quarta-feira, 12 de março de 2025

Entenda os riscos da desidratação para quem faz atividade física


Com as intensas ondas de calor, é essencial se atentar ao consumo de água diário

 

Os termômetros têm registrado temperaturas elevadas em todo o país, principalmente no Rio Grande do Sul. E os dias ensolarados são um convite para viajar, relaxar e também praticar atividades física ao ar livre. Entretanto, manter a hidratação se torna ainda mais crucial para garantir o bem-estar, especialmente para aqueles que praticam atividades físicas ao ar livre. Por isso, o nutricionista clinico e esportivo Dereck Oak explica os riscos da desidratação e dicas de como manter-se hidratado.

 

Durante o verão, as temperaturas elevadas aumentam a transpiração e exigem uma maior ingestão de líquidos. Para pessoas que não praticam atividades físicas, a desidratação pode se traduzir em cansaço excessivo, dor de cabeça e até confusão mental.

 

Já para atletas e praticantes de diferentes esportes, a situação pode ser ainda mais crítica. A falta de hidratação adequada pode prejudicar a performance, aumentar o risco de lesões e até causar sérios problemas de saúde, como a desidratação severa.

 

“A hidratação adequada é essencial não apenas para o bom funcionamento do organismo, mas também para garantir que o corpo tenha a energia necessária para enfrentar as altas temperaturas e o aumento da atividade física", destaca Dereck.

 

A quantidade ideal de água varia de pessoa para pessoa, segundo o nutricionista. Segundo o nutricionista, a recomendação básica para adultos é consumir aproximadamente 2,5 a 3 litros de água por dia. Entretanto, no verão, pode ser necessária uma adaptação para repor o que é perdido pelo suor.

 

A ingestão de água é fundamental para a manutenção de várias funções corporais, como a regulação da temperatura, o transporte de nutrientes e a remoção de toxinas. Durante a prática de atividades físicas, principalmente em ambientes externos, a transpiração aumenta, o que pode levar a uma rápida perda de líquidos e sais minerais. Resultando em fadiga, dificuldade de concentração e, em casos extremos, em condições mais graves, como câimbras ou desidratação severa.

 

Para os atletas, a hidratação não deve ser apenas uma preocupação antes e depois do treino, mas durante toda a atividade.

 

“Em treinos prolongados ou intensos, é importante realizar a reposição não só de água, mas também de eletrólitos, como sódio, potássio e magnésio, que são perdidos pelo suor", completa.

 

O nutricionista traz orientações importantes que podem ajudar na manutenção da hidratação no verão:

1) Beba água: não espere sentir sede para se hidratar. A sede é um sinal de que seu corpo já está começando a se desidratar;

2) Prefira bebidas isotônicas para atividades intensas: para quem pratica atividades físicas, especialmente por longos períodos ou em climas muito quentes, as bebidas isotônicas ajudam a repor os líquidos e os eletrólitos perdidos;

3) Incorpore alimentos ricos em água: frutas como melancia, laranja, pepino e morango são ótimas fontes de hidratação.

4) Evite bebidas alcoólicas: elas podem promover a perda de líquidos e dificultar a hidratação;

5) Preste atenção aos sinais do corpo: Se sentir fadiga excessiva, tontura ou cãibras, é sinal de que o corpo precisa de líquidos e eletrólitos imediatamente.

 

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/bellamais/saudefeminina/entenda-os-riscos-da-desidrata%C3%A7%C3%A3o-para-quem-faz-atividade-f%C3%ADsica-1.1585642 - Foto: Freepik

terça-feira, 11 de março de 2025

Conheça a vitamina que fornece energia e mantém o coração saudável


A vitamina é importante para transformar os alimentos que comemos em energia para o corpo. Saiba em quais alimentos encontrar a substância

 

As vitaminas são essenciais para o bom funcionamento do organismo. Entre elas, a vitamina B1, também conhecida como tiamina, se destaca por sua importância no metabolismo energético e na manutenção da saúde cardiovascular.

 

A vitamina B1 é importante para transformar os alimentos que comemos em energia para o corpo. Segundo o nutricionista Fernando Castro, que atua em Brasília, a tiamina ajuda no aproveitamento de carboidratos, gorduras e proteínas, permitindo que esses nutrientes sejam convertidos em energia.

 

“Ela participa de um processo chamado ciclo de Krebs, que é fundamental para produzir ATP, a principal fonte de energia das células. Além disso, a B1 é importante para o sistema nervoso, ajudando na transmissão de sinais entre os neurônios e na manutenção da memória e concentração”, explica.

 

A nutricionista Marília Peres Gialluisi complementa dizendo que a vitamina também é indispensável para a síntese de neurotransmissores, garantindo o bom funcionamento dos músculos e do sistema nervoso. “Ela auxilia na conversão de carboidratos em energia e também no metabolismo de lipídios e proteínas”, acrescenta.

 

Quais são os riscos de consumir pouca vitamina B1?

A deficiência de tiamina pode causar impactos significativos na saúde. O nutricionista Matheus Baroni alerta que a falta da vitamina pode causar fadiga, fraqueza, piora na saúde cardiovascular e prejuízos cognitivos.

 

“Em casos mais graves, a deficiência de B1 pode resultar em doenças como síndrome de Wernicke-Korsakoff”, destaca. A doença provoca perda do equilibrio, problema no movimento dos olhos, confusão e sonolência, além de poder causar grave perda de memória recente.

 

Além disso, Marília explica que alguns fatores podem dificultar a absorção da vitamina. “O consumo excessivo de álcool impede a absorção da tiamina, tornando sua deficiência comum em pessoas com hábito etilista. Dietas restritivas, anorexia e condições como doença celíaca e doença de Crohn também podem comprometer os níveis da vitamina no organismo”, alerta.

A especialista ressalta a importância de monitorar os níveis de B1 em momentos de alta demanda, como durante a gestação e lactação. “Nessas situações, a necessidade da vitamina aumenta, tornando essencial sua reposição adequada”, finaliza.

 

Onde encontrar a vitamina B1?

A vitamina B1 pode ser obtida por meio de uma alimentação variada e equilibrada, como em carnes magras, especialmente suína e fígado bovino, e em peixes como atum e salmão.

Grãos integrais, como arroz integral, aveia e quinoa, também são boas fontes de tiamina.

Outra forma de encontrar a vitamina é em leguminosas, como feijão, lentilha e ervilha.

Nozes e sementes, como castanha-do-pará e girassol, também fornecem boas quantidades do nutriente.

A vitamina B1 ainda pode ser encontrada em vegetais como aspargos, espinafre e couve-de-bruxelas.

Vale lembrar que a tiamina é sensível ao calor e pode ser reduzida durante o cozimento, pasteurização ou assamento.

 

Saiba os sintomas da deficiência de vitamina B1

Os sinais iniciais incluem cansaço, irritabilidade, dificuldade de concentração e perda de apetite. “Nos casos mais avançados, podem surgir neuropatias periféricas, alterações cardiovasculares e até distúrbios neurológicos severos”, alerta Fernando.

 

Além disso, Marília ressalta que a deficiência prolongada de tiamina pode levar ao desenvolvimento do Beribéri, doença que afeta o sistema nervoso e o coração. “Fraqueza muscular, baixa memória e dificuldade de concentração também são sintomas comuns”, afirma.

 

Quem tem maior risco de deficiência?

Algumas pessoas têm maior risco de desenvolver deficiência de vitamina B1 devido a fatores como alimentação, estilo de vida e condições de saúde. Entre os grupos mais vulneráveis estão:

 

Pessoas com dietas restritivas ou desbalanceadas;

Atletas, devido ao alto gasto energético e maior necessidade de B1;

Indivíduos com consumo excessivo de álcool, pois o etanol interfere na absorção da tiamina;

Diabéticos, que podem excretar mais tiamina na urina;

Pessoas submetidas a cirurgias bariátricas, devido à redução da absorção de nutrientes;

Idosos, que podem apresentar menor ingestão e absorção da vitamina.

 

A nutricionista Marília reforça a importância de exames regulares para monitorar os níveis de vitaminas no organismo. “O check-up anual é fundamental para manter a saúde em dia e prevenir deficiências nutricionais”, recomenda.

 

Fonte: https://www.metropoles.com/saude/vitamina-energia-coracao-saudavel - Ravenna Alves - Getty Images

segunda-feira, 10 de março de 2025

Caminhar é exercício, sim! Harvard indica 12 benefícios da caminhada


Embora mal seja considerada um exercício físico por muitos, a caminhada afeta positivamente o organismo e tem até efeitos inesperados

 

Você é dos que menosprezam o poder da caminhada? A atividade física é constantemente associada à velhice ou a pessoas sem condicionamento, como se não trouxesse benefícios efetivos para o corpo.

 

Entretanto, a caminhada é apontada pelos especialistas como uma boa atividade física – e das mais democráticas. “A caminhada é uma atividade leve, mas que pode ser feita por todos. Ela pode ser gradualmente intensificada, o que nos permite controlar bem e medir seus efeitos”, explica o personal trainer Leandro Twin, consultor da Bluefit.

 

Um artigo da Faculdade de Saúde da Universidade de Harvard, publicado em dezembro de 2023, listou benefícios surpreendentes que podem ser aproveitados por todos em caminhadas regulares na rotina diária.

 

“Caminhar é o mais próximo que temos de uma droga milagrosa para a saúde”, resume no artigo à universidade o médico e professor Thomas Frieden.

 

Benefícios da caminhada

A célebre universidade americana tem liderado uma campanha nos Estados Unidos que tem o objetivo de convencer as pessoas a caminhar mais para manter a saúde e reduzir os elevados índices de obesidade do país. Entre os benefícios clássicos que a caminhada pode trazer estão:

 

Perda de peso;

Pressão arterial mais baixa;

Combate a doenças cardíacas;

Redução do risco de diabetes tipo 2;

Alívio da depressão;

Melhora da memória;

Menor risco de morte.

 

Frieden detalha, porém, que a caminhada pode trazer ainda outros efeitos benéficos à saúde que são menos conhecidos do público. São eles:

 

Neutraliza genes que engordam

Pesquisadores de Harvard analisaram 32 genes que promovem a obesidade em mais de 12 mil pessoas para determinar o quanto eles realmente contribuem para o peso corporal. Entre os participantes do estudo que caminharam rapidamente durante cerca de uma hora por dia, os efeitos desses genes foram reduzidos pela metade.

 

Controla os vícios

Dois estudos da Universidade de Exeter, na Inglaterra, descobriram que uma caminhada de 15 minutos pode reduzir o desejo por comer chocolates e até diminuir a quantidade de doces ingeridos em momentos estressantes.

 

Outra pesquisa, da Áustria, indicou que caminhar ao ar livre, mesmo que por 10 minutos, ajuda a reduzir o desejo de fumar em pessoas que estão tentando parar com o consumo de tabaco.

 

Reduz o risco de câncer de mama

Na realidade, qualquer atividade física diminui o risco de câncer de mama, já que a obesidade e o sobrepeso são fatores de risco para a formação dos tumores.

 

Especificamente sobre a caminhada, um estudo da American Cancer Society descobriu que as mulheres que caminhavam sete ou mais horas por semana tinham um risco 14% menor de câncer do que as que não chegavam a três horas de caminhada ao longo da semana.

 

Alivia dores nas articulações

De acordo com o artigo de Harvard, caminhar reduz a dor relacionada à artrite e andar de seis a oito quilômetros por semana pode até prevenir a formação da doença. Caminhar protege as articulações, especialmente os joelhos e quadris, lubrificando-as e fortalecendo os músculos que as sustentam.

 

Aumenta a imunidade

Caminhar pode ajudar a proteger o indivíduo durante a temporada de gripes e resfriados. Um estudo com mil voluntários descobriu que aqueles que caminhavam pelo menos 20 minutos por dia, no mínimo cinco dias por semana, tinham 43% menos dias de doença do que aqueles que faziam exercício uma vez por semana ou menos. E, se adoeceram, foi por um período mais curto e os sintomas foram mais leves.

 

Fonte: https://www.metropoles.com/saude/harvard-indica-12-beneficios-da-caminhada#google_vignette - Bruno Bucis - Getty Images

Caminhe


▪️ É a maior rede circulatória que conecta o corpo.

Então caminhe diariamente

 

▪️ Somente quando os pés estão saudáveis, a corrente convencional de sangue flui suavemente, então as pessoas que têm músculos fortes nas pernas definitivamente terão um coração forte. 

Caminhe

 

▪️ O envelhecimento começa dos pés para cima.

Caminhe

 

▪️ À medida que a pessoa envelhece, a precisão e a velocidade da transmissão de instruções entre o cérebro e as pernas diminuem, ao contrário de quando a pessoa é jovem.

 Por favor, ande

 

▪️ Além disso, o chamado cálcio fertilizante ósseo será perdido mais cedo ou mais tarde com o passar do tempo, tornando os idosos mais propensos a fraturas ósseas.

CAMINHE

 

▪️ Fraturas ósseas em idosos podem facilmente desencadear uma série de complicações, especialmente doenças fatais, como trombose cerebral.

CAMINHE

 

▪️ Você sabia que 15% dos pacientes idosos geralmente morrem no máximo dentro de um ano de uma fratura do fêmur!!

CAMINHE diariamente, sem falhar

 

▪️ Exercitar as pernas nunca é tarde demais, mesmo depois dos 60 anos.

CAMINHE

 

▪️ Embora nossos pés/pernas envelheçam gradualmente com o tempo, exercitar nossos pés/pernas é uma tarefa para toda a vida.

 Caminhe 10.000 passos

 

▪️ Somente fortalecendo as pernas regularmente, é possível prevenir ou reduzir o envelhecimento.

Caminhe 365 dias

 

▪️ Por favor, caminhe por pelo menos 30-40 minutos diariamente para garantir que suas pernas recebam exercícios suficientes e para garantir que seus músculos permaneçam saudáveis.

CONTINUE ANDANDO

 

Autor desconhecido

domingo, 9 de março de 2025

Dançar ajuda a melhorar a saúde física, psicológica e cognitiva


Alternativas criativas, como a dança, podem ser incluídas em estratégias de saúde pública e em tratamentos clínicos para atingir amplos benefícios

 

A prática regular de atividade física é essencial para melhorar a saúde como um todo. Uma revisão de estudos publicada na revista científica Sports Medicine reforça que dançar é muito mais do que apenas movimentar o corpo ao som de uma música. Segundo a pesquisa, a dança é uma forma igualmente eficaz em comparação a outros exercícios estruturados para melhorar a saúde física, psicológica e cognitiva, além de também aumentar a autoestima de quem pratica.

 

Pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, fizeram uma revisão de 27 trabalhos envolvendo 1.392 participantes. Esses estudos analisaram a eficácia de intervenções de dança, em comparação com programas de exercícios físicos, nos resultados psicológicos e cognitivos ao longo da vida dos voluntários. E concluíram que a dança estruturada, na qual são aprendidos movimentos específicos, pode ter um grande impacto positivo na saúde como um todo, especialmente a mental.

 

Um dos artigos mostra, por exemplo, que dançar é uma ferramenta importante e eficaz na reabilitação e na melhoria da qualidade de vida de pessoas com doença de Parkinson, reduzindo a ansiedade e melhorando os sintomas depressivos. Além disso, os resultados apontam que a dança é superior a outras atividades para melhorar motivação, aspectos da memória, cognição social e reduzir o sofrimento.

 

Segundo o fisioterapeuta Felipe Cassiano, coordenador multiprofissional do Centro de Reabilitação e Medicina Esportiva do Hospital Israelita Albert Einstein, a dança combina atividade física, aprendizado cognitivo e interação social – o que pode explicar seus benefícios psicológicos e cognitivos. “Esses achados têm grande relevância para a prática clínica, especialmente porque muitas pessoas têm dificuldades para aderir a programas de exercícios tradicionais. No caso de quem tem doença de Parkinson, por exemplo, a dança pode ser adaptada às limitações motoras e promover melhorias na mobilidade e no equilíbrio, além dos ganhos psicológicos”, afirma Cassiano, que também é formado em balé clássico e técnico em dança.

 

No caso do benefício terapêutico em pessoas com Parkinson, diz o fisioterapeuta, ele é alcançado possivelmente por meio de estímulos cognitivos e físicos integrados em um ambiente prazeroso e motivador​. Assim, a dança se torna uma alternativa interessante ao aliar os benefícios físicos ao prazer e à motivação gerados pelo ritmo, pelo movimento e pela música.

 

Incorporar a dança em programas terapêuticos pode aumentar a adesão e melhorar a qualidade de vida, ao mesmo tempo em que cria uma oportunidade de socialização​.

 

Interação social

Segundo o estudo australiano, a natureza social de apoio e a parceria da dança aumentam o prazer do participante e fornecem engajamento social, responsabilidade e relaxamento. Esse é um fator muito importante, já que a socialização desempenha um papel crucial na saúde mental e no bem-estar, especialmente em pessoas idosas, que podem enfrentar isolamento.

 

“Atividades como a dança estruturada oferecem um espaço para interação, ajudam a promover conexões interpessoais e fortalecem as redes de apoio, promovendo a sensação de pertencimento. Isso é essencial para prevenir a depressão e o declínio cognitivo associados ao isolamento”, ressalta Cassiano. “Além disso, as atividades em grupo podem fomentar responsabilidades mútuas, aumentando o senso de propósito e motivação, enquanto o ritmo da música e os movimentos proporcionam relaxamento e redução do estresse. ​”

 

Intervenções criativas – entre elas a dança – podem ser incluídas em estratégias de saúde pública e tratamentos clínicos para atingir benefícios amplos e sustentáveis, sobretudo em populações como pessoas idosas e pacientes com doenças crônicas. “Essa abordagem baseada em evidências pode trazer uma nova forma de ver a atividade física, integrando-a a contextos mais acessíveis e agradáveis para diferentes públicos”, analisa o especialista do Einstein.

 

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/bellamais/saudefeminina/dan%C3%A7ar-ajuda-a-melhorar-a-sa%C3%BAde-f%C3%ADsica-psicol%C3%B3gica-e-cognitiva-1.1584049 - Fernanda Bassette / Agência Einstein - Foto: Freepik