos não é tão simples. Longe disso. “Muitos deles vêm lá da infância”, observa a médica.
Mesmo que o indivíduo tope rever seu dia a dia, a realidade à sua volta às vezes dificulta o processo. “Hoje a legislação trabalhista não colabora para que toda mãe amamente o bebê até os 6 meses de idade”, lembra a nutricionista Luciana Grucci, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), citando uma das medidas para barrar o câncer de mama nas mulheres e seus filhos. Contar com alimentação saudável a preço justo, dados nutricionais claros nos rótulos e espaços urbanos para a prática de exercícios são outros desafios.
Ainda assim, vale a pena fazer o que estiver a seu alcance. “Para ter ideia, de 15 a 20% dos cânceres hoje são atribuídos à obesidade”, exemplifica o oncologista Gilberto de Castro Junior, do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.
No laboratório do professor Ong, está cada vez mais claro que renovar os hábitos agora pode blindar até as próximas gerações contra a doença. “Seria muito melhor se seus pais tivessem pensado em prevenção antes de você nascer”, diz. Mas nunca é tarde para começar. Vamos lá?

1. Aposte em grãos, verduras e feijões
Esses alimentos têm, em comum, o fato de exibirem um conteúdo invejável de fibras. De acordo com o documento americano, o ideal é consumir 30 gramas delas por dia.
“As fibras facilitam o funcionamento do intestino. Isso é ótimo porque, quando as fezes ficam paradas, elas começam a fermentar e liberar substâncias carcinogênicas”, esclarece a nutricionista Thaís Manfrinato Miola, do A.C.Camargo Cancer Center, em São Paulo.
Além disso, essas substâncias ajudam a fortalecer a barreira intestinal. Daí por que são associadas sobretudo à prevenção do câncer colorretal. Mas não é só. O combo de vegetais aí de cima fornece uma porção de antioxidantes, como betacaroteno, luteína e vitamina C. “São compostos capazes de proteger nossas células de agressões do meio externo”, diz Thaís.
Aí, falamos de uma blindagem contra vários tipos de tumor. A nutricionista Luciana, do Inca, acrescenta que uma dieta focada em vegetais deixa menos espaço para tranqueiras. Isso contribui para a manutenção do peso, outro fator que conta no aparecimento do problema.
Destaques no menu anticâncer
Grãos integrais: é o caso do arroz. Mas a ideia é trocar o branco pelo integral. Mesmo raciocínio com as massas, para aproveitar o trigo. Aveia e centeio participam do time.
Frutas: faça um rodízio, intercalando cores diferentes — cada tom denota a presença de substâncias específicas. Se der, mantenha a casca, parte cheia de fibras.
Verduras e tubérculos: não abuse de batata, inhame e afins, pouco fibrosos. Prefira cenoura, nabo, berinjela, folhas verde-escuras, couve, entre outros.
Leguminosas: o time conta com feijão, item valiosíssimo no cardápio brasileiro. Nada de desprezá-lo, tá? Ervilha, grão-de-bico e lentilha são alternativas legais.

2. Evite fast-food e ultraprocessados
Aqui entram batata frita, hambúrgueres e aqueles industrializados que passam por diversos processos, ganhando uma listona de ingredientes. Segundo Thomas Ong, o principal dilema é que tais itens são abastecidos de gorduras, carboidratos simples e sódio — conjunto que, em excesso, pavimenta o caminho para o ganho de peso, fator de risco para o câncer.
Embora não haja comprovação definitiva, Thaís acredita que aditivos como aromatizantes e conservantes, comuns nesses pacotes, tenham papel no desenvolvimento de tumores. Logo, maneire em salgadinhos, bolachas, molhos prontos, sopas em pó, congelados, macarrão instantâneo etc.

3. Coma menos carne vermelha
Suas vantagens são indiscutíveis: é rica em proteína, vitamina B12, zinco e ferro. Mas comer sempre não é bacana, já que, ao ir para o fogo, o alimento libera aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos policíclicos, substâncias de potencial cancerígeno.
“O ideal é limitar o consumo a três vezes por semana”, aponta o oncologista Frederico Muller, do Hospital Fundação do Câncer, no Rio de Janeiro.
Para minimizar a formação dos elementos perigosos, são indicados preparos que não tostem demais a carne, como cozido e ensopado.
Já os embutidos reúnem naturalmente substâncias nocivas e muito sódio. O recado do documento é passar longe de salame, salsicha, mortadela e presunto.

4. Pegue leve no álcool
Os motivos são inúmeros. Segundo a nutricionista Paula do Carmo, do Hospital de Amor, em Barretos, no interior paulista, eles envolvem conversão do álcool em elementos tóxicos, aumento na produção de radicais livres (moléculas que danificam nossas células), prejuízos em mecanismos de reparo do DNA e atuação como solvente, o que facilita a entrada de substâncias carcinogênicas nas células.
Não vá achando que o vinho tem passe livre, já que esbanja antioxidantes poderosos. “Os estudos mostram que todos os tipos de bebida alcoólica têm impacto semelhante no risco da doença”, afirma Paula. O documento relata que não existe nível prudente de ingestão. “Pensando em câncer, zero álcool é mais seguro”, crava Pilar.
Se for beber, a orientação é não extrapolar uma dose.

5. É mãe? Se puder, amamente
A gestação e a amamentação impõem alterações hormonais à mulher. “E, quando as células estão expostas a esse ambiente, elas tendem a se proliferar menos”, nota a oncologista Débora Gagliato, da BP — A Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Com essa replicação controlada, o risco de câncer, especialmente de mama, cai.
Ela avisa, porém, que tal vantagem é mais nítida se a gravidez acontecer antes dos 35 anos. Para a criança, também há ganhos em termos de prevenção. “Há menor possibilidade de sobrepeso na fase adulta”, justifica Débora.
Fora isso, o aleitamento garante o desenvolvimento pleno da imunidade do pequeno.

6. Limite bebidas açucaradas
Isso inclui refrigerantes, néctares, refrescos e até sucos de frutas. “As pesquisas apontam de forma convincente que o consumo de bebidas açucaradas é causa de ganho de peso, sobrepeso e obesidade em crianças e adultos”, resume Paula. E você já sabe: ponteiro da balança em ritmo crescente é sinal de maior risco de câncer.
O oncologista Castro Junior pontua que o excesso de açúcar é temerário também porque, nessas circunstâncias, há maior liberação de insulina. “E esse hormônio é fator de crescimento para alguns tumores”, ensina.
Ao tomar suco natural — que, dentre as opções, pelo menos é nutritivo —, a dica é diluir em água, não adoçar e, claro, maneirar.
Vale ressaltar que bebidas adoçadas artificialmente não entram no combo. Isso porque não há consenso que adoçantes podem contribuir para o câncer.
Os líquidos mais indicados para o dia a dia
Água: é a melhor fonte de hidratação. Se quiser dar sabor, aromatize com frutas picadas e especiarias.
Chás: a recomendação é apostar nos naturais, provenientes de ervas. Os de lata e garrafa costumam ter açúcar demais.
Café: segundo Paula, ele provavelmente protege contra os cânceres de fígado e endométrio. Mas sem açúcar, por favor.

7. Não tome cápsulas por conta
Você lê que fibras e vitaminas são cruciais, assim como outros tantos compostos detectados naturalmente em alimentos. Aí, investir em suplementos com altas concentrações desses ingredientes parece mais fácil e eficiente para prevenir tumores, certo? Errado.
Na prática, isso pode abrir as portas para a doença. Um exemplo documentado: cápsulas de betacaroteno, antioxidante da cenoura e de outros itens alaranjados, elevam o risco de câncer de pulmão entre ex-fumantes e adeptos do hábito. É que as doses elevadas do composto oferecidas pelas cápsulas fazem com que ele adquira um perfil propício para danificar o DNA das células — o primeiro passo para o surgimento do câncer.
Agora, se o betacaroteno vier da comida, tranquilo. “A recomendação é justamente ter acesso a essas substâncias por meio da dieta”, reforça Luciana. Até porque o alimento fornece ao organismo um verdadeiro mix nutritivo.
Se você desconfia de que está com um déficit de vitaminas e minerais, busque um especialista.
Durante o tratamento
Nessa hora, utilizar suplementos por conta própria é mais delicado. De acordo com Thaís, do A.C.Camargo, os concentrados de antioxidantes podem blindar as células saudáveis e também as tumorais, já que não sabem diferenciar umas das outras. Daí o tratamento, como a quimioterapia, acaba prejudicado.
Mas há suplementos aliados, que auxiliam o paciente a suportar essa etapa, como whey protein, creatina e ômega-3. “Temos segurança e respaldo científico para usá-los”, afirma o médico Frederico Muller.
Acontece que a escolha e a forma de administração devem ser definidas pela equipe que cuida do paciente. Por mais inofensivos que cápsulas e pós pareçam, não é o momento para apostar no incerto.

8. Faça atividade física
Não importa o peso, ser ativo defende o organismo contra tumores. “O exercício influencia em múltiplos mecanismos biológicos envolvidos com a doença”, conta Daniel Galvão, diretor do Instituto de Pesquisa em Medicina do Exercício da Universidade Edith Cowan, na Austrália.
Entre eles estão redução de resistência à ação da insulina, diminuição dos níveis de hormônios circulantes, alívio da inflamação e melhora do sistema imune. Sem falar na forcinha ao emagrecimento, um extra de enorme utilidade.
No guia anticâncer, não é definida uma quantidade exata de exercício para afastar a doença. “Porém, existem recomendações genéricas de 150 minutos de atividade aeróbica moderada por semana. Ou de 75 minutos da versão vigorosa”, diz Galvão. Vale caminhar, pedalar ou nadar.
“Além de mais duas sessões semanais de treinamento de força”, observa o estudioso. Aqui, falamos de modalidades como musculação e pilates.
O documento também pede atenção ao tempo que passamos sentados. “Mas só ficar em pé não resolve. É essencial aliar isso a exercícios”, frisa Galvão.
O inimigo número 1 do exercício
É o sedentarismo, claro. E o documento ressalta que, hoje, as telas (ou seja, computador, tablet, televisão e celular) são as grandes promotoras desse comportamento.
Para piorar, o tempo passado em frente a esses dispositivos está ligado a um maior consumo de guloseimas e bebidas engordativas.

9. Mantenha um peso saudável
Se reparar bem, as medidas citadas até aqui são imprescindíveis para o peso não decolar. Isso é muito valorizado na guerra contra o câncer. “Recentemente, uma pesquisa associou a obesidade a 13 tipos de tumor”, lembra Débora. “Por isso o quadro é encarado hoje como um importantíssimo fator de risco”, destaca.
Razões não faltam. Segundo Pilar, pessoas obesas apresentam um estado de inflamação sistêmica, têm alterações em células de defesa e convivem com altos níveis de insulina em circulação. São condições apropriadas para incitar a proliferação celular e o aparecimento de um tumor.
No documento, os autores pedem, inclusive, que o peso seja alvo de atenção desde a infância — afinal, já está claro que crianças com sobrepeso ou obesidade têm tudo para manter esse padrão na fase adulta.
“É preciso considerar que a exposição a um fator de risco não leva ao câncer num curto intervalo. Falamos de décadas. Logo, a prevenção deve começar desde cedo”, raciocina Pilar.
10. Continue se cuidando

