sábado, 19 de abril de 2025

Entenda como a atividade física pode ajudar no combate ao estresse


Prática de exercícios colabora para o bem-estar e o relaxamento do corpo, aliviando os sintomas de cansaço mental

 

O estresse é um mal comum na vida moderna, e uma das formas mais eficazes de combatê-lo é através dos exercícios físicos.

 

Segundo Cacá Ferreira, gerente técnico da rede de academias Companhia Athletica, a prática de atividades físicas regula os níveis de cortisol, conhecido como “hormônio do estresse”, e promove a liberação de hormônios como endorfina, serotonina e dopamina, responsáveis pela sensação de bem-estar.

 

“Além disso, os exercícios ajudam a diminuir a tensão muscular e melhoram a oxigenação do corpo, proporcionando relaxamento e alívio do estresse”, explica.

 

Entre as opções de exercícios, a caminhada é uma das mais simples e acessíveis. A atividade pode ser realizada tanto ao ar livre quanto em uma esteira, se adequando para qualquer nível de condicionamento físico. Pode ser uma boa escolha também para quem busca momentos de tranquilidade, pois permite que o praticante se desconecte das pressões do dia a dia.

 

O alongamento é outra modalidade que pode ser feita em qualquer momento do dia sem restrições físicas. “Ele alivia a tensão acumulada nos músculos e melhora a flexibilidade, sendo ideal para quem passa muito tempo sentado. Realizado depois de outros exercícios, o alongamento acelera a recuperação muscular, reduzindo a rigidez”, diz Ferreira.

 

Combinando posturas físicas, controle da respiração e meditação, a yoga é uma excelente opção para aliviar o estresse de forma holística. A prática regular promove tanto o relaxamento físico quanto emocional, além de melhorar a flexibilidade, o equilíbrio e a concentração.

 

Toda movimentação do corpo é válida na busca por acalmar a mente. Assim como as atividades mencionadas anteriormente, o pilates, que melhora a postura, flexibilidade e equilíbrio; e a musculação, que fortalece os músculos e eleva a autoestima, também são eficazes no alívio do estresse.

 

 “Ambas as práticas exigem concentração e foco, o que desvia a atenção das preocupações cotidianas e proporciona uma sensação de alívio e bem-estar”, finaliza Cacá Ferreira.

 

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/bellamais/saudefeminina/entenda-como-a-atividade-f%C3%ADsica-pode-ajudar-no-combate-ao-estresse-1.1595619 - Foto: Jeremy Stewart / Unsplash

sexta-feira, 18 de abril de 2025

6 sintomas vocais que podem indicar doenças graves


Campanha alerta para sinais de alerta de distúrbios vocais e conscientiza a importância do diagnóstico precoce

 

O Dia Mundial da Voz foi celebrado nesta quarta-feira (16) como parte da campanha Semana da Voz, promovida pela Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV) e pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF). A iniciativa pretende conscientizar sobre os cuidados necessários com a saúde vocal para prevenir doenças graves, como câncer de laringe e de cabeça e pescoço.

 

“Ações como essas são importantes porque o Brasil tem uma moralidade alta de câncer de laringe. Isso acontece porque, muitas vezes, o paciente chega para o diagnóstico em fases mais tardias. No Brasil, a mortalidade chega em torno de 67%, enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, essa taxa é de 31%”, afirma Adriana Hachiya, membro da ABORL-CCF e presidente da ABVL, à CNN.

 

Entretanto, quando diagnosticados precocemente, os tumores glóticos têm uma chance de cura maior que 90%, segundo a especialista.

 

Sinais de alerta na voz que podem indicar problemas de saúde

Muitos sintomas relacionados à voz, como rouquidão e pigarro, podem estar associados a problemas menos graves de saúde, como resfriado e gripe, ou, até mesmo, o uso excessivo das cordas vocais. No entanto, quando esses sintomas persistem por mais de 15 dias, é necessário buscar consulta médica para investigar a causa, de acordo com Hachiya.

 

“Falhas na voz e mudança na qualidade vocal significam, na maioria das vezes, algum problema comum, como um quadro de resfriado”, explica a otorrinolaringologista. “Nesse tipo de inflamação, a rouquidão passa na maioria das vezes. É o que chamamos de quadro autolimitado. Se o quadro passa de um período de 15 dias, ou seja, se ele está acontecendo de forma persistente, o ideal é que a laringe seja examinada para descartar doenças mais graves”, completa.

 

Segundo a especialista, os sinais de alerta incluem:

 

Rouquidão;

Pigarro persistente;

Nódulo na garganta;

Dor de garganta constante;

Alteração na qualidade vocal (como voz mais abafada);

Dificuldade para engolir.

