segunda-feira, 27 de março de 2023

10 dicas para consumir chás de ervas e plantas com segurança


Farmacêutico homeopata explica como ingerir ervas medicinais sem colocar em risco a saúde

 

Os chás de ervas e plantas são bastante utilizados para auxiliar no tratamento de problemas de saúde, devido às suas propriedades medicinais. Contudo, mesmo sendo naturais, podem oferecer certos riscos à saúde. Por isso, confira 10 dicas do farmacêutico homeopata Jamar Tejada para o consumo seguro:

 

1. Limite de um dia

Utilize o preparado do chá por até 24 horas. Após isso, descarte.

 

2. Consulte um profissional

As ervas secas não devem ser utilizadas por um período maior do que 3 semanas. Caso queira prolongar o tratamento, sempre deve ser consultado um profissional de saúde.

 

3. Atente-se aos utensílios

Prefira, para o preparo, utensílios como vidro, cerâmica, ágata e porcelana, que não liberam resíduos tóxicos. Evite panelas de alumínio.

 

4. Escolha bem a água

A água utilizada nessas preparações deve ser filtrada ou mineral.

 

5. Dose com cuidado

Verifique a dose utilizada para cada patologia, idade e condição fisiológica de cada paciente.

 

6. Mantenha o chá tampado

A preparação quente, que contenha ervas aromáticas, deve permanecer tampada até que esfrie por completo.

 

7. Aposte na variedade

As ervas podem ser variadas para que organismo não se “acostume”, evitando a redução de sua eficácia. Contudo, evite misturar mais de 3 ervas em um mesmo chá.

 

8. Opte por não utilizar açúcar

É indicado evitar a adição de açúcar. Porém, caso não consiga ingerir sem ser adoçado, é melhor usar mel.

 

9. Não deixe parado

Evite deixar o chá em descanso por muito tempo, uma vez que as propriedades medicinais podem ter os efeitos diminuídos.

 

10. Reduza a quantidade de plantas

Não existe uma regra. Contudo, quanto menos plantas forem utilizadas, maior será a segurança sobre o efeito desejado.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-03-16/10-dicas-para-consumir-chas-de-ervas-e-plantas-com-seguranca.html - Por EdiCase


E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.

Tiago 1:22


domingo, 26 de março de 2023

Dieta anti-inflamatória combate doenças e melhora a imunidade: como fazer


Conheça os alimentos anti-inflamatórios que afastam as doenças e equilibram o organismo

 

A dieta anti-inflamatória é uma forma de combater a inflamação causada pela ingestão de alimentos ricos em toxinas e substâncias pró-inflamatórias. No caso de exposição exagerada e constante a esses compostos, podemos desencadear um processo inflamatório e, se não tratado, o caso pode se tornar crônico e, a longo prazo, predispor a diversas doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, alteração de colesterol e triglicerídeos, obesidade, artrite, entre outras.

 

Normalmente nosso corpo reagirá desencadeando a sinalização de marcadores inflamatórios quando consumidos produtos industrializados cheios de aditivos ou proteínas que não temos capacidade de digerir. Esses componentes não são reconhecidos como alimentos por nosso corpo e então, em resposta, nosso corpo tenta se defender gerando resposta inflamatória.

 

Então, para combater a ação dessas toxinas, nosso corpo dispara um alerta aos glóbulos brancos do sangue (leucócitos) para que eles defendam o organismo desses agentes, buscando reparar eventuais perdas e danos.

 

A ação dessas toxinas e o esforço que o corpo faz para eliminá-las deixa muitas marcas - cansaço, dor de cabeça, vermelhidão e dores musculares são alguns dos sintomas. Tudo isso são sinais de que determinado alimento está fazendo mal a saúde. (1, 2, 4)

 

O que é a dieta anti-inflamatória

A dieta anti-inflamatória é uma alternativa para quem quer combater a inflamação do organismo de forma natural. Ela consiste em consumir alimentos com propriedades anti-inflamatórias, a fim de restabelecer o equilíbrio e as defesas naturais do corpo sem o uso de medicamentos.

