terça-feira, 1 de outubro de 2024

Vício em redes sociais: sintomas e como tratar


Entenda como lidar com o vício em redes sociais, cultivando uma relação saudável e preservando o bem-estar mental

 

O vício nas redes sociais pode influenciar na qualidade do sono, na ansiedade, na depressão. E, além disso, pode gerar distorção da autoimagem, prejuízo nas interações sociais, cyberbullying e nos danos à autoestima.

 

Alguns pontos podem estar relacionados à dificuldade de desgrudar das telas, por exemplo:

 

Fuga da realidade: a pessoa evita o contato consigo mesma e com a vida presente.

Entorpecimento: a busca inconsciente por prazer nas redes sociais pode ser uma forma que a pessoa encontra para não sentir desconfortos.

Vício químico: o uso de excessivo libera dopamina no nosso corpo e, com isso, gera dependência, ou seja, gera vício nas redes sociais.

Procrastinação: a busca por prazer imediato nas redes sociais nos faz procrastinar e deixar para depois o que é importante.

 

Os Prejuízos do Vício em Redes Sociais

Pare um instante para refletir:

 

Quando você sai das redes, principalmente quando está sozinha (o), o que você sente?

Quando você se conecta consigo, quais sensações surgem?

Você consegue se conectar com a sua realidade?

 

Muitas vezes, o mergulho no virtual ocorre por uma busca inconsciente em não sentir. Um contato mais profundo e conectado com você pode trazer desconfortos e percepções de emoções e situações presentes desagradáveis, mas isso é importante.

 

Questões mal elaboradas e a falta de costume em lidar consigo mesma, bem como a vontade de não sentir determinadas emoções, podem apontar para um caminho de entorpecimento pelas redes sociais.

 

Quando estamos nas telas, muitas vezes esquecemos até que temos um corpo, perdendo o contato com a própria presença no mundo real. Assim, o ambiente ao redor fica turvo, e apagado.

 

Desconectamo-nos do que se passa aqui para estarmos lá, dentro do mundo virtual. Desse modo, o excesso pode tornar-se uma fuga da realidade, uma forma de desconectar do contato com a vida presente, possivelmente angustiante, e não querer lidar com ela.

 

Raízes do Vício: Entendendo a Dependência das Telas

Eu não estou buscando condenar o meio virtual como algo que necessariamente adoece, mas quero, sim, levantar reflexões sobre o uso excessivo e viciante.

 

Vivemos em uma sociedade cada vez mais habituada a suprimir ao máximo os desconfortos. Ou seja, tudo o que gera incômodo, tentamos anestesiar.

 

Há uma busca pela solução imediata da dor, mesmo que, para isso, envolva não lidar com a causa da dor, mas sim adormecer os sintomas. Da mesma forma, lidamos com as nossas questões e dores emocionais.

 

A ideia de não tocar para não sentir é equivocada. Para remediar uma ferida, é preciso tocá-la e fazer o curativo. Quando nos anestesiamos para não sofrer, apenas postergamos. Isso porque o sofrimento e a dor seguem presentes, guiando a vida de forma inconsciente.

 

Outra forma de vício nas redes e uma grande responsável pela procrastinação é a busca por prazer imediato. Assim como não queremos lidar com os desconfortos, queremos sentir prazer o máximo possível.

 

Desse modo, abrir mão do prazer para lidar com a vida presente, que pede compromissos, tarefas e rotinas muitas vezes maçantes, pode fazer com que você não queira sair das telas.

 

Dopamina: a química do vício nas redes sociais

Estudos demonstraram que o uso das redes sociais estimula a liberação de dopamina, um neurotransmissor essencial para o bom funcionamento do cérebro e da motivação que atua no centro de recompensa.

 

Contudo, o uso excessivo daquilo que dispara a dopamina gera uma hiperestimulação em sua produção.

 

Quando isso ocorre, aquilo que nos gerava prazer fica menos estimulante e precisamos de mais estímulo para sentir o mesmo nível de prazer, levando ao vício e, também, a certo anestesiamento.

 

Como ter uma relação mais saudável com as redes sociais

Agora que você entendeu o problema, é hora de repensar e redefinir seu relacionamento com as plataformas digitais.

 

Por isso, a partir daqui vamos explorar estratégias para estabelecer uma conexão mais saudável com as redes sociais, buscando equilíbrio entre o mundo virtual e a vida real, priorizando o bem-estar e a presença consciente.

 

1 Mapeie o que está por trás do vício.

Para além do vício químico, qual é o motivador do excesso de uso das redes? Qual o sistema de recompensa que é ativado no seu corpo?

O que as redes sociais estão preenchendo na sua vida? No mais profundo, do que você pode estar fugindo do contato para não sentir?

 

2 Analise profundamente sua rotina, escolhas e estilo de vida

Seria possível modificar algo para o dia ser mais prazeroso ou menos penoso? Ou então, o que você poderia incluir que te traga mais bem-estar?

Se existe uma fuga ou busca de prazer imediato nas redes, do que exatamente você está fugindo? Existe algo que possa melhorar essa realidade?

 

3Trace estratégias que atuem nos pontos mapeados por você

Se você reconhece do que esse comportamento busca preencher, pode reconhecer algo que te supra na mesma questão.

Por exemplo, se o ponto for a busca por prazer imediato: que tal se propor a, ao invés de procrastinar nas redes sociais, se comprometer a terminar tudo o que tem para fazer o mais rápido possível para que te sobre tempo para uma atividade realmente prazerosa?

Para isso, também vale se perguntar: O que te dá prazer? Como você coloca o prazer em sua vida diária? Quanto de espaço no seu dia você dedica a você e ao seu autocuidado e bem-estar? Mesmo com uma rotina corrida, como seria possível reservar algum momento para você?

 

4 Qual é o seu contexto?

Cada pessoa tem uma realidade única e específica. Por isso, é preciso olhar a fundo cada caso para compreender o contexto como um todo.

O caminho de autoconhecimento e autocuidado é essencial para encontrar compreensões, contornos e soluções viáveis para se sentir bem sem precisar mergulhar excessivamente na realidade virtual que nos tira da presença.

 

5 Faça terapia

A Psicoterapia é um suporte e orientação essenciais para compreender a base do comportamento e encontrar caminhos de solução e elaboração do vício e de sua base.

O psicólogo, junto a uma escuta ativa e um trabalho verbal e vivencial, trará ferramentas para cuidar dessas questões com clareza, acolhimento e segurança.

 

6 Inclua na rotina atividades offline e cultive relacionamentos fora das redes

Estabeleça momentos de desconexão e limites no tempo de uso de redes sociais. Essa é uma estratégia importante para equilibrar os excessos, fortalecendo vínculos fora do digital e aumentando a capacidade de estar presente, conectado consigo mesmo e com o seu redor.

Poder desacelerar, encontrar prazer em outras atividades e criar esse equilíbrio saudável entre o virtual e o real é fundamental para a manutenção da saúde e para lidar com o vício.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-09-29/vicio-em-redes-sociais--sintomas-e-como-tratar.html - Luisa Restelli


Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.

João 17:17


Os limites das crianças e o esporte


     Nos dias atuais, as maiores dificuldades dos pais e educadores são impor limites e disciplina as crianças pelas mudanças que ocorreram na educação dos filhos de tempos atrás ao presente.

 

     Algumas décadas atrás bastava o professor olhar firme para um aluno que ele logo entendia que estava fazendo algo de errado e deveria mudar seu comportamento. Além disso, o professor também podia aplicar algum castigo para educar o aluno. A situação financeira dos pais em sua maioria não era boa e eles não davam tudo o que os filhos pediam. Os filhos tinham mais atenção e tempo dos pais, principalmente da mãe que não trabalhava, contribuindo de uma maneira eficaz na educação dos mesmos, colocando algumas regras de comportamento e castigos quando necessários. As crianças tinham tempo certo para estudar, brincar, comer, dormir, etc.

 

     Hoje, os professores podem fazer caretas, falar e gritar que os alunos não estão nem aí, e aplicar castigos não corresponde à educação moderna. Os pais, em virtude da jornada de  trabalho, deixam de participar da vida dos filhos durante o dia e tentam compensá-los com bens materiais e sem fazer cobranças nas tarefas cotidianas. Não existem limites para as crianças no tempo de ver televisão, jogar videogame, na hora de dormir, de ficar na internet, do que comer e do presente que quer ganhar; dando o entendimento à criança que ela pode fazer tudo que quer e na hora que quiser.

 

     As crianças precisam desde cedo ter regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é, do que é certo e do que não é, aprender a restringir certas vontades, aceitar que existe uma hora para cada atividade e a de trocar uma coisa por outra. Alguns fatores contribuem para a falta de limites em crianças como o excesso de tolerância, a falta de punição no momento adequado e a falta de coerência na ação dos pais. Os pais precisam compreender que dar limites não é ser mau, e sim dar-lhe proteção e cuidado, que tem a hora de dizer sim e também de dizer não.

 

     Aí é que entra a escola, a qual acaba arcando com a responsabilidade de dar limites às crianças, e de forma especial, os professores das primeiras séries do ensino fundamental que além de ensinar os conteúdos de sua série, tem de desdobrar-se em psicólogas, “tias” e conselheiras para entender e ajudar os alunos com problemas no comportamento. Segundo o ponto de vista educacional, permitir tudo ou não permitir nada são hábitos igualmente nocivos ao comportamento da criança.

 

     Os limites da criança devem ser dados através de disciplina e o esporte pode colaborar ensinando valores que serão úteis em sua formação educacional como: respeitar as regras, adversários, colegas e professores; que ele depende dos colegas para obter bons resultados; aprender a ganhar e perder; ter responsabilidade com os horários de treinamento; que deve estudar mais para compensar as horas usadas nos treinos e se alimentar corretamente e em horários estabelecidos.

 

      O esporte será um grande aliado dos pais e da escola na difícil tarefa de educar a criança, pois para isso é preciso paciência, dedicação, perseverança, responsabilidade e amor do educador para o educando. As crianças tornar-se-ão adolescentes e adultos responsáveis, compreensivos e agradecidos pelas cobranças e bons exemplos recebidos na sua infância de seus pais e educadores.

 

     Como afirmou Pitágoras, “Educai as crianças de hoje e não será preciso punir os homens de amanhã”.

 

 Professor José Costa

 

Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele. Provérbios 22:6

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

8 cuidados ao começar a praticar corrida


Veja como alguns hábitos são importantes para correr sem prejudicar a saúde

 

A corrida é uma das atividades físicas mais populares entre os brasileiros, conquistando adeptos em todas as regiões. Entre 2022 e 2023, o número de eventos de corridas de rua aumentou em 20%, segundo a Associação Brasileira de Corridas de Rua (ABCR), e estima-se que mais de 13 milhões de pessoas no país pratiquem essa modalidade regularmente. O esporte traz diversos benefícios à saúde e tem se tornado uma opção cada vez mais comum para quem busca uma vida mais ativa.

 

Tal crescimento está atrelado a acessibilidade do exercício, afinal basta um par de tênis confortáveis e muita disposição para colocar o pé na estrada — ou na esteira. Para tornar as coisas ainda melhores, os resultados costumam aparecer rápido, em forma de redução do estresse, melhora da ansiedade e do sono, além de progresso na capacidade cardiovascular.

 

Para os novos praticantes, é importante minimizar o risco de lesões. Nesse sentido, deve-se começar a correr de forma gradual, sem pressa, com trechos curtos e alternando entre caminhada e corrida. Confira abaixo 8 dicas do Dr. Wander Ama, ortopedista especializado em medicina esportiva da Soldiers Nutritions, que, além de médico, é um corredor ativo!  

 

1. Escolha o calçado certo

Não se trata apenas de conforto, mas também de segurança. Escolha calçados que ofereçam suporte adequado e que proporcionem boa absorção de impacto.

 

2. Não se esqueça do aquecimento

O aquecimento não deve ser ignorado, pois vai preparar os músculos e aumentar a circulação sanguínea, deixando o corpo pronto para a corrida. 

 

3. Monitore seu progresso

É uma maneira excelente de manter a motivação e ajustar os treinos conforme a necessidade. Existem diversos aplicativos de corrida que podem ajudar nisso.

 

4. Corra em diferentes terrenos

Alternar entre diferentes superfícies, como trilhas, calçadas e estradas, mantém os treinos estimulantes, trabalha diferentes músculos e melhora a agilidade e o equilíbrio. 

 

5. Hidrate-se adequadamente

Beber água antes, durante e depois da corrida é necessário para manter a performance e prevenir a desidratação, capaz de provocar fadiga e cãibras.

 

6. Aplique técnicas de respiração

Sincronizar a respiração com o ritmo da corrida, como inspirar por três passos e expirar por dois, pode ajudar a manter um padrão respiratório eficiente e evitar a fadiga precoce.

 

7. Escute seu corpo

Se sentir dor ou desconforto que não desaparece com o descanso, deve-se reduzir a intensidade da corrida ou parar a atividade para buscar orientação médica.

 

8. Cuide da alimentação

É preciso prestar atenção na alimentação e, se necessário e recomendado por um médico, suplementar nutrientes que ajudam a aumentar a energia e colaboram para a recuperação pós-treino. "Uma suplementação adequada é importante para quem pratica corrida, pois ajuda a melhorar os resultados", afirma o Dr. Wander Ama.

