sábado, 30 de maio de 2020
Veja dicas para dar banho no seu cachorro em casa
Associe o período antes e depois da higiene com
outras interações agradáveis como mimos, carinhos e petiscos
Se seu cachorro já está parecendo uma estopa de
caminhão pela falta de banho, talvez seja a hora de arregaçar as mangas e
descobrir que dar banho no próprio pet não é uma tarefa tão assustadora assim.
E pode até mesmo ser bastante divertida.
Uma vez que as restrições de sair à rua podem ganhar
ainda mais fôlego, o jeito é adaptar o chuveiro ou o tanque da área de serviço
para dar uma geral no cachorro que, vejam só, está cheirando a cachorro.
Lembre que pele e pelos limpos reduzem os ácaros e
as doenças de pele que os animais peludos podem começar a desenvolver depois de
ficarem muitas semanas sem cuidados higiênicos. Pronta para o desafio? Então
vamos lá.
Fique zen
Primeiramente, tenha em mente que você NÃO PODE
deixar seu pet sozinho no local do banho, ainda mais se este estiver nas
alturas. Antes de partir para o banho em si, prepare o local com todos os
acessórios, nada de deixá-lo sozinho por 15 segundos para buscar o xampu.
Local do banho
Cachorro pequeno? Pense no chuveiro, na pia ou até
mesmo em uma bacia. O importante é seu
mascote se sentir seguro, sem riscos de tombos e escorregadas. Ainda mais se
ele olhar para aquela função toda e sair correndo para se esconder debaixo do
sofá.
Se não estivéssemos de quarentena, eu ia sugerir a
compra de adesivos de chão, aqueles que a gente usa para crianças não escorregarem
no piso. Na falta desse recurso, você pode usar uma toalha grossa ou um pedaço
de carpete. Se seu mascote não sentir as pernas firmes, suas pretensões de dar
um banho tranquilo vão correr ralo abaixo.
Algodão nos ouvidos
Colocar um tampãozinho de algodão nos ouvidos do seu
pet pode ser prudente se você não está habituada a dar banho.
Aparadinhas
Quer dar uma aparadinha nos pelos das patas, do
bumbum ou da barbicha do seu pet? Então faça antes do banho. Mas seus
movimentos devem ser seguros e firmes. Se não tem esse domínio, melhor deixar
para profissionais usarem a tesoura nos pelos de seu mascote depois do período
de reclusão.
Temperatura da água
Água morna tem agradado a gregos e troianos, mas com
o passar do tempo é possível perceber que alguns pets tendem a se sentir melhor
recebendo uma água ligeiramente mais fria do que morna. Aproveite que não
entramos no inverno para ainda fazer uso de uma água que não seja tão quente
assim. Isso porque água com temperatura mais alta pode ressecar pele e pelos.
Nada de afobação
Você está de quarentena, lembra? Então pressa é algo
que deve ter sumido da sua rotina. Nem pense em impor seu antigo ritmo de
"anda! anda! anda!" ao seu cachorro - ainda mais se é a primeira vez
que você está dando banho nele. Faça tudo com calma. Permita ao seu pet se
sentir seguro ao seu toque. Só depois disso ele poderá relaxar e até gostar de
receber uma água no lombo.
Movimentos suaves
Primeiramente, comece molhando as pernas do animal.
Conforme ele vai relaxando, leve as mãos ao dorso e abuse das massagens. Deixe
a cabeça para depois, quando ele estiver mais relaxado e confiante. Durante o
banho, nada de puxões. Cuidado com xampu nos olhos e dê preferência para
produtos para bebês, justamente por não provocar ardência ou machucar.
A cabeça é a
última parte a ser lavada e deve ser a primeira a ser enxaguada. Quanto ao
corpo, passe xampu e enxágue duas vezes. Havendo necessidade, use
condicionador, mas pouquinho. Cuidado que excesso de creme deixa o pelo com
aspecto muito oleoso.
Toalhas secas e secador
Fechadas as torneiras, igualmente importante é se
certificar de que o piso onde você vai secar seu pet também não seja
escorregadio. Isso pode ser corrigido previamente com o auxilio de um tapetinho
anti-derrapante que você pega emprestado de algum canto da casa. E vale a pena lembrar: não abandone seu pet
sozinho no local do banho para buscar toalhas, elas já devem estar ao alcance
da mão.
Nunca deixe de secar seu pet
Não deixe o pelo do seu pet secando naturalmente! Se
ficar molhado por muito tempo, podem aparecer micoses. Por conta disso, animais
peludos exigem o secador, enquanto animais de pelo baixo podem se contentar com
a toalha. Mas é bom dar uma secada com o aparelho mesmo em animais de pelo
curto.
Conclua a secagem com o uso do secador em animais
com pelagem densa. E cuidado para não deixar muito próximo o vento quente na
pele porque machuca. Dessa forma, você causa fobia no animal em relação aos
equipamentos acessórios, dificultando seus esforços para deixá-lo bem seco.
Últimas dicas
Modere o uso de talcos e perfumes. Os animais podem
espirrar, o que é sinal de alergia.
E não esqueça de, ao final do banho, remover os protetores de ouvido.
Banho é mais do que um ato de higiene, é o momento
em que se verifica a saúde da pele do animal, possíveis ferimentos e presença
de pulgas.
Associe o período antes e depois do banho com outras
interações agradáveis como mimos, carinhos e petiscos. Vai ficar mais fácil e
divertido para todos.
Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/mundo-pet/noticia/2020/04/veja-dicas-para-dar-banho-no-seu-cachorro-em-casa-ck8q7hj0h00np01qwhxd4gs13.html
- Daisy Vivian - Manuela Balzan / Agencia RBS
sexta-feira, 29 de maio de 2020
Exercícios e imunidade: qual a relação?
Entenda como a atividade física pode ajudá-lo a ter
um sistema imunológico mais forte, minimizando os riscos de doenças como
Covid-19 e reduzindo suas consequências.
Quantas vezes, ao consultar um médico, você já não
saiu com a prescrição de “faça exercícios”? Pois é: atividade física sempre foi
um ótimo “remédio”. Não só para a prevenção e combate a doenças – problemas
cardiovasculares, hipertensão, diabetes, câncer, depressão – como para o ganho
de qualidade de vida de forma geral. E, se você segue a recomendação e adotou
como estilo de vida, digamos que também tenha tomado uma espécie de “vacina”.
Isso porque a atividade física fortalece o sistema imunológico – o que é uma
ótima notícia em tempos de pandemia da Covid-19.
“Vários trabalhos se aprofundam na relação entre
exercício e sistema imunológico. E cada vez mais se comprova que a prática
regular, em intensidade moderada, reduz a frequência e a incidência de
infecções”, diz o biólogo André Luis Lacerda Bachi, pesquisador e docente do
programa de pós-graduação da Universidade Santo Amaro (Unisa) e professor
visitante na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Estudos preliminares
também sugerem que a pessoa que mantinha um nível razoável de atividade antes
da pandemia, tende a ter menores complicações, mesmo que venha a contrair o
vírus. “Não é que não vá pegar a doença. Mas as complicações tendem a ser
menores. Isso porque o novo coronavírus ataca o sistema respiratório e, quem
tem esse sistema funcionando bem, graças ao bom condicionamento físico
desenvolvido ao longo do tempo, talvez não sofra tanto”, explica Rafa Lund,
personal trainer do Rio de Janeiro, criador do Método Lund e treinador de
atrizes como Deborah Secco e Flávia Alessandra.
“Em se tratando de Covid-19 há muito o que se
aprender ainda. Porém, se sua capacidade pulmonar estiver perfeita, suas
chances tendem a ser melhores do que quem não a tem”, reforça Suzete Motta,
médica e triatleta, nutróloga especializada em nutrição esportiva e performance
pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
Como a imunidade é fortalecida
Quando a gente começa a se exercitar, a circulação
sanguínea logo sente o efeito, sendo que a primeira reação é potencializar a
entrega de suprimentos (entre oxigênio e nutrientes) para todas as partes do
corpo. “Acontece ainda o aumento dos linfócitos (responsáveis pela resposta
imune e pela defesa do corpo) e também das células ‘natural killers’, que
combatem células tumorais e vírus”, diz a médica. Ou seja, com a prática
esportiva regular, as células de defesa caçam e destroem os inimigos com maior
facilidade. Por fim, suar a camisa ajuda a melhorar a comunicação entre os
diversos setores do sistema imunológico, tornando-o mais eficiente.
“Em nossas
pesquisas, comparando praticantes de atividades físicas com não praticantes,
notamos significativa redução de problemas respiratórios no grupo mais ativo. E
vemos que o exercício tem a capacidade de potencializar respostas imunológicas
já na mucosa respiratória, porque produz anticorpos na primeira linha de
defesa. Então, se eu melhoro a segurança na porta de entrada, dificulto que o
inimigo avance e faça maiores estragos”, explica o biólogo Luis Bachi.
Outro fator importante é que o exercício – com sua
liberação de endorfinas – diminui o estresse, o que ajuda muito nesta fase de
incertezas que passamos. “Acredito que quanto mais fortes somos física e
emocionalmente, maiores nossas chances de vencer a guerra”, aponta Suzete.
Quando começa a fazer efeito
Como tudo na vida, a boa imunidade não surge da
noite para o dia. “Não é fazer exercício um dia que já melhorou tudo”, alerta
Lund. O professor Bachi explica: “O exercício é um agente estressor, que leva o
corpo a sair da zona de conforto, reagir e gerar uma adaptação ao estresse. Uma
sessão faz bem para aquele momento, traz uma resposta imediata. Com a
regularidade, o organismo vai criando uma adaptação que é mantida por mais
tempo.”
Depois de dois ou três meses, quem saiu do zero já
pode sentir melhora na imunidade. E mesmo quem nunca fez atividade física ou
estava sedentário antes da pandemia, pode começar agora. Sempre é tempo.
Exercícios e imunidade: dose certa
A diferença entre o remédio e o veneno é justamente
a dose. “A atividade física deve ser feita frequentemente e com intensidade
moderada. Se for de alta intensidade, não deve ser prolongada e requer um tempo
maior de descanso depois”, recomenta Bachi. A orientação da Organização Mundial
da Saúde (OMS) é atividade física leve a moderada com duração de 30 minutos por
dia ou 150 minutos por semana ou 75 minutos semanais de maior intensidade.
Vale lembrar que a intensidade do treino não está
relacionada exclusivamente ao tempo, mas ao esforço que se faz – ao quanto você
gasta de energia e exige do seu corpo. “Vai além de tempo e de uma atividade em
si. Uma pessoa com sobrepeso, por exemplo, se fizer 20 agachamentos talvez
tenha uma demanda muscular muito grande. Para um sedentário, um treino muito
intenso pode significar 10 ou 15 minutos; para um atleta isso pode ser apenas o
aquecimento”, alerta Lund.
É preciso cuidado porque passar do ponto pode
justamente prejudicar a imunidade. “Trabalhos mostram que o exercício de
maneira prolongada e extenuante pode ter efeito contrário, aumentando as
chances de sintomas de infecções das vias aéreas superiores”, diz o biólogo.
Exercícios e imunidade: quais fazer
O personal Rafa Lund explica que não existe uma
“planilha de exercícios bons”. “Eu diria que reforçar o sistema
cardiorrespiratório parece ser uma boa estratégia”. Entre os exercícios que
trabalham a capacidade cardiorrespiratória e pulmonar estão os aeróbios, como
corrida, bike, hiit.
Vale apostar ainda no treino de força, como a
musculação, para controle e prevenção de doenças inflamatórias – a Covid-19 é
uma doença também caracterizada por muita inflamação. “Se você tem uma boa
estrutura para reduzir a inflamação – e o treino de força faz isso – pode ser
interessante”.
A real é que todo mundo deve se manter ativo, se
possível combinando as duas formas de atividades. Quem está habituado pode
seguir fazendo (muitas vezes com adaptações); quem está sedentário, pode
aproveitar a oportunidade para começar. “Talvez a lição mais importante seja
que devemos cuidar de nossa saúde e que a prevenção de infecções por meio de um
sistema imunológico saudável é, não muito diferente das doenças crônicas e do
comprometimento físico, fortemente associada a um estilo de vida saudável”,
resume o treinador.
Outros fatores para imunidade
As grandes referências em saúde (Ministério da
Saúde, Organização Mundial de Saúde, Centro de Controle e Prevenção de Doenças
dos Estados Unidos – CDC, New England Journal of Medicine, Nature, The Lancet),
em suas orientações para o controle do novo coronavírus, apontam que além do
exercício, a imunidade depende de boa alimentação e sono de qualidade. “Mais do
que nunca você deve manter uma alimentação saudável e bem colorida e verificar
suas necessidades de vitaminas e minerais – D (muito ligada hoje a imunidade),
C, A, zinco, entre outros”, diz a nutróloga Suzete Motta. E não esqueça de
relaxar e descansar. Nós vamos passar por tudo isso – e podemos sair mais
fortes!
Fonte: https://boaforma.abril.com.br/especiais/exercicios-e-imunidade-qual-a-relacao/
- Por Yara Achôa
quinta-feira, 28 de maio de 2020
14 coisas para fazer se alguém que mora com você tiver Covid-19
Você precisará ajudar a pessoa, mas também não quer
ficar doente ou transmitir o vírus a outros.
Quando o pior acontece
As máscaras e o distanciamento social estão ajudando
a evitar um maior espalhamento da covid-19.
Mas o que fazer se todas as medidas de prevenção não
forem suficientes e você tiver que conviver com alguém que pode ter contraído o
novo coronavírus?
Se você mora com alguém que começa a apresentar
sintomas e você acha que é covid-19, precisará ajudar essa pessoa, mas você
também não quer ficar doente ou transmitir o vírus a outras pessoas.
Assim, a primeira coisa a fazer, mesmo que você não
tenha certeza do diagnóstico, é assumir que a pessoa está com o vírus. Afinal,
a falta de kits de teste significa que você talvez nunca venha a saber ao certo
se seu familiar, companheiro ou colega de quarto tem coronavírus ou algo
diferente.
Mas se eles estiverem com febre, com tosse seca ou
se sentindo super cansados sem motivo aparente, é bem possível que sim. Alguns
sintomas menos comuns, porém possíveis, incluem diarreia e a perda do olfato ou
do paladar.
"Quando você estiver morando com alguém que
pensa que possui a covid-19, deve apoiá-lo física e emocionalmente, evitando,
ao mesmo tempo, se aproximar, tocá-lo ou tocar em algo que tocou que ainda não
foi limpo," orienta a Dra Tammy Chang, professora de Medicina da Família
na Universidade de Michigan (EUA). "E não se esqueça de checá-los
frequentemente, por telefone ou sem entrar no quarto totalmente, porque eles
podem piorar rapidamente."
Primeiros passos
A providência inicial que você deve tomar é ligar
para um médico ou para o posto de saúde para relatar os sintomas e perguntar se
eles podem fazer o teste. Se puderem, você deve se dirigir ao local indicado
com o paciente, ambos de máscara e mantendo a janela do carro aberta para
deixar o ar circular.
Ao voltar para casa, siga estas regras básicas sem
falhas:
Não fique a menos de um metro e meio da pessoa
doente, a menos que ela ou você cubram a boca e o nariz com uma máscara ou
pano. O ideal é manter a pessoa isolada em um cômodo, no quarto, por exemplo.
Certifique-se de que a pessoa doente tussa na
máscara ou cobrindo a boca, para manter as partículas de vírus fora do ar.
Descarte os tecidos após um uso.
Limpe as mãos com sabão ou álcool frequentemente.
Limpe as superfícies comuns com sabão ou
desinfetantes.
Não toque no seu rosto, a menos que você tenha
acabado de limpar as mãos.
A seguir, pense em si mesmo como uma combinação de
enfermeira ou enfermeiro e serviço de quarto de hotel. Por mais de 100 anos,
enfermeiros e outros profissionais de saúde seguiram etapas básicas para cuidar
de pessoas com doenças contagiosas, enquanto se protegiam de infecções.
Aqui estão 14 maneiras de como eles fazem isso.
1 - Escolha um "quarto do doente": a pessoa
doente deve ficar em um quarto com uma porta, se possível, e não sair, exceto
para ir ao banheiro. Ninguém mais deve passar tempo naquele cômodo mais do que
o absolutamente necessário. Crianças e animais de estimação devem ficar de
fora. Mantenha uma janela aberta, se possível, para manter o ar circulando.
Forneça lenços de papel.
Se você não tiver mais de um quarto, libere o quarto
e poderá dormir no sofá ou em outro local temporário. Assim, você ainda poderá
usar a sala, a cozinha e outros espaços.
2 - Escolha um "banheiro para o doente": se
você tem dois banheiros, faça um deles o banheiro da pessoa doente e não
permita que mais ninguém o use. Se você não tiver dois, precisará limpar todas
as superfícies em que tocarem depois de irem ao banheiro, para que fique limpo
quando você ou outras pessoas precisarem usá-lo.
3 -Ajude o paciente a monitorar os sintomas: peça para
ele medir a temperatura várias vezes ao dia, sem se aproximar dele. Anote os
dados e observe quando novos sintomas ocorrem.
