domingo, 11 de outubro de 2015

11 fatores que favorecem o envelhecimento precoce

Inflamações e estresse deixam seu corpo suscetível aos sinais da idade

Inúmeros fatores influenciam o aspecto visual de uma pessoa, desde a dieta até os vícios e a maneira como ela lida com as suas obrigações diárias. Há ainda influências externas, como poluição, trânsito e pressão no ambiente de trabalho ou estudo. O resultado de tudo isso pode não só afetar a saúde como ainda causar o chamado envelhecimento precoce. Veja quais são os hábitos inimigos da boa aparência e como contornar os sinais da idade:

A exposição inadequada ao sol é o principal agente causador do envelhecimento precoce, pois causa degeneração precoce e cumulativa da pele, promovendo o aparecimento de rugas e manchas. Em alguns casos, pode até levar ao desenvolvimento de um câncer. É importante lembrar que o sol é extremamente saudável para a saúde, mas em excesso ou sem proteção é muito perigoso. 

Por isso, é fundamental usar filtro solar com FPS 15 (no mínimo) todos os dias e evitar a exposição ao sol entre as dez horas da manhã e as quatro horas da tarde. Lembre-se também de que o protetor solar só funciona meia hora depois de entrar em contato com a pele e que ele não dura um dia inteiro. "Repasse o produto a cada duas ou três horas", recomenda a dermatologista Patrícia Fagundes, do Hospital 9 de julho.

Poluição
Quanto mais poluído o ar também, menor a quantidade de oxigênio o que, consequentemente, reduz a oxigenação dos nossos órgãos e tecidos. Os gases nocivos encontrados no ar poluído formam uma película de toxinas que é absorvida por meio da pele, aumentando as reações de oxidação e formação de radicais livres que agridem o órgão. O excesso de poluição oxida as células tanto da pele como do organismo todo. Por isso, para evitar essa reação, é importante proteger a pele diariamente, aplicando protetor solar, hidratante e fazendo a higienização para eliminar as impurezas.

Estresse
estresse prolongado aumenta a produção de radicais livres, intensificando o processo de oxidação das células. É o chamado estresse oxidativo, que desempenha papel central na condução de eventos que causam o envelhecimento. Ele altera os ciclos de renovação celular e provoca danos ao DNA que promovem a liberação de agentes inflamatórios. O primeiro impacto é o envelhecimento precoce da pele, afirma a dermatologista Cristiane Dal Magro, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. "O estresse oxidativo celular causará a degradação do colágeno (substância que dá sustentação à pele) e a acumulação de elastina, que é uma característica da pele fotoenvelhecida", explica. 
A oxidação das células levará a produção de substâncias inflamatórias que geram uma cadeia de desequilíbrio no nosso corpo. "Isso causa o aumento dos níveis de colesterol ruim e, aumento de gordura no fígado, diabetes tipo 2, elevação da pressão arterial, do risco de aterosclerose e consequentemente de doenças cardíacas e cerebrovasculares", explica a endocrinologista Andressa Heimbecher, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia. Pessoas estressadas também costumam ter hábitos de vida poucos saudáveis - alimentação desregrada e rotina sedentária. Saber conciliar tarefas é um desafio atualmente, mas é essencial para a saúde e para impedir o envelhecimento precoce.

Má alimentação
Uma dieta inadequada pode favorecer o envelhecimento precoce de diversas maneiras, a começar pelo aumento de peso. "O excesso de peso está associado com mudanças na estrutura do colágeno, que é responsável pela sustentação e firmeza da pele, além de participar do processo de cicatrização - como resultado, o corpo forma mais rugas e flacidez", afirma a dermatologista Cristiane. 
A alimentação rica em gorduras e alimentos industrializados aumenta a produção de radicais livres. Da mesma forma, uma dieta pobre em verduras, frutas e legumes não fornece os antioxidantes que o organismo precisa para combater esses radicais. Quando há um desequilíbrio entre os radicais livres e nossa defesa antioxidante as células e DNA ficam danificados, aumentando o risco para diversas doenças e contribuindo para o envelhecimento precoce. 
O excesso de açúcar consequente da má alimentação também favorece o envelhecimento precoce por meio da glicação, um processo inflamatório nas células que faz com que elas produzam radicais livres. "A ingestão excessiva de açúcar causa alterações profundas na integridade das células e nas suas funções - entre elas o estresse oxidativo celular e o envelhecimento precoce."

Desidratação
A água é essencial para o funcionamento do corpo como um todo. Ela é utilizada em processos metabólicos, na transpiração e até na respiração. Sua falta acarreta problemas em todo o organismo e isso fica mais do que evidente no maior órgão do corpo humano: a pele. "Ela precisa ser hidratada por dentro e por fora. É por meio da água que as camadas internas receberão nutrientes e eliminarão as toxinas acumuladas", explica a dermatologista Cristiane. 
Os resultados são ainda melhores se o consumo de água estiver aliado a um bom hidratante. "Pessoas com pele oleosa ou que apresentaram reações alérgicas a algum produto, entretanto, devem procurar um dermatologista para realizar tratamentos específicos", lembra a profissional.