 

Dessa maneira, é possível praticar corrida sem prejudicar a saúde. "Seguir uma rotina com boa nutrição e tempo de descanso é fundamental para aproveitar ao máximo os benefícios da corrida. É importante adaptar a intensidade e a frequência das corridas às necessidades e capacidades pessoais para não se machucar", complementa o Dr. Wander Ama. Antes de começar qualquer atividade física, recomenda-se passar por uma avaliação médica. 

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/autocuidado/8-cuidados-ao-comecar-a-praticar-corrida,303c8439a77b01bc5d6109381d129b548zwc4tnd.html?utm_source=clipboard - Por Vanessa Oliveira - Foto: Drazen Zigic | Shutterstock / Portal EdiCase


"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." Mateus 24:4


domingo, 29 de setembro de 2024

5 dicas para promover mais felicidade no seu dia a dia


Incorporar essas práticas na rotina ajuda a estimular o equilíbrio físico e emocional

 

Um estudo promovido por Laura Kubzansky, professora e pesquisadora da HSPH ( Harvard School of Public Health ), concluiu que a felicidade pode ajudar a reduzir o risco de doenças, como complicações cardiovasculares e outras. De acordo com Daniella Vilar, terapeuta integrativa especializada em tratamentos voltados para o bem-estar, pessoas felizes buscam cuidar de si, o que pode aumentar a longevidade.

 

Além disso, a pesquisa de Laura Kubzansky destaca que promover a busca pela felicidade na infância aumenta significativamente as chances de uma vida adulta mais saudável. Isso porque o cérebro e o sentimento estão intrinsecamente ligados – hormônios como serotonina, dopamina e ocitocina são conhecidos como produtores de alegria, prazer e disposição enquanto praticamos determinadas atividades.

 

Para Daniella Vilar, se sentir mais feliz é também se sentir mais disposto. “O prazer em realizar determinada tarefa está diretamente ligado ao quão satisfeita está a pessoa. Praticar a felicidade gera resultado em todos os âmbitos, tanto no núcleo pessoal quanto no profissional”, aponta.

 

A seguir, confira 5 dicas para promover mais felicidade no seu dia a dia!

 

1. Pratique exercícios físicos

Movimentar o corpo libera endorfinas, os chamados “hormônios da felicidade”, que ajudam a reduzir o estresse e aumentar a sensação de bem-estar.

 

2. Medite ou faça exercícios de respiração

A meditação e a respiração profunda reduzem os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e ajudam a aumentar a serotonina, promovendo relaxamento e clareza mental.

 

3. Conecte-se com as pessoas

Relações saudáveis e momentos de conexão com amigos ou família estimulam a produção de ocitocina, o hormônio do afeto e da confiança.

 

4. Pratique a gratidão

A gratidão ativa o sistema de recompensa do cérebro, liberando dopamina, responsável pela sensação de prazer e satisfação.

 

5. Durma bem

O sono de qualidade é fundamental para equilibrar os níveis de serotonina e regular o humor, contribuindo para um estado emocional mais estável e feliz.

 

Ao incorporar na sua rotina esses métodos, segundo Daniella Vilar, é possível ter um excelente resultado na saúde física e emocional. “O equilíbrio psicológico é a chave para uma vida com mais qualidade. Lógico que a busca deve ser feita sem forçar nenhum passo, afinal, cada um possui seu tempo – se o processo ocorrer de forma natural, a chance de sucesso será muito maior”, conclui.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-09-27/5-dicas-para-promover-mais-felicidade-no-seu-dia-a-dia.html - Por Lucca Magro - Imagem: DavideAngelini | Shutterstock


Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.

Isaías 40:29



sábado, 28 de setembro de 2024

9 hábitos importantes para prevenir doenças cardíacas


Sono e alimentação, além da prática de atividade física, são importantes para manter o coração saudável

 

Em 29 de setembro, o mundo celebra o Dia do Coração, data dedicada à conscientização sobre a saúde cardiovascular e a prevenção de doenças que afetam esse órgão, como infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as cardiopatias são responsáveis por cerca de 31% da mortalidade a nível global. Elas matam 17,9 milhões de pessoas por ano, sendo 400 mil no Brasil.