4 - Ajude a pessoa a se hidratar: verifique se ela está
bebendo muita água e outros líquidos não alcoólicos.
5 - Alivie seus sintomas: ajude a pessoa a entender com
que frequência ela pode tomar remédios para reduzir a febre, como acetaminofeno
e ibuprofeno. Verifique se a pessoa doente entende quanto deve tomar - leia o
rótulo no frasco e siga as recomendações.
Não deixe que ela tome mais do que a dose
recomendada de qualquer medicamento ou ingira álcool. Acompanhe o que a pessoa
doente tomou e quando. Certifique-se de que ela continue tomando outros
medicamentos que normalmente usaria, a menos que seu médico tenha dito para
parar.
6
Mantenha a pessoa confortável e entretida:
cobertores e travesseiros, livros, revistas e um computador ou TV para passar o
tempo e um carregador para o telefone perto da cama, para não ter que entrar e
sair do seu ambiente. Mantenha a casa ou o apartamento em silêncio para que ela
possa dormir.
7 - Ajude-a com a comida, mas mantenha distância:
encontre uma bandeja ou assadeira que você possa usar para trazer comida ou
bebida quando necessário.
Se ela puder sair da cama, coloque a comida e a
bebida na bandeja do lado de fora da porta fechada e afaste-se. Ela pode abrir
a porta, pegar a bandeja, comer no quarto e colocar a bandeja no chão do lado
de fora da porta e fechá-la.
Se ela não conseguir sair da cama, use uma máscara
ou pano sobre a boca e o nariz quando for ao quarto e peça para que ela se
cubra também. Traga a comida e a bebida para a mesa de cabeceira e volte depois
de um tempo, usando uma máscara ou pano novamente. Lave bem a louça com água
quente e sabão. Não toque no rosto depois de manusear a louça e lave bem as
mãos depois de tocar em qualquer coisa que o paciente comeu ou bebeu.
8 - Mantenha a roupa separada: tire suas roupas do
quarto dos doentes, se elas geralmente estiverem armazenadas lá.
Certifique-se de que o paciente tenha uma cesta no quarto
para colocar roupas, toalhas, panos e roupas de cama. Os pacientes devem
colocar a cesta para fora quando estiverem cheias, ou use uma máscara sobre a
boca e o nariz quando for pegá-las. Lave suas roupas, toalhas e roupas de cama
separadamente das outras pessoas.
9 - Limpe toda sua casa e use desinfetante para limpar
tudo o que a pessoa doente possa ter tocado quando estava no estágio inicial da
doença e até mesmo antes de desenvolver sintomas. Isso inclui mesas, cadeiras,
poltronas, maçanetas, interruptores de luz, controles remotos, alças de
armários e geladeiras, mesas, banheiros, pias, teclados e mouses de computador,
tablets e muito mais. Lave o que ela usava nos dias anteriores à sua isolação.
Mas cuidado com os excessos: a pandemia fez disparar
o número de casos de intoxicação com produtos de limpeza.
10 - Diga não aos visitantes: você não deve receber
convidados de qualquer maneira em sua casa. Se você precisar ver alguém
pessoalmente, faça isso fora da sua casa, de preferência ao ar livre, e fique a
pelo menos um metro e meio de distância. Se eles estiverem trazendo algo para
você, peça que o larguem e se afastem para que você possa pegá-lo.
11 - Use a tecnologia para se conectar: pode parecer
bobagem fazer um bate-papo por vídeo ou uma chamada de voz com alguém na sala
ao lado, mas pode dar à pessoa doente um contato humano com você, seus filhos,
animais de estimação e outras pessoas em casa, sem espalhar o vírus.
Certifique-se de que a pessoa também possa se conectar virtualmente com os
outros. Isso pode aliviar a terrível sensação de estar doente e preso em um
quarto.
12 - Fique em casa: agora que você e outras pessoas em
sua casa tiveram contato com alguém que tem ou pode ter a covid-19, você pode
levar o vírus com você para o trabalho ou para a loja, mesmo que não tenha
sintomas.
Se você tem um quintal, jardim, pátio, varanda ou
alpendre, passe algum tempo lá para relaxar, mas fique a um metro e meio de
distância de quem não mora com você.