Baixa imunidade
baixa imunidade é um sinal de que o corpo não está conseguindo se defender completamente dos agentes externos, aumentando o risco de contrair doenças.A falta de resistência imunológica favorece uma série de infecções e inflamações no corpo que não aconteceriam se as defesas estivessem funcionamento corretamente. "O resultado são sintomas como unhas fracasqueda de cabelocansaço, problemas de pele e uma infinidade de complicações", explica a imunologista Elisabete Blanc, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Sedentarismo e overtraining
Extremos são sempre perigosos e isso acontece até em relação à prática de exercícios físicos. "Tanto a falta de exercício (sedentarismo) quando o excesso (overtraining) levam a uma produção exagerada de radicais livres pelo corpo, que causam o envelhecimento precoce", explica Raul Santo, fisiologista e pesquisador do Centro de Estudos da Medicina da Atividade Física e do Esporte (CEMAFE). Segundo ele, produzimos esses radicais até na respiração, mas o corpo consegue dar conta de equilibrá-los no organismo. Entretanto, quando nos submetemos a treinos muito pesados ou à ausência de atividades, perde-se o controle sobre essa produção. "O ideal é praticar um treino leve ou moderado cinco vezes por semana durante 30 minutos", complementa.

Má postura
Hérnia de disco, escoliose e lombalgia são apenas alguns dos problemas decorrentes da postura inadequada. As alterações posturais também interferem na aparência do indivíduo, que pode parecer mais velho do que realmente é. ?Diversas situações da rotina podem prejudicar a nossa postura, por isso é essencial saber se posicionar corretamente?, explica o ortopedista Luciano Pellegrino, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Dormir pouco
Durante o sono, produzimos hormônios "rejuvenescedores", como a melatonina e o hormônio do crescimento. "Esses hormônios exercem funções reparadoras e calmantes para a pele, e a falta de sono impede que o corpo descanse adequadamente", afirma a endocrinologista Alessandra. Os maiores resultados disso são uma pele sem viço e com olheiras. O estresse provocado pela falta de sono também favorece o aparecimento de rugas.

Tabagismo
Pessoas que fumam cronicamente costumam ter a pele mais grossa e amarelada, devido à impregnação das substâncias da fumaça. Linhas de expressão em volta da boca, dentes escurecidos, ponta dos dedos amareladas e olheiras profundas são algumas das consequências do tabagismo. 
Além disso, a exposição à fumaça de cigarro compromete a função dos genes e altera a formação das células. Essas mudanças têm influência negativa no sistema imunológico e um forte envolvimento no processo de morte das células e produção de radicais livres. O fumo também reduz o fluxo sanguíneo da pele, dificultando a oxigenação dos tecidos. A redução deste fluxo parece contribuir para o envelhecimento precoce e para a formação de rugas.

Alcoolismo
Para entender como a ingestão de bebidas alcoólicas causa um dano generalizado ao organismo, é preciso explicar o como o nosso corpo absorve essa substância. O órgão responsável por metabolizar o álcool é o fígado, e ele só trabalha com uma dose de bebida alcoólica por hora em média, sendo que uma dose equivale a uma lata de cerveja (360ml), uma taça de vinho (100ml) ou uma dose de destilado (40ml). Isso quer dizer que duas latas de cerveja demoram duas horas para serem metabolizadas pelo fígado, três latas levam três horas e assim por diante. Enquanto o fígado metaboliza a primeira dose, o resto do álcool fica circulando no sangue e causando alterações em diferentes órgãos. Uma das consequências é a produção aumentada de radicais livres, que causam o envelhecimento. A exceção à regra é o vinho tinto, que, se consumido moderadamente, tem ação antioxidante e combate os radicais livres. A quantidade recomendada é de uma taça de vinho para mulheres e até duas para homens. Essas quantidades, porém, pressupõem que a pessoa tem outros hábitos saudáveis, como uma dieta adequada e a prática de exercícios físicos.

sábado, 10 de outubro de 2015

Comer pimenta ajuda a viver mais

Comer pimenta e outros alimentos com gosto "quente" e picante pode ajudar a viver mais.

Dados da equipe do Dr. Lu Qi, um epidemiologista da Universidade de Tulane (EUA) vêm dar suporte a estudos anteriores, que mostraram que pimentas específicas, como a malagueta, podem ajudar a viver mais.

Acredita-se que alguns ingredientes ativos nas pimentas, como a capsaicina, ajudam a proteger o corpo humano contra doenças, ainda que haja riscos no consumo excessivo de pimenta.

Efeitos benéficos
"Mesmo entre aquelas [pessoas] que consumiram alimentos picantes com menos frequência, os efeitos benéficos podem ser observados," garante o Dr. Qi, que estudou mais de 500.000 adultos chineses ao longo de sete anos.
Os resultados indicaram que os participantes que ingerem alimentos condimentados com pimenta todos os dias reduzem seu risco de morte prematura em 14% em comparação com as pessoas que comem pimenta menos de uma vez por semana.
"Mesmo entre aquelas [pessoas] que consumiram alimentos picantes com menos frequência [um ou dois dias por semana], os efeitos benéficos podem ser observados. De fato, um aumento moderado dos alimentos picantes pode beneficiar" a saúde, disse Qi.

Capsaicina
O principal ingrediente ativo das pimentas identificado até agora pelos cientistas é a capsaicina.
Estudos mostram que capsaicina diminui o apetite, podendo reduzir o risco de obesidade e oferecer propriedades antibacterianas - a pimenta malagueta é a fonte de uma nova geração de analgésicos, por exemplo.
A substância parece também ajudar a proteger contra diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e outras condições, além de reduzir as inflamações, a pressão arterial e o estresse oxidativo.

O estudo foi publicado no British Medical Journal.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=comer-pimenta-ajuda-viver-mais&id=10897&nl=nlds - Imagem: Rosa Lia Barbