terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Dezembro Laranja: 5 informações importantes sobre o câncer de pele


Reconhecer os sinais precocemente pode facilitar o diagnóstico e o tratamento da doença

 

O câncer de pele é o tipo de tumor mais comum no Brasil e representa cerca de 30% de todos os diagnósticos oncológicos do país, conforme o Ministério da Saúde. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a estimativa anual ultrapassa 220 mil novos casos da doença, número que cresce nos meses de verão devido ao aumento expressivo da exposição solar. 

 

Neste cenário, a campanha "Dezembro Laranja" reforça a necessidade de reconhecer precocemente alterações suspeitas, compreender os riscos e adotar medidas de proteção eficazes para evitar danos cumulativos causados pela radiação ultravioleta.

 

Abaixo, o oncologista Mateus Marinho, da Croma Oncologia, rede especializada em tratamentos oncológicos integrados e humanizados, reúne cinco informações essenciais sobre a doença, com foco na prevenção, diagnóstico e as opções de tratamento disponíveis atualmente. Confira! 

 

1. Existem dois grupos principais de câncer de pele

O câncer de pele é dividido em dois grandes grupos: o melanoma e o não melanoma. O subtipo não melanoma, que inclui o carcinoma basocelular e o espinocelular, é o mais comum no Brasil. Ele costuma aparecer em pessoas de pele clara, idosos ou quem passou muitos anos exposto ao sol. A boa notícia é que, quando descoberto no início, as chances de cura ultrapassam 90%, reforçando a importância de reconhecer mudanças na pele.

O câncer de pele do subtipo melanoma, por sua vez, é menos comum, mas muito mais agressivo, com maior chance de gerar metástases, ou seja, espalhar para outros órgãos. Novas lesões de pele ou lesões que mudam seu comportamento com o tempo podem ser consideradas suspeitas. Neste cenário, é sempre importante procurar um dermatologista para investigação.

A confirmação do tipo de tumor é feita por meio de uma biópsia, analisada em laboratório de patologia, o que garante um diagnóstico preciso e possibilita iniciar o tratamento o mais precoce possível.

 

2. Regra do ABCDE para identificar pinta suspeita

A regra ABCDE ajuda a diferenciar uma pinta comum de uma lesão suspeita:

 

A: significa assimetria, quando uma metade da pinta é diferente da outra; 

B: representa bordas irregulares ou mal definidas; 

C: indica variação de cor dentro da mesma pinta; 

D: se refere ao diâmetro, geralmente maior que 6 milímetros;

E: aponta para evolução, que é qualquer mudança rápida em tamanho, forma, cor ou sintomas. 

 

Além disso, existem sinais que merecem atenção imediata: manchas que sangram sem motivo, doem, ardem, coçam persistentemente ou simplesmente não cicatrizam em até quatro semanas. 

Muitos melanomas podem surgir em áreas pouco lembradas no dia a dia, como couro cabeludo, unhas, palmas das mãos e sola dos pés, o que reforça a importância do autoexame completo e da avaliação dermatológica sempre que algo parecer fora do padrão.

 

3. Exposição solar acumulada é o principal fator de risco

A radiação ultravioleta não vem apenas de momentos de lazer na praia ou na piscina; ela está presente no dia a dia, durante caminhadas curtas, no trajeto até o trabalho e até dentro do carro, quando a pele fica próxima às janelas. Com o passar dos anos, esse somatório silencioso de exposição repetida danifica as células e favorece o surgimento de lesões.

 

Alguns grupos merecem atenção ainda maior: 

 

Pessoas de pele e olhos claros;

Idosos;

Quem tem histórico de câncer de pele na família;

Indivíduos diagnosticados muito jovens ou com episódios recorrentes da doença. 

Em todos esses casos, o risco é amplificado porque a pele pode ser mais sensível aos efeitos da radiação ou porque há uma predisposição genética envolvida. 