 

Essa dieta atua ainda na prevenção de algumas doenças como:

Câncer

Diabetes

Dislipidemias

Problemas cardíacos

Artrite reumatoide

 

Além disso, a dieta anti-inflamatória promove o bem-estar geral do organismo.

 

Os alimentos adotados nessa dieta possuem substâncias capazes de aumentar a liberação de hormônios que inibem ou até mesmo bloqueiam a ação dos agentes inflamatórios. Essa desintoxicação do organismo melhora o funcionamento do corpo, aliviando e prevenindo os sintomas de inflamação. (1, 2)

 

Benefícios da dieta anti-inflamatória

 

A alimentação anti-inflamatória alivia e previne:

Cansaço excessivo

Dores de cabeça

Inchaços

Vermelhidão

Lesões em vasos sanguíneos

Dores nas articulações e músculos

Além disso, aumenta a imunidade, evitando gripes e resfriados, e ajuda no controle do peso.

 

Também colabora para a redução do colesterol LDL (colesterol ruim) e o aumento do colesterol HDL (colesterol bom), melhora os níveis de glicose sérica, reduz o risco de doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, depressão, câncer entre outras doenças. (1, 2)

 

Alimentos que causam inflamação no corpo

Os alimentos que causam inflamação do corpo e que devem ser evitados ou consumidos com moderação, são:

 

Produtos industrializados: devido às substâncias químicas, corantes, conservantes, aromatizantes e flavorizantes contidos em sua fabricação

Alimentos ricos em ômega-6: como os óleos vegetais de soja, de algodão, de milho, canola e de girassol

Cereais refinados: pães, massas, arroz branco, biscoitos em geral, trigo, maisena, fubá

Carnes: suínas e bovinas com muita gordura

Embutidos: salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela e conservas com sal

Leites e derivados integrais: queijos amarelos, requeijão, creme de leite e manteiga em excesso

Refrigerantes, bebidas alcoólicas, açúcares, doces e frituras (1)

 

Melhores alimentos para a dieta anti-inflamatória:


 Peixes: salmão, atum, arenque, sardinha, cavalinha

Oleaginosas: castanhas, nozes, amêndoas, chia, linhaça, feijão, ervilha

Sementes e grãos integrais: linhaça, gergelim, gérmen de trigo, quinua, amarantoFrutas ricas em vitamina C: laranja, kiwi, acerola, limão, goiaba, tangerina, maracujá, caju, melão, mexerica, mamão, morango, acerola

Óleos: azeite de oliva extra virgem

Frutas: limão, kiwi, morango, uva, maçã, mamão e laranja

Legumes e vegetais: gengibre, couve-flor, nabo, rabanete, repolho, cenoura, abóbora, espinafre, rúcula, brócolis, agrião, escarola e couve

Chás de ervas: chá-verde, chá de alecrim, chá de gengibre, chá de erva doce

Ácidos graxos monoinsaturados (ômega 9): azeitona, abacate, castanhas, nozes

Gengibre: rico em vitaminas C, B6 (piridoxina) e com ação bactericida, auxilia no fortalecimento do sistema imunológico

Inhame: aumenta as defesas do organismo, tem ação anti-inflamatória, rico em vitamina C, complexo B, ferro, magnésio, betacaroteno tem ação antioxidante ajudando a eliminar toxinas do corpo como micro-organismos e inflamações

Alho e cebola: ambos possuem grande quantidade de antioxidantes (quercetina e rutina) e anti-inflamatórios (1, 2)

 

Formas de reduzir a inflamação do corpo

A melhor forma de reduzir a inflamação do corpo é diminuir a ingestão dos alimentos pró-inflamatórios e aumentar a ingestão dos alimentos anti-inflamatórios. Além disso, o consumo equilibrado de alimentos com ômega 6 (pró-inflamatório) e ômega 3 (anti-inflamatório) auxilia no controle da inflamação.

O balanço adequado de consumo é: para cada 1g de gordura do grupo de ômega 6, deveríamos ingerir 1g de gordura de ômega 3. Porém, estudos mostram que a população ocidental tem consumido muito mais. A proporção de consumo nesse grupo tem sido de 16g de ômega 6 para cada 1g de ômega 3. (3)

 

Dieta anti-inflamatória ajuda a emagrecer?

Quando ocorre o desequilíbrio na alimentação e há o consumo excessivo de alimentos pró-inflamatórios, o corpo não consegue converter as calorias ingeridas em energia de maneira eficaz. Dessa maneira, o consumo de alimentos anti-inflamatórios ajuda na melhora da capacidade de funcionamento ideal do organismo, diminuindo o armazenamento de gordura e auxiliando na perda de peso.

Porém, a dieta anti-inflamatória não é aconselhada para o objetivo da perda de peso em si e, sim, para melhorar os hábitos alimentares e reeducar o estilo de vida. De qualquer forma, em alguns casos, o plano alimentar prescrito por um nutricionista para reduzir a inflamação do corpo poderá apresentar resultados de perda de peso. (1, 2)

 

Atividade física reduz a inflamação do corpo?

Não praticar atividade física pode aumentar a presença de substâncias que causam inflamação no corpo e ainda diminuir as defesas antioxidantes (que auxiliam na desinflamação do corpo). Consequentemente, o sedentarismo acaba piorando a inflamação.

Apesar da atividade física não ser a cura para doenças, ela pode fortalecer o sistema imunológico, oferecendo uma resposta mais rápida e eficaz contra qualquer quadro de infecção no organismo. Isso porque o mecanismo de defesa do corpo está associado a um efeito da atividade física de gerar o aumento dos linfócitos, células do grupo dos glóbulos brancos que tem como função destruir células tumorais ou infectadas por vírus.

Além disso, a atividade física promove a diminuição do estresse, com isso o organismo se fortalece e fica menos suscetível a diversas doenças. (1, 2)

 

Lactose e glúten são inflamatórios?

A lactose e o glúten apresentam potenciais alergênicos e são considerados responsáveis pelos processos inflamatórios, porém a exclusão deve ser avaliada individualmente e a retirada total deve ser indicada apenas para as pessoas que apresentam sensibilidade a eles, caso contrário o consumo moderado e equilibrado é indicado.

 

Riscos e contraindicações da dieta anti-inflamatória

É importante que a dieta seja pensada individualmente para, assim, trazer benefícios e evitar prejuízos à saúde. Por isso, o acompanhamento com um nutricionista é fundamental.

De toda forma, não há contraindicações para essa dieta, pois ela é composta apenas por alimentos que são anti-inflamatórios naturais. Salvo em casos raros de alergia, esses alimentos não têm nenhuma contraindicação.

 

Referências

Marisa Coutinho, nutricionista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo (1)

Breno da Silva Lozi, nutricionista pós-graduado em Nutrição Clínica e Desportiva pelo Instituto Educacional São Pedro (IESPe) - Juiz de Fora/MG (2)

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4808858/ (3)

Maria Flávia Sgavioli nutricionista da Estima Nutrição e graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Especializada em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria Nutricional e pós-graduada em Fitoterapia Clínica CIN Nutri (4)

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-16569 - Escrito por Amanda Cruz - Redação MinhaVida - - Foto: Shutterstock


"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:1


sábado, 25 de março de 2023

10 mitos sobre alimentação saudável para não se enganar mais


Seguir uma dieta equilibrada envolve ter atenção às falsas crenças para obter os melhores resultados

 

Para quem busca emagrecer ou deseja adotar uma alimentação saudável, é importante não cair em certas armadilhas. Por exemplo, a história de que é preciso cortar totalmente os carboidratos da dieta para emagrecer é um mito. Afinal, o corpo precisa de carboidratos bons para funcionar direito.