Para quem está lutando contra o câncer, o conselho é se manter fiel a esse estilo de vida saudável — na medida do possível. “O exercício traz benefícios, como redução de fadiga”, aponta Thaís. “E a dieta equilibrada ajuda a manter o estado nutricional do paciente”, declara.
Para orientações adequadas, nutricionista e educador físico devem trabalhar em aliança com o oncologista. E eles podem ajustar o cardápio e os treinos conforme os sintomas. Após o tratamento, nada de se descuidar à mesa nem ficar paradão. Até porque há risco de volta do tumor.
No seu ritmo
Há dias em que o paciente não se sentirá tão disposto para mexer o corpo. Mas acredite: é melhor render bem menos do que ficar largado no sofá. “Mesmo indivíduos acamados podem se exercitar”, defende Pilar.
“O melhor remédio contra a falta de energia é a atividade física”, enfatiza Débora. Basta respeitar os limites do corpo.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Ar-condicionado causa ‘choque térmico’? Médico responde mitos e verdades


Saiba como se proteger quando o calor lá fora está forte e o escritório, gelado

Nos últimos dias as altas temperaturas têm causado desconforto em muita gente e uma das maneiras de aliviar o calorão é se abrigar em um ambiente com ar-condicionado.

Ainda que ajude, o “oásis” pode assustar. O famoso “choque térmico” causa preocupação e é motivo de dúvidas frequentes. Afinal, tem problema entrar e sair de um ambiente com temperaturas tão diferentes?

O médico Fausto Nakandakari, otorrinolaringologista do Hospital Sírio Libanês, respondeu essas e outras perguntas. Confira:

Como o ar-condicionado contribui para causar o choque térmico?

O ar condicionado contribui no sentido de oferecer um clima artificial de queda brusca de temperatura num ambiente, como escritórios e shoppings, por exemplo.

Quais as consequências de um choque térmico em temperaturas variantes?

Não há comprovação científica de que o choque térmico é o causador de problemas tais como quadros alérgicos ou resfriados comuns. No entanto, a crença popular nos induz a achar que o ar condicionado é o vilão para os problemas respiratórios, nariz escorrendo, dor de garganta, piora da voz e falta de ar.

O que há de concreto nesse sentido é que o paciente exposto num calor intenso não se protege tanto do frio como deveria e vai trabalhar com roupas mais leves. Chegando ao escritório, com o ar condicionado bem forte e sem a proteção adequada, ele passa a apresentar tais sintomas por não estar tão protegido. Caso ele estiver bem protegido, com blusa de frio, por exemplo, provavelmente devam minimizar os efeitos do ar condicionado.

Quais as doenças provocadas por essa situação?

Doenças infecciosas do trato aéreo respiratório superior principalmente. Tais como resfriados comuns, gripe, sinusites, faringites, amigdalites e as laringites agudas.

Pode levar à morte? Em que situações?

Algumas doenças como as gripes e outras situações em casos raros e grave podem levar a óbito, sim. Os extremos de idade, bebês e idosos, são os mais afetados. Por isso, as campanhas de vacinação de gripe abordam principalmente essas idades.

Qual a temperatura ideal do ar-condicionado para não haver um choque quando sair à rua?

A temperatura ideal deve girar em torno de 23 graus. No entanto, quem fica bem próximo da grelha de saída de ar tem temperaturas menores do que essas e quem fica longe da grelha pode ter temperaturas maiores. Além disso, normalmente o homem tem mais calor que as mulheres por deposição de tecido de gordura maior e questões hormonais também. Daí a “briga” por colocar o ar condicionado mais potente ou por desligá-lo.

O que fazer se no ambiente de trabalho, por causa do ar-condicionado, meu nariz escorre?

O problema do ar condicionado no trabalho é algo corriqueiro. Sugiro que você não fique na frente e/ou embaixo da saída do ar condicionado onde sai o ar mais gelado. Troque de lugar com alguém que tenha mais calor. Se isso for impossível, sugiro que você vá bem agasalhada ou leve uma blusa para o trabalho. Se mesmo assim não estiver melhor, é hora de procurar um otorrinolaringologista para otimizar o seu tratamento.