O bronzeamento artificial também entra nessa lista de cuidados. As câmaras de bronzeamento utilizam radiação ultravioleta em intensidade elevada, o que acelera o dano celular e aumenta de maneira significativa a probabilidade de aparecimento de tumores. Por isso, especialistas reforçam que esse método não é recomendado e pode trazer prejuízos importantes para a saúde da pele.

 

4. Uso de protetor solar é essencial

O uso diário de protetor solar é uma das medidas mais eficazes para reduzir o risco de câncer de pele, principalmente quando combinado com barreiras físicas como bonés, chapéus, roupas com proteção UV e óculos escuros. Essa proteção forma um conjunto que bloqueia boa parte da radiação ultravioleta, responsável pelos danos acumulados ao longo dos anos.

Outra dúvida comum é sobre a vitamina D. O protetor solar não impede a produção do nutriente, já que a pele continua recebendo radiação suficiente para mantê-la em níveis adequados durante a rotina normal. 

Além disso, evitar a exposição solar entre 10h e 16h é fundamental. Nesse período, principalmente no verão, o índice UV fica muito elevado, aumentando o risco de queimaduras, danos celulares e o surgimento de alterações suspeitas na pele.

 

5. Diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento

Quando o câncer de pele é descoberto no início, as chances de cura são muito altas, ultrapassando 90% nos casos de tumores não melanoma. Nessas situações, o tratamento costuma ser simples, geralmente por meio de cirurgia para remover totalmente a lesão. 

Em regiões delicadas, como rosto e orelhas, pode ser indicada a cirurgia de Mohs, um procedimento que retira o tumor camada por camada, analisando cada parte no microscópio durante a operação. Isso permite remover exatamente o que é necessário, preservando o máximo de pele saudável e garantindo um resultado mais preciso. 

No melanoma, que é o subtipo mais agressivo, o acompanhamento precisa ser mais cuidadoso porque existe risco maior de o tumor se espalhar para outros órgãos, ou seja, gerar metástases. Para avaliar isso, podem ser solicitados exames de imagem como a tomografia ou um exame que combina a tomografia computadorizada com a medicina nuclear (PET-CT), que permitem uma avaliação completa do corpo e identificar possíveis áreas suspeitas.

 

Avanços no tratamento ampliam as chances de controle da doença

Os tratamentos também evoluíram muito nos últimos anos. As chamadas terapias alvo são medicamentos que agem em mutações específicas das células cancerígenas, como a mutação BRAF, que é uma alteração genética presente em parte dos melanomas e faz as células se multiplicarem de forma descontrolada. Quando essa mutação é identificada no exame, existem medicamentos capazes de bloquear esse "motor" da célula tumoral, reduzindo o avanço da doença. 

 

Outra grande revolução é a imunoterapia, que funciona estimulando o próprio sistema imunológico a reconhecer e atacar as células do câncer. Ela pode ser usada tanto em casos mais avançados quanto após a cirurgia, individualizando cada caso, e assim reduzir uma possível recorrência do tumor. Com esses avanços, somados ao diagnóstico precoce, grande parte dos pacientes consegue resultados duradouros e tratamentos menos agressivos.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/dezembro-laranja-5-informacoes-importantes-sobre-o-cancer-de-pele,f9a470d65eacc5f9fe9d0822fce9f5cbzmfdcqaf.html?utm_source=clipboard - Por Pamela Moraes - Foto: RysaVector | Shutterstock / Portal EdiCase

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Longevidade: saiba por que as mulheres vivem mais


Não apenas no Brasil, mas em diversos lugares do mundo, as mulheres vivem uma porção de anos a mais do que os homens. Entenda o que explica isso

 

De acordo com dados divulgados no final de 2023 pelo IBGE, a expectativa de vida ao nascer no Brasil subiu em 2022 para 75,5 anos. O indicador chega a 79 anos para mulheres e a 72 para os homens. E o que explica isso, de acordo com especialistas, é uma combinação de fatores biológicos, sociais e comportamentais.