 

Diante do cenário, é fundamental estar ciente dos fatores de risco e medidas preventivas que podem ser adotadas. Isso porque a maioria das doenças cardíacas podem ser prevenidas com mudanças no estilo de vida, por meio de uma abordagem multidisciplinar que integra alimentação saudável, sono de qualidade e atividade física regular. Veja a seguir!

 

Sono: a importância do descanso

A saúde do sono, tanto em qualidade quanto em quantidade, está diretamente relacionada à saúde do coração. Quem dorme mal apresenta um risco 35% maior de desenvolver aterosclerose – condição caracterizada pelo acúmulo de substâncias nocivas nas artérias –, indica estudo publicado no Journal of American College of Cardiology (JACC).

 

Sara Giampá, pesquisadora científica da Biologix, healthtech brasileira especializada em medicina do sono, explica que o sono inadequado pode prejudicar a saúde do coração a longo prazo. “O sono insuficiente pode levar a inflamações e à desregulação hormonal, aumentando o risco de problemas cardíacos, como a hipertensão arterial. Recomenda-se que os adultos durmam entre 7 e 9 horas por noite para garantir o funcionamento adequado do organismo”, afirma.

 

Dicas práticas

Para dormir bem:

 

Estabeleça uma rotina: tente dormir e acordar sempre no mesmo horário, mesmo nos fins de semana.

Crie um ambiente propício: mantenha o quarto escuro e silencioso. Evite eletrônicos, pois a luz azul emitida por celulares e computadores pode interferir na produção de melatonina, o hormônio da escuridão (produzido na ausência de luz), que auxilia o início e a manutenção do sono.

Consulte um especialista em sono: eles podem recomendar exames para diagnosticar distúrbios do sono, como a apneia, e sugerir os melhores tratamentos, como aparelhos e terapias comportamentais.

 

Alimentação: o poder do que você come

Comer frutas, verduras, grãos integrais e peixes contribui para a saúde cardiovascular. Em uma meta-análise que reuniu oito estudos, publicado no periódico JRSM Cardiovascular Disease , chegou-se à conclusão de que uma dieta rica em vegetais verdes está associada à redução em 16% da incidência de doenças cardíacas .

 

“Manter uma dieta saudável, rica em verduras, alho, frutas vermelhas – que são fontes de antioxidantes –, e incluir azeite de oliva extravirgem prensado à frio é o ideal. Priorizar peixes do mar, carnes magras, alimentos integrais, e evitar embutidos como mortadela e salame. Lembrando, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias, sedentarismo e tabagismo são os principais causadores de infarto e AVC”, orienta José Eduardo D’ottaviano, clínico geral da Clínica da Cidade.

 

Dicas práticas

Para manter a saúde do coração por meio da alimentação:

 

Inclua mais fibras na dieta: alimentos como aveia, leguminosas e vegetais são ricos em fibras, que ajudam a reduzir o colesterol.

Escolha gorduras saudáveis: prefira peixes como salmão e sardinha, ricos em ômega 3, e use azeite de oliva em vez de manteiga.

Reduza o sódio: o excesso de sal pode levar à hipertensão. Experimente temperar os alimentos com ervas e especiarias.

 

Atividade física: movimente-se pelo seu coração

A prática regular de exercícios também é fundamental para o coração. Um estudo com 33.576 pacientes, publicado no Journal of the American College of Cardiology (JACC), mostrou que pessoas ativas têm 50% menos risco de morte por cardiopatia. Por esta razão, a Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana.

 

“A prática regular de atividades físicas ajuda a reduzir a pressão arterial, os níveis de colesterol e o estresse, além de melhorar a qualidade do sono e contribuir para a manutenção de um peso saudável”, pontua a pesquisadora da Biologix, Sara Giampá, também profissional de Educação Física.

 

Dicas práticas

Para manter o coração saudável:

 

Encontre uma atividade que você goste: seja caminhada, dança ou natação, o importante é se manter em movimento.

Incorpore pequenas mudanças no dia a dia: suba escadas em vez de usar o elevador e faça caminhadas durante as pausas no trabalho.

Exercícios de força: inclua atividades que aumentam a força muscular pelo menos duas vezes por semana, como musculação, treino funcional e pilates.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-09-28/9-habitos-importantes-para-prevenir-doencas-cardiacas.html - Por Helena Maeda - Imagem: Desizned | Shutterstock


“Não há nada escondido que não venha a ser revelado nem oculto que não venha a ser conhecido. O que vocês disseram no escuro será ouvido à luz do dia; o que sussurraram nos ouvidos dentro de casa será proclamado dos telhados.” (Evangelho de Lucas 12:2).