 

Mas esse não é o único mito da alimentação saudável. Existem outros que, se seguidos à risca, podem trazer mais prejuízos à saúde do que benefícios. Pensando nisso, o MinhaVida e a nutricionista funcional Cris Ribas Esperança listaram 10 mitos sobre alimentação saudável. Confira:

 

1. Glúten engorda

“O glúten hoje em dia, na gastronomia brasileira, está envolvido em quase todos os alimentos processados, os carboidratos simples, como pão, massa, bolacha e bolo. Então, esses são alimentos de alto índice glicêmico e, de fato, podem engordar”, explica a nutricionista. Porém, é importante lembrar que o glúten, isoladamente, não é o responsável pelo aumento de peso.

Além disso, Cris ressalta que o glúten é um ingrediente inflamatório, que pode desencadear problemas de saúde como a doença celíaca e a intolerância ao glúten. Somente nesses casos, de fato, é necessário retirar o glúten da dieta.

 

2. É preciso cortar o carboidrato para emagrecer

Cortar os carboidratos para emagrecer é um dos mais conhecidos mitos da alimentação saudável. “Isso é uma furada”, afirma Cris. "De fato, existem carboidratos ultraprocessados, de alto índice glicêmico, que não trazem benefícios nenhum ao corpo. Mas o organismo precisa de um bom carboidrato, que seja nutritivo, porque é a nossa fonte de energia”, completa.

A nutricionista alerta que, ao cortar esses carboidratos bons da dieta, a pessoa pode, até mesmo, se sentir fraca e desanimada. Por isso, a ideia é consumir alimentos integrais, batata-doce, grão-de-bico, mandioca, lentilha, cenoura, beterraba, aveia e seus derivados, por exemplo, que são de baixo índice glicêmico.

Alguns alimentos de alto índice glicêmico, porém fontes de carboidratos naturais - e não ultraprocessados - também são bem-vindos. É o caso da banana, da melancia, da uva passa, dos cereais e do arroz branco. Porém, eles devem ser consumidos moderadamente por quem tem diabetes.

 

3. Dietas restritivas emagrecem mais

Quem nunca ouviu falar que para emagrecer é preciso seguir dietas restritivas? Esse é um perigoso mito da alimentação saudável porque, apesar de apresentar resultados positivos em um primeiro momento, pode levar ao conhecido “efeito sanfona”.

“A dieta restritiva não ensina a pessoa a se alimentar corretamente a longo prazo. Ela acaba passando vontade e, ao ter a liberdade de comer aquele alimento restrito novamente, vai exagerar. Consequentemente, a pessoa sofre um efeito rebote, voltando a engordar”, considera a nutricionista.

 

4. Tapioca não engorda

A tapioca frequentemente é associada a uma alimentação saudável, principalmente como substituta do pão francês. Porém, por se tratar de uma farinha branca, a tapioca possui alto índice glicêmico, além de ser pobre em fibras e proteínas.

“A única vantagem da tapioca é que ela não possui glúten, então, para quem precisa cortar esse elemento da dieta, ela é rainha”, explica Cris. “Agora, em relação a calorias, a tapioca é quase igual ao pão, então não faz tanta diferença”, completa.

Se você optar pela tapioca, uma dica é apostar em recheios nutritivos, como frango com ricota, muçarela light e tomate, abobrinha com cottage ou atum. Ou seja, invista em opções que forneçam proteínas e fibras.

 

5. Água com limão emagrece

A água com limão é conhecida por ajudar nos processos digestivos, já que a fruta estimula a secreção biliar e pancreática. Porém, a mistura não influencia no emagrecimento. “Se a pessoa substituir um suco de laranja, que é mais calórico, pela água com limão, em todas as refeições, pode-se dizer que ela vai ter um déficit calórico. Mas ela fez apenas uma troca. A água com limão em si não emagrece”.

 

6. Óleo de coco emagrece

O óleo de coco também caiu no gosto de quem está em busca do emagrecimento e de uma alimentação saudável. Mas será que ele realmente ajuda a emagrecer? “Ele oferece mais saciedade, tem propriedades antioxidantes e é antifúngico, mas ele não deixa de ser uma gordura e é calórico, então não se pode exagerar”, alerta a nutricionista.

A profissional explica que usar o óleo de coco com moderação, em algumas receitas, pode ser uma boa estratégia nutricional. Porém, o consumo em excesso pode, sim, contribuir para o ganho de peso.