 

Vale destacar que o fenômeno não é apenas brasileiro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e dados de outras instituições de pesquisa, a disparidade na longevidade entre homens e mulheres ocorre também em diversas partes do mundo, independentemente de condições econômicas, sociais ou culturais. Em média, as mulheres superam os homens em vários anos de vida.

 

Afinal, por que as mulheres vivem mais?

Enquanto se busca entender o motivo dessa diferença, as respostas são as mais variadas e envolvem um conjunto complexo de fatores biológicos, comportamentais e sociais. Entre eles, algumas tendências se destacam. Estudos sugerem, por exemplo, que há diferenças biológicas entre os sexos, incluindo hormônios e cromossomos, que podem influenciar a longevidade.

 

Com relação ao aspecto comportamental, as mulheres tendem a adotar comportamentos de saúde mais preventivos. É o caso de consultas médicas regulares, adesão a dietas equilibradas e prática regular de exercícios físicos.

 

"As mulheres tendem a adotar estilos de vida mais saudáveis, buscar cuidados médicos preventivos com mais frequência e demonstrar maior resiliência diante de desafios de saúde. Esses são fatores que podem favorecer a uma vida mais longa e com maior qualidade", afirma Dra. Polianna Souza, médica geriatra e cofundadora do Canal Longidade.

 

Fatores sociais e estilo de vida, como padrões de comportamento culturalmente determinados, níveis de estresse e acesso aos cuidados de saúde, também desempenham um papel significativo na longevidade. 

 

Isso não quer dizer que elas vivem melhor

A longevidade feminina apresenta oportunidades para o desenvolvimento de políticas de saúde mais eficazes e estratégias de bem-estar. No entanto, muitos desafios ainda são enfrentados.

 

A luta pela igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho, os diversos casos de feminicídio que são cada vez mais constantes em diversas regiões no Brasil e a independência financeira desse grupo, entre outros fatores, ainda merecem atenção para que a longevidade seja considerada não apenas pela quantidade dos anos vividos, mas, principalmente, pela qualidade desses anos.

 

Então, é muito importante que tanto homens quanto mulheres saibam como cuidar da sua saúde.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/longevidade-saiba-por-que-as-mulheres-vivem-mais,872a317358fc0e51573ae0a3d73d00f9ebosgqlm.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

sábado, 29 de novembro de 2025

Flamengo bate Palmeiras em Lima e se torna o primeiro brasileiro tetra da Libertadores


A América é rubro-negra pela quarta vez! Neste sábado, o Flamengo venceu o Palmeiras no estádio Monumental de U, em Lima, por 1 a 0, e se tornou o primeiro clube brasileiro a conquistar o tetracampeonato da Libertadores. O gol foi marcado por Danilo.

 

Com o título, o Rubro-Negro desbanca São Paulo, Santos, Grêmio e o próprio Palmeiras entre os maiores vencedores do torneio continental e se isola com quatro troféus. O time também se sagrou campeão em 1981, 2019 e 2022. Além disso, a equipe carioca se vinga pelo vice para o Verdão em 2021, no Uruguai.

 

O Palmeiras, por sua vez, recolhe os cacos e tenta se recolocar na disputa pelo título do Campeonato Brasileiro. A equipe de Abel Ferreira ocupa a segunda posição da tabela com 70 pontos, cinco a menos que o líder Flamengo, restando duas rodadas para o fim da competição.

 

📋 Resumo do jogo

🟢 PALMEIRAS 0 X 1 FLAMENGO 🔴⚫

 

🏆 Competição: Copa Libertadores (final)

🏟️ Local: Monumental de U, em Lima (PER)

📅 Data: 29 de novembro de 2025 (sábado)

Horário: às 18h (de Brasília)

🟨 Cartões Amarelos: Raphael Veiga, Piquerez, Murilo e Mauricio (Palmeiras); Arrascaeta, Erick Pulgar e Jorginho (Flamengo)

🟥 Cartões vermelhos: Nenhum

 

Arbitragem

Árbitro: Darío Herrera (ARG)

Assistentes: Cristian Gonzalo Navarro (ARG) e Jose Miguel Savorani (ARG)

VAR: Héctor Palleta (ARG)

Gol:

Danilo, aos 21' do 2ºT (Flamengo)

🟢 Palmeiras

Carlos Miguel; Khellven (Ramón Sosa), Gustavo Gómez, Murilo (Giay) e Piquerez; Bruno Fuchs, Andreas Pereira, Raphael Veiga (Facundo Torres) e Allan (Felipe Anderson (Mauricio)); Flaco López e Vitor Roque.

Técnico: Abel Ferreira

 

🔴⚫ Flamengo

Rossi; Varela, Danilo, Léo Pereira e Alex Sandro; Erick Pulgar, Jorginho e Arrascaeta (Luiz Araújo); Carrascal, Bruno Henrique (Juninho) e Samuel Lino (Everton Cebolinha).

Técnico: Filipe Luís

 

Como foi o jogo?

O primeiro tempo da decisão foi tenso e de poucas oportunidades. O Flamengo começou melhor e chegou com perigo aos 11 minutos, em chute de Arrascaeta que desviou na marcação do Palmeiras e saiu pela linha de fundo. Já aos 14, Varela encontrou bom lançamento em profundidade para Bruno Henrique, que disparou com liberdade e mandou por cima do gol de Carlos Miguel. Samuel Lino também assustou em finalização rasteira aos 15 minutos.

 

O Verdão aos poucos se ajustou e respondeu aos 20 minutos. Khellven recebeu pela direita e cruzou na medida para Vitor Roque, que acabou cabeceando mal e viu a bola passar por cima do travessão.

 

Lance polêmico

O jogo passou a ficar truncado e com muitas faltas. Aos 30, Pulgar se envolveu em um lance polêmico. Com a partida já paralisada, o chileno acertou uma solada na canela de Bruno Fuchs, que caiu no chão. Os palmeirenses pediram a expulsão, mas o árbitro aplicou somente o cartão amarelo.

 

O ritmo do confronto foi caindo, até que, aos 42 minutos, o Flamengo conseguiu conectar uma boa jogada de ataque. Após passe de Carrascal, Bruno Henrique chegou antes de Carlos Miguel e tocou com a ponta dos pés, mas Piquerez afastou o perigo.

 

Murilo dá susto

Murilo deu um enorme susto na torcida do Palmeiras logo no início do segundo tempo. Aos seis minutos, o zagueiro errou na saída de bola e entregou de graça para Bruno Henrique, que acionou Arrascaeta dentro da área. O uruguaio bateu cruzado, mas foi travado por Gustavo Gómez.

 

Flamengo sai na frente

O Flamengo saiu na frente aos 21 minutos. Arrascaeta cobrou escanteio com precisão para Danilo, que subiu muito alto, com extrema liberdade, e cabeceou firme no canto de Carlos Miguel. A bola ainda resvalou na trave antes de morrer no fundo das redes.

 

Palmeiras pressiona, mas não consegue empate

O Palmeiras se lançou ao ataque e tentou pressionar o Rubro-Negro pelo gol de empate, mas não conseguiu. Aos 30, Felipe Anderson invadiu a área pelo lado esquerdo e tentou o cruzamento, mas foi travado por Pulgar. Já aos 43, Vitor Roque perdeu uma chance debaixo das traves. Após cabeceio de Gustavo Gómez, a bola ficou viva na pequena área e o camisa 9 finalizou sozinho, mas mandou por cima.

 

Fonte: https://www.gazetaesportiva.com/campeonatos/libertadores-da-america/flamengo-bate-palmeiras-em-lima-e-se-torna-o-primeiro-brasileiro-tetra-da-libertadores/  

Alimentos contra o AVC: veja o que comer para prevenir a doença


O cuidado com a alimentação ajuda a controlar os fatores que aumentam os riscos de derrame cerebral

 

O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma das principais causas de morte, sendo responsável por 11% dos óbitos no mundo, conforme o estudo "Global Burden of Diseases (GBD)", liderado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME). A condição ocorre quando há interrupção ou diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro, comprometendo o fornecimento de oxigênio e nutrientes às células cerebrais.

 

Segundo a nutricionista Juliana Vieira, estima-se que aproximadamente 80% dos derrames estão ligados a fatores que podem ser evitados. "A dieta é um dos mais importantes. Ela ajuda a controlar a pressão alta, o colesterol, o açúcar no sangue e a inflamação, que são as maiores causas de AVC", explica.

 

1. Vegetais e frutas todos os dias

Esses alimentos melhoram a circulação sanguínea e ajudam a baixar a pressão arterial. Por isso, priorize vegetais verde-escuros, como espinafre e brócolis, além de frutas ricas em potássio, como banana, laranja e abacate.

 

2. Gorduras boas (anti-inflamatórias)

As gorduras saudáveis ajudam a reduzir o colesterol ruim (LDL). Por isso, adicione na alimentação: azeite de oliva extravirgem, abacate, nozes, amêndoas e castanhas, e sementes de chia e de linhaça.

 

3. Peixes ricos em ômega 3

Os peixes ricos em ômega 3 reduzem a inflamação e protegem os vasos sanguíneos. Deve-se consumi-lo de 2 a 3 vezes na semana. Por isso, adicione ao cardápio salmão, sardinha e atum.

 

4. Grãos integrais

Os grãos integrais controlam o açúcar e reduzem a gordura no sangue. Vale a pena apostar em aveia, pão integral, arroz integral e quinoa.

 

5. Leguminosas

As leguminosas são ricas em fibras, ótimas para o coração. Por isso, adicione ao cardápio feijão, lentilha e grão-de-bico.

 

Hábitos saudáveis para evitar o AVC

Segundo Juliana Vieira, além do cuidado com a alimentação, a atenção a outros hábitos de vida é essencial para ajudar a reduzir o risco de AVC. São eles:

 

Manter pressão arterial abaixo de 120/80;

Praticar atividade física (30 minutos por dia);

Dormir bem;

Não fumar;

Controlar o colesterol e a glicemia.

 

Alimentos e bebidas que devem ser evitados

Juliana Vieira explica que, quanto mais industrializado, salgado ou frito for o alimento, maior é o risco de provocar um derrame. Segundo ela, o consumo de bebidas alcoólicas eleva a pressão arterial e aumenta o risco de AVC hemorrágico. O excesso de açúcar está associado à resistência à insulina e ao maior risco cardiovascular. A nutricionista recomenda: 

 

Consumir no máximo 5 g de sal por dia; 

Evitar o consumo de bebida alcoólica em excesso;

Evitar o consumo de açúcar em excesso;

Evitar o consumo de refrigerante;

Evitar o consumo de suco de caixinha;

Evitar o consumo de bolos e doces diariamente;

Evitar o consumo de chocolates ao leite em grande quantidade;

Evitar o consumo de bebidas energéticas.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/alimentos-contra-o-avc-veja-o-que-comer-para-prevenir-a-doenca,55f6992e5c23d39bdf1556142f319d38sa3jr36k.html?utm_source=clipboard - Por Thiago Freitas - Foto: Pixel-Shot | Shutterstock / Portal EdiCase

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Coração sob alerta: os fatores que antecedem quase todos os infartos


Mais de 99% dos infartos têm fator de risco controlável, revela estudo; descubra como prevenir doenças cardíacas

 

Dados publicados em 2025 pelo Journal of the American College of Cardiology trazem informações relevantes sobre as doenças cardíacas. Pesquisadores revelaram que mais de 99% dos eventos cardíacos graves apresentam pelo menos um fator de risco modificável. Esse dado impactante reforça a necessidade de compreender e abordar as causas que permanecem associadas aos infartos e doença cardíaca, responsáveis por índices elevados de mortalidade no Brasil e no mundo.

 

Os fatores de risco são conhecidos há décadas, porém a pesquisa recente oferece um olhar atualizado em relação ao controle dessas condições. De acordo com o estudo, tratar adequadamente hipertensão, tabagismo, colesterol elevado, diabetes, obesidade e sedentarismo pode evitar a maioria absoluta dos casos. A evidência científica sugere que intervenções direcionadas nesses pontos podem reverter o cenário preocupante das doenças cardíacas.

 

Quais fatores de risco podem ser controlados?

O levantamento destacou elementos que se sobressaem por sua influência direta no desenvolvimento de infartos. Entre eles, hipertensão arterial permanece como principal vilão. A pressão elevada danifica os vasos sanguíneos, criando condições propícias para entupimentos. O cigarro segue na lista, já que o tabagismo acelera processos inflamatórios e aumenta o risco de formação de placas nas artérias.

 

Outro fator importante é o controle glicêmico. O diabetes mal manejado acelera a aterosclerose, comprometendo a circulação. Sobrepeso e obesidade, principalmente quando associados a baixos níveis de atividade física, também elevam significativamente as chances de eventos cardíacos. O relatório ressalta ainda a importância do combate ao colesterol alto, pois o acúmulo de gorduras prejudica a saúde arterial.

 

Como reduzir os riscos de infarto com pequenas mudanças?

Pequenas atitudes diárias podem contribuir para um coração mais saudável. Quando falam em prevenção, especialistas sugerem uma abordagem multiprofissional. Adotar uma dieta rica em fibras, vegetais, carnes magras e reduzir o consumo de sal e alimentos ultraprocessados aparece entre as principais recomendações. Além disso, praticar atividade física regularmente contribui para o controle do peso e regula a pressão arterial.

 

Parar de fumar: O abandono do cigarro traz benefícios quase imediatos para o sistema cardiovascular.

Fazer check-ups: Monitorar pressão, glicose e colesterol permite identificar anomalias precocemente.

Reduzir o estresse: Técnicas de relaxamento, como meditação, favorecem o equilíbrio emocional e a saúde do coração.

Manter-se ativo: Caminhadas diárias e exercícios leves ajudam a prevenir complicações.

 

A informação é peça essencial para a prevenção. As evidências reforçam que ações simples feitas de forma contínua têm potencial para transformar estatísticas. A adesão a hábitos saudáveis gera não só uma melhora individual, mas também um impacto coletivo na saúde pública.

 

O que o estudo do Journal of the American College of Cardiology revela sobre a prevenção de infartos?

Os resultados apontam que a atuação direta nos fatores modificáveis pode mudar o curso da doença no mundo todo. O artigo destaca que a maioria dos infartos ocorre em pessoas que acumulam dois ou mais dos elementos citados. Nesse cenário, monitorar e tratar os riscos conhecidos é uma estratégia eficiente e comprovada.

 

Identificar fatores de risco presentes na rotina;

Acompanhar periodicamente os indicadores de saúde cardiovascular;

Buscar orientação de profissionais qualificados;

Implementar mudanças progressivas no cotidiano.

 

O artigo científico enfatiza o papel central de intervenções que buscam não apenas tratar, mas principalmente prevenir complicações cardíacas. Ao valorizar ajustes no estilo de vida, a tendência é observar redução nos índices de infarto. Essa abordagem fortalece o compromisso com um futuro mais saudável para pessoas de todas as idades.

 

Em 2025, o conhecimento a respeito dos fatores que antecedem os infartos está mais acessível e detalhado do que nunca. Assim, o engajamento coletivo e individual se mostra indispensável para garantir maior qualidade de vida e diminuir a incidência de doenças do coração.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/coracao-sob-alerta-os-fatores-que-antecedem-quase-todos-os-infartos,ffdbe36af1c3325d96b778fc85fd3407d5bqtu0k.html?utm_source=clipboard - Por: Jonasmoura - com uso de inteligência artificial / Giro 10 - depositphotos.com / VitalikRadko