13 - Não tenha medo de pedir ajuda ou apoio moral: Não há
problema em informar amigos, vizinhos e familiares que alguém com quem você mora
está doente e aceitar sua ajuda sem deixá-la perto da pessoa doente. Você não
precisa contar para toda a sua rede de mídia social, mas pelo menos para
algumas pessoas em quem pode confiar. Eles podem trazer suprimentos do
"mundo exterior" e deixá-los à sua porta ou enviá-los para você. Eles
podem passear com o cachorro, embora você deva limpar o animal primeiro.
Não se esqueça de que você precisa de apoio
emocional e conexão para te ajudar a passar seu tempo como cuidador da
covid-19. Como a nação trabalha para combater a propagação do vírus e cuidar
dos doentes, todos somos afetados de alguma forma. Mas se conectar de maneira
segura pode nos ajudar a enfrentar esse desafio.
14 - Depois que o paciente melhorar: Alguém infectado
pela covid-19, submetido ou não a testes, deve ficar em casa e longe dos outros
até pelo menos sete dias desde o início dos sintomas, e até ficar sem febre e
medicamentos por três dias. Também deve esperar a tosse ou falta de ar
desapareceram. Todos os sintomas devem ter desaparecido antes que possa sair.
Depois, vocês devem fazer uma limpeza completa do
"quarto do doente", incluindo todas as superfícies, lavar roupas de
cama, incluindo cobertores e aspirar todo o cômodo.
Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=o-que-fazer-se-alguem-tiver-covid-19-em-casa&id=14110&nl=nlds
- Com informações da Umich - Imagem: Umich/Divulgação
quarta-feira, 27 de maio de 2020
Cinco coisas que você pode estar fazendo errado ao malhar em casa
Algumas pessoas não estão acostumadas a treinar por
conta própria e sem supervisão
Muita gente aderiu à rotina de treinos em casa neste
período de distanciamento social por causa do coronavírus. Isso é ótimo, pois
uma regularidade de exercícios físicos ajuda a manter o equilíbrio emocional,
melhorar o humor, regular o sono, além de aumentar as defesas imunológicas e a
disposição.
Entretanto, algumas pessoas não estão acostumadas a
malhar por conta própria e sem supervisão. Por isso, no artigo de hoje,
compartilho algumas dúvidas mais comuns e os erros que você pode estar
cometendo na hora de treinar sozinha – e como contorná-los:
Não respeitar seus próprios limites
Querer fazer exercícios muito intensos e que nunca
foram executados antes pode ser sinônimo de lesão. Prefira praticar atividades
mais leves (mesmo que você perca um pouco o rendimento que tinha antes) e que
você já esteja familiarizada.
Esperar ter vontade
A regularidade é a chave para o sucesso de qualquer
coisa na vida. Não é diferente para os treinos em casa. Mesmo que seja uma
modalidade diferente da que você está acostumada, ou ainda uma intensidade
diferente, mantenha o seu horário sagrado de prática. É o seu compromisso, o
momento que você vai dedicar ao seu corpo e a sua mente. Dessa forma, você
garante bons resultados, sejam eles quais forem (emagrecimento, força,
flexibilidade, calma, equilíbrio, etc.).
Pular o aquecimento e a desaceleração
São momentos muitos importantes de todas as
práticas. No aquecimento, preparamos o nosso corpo para os exercícios mais
intensos, aquecemos os músculos para não corrermos riscos de distensões ou
lesões mais sérias. E na volta à calma, recuperamos o fôlego, damos tempo para
o nosso corpo desacelerar, fazemos alguns alongamentos para
"reorganizar" os sistemas contráteis que foram utilizados nos
exercícios.
Não prestar atenção ao seu corpo
Agora, mais do que nunca, você vai precisar cuidar
da sua postura. Todos aqueles detalhes que os professores cuidam para você nas
academias, aulas e sessões de treino, você vai ter que cuidar sozinha. Então,
durante todo o tempo, lembre-se de checar seus alinhamentos.
Descuidar do ambiente de prática
Ter um espaço confortável e limpo para treinar,
afastar móveis e decorações para não ter risco de bater e esbarrar. Se você
puder ter equipamentos específicos para a prática, melhor ainda. Cuide com a
qualidade dos equipamentos que for utilizar, não adapte "qualquer
coisa" que tem em casa, sob o risco de quebras, rompimentos,
deslizamentos, estouros, desequilíbrios, que podem machucar feio.
Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2020/05/cinco-coisas-que-voce-pode-estar-fazendo-errado-ao-malhar-em-casa-ckacfb5640020015nglk4cx5r.html
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