 

7. Peito de peru é saudável

Quem nunca substituiu o presunto ou a mortadela pelo peito de peru em um lanche e pensou que estava fazendo uma substituição saudável, não é? Esse é mais um mito, afinal, peito de peru também é um embutido ultraprocessado, com diversos aditivos químicos.

Porém, uma alternativa é buscar por opções artesanais. “Quando falamos em embutidos, existem dois universos: o dos industrializados e os artesanais. O peito de peru está incluso nos dois”, elenca Cris. A dica, portanto, é sempre ler o rótulo do alimento antes de comprá-lo, buscando por opções com menos aditivos químicos.

 

8. Ovo aumenta o colesterol

Talvez esse seja o mito mais antigo desta lista e isso acontece porque a gema do ovo é rica em gordura. Mas a verdade é que ele é bastante nutritivo. “O ovo é um superalimento. A gema é gordurosa, mas o corpo também precisa de gordura”, explica a nutricionista.

Além disso, a profissional acrescenta que o ovo também é rico em proteínas e ajuda a aumentar a sensação de saciedade, sendo uma boa opção para o emagrecimento. Porém, a especialista alerta: é preciso evitar o consumo exagerado.

“O excesso do ovo, junto com outros alimentos processados e ricos em carboidratos, é ruim. Mas quando associado a alimentos nutritivos e consumido nas quantidades certas, é sempre bem-vindo”, afirma.

 

9. É preciso comer de três em três horas

Depende. “É necessário entender o que você vai fazer nessas três horas, qual é a sua rotina”, esclarece Cris. “Se você tomou café da manhã e, até a hora do almoço, vai ficar sentada no escritório, trabalhando, precisa comer novamente? Talvez só como uma estratégia para ficar menos faminta até o almoço”, exemplifica.

Nesse caso, é interessante fazer um lanche da manhã. Porém, se o seu café da manhã for mais reforçado e te dar saciedade, não há necessidade de comer antes do almoço novamente.

“Tudo vai depender da rotina e das necessidades de cada pessoa. Um homem em processo de ganho de massa muscular, precisa comer mais. Se for um idoso que tem menos apetite, comer de três em três horas, em porções pequenas, pode ser uma boa opção também. Para quem está em processo de emagrecimento, essa é uma estratégia para sentir menos fome nas refeições e fazer escolhas mais inteligentes”, comenta.

 

10. Proteínas de origem animal são indispensáveis para a saúde

Essa é uma frase muito ouvida por quem é vegetariano ou vegano. Porém, é possível obter boas fontes de proteína em alimentos vegetais também. “Tofu, cogumelos, grãos, leguminosas são boas opções de proteína vegetal”, exemplifica Cris. “O prato de um vegetariano ou vegano tem que ser muito rico, colorido e diversificado para que ele tenha todos os nutrientes necessários para uma alimentação saudável”, orienta.

Por outro lado, a nutricionista recomenda que quem retirou a proteína animal da dieta faça um acompanhamento do perfil sanguíneo, através de exames, para saber se não está em déficit de vitamina B12. “Essa vitamina é muito biodisponível nas carnes, então o vegetariano e o vegano podem sofrer uma deficiência e precisar suplementá-la”, alerta.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22551 - Escrito por Gabriela Maraccini - Especialista consultado Cris Ribas Esperança – Nutrição  /GettyImages


O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.

Deuteronômio 31:8


sexta-feira, 24 de março de 2023

9 alimentos que podem interferir no efeito dos medicamentos


Além de alterações na absorção, alguns nutrientes podem causar efeitos adversos, o que torna indispensável a orientação médica.

 

Nem toda a bula de medicamento alerta, mas o consumo de alguns nutrientes presentes em bebidas e alimentos também pode interferir no efeito dos remédios — seja prejudicando ou potencializando a absorção.

 

“A interação fármaco-nutriente é um evento que ocorre quando há reação química ou fisiológica entre o alimento e a medicação, ingeridos ao mesmo tempo, podendo acontecer durante a absorção gastrintestinal”, explica Maria Camila Simōes, nutricionista do Instituto Torres Oncologia, em Campinas.

 

O tempo de esvaziamento gástrico, que normalmente torna-se lento pela alta ingestão de fibras, alimentos proteicos e gorduras, também é um dos principais motivos que interferem no modo como o medicamento é absorvido para a corrente sanguínea.

 

Quais alimentos podem interferir no efeito dos medicamentos?

É importante destacar que, além de alterações na absorção, alguns nutrientes podem resultar efeitos adversos no organismo — o que torna indispensável a orientação de um médico, especialmente se é o primeiro contato com o remédio.   O MinhaVida conversou com especialistas e selecionou nove alimentos que podem afetar o efeito dos fármacos e, em alguns casos, provocar efeitos colaterais.

 

1. Leite e derivados

O consumo de leite e derivados pode prejudicar a forma como o corpo absorve alguns medicamentos, segundo Maria Camila. “Por serem ricos em cálcio, quando consumidos juntos com antibióticos ciprofloxacina (cipro) e tetraciclina, formam complexos de cálcio insolúveis que atrapalham a absorção da droga”, explica.

 

2. Suplemento de ferro

Usados no tratamento de anemia, os suplementos de ferro, quando consumidos com alimentos ricos em cálcio, também têm sua absorção diminuída. Porém, de acordo com Maria Camila, a absorção pode ser potencializada se ele for ingerido com estômago vazio em conjunto com sucos ricos em vitamina C, como laranja, por exemplo.

 

3. Chocolate

O chocolate amargo, em particular, pode afetar os efeitos de medicamentos usados para acalmar ou ajudar o paciente a dormir, como zolpidem. Seu consumo também pode potencializar alguns estimulantes, como a ritalina, usada no tratamento de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

 

4. Toranja

A toranja, também conhecida como grapefruit, pode interagir com cerca de 85 medicações diferentes. Isso acontece devido à presença de substâncias furanocumarinas, que inibem a ação da enzima CYP3A4 no intestino. Eles incluem remédios para o coração, analgésicos e remédios para o tratamento da esquizofrenia.

 

“Sem a presença da enzima, o intestino absorve uma quantidade bem maior de medicamento e os níveis do fármaco no sangue aumentam em níveis não esperados”, aponta a nutricionista Gisele Haiek.

 

5. Café

O consumo de cafeína pode enfraquecer a ação de alguns medicamentos antipsicóticos,  como clozapina, mas aumentar efeitos (e provocar reações adversas) em outros, como aspirina e epinefrina — usada para tratar reações alérgicas graves.

 

6. Álcool

A combinação de bebidas alcoólicas e medicamentos pode, além de provocar reações adversas graves e até permanentes, interferir na eficiência do fármaco e sobrecarregar o fígado.

“Em linhas gerais, tal interação pode ocorrer com muitos remédios, prescritos e até naturais. Entretanto, como cada medicamento tem um perfil particular de efeitos colaterais e metabolização, é preciso analisar como cada um deles especificamente interage com o álcool”, explicou Arthur Guerra, psiquiatra e presidente executivo do CISA (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool), em entrevista prévia.

 

7. Vitamina K

Segundo Maria Camila, a ingestão de vitamina K com o uso de anticoagulantes, como a varfarina, pode provocar efeitos adversos no organismo. “Por ser uma vitamina importante no processo de controle do sangramento, ela atrapalha no efeito desejável do medicamento. Lembrando que a vitamina K está presente no espinafre, agrião, couve e repolho, entre outros”, acrescenta a nutricionista.

 

8. Ginkgo Biloba

Normalmente utilizado para controlar a pressão arterial e diminuir o risco de trombos, o ginkgo biloba não é indicado para pacientes que administram medicamentos anticoagulantes e antiplaquetários. Ele também pode enfraquecer o efeito de remédios usados para controlar convulsões.

 

9. Ginseng

O ginseng é uma planta medicinal que pode interagir com medicamentos antidepressivos para ansiedade. Pessoas que administram anticoagulantes podem ter mais risco de sangramento interno, tornando-o contraindicado para esses pacientes.

 

Qual o período mais indicado para tomar o medicamento?

A recomendação geral para administrar uma medicação é de cerca de duas horas após a refeição, pois é tempo suficiente para a digestão dos alimentos. Contudo, Maria Camila aponta que anti-inflamatórios e analgésicos, na maioria dos casos, são fármacos irritantes da mucosa gástrica e, por isso, devem ser consumidos logo após a refeição, uma vez que o alimento exerce um papel protetor da parede do estômago.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-23069 - Escrito por Susana Targino - photos/GettyImages


Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Mateus 11:28-29


Os limites das crianças e o esporte


     Nos dias atuais, as maiores dificuldades dos pais e educadores são impor limites e disciplina as crianças pelas mudanças que ocorreram na educação dos filhos de tempos atrás ao presente.

 

     Algumas décadas atrás bastava o professor olhar firme para um aluno que ele logo entendia que estava fazendo algo de errado e deveria mudar seu comportamento. Além disso, o professor também podia aplicar algum castigo para educar o aluno. A situação financeira dos pais em sua maioria não era boa e eles não davam tudo o que os filhos pediam. Os filhos tinham mais atenção e tempo dos pais, principalmente da mãe que não trabalhava, contribuindo de uma maneira eficaz na educação dos mesmos, colocando algumas regras de comportamento e castigos quando necessários. As crianças tinham tempo certo para estudar, brincar, comer, dormir, etc.

 

     Hoje, os professores podem fazer caretas, falar e gritar que os alunos não estão nem aí, e aplicar castigos não corresponde à educação moderna. Os pais, em virtude da jornada de  trabalho, deixam de participar da vida dos filhos durante o dia e tentam compensá-los com bens materiais e sem fazer cobranças nas tarefas cotidianas. Não existem limites para as crianças no tempo de ver televisão, jogar videogame, na hora de dormir, de ficar na internet, do que comer e do presente que quer ganhar; dando o entendimento à criança que ela pode fazer tudo que quer e na hora que quiser.

 

     As crianças precisam desde cedo ter regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é, do que é certo e do que não é, aprender a restringir certas vontades, aceitar que existe uma hora para cada atividade e a de trocar uma coisa por outra. Alguns fatores contribuem para a falta de limites em crianças como o excesso de tolerância, a falta de punição no momento adequado e a falta de coerência na ação dos pais. Os pais precisam compreender que dar limites não é ser mau, e sim dar-lhe proteção e cuidado, que tem a hora de dizer sim e também de dizer não.

 

     Aí é que entra a escola, a qual acaba arcando com a responsabilidade de dar limites às crianças, e de forma especial, os professores das primeiras séries do ensino fundamental que além de ensinar os conteúdos de sua série, tem de desdobrar-se em psicólogas, “tias” e conselheiras para entender e ajudar os alunos com problemas no comportamento. Segundo o ponto de vista educacional, permitir tudo ou não permitir nada são hábitos igualmente nocivos ao comportamento da criança.

 

     Os limites da criança devem ser dados através de disciplina e o esporte pode colaborar ensinando valores que serão úteis em sua formação educacional como: respeitar as regras, adversários, colegas e professores; que ele depende dos colegas para obter bons resultados; aprender a ganhar e perder; ter responsabilidade com os horários de treinamento; que deve estudar mais para compensar as horas usadas nos treinos e se alimentar corretamente e em horários estabelecidos.

 

      O esporte será um grande aliado dos pais e da escola na difícil tarefa de educar a criança, pois para isso é preciso paciência, dedicação, perseverança, responsabilidade e amor do educador para o educando. As crianças tornar-se-ão adolescentes e adultos responsáveis, compreensivos e agradecidos pelas cobranças e bons exemplos recebidos na sua infância de seus pais e educadores.

 

     Como afirmou Pitágoras, “Educai as crianças de hoje e não será preciso punir os homens de amanhã”.

 

 Professor José Costa

 

Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele. Provérbios 22:6