 

De acordo com Hachiya, esses sinais, quando persistentes, podem estar relacionados a tumores na região da laringe, faringe, garganta, língua, amígdalas, cabeça e pescoço.

 

“Todos esses sinais são sinais de alerta. Às vezes, o paciente não vem com uma queixa de rouquidão persistente, mas, às vezes, ele tem dor de garganta que pode irradiar para o ouvido, por exemplo. Isso é um sinal de câncer de laringe ou câncer de garganta, e o diagnóstico precoce envolve um tratamento menos mutilante, com menos morbidade e uma chance maior de cura”, afirma.

 

Veja principais cuidados com a saúde vocal

Os cuidados diários, como a hidratação adequada, a alimentação balanceada e o uso consciente da voz, são fundamentais para evitar lesões nas pregas vocais. São eles:

 

Hidratação constante: beber água ao longo do dia ajuda a manter as pregas vocais lubrificadas;

Evitar abuso vocal: gritar, falar alto por muito tempo ou forçar a voz podem causar lesões;

Não fumar e moderar o álcool: ambos são fatores de risco para doenças da laringe;

Cuidar da alimentação: evitar alimentos que aumentam o refluxo gástrico, que pode afetar a laringe. É o caso da cafeína e de alimentos gordurosos.

 

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/dia-mundial-da-voz-6-sintomas-vocais-que-podem-indicar-doencas-graves/ - Gabriela Maraccinida CNN - Rattankun Thongbun/GettyImages


quinta-feira, 17 de abril de 2025

Para emagrecer, dieta ou exercício?


Perder peso não é a mesma coisa que perder gordura. O pessoal do exercício perde gordura e preserva massa muscular

 

Eu sempre falo — contrariando a maior parte das pessoas — que a proporção num programa de emagrecimento que diz que a dieta é 80% e o exercício 20%, está errada e pode ser o contrário. Na verdade, esse percentual vai variar de pessoa para pessoa, mas o que eu garanto é que o processo de emagrecimento com atividade física é mais eficiente e muito mais sustentável no longo prazo. E estudos mostram isso.

 

Recentemente, um estudo feito pela Universidade de Copenhagen, que acompanhou 82 participantes com diabetes tipo 2 por 16 semanas, comprovou aquilo que sempre acreditei. O grupo foi dividido da seguinte forma: grupo 1 fez apenas dieta, grupo 2 fez dieta e exercício 3 vezes por semana, grupo 3 fez dieta e exercícios 6 vezes na semana. O que se achou no final? Claro, você já sabe... quem fez mais exercício, emagreceu mais. Bastante óbvio, já que todos estavam fazendo dieta também.

 

Então o resultado ficou assim: grupo 1 perdeu 3,5 kg de massa gorda, grupo 2 perdeu 6,3 kg de massa gorda, grupo 3 perdeu 8 kg de massa gorda. Uma diferença bastante considerável de perda de gordura. Mas os grupos também perderam massa muscular: grupo 1 perdeu 2,7% de músculo, grupo 2 perdeu 1,9%, e o grupo 3 preservou praticamente toda a massa muscular.

 

Então, o que o estudo nos mostra, realmente? Que apenas dieta faz com que se perca muita massa magra. Em 10 kg, cerca de 20 a 30% de massa magra. E dessa massa magra perdida, 50% são músculos. O que daria em 10 kg, perda de 1,5 kg de músculos.

 

Mas, o outro grande ponto em questão é o quanto é difícil ganhar massa muscular, desenvolver musculatura. Uma pessoa que começa a fazer exercício de força leva entre 2 a 4 meses de musculação diária pra ganhar 1 quilo de músculos. E isso fazendo tudo certinho: consumindo proteína, malhando diariamente, dormindo bem. Se falarmos de pessoas já condicionadas, esse tempo se estica bem mais...

 

E por que é tão ruim perder massa muscular? Porque perdemos força, capacidade física de realizar tarefas do dia a dia, como subir uma escada, carregar sacolas. Nosso metabolismo passa a trabalhar no modo econômico porque ele gasta menos energia para se manter vivo, ou seja, qualquer brigadeiro a mais, esse metabolismo econômico sente mais do que um metabolismo mais ativo, num corpo com mais músculos. As articulações também sofrem, sem poder contar com a proteção que a musculatura oferece.

 

Enfim, não é nada bom.

 

Um outro grupo foi dividido em 2 partes: um fazia dieta, a outra fazia exercício. Apenas. Mas, ambos tinham que alcançar um deficit calórico de 500 calorias por dia. Isso significa, gastar 500 calorias a mais do que se consome. O que é bastante! Então, a pessoa podia comer o que quisesse, desde que comesse 500 calorias a menos do que gastasse. O segundo grupo, podia comer o que quisesse e se exercitar como quisesse, desde que, ao final do dia, tivesse gastado 500 calorias a mais. Perceba a diferença: um deixa de comer, o outro gasta mais. O resultado foi que a perda de peso foi igual. Claro, e sempre será, porque é uma questão matemática. Mas, e muito atenção a esse mas, perder peso não é a mesma coisa que perder gordura. Portanto, o pessoal da dieta, perdeu gordura e massa muscular, na mesma proporção. O pessoal do exercício, perdeu mais gordura e preservou massa muscular.

 

Proporcionalmente, duas pessoas de 60 kg, em que ambas perdem 5 quilos de peso na balança, sendo que a primeira perde 3 quilos de gordura e 2 kg de massa magra, e a segunda perde 6 kg de gordura, mas ganha 1 kg de músculo, quem será que ficou melhor na fita?

 

No final das contas combinar os dois é sempre melhor. Mas, se você se tiver que optar por um dos dois...

 

Fonte: https://oglobo.globo.com/blogs/espiritualidade-e-bem-estar/post/2025/04/para-emagrecer-dieta-ou-exercicio.ghtml - Por Marcio Atalla - Foto: Freepik

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Outono e a temporada de gripes: como se proteger além da vacina?


Com a queda das temperaturas e a baixa umidade do ar, os vírus respiratórios se espalham com mais facilidade; especialista explica como reforçar a imunidade e evitar infecções sazonais

 

Com a chegada do outono, as temperaturas mais amenas e a redução da umidade do ar criam um ambiente propício para a disseminação de vírus respiratórios, como os da gripe e do resfriado. Nessa época do ano, é comum o aumento da circulação do Influenza, responsável por quadros gripais que podem variar de leves a graves, principalmente em grupos de risco, como idosos, crianças e pessoas com comorbidades. inclusive, em 2024, os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram 45,8% no outono em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo o DRS de Campinas.

 

Diante desse cenário, a vacinação segue sendo a principal forma de prevenção, mas outros hábitos também desempenham um papel fundamental na proteção contra infecções respiratórias.

 

Segundo o Dr. Carlos Alberto Reyes Medina, Diretor Médico da Carnot Laboratórios, além da imunização, manter uma boa higiene das mãos, evitar locais fechados e pouco ventilados, além de reforçar a hidratação e a alimentação balanceada, são medidas essenciais para fortalecer o sistema imunológico. "Lavar as mãos com frequência, usar álcool em gel e evitar levar as mãos ao rosto reduzem significativamente o risco de contato com o vírus. Além disso, manter os ambientes bem ventilados e evitar aglomerações sempre que possível também contribuem para a redução da transmissão", explica o especialista.

 

Outro fator relevante é o fortalecimento da imunidade por meio de uma alimentação rica em vitaminas e minerais. Nutrientes como vitamina C, zinco e vitamina D desempenham um papel crucial na resposta do organismo contra infecções. "Ter uma dieta equilibrada, com frutas, verduras e proteínas de qualidade, além de manter-se hidratado, ajuda a fortalecer as defesas naturais do corpo, tornando-o mais resistente a infecções sazonais", ressalta Dr. Carlos Alberto.

 

Embora o outono seja tradicionalmente conhecido como o período de maior incidência de gripes e resfriados, adotar hábitos saudáveis e medidas preventivas pode fazer toda a diferença para evitar complicações. A atenção à saúde respiratória deve ser constante, e pequenas ações no dia a dia podem ser decisivas para atravessar a estação com mais bem-estar e segurança.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2276265/outono-e-a-temporada-de-gripes-como-se-proteger-alem-da-vacina - Rafael Damas - © Shutterstock

terça-feira, 15 de abril de 2025

6 benefícios dos exercícios físicos para a saúde


Adotar uma rotina ativa é um dos passos mais importantes para cuidar do corpo e da mente

 

Para manter a saúde, prevenir doenças e garantir mais qualidade de vida, a prática regular de exercícios físicos é fundamental. A atividade física contribui para o bom funcionamento do organismo, melhora a disposição, fortalece os músculos, ajuda a controlar o peso e reduz o risco de diversas enfermidades, como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, recomenda pelo menos 150 minutos semanais de atividade moderada ou 75 minutos de exercício intenso para manter a saúde em dia. Adotar uma rotina ativa é um dos passos mais importantes para cuidar do corpo e da mente.

 

1. Ajuda no controle do diabetes tipo 2

O controle do diabetes tipo 2, além do tratamento e acompanhamento médico, exige mudanças na alimentação e nos hábitos diários. A prática de exercícios físicos, por exemplo, se destaca como uma estratégia simples e eficaz para ajudar na regulação da glicemia — o nível de açúcar no sangue.

 

O estudo "Efeito Benéfico do Exercício Físico no Controle Metabólico do Diabetes Mellitus Tipo 2 à Curto Prazo", realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e publicado nos Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, analisou os efeitos de um programa de 10 semanas de exercícios físicos em 33 pessoas com diabetes tipo 2. O resultado foi uma redução da glicemia capilar média de 179 mg/dL para 148 mg/dL e da glicemia em jejum de 164,8 mg/dL para 156,4 mg/dL.

 

Dessa maneira, conforme a pesquisa, um programa de exercício físico regular, de intensidade moderada, auxilia no controle glicêmico de pacientes com diabetes tipo 2, tratado ou não com insulina.

 

2. Benefícios para a saúde da gestante

De acordo com Felipe Kutianski, especialista em fisiologia do exercício e fundador da plataforma de treinos Onbody, é possível praticar exercícios físicos durante a gravidez. "Desde que sejam tomados os devidos cuidados e seguidas as orientações adequadas, a atividade física pode ser o melhor remédio para uma gestação saudável", afirma.

 

Segundo ele, a prática de atividade física durante a gestação pode beneficiar a saúde da mulher de diversas maneiras. "Mulheres que mantêm uma rotina ativa têm menos chances de desenvolver diabetes gestacional, hipertensão e depressão pós-parto. Além disso, os exercícios ajudam a aliviar dores nas costas, melhoram a qualidade do sono e aumentam a disposição", destaca.

 

3. Favorece a força óssea

Com o passar dos anos, os ossos naturalmente perdem densidade e resistência, aumentando o risco de fraturas. No entanto, há evidências de que o exercício físico na juventude pode deixar benefícios estruturais duradouros nos ossos.

O estudo "Physical activity when young provides lifelong benefits to cortical bone size and strength in men", publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, analisou jogadores profissionais de beisebol, comparando o braço de arremesso (mais utilizado) com o braço não dominante.

Mesmo após décadas sem atividade intensa, cerca de 33% da força óssea adquirida ainda estava presente. Aqueles que continuaram ativos mantiveram até 50% da força óssea, com ossos mais espessos e resistentes, especialmente na região cortical.

 

4. Ajuda na saúde mental

A atividade física se destaca como uma forma acessível de promover bem-estar emocional e prevenir transtornos psicológicos. O estudo "Physical activity levels are associated with depressive symptoms: A cross-sectional study of 58,445 adults", publicado no Journal of Affective Disorders, analisou dados de mais de 58 mil adultos brasileiros. Mesmo ao considerar fatores como idade, obesidade, estresse e doenças crônicas, a pesquisa identificou que qualquer nível de exercício físico, mesmo leve, esteve associado a menores chances de d

"Ferramenta poderosa para promover o equilíbrio psicológico e emocional, a atividade física nem sempre encontra espaço na agenda lotada de um adulto, mas é, sem dúvida, uma aliada, não apenas para fortalecer o corpo, mas também na promoção da melhoria da saúde mental", reforça o médico e coordenador do curso de medicina da Faculdade de Medicina Uniderp de Ponta Porã, José Ricardo Scalise

 

5. Aumenta a longevidade

No Brasil, a expectativa de vida subiu para 76,8 anos, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2020, um crescimento de 3,3 anos no período de 10 anos. Para envelhecer com saúde e qualidade de vida, os exercícios físicos devem fazer parte da rotina.

O educador físico e ex-jogador do Corinthians, Ewerthon, orienta que o ideal é optar por atividades que geram prazer ao praticar. "Escolha atividades prazerosas que possam ser mantidas a longo prazo. Exercícios como musculação e treinamento funcional ajudam a prevenir quedas e a manter a independência, principalmente na terceira idade", afirma.

 

6. Reforça a imunidade

Ter um sistema imunológico forte é fundamental para prevenir infecções e lidar melhor com doenças. A boa notícia é que a atividade física pode ajudar. "Quando realizamos exercícios físicos e aumentamos a frequência cardíaca, estimulamos uma reação química chamada catecolaminas. Esta reação faz aumentar o número de leucócitos - glóbulos brancos do sangue, responsáveis pela defesa natural do nosso organismo", explica o personal trainer Emerson Vilela.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-beneficios-dos-exercicios-fisicos-para-a-saude,85d0b7f25105813cf4d844ad028b76631mz09jal.html?utm_source=clipboard - Foto: Drazen Zigic | Shutterstock / Portal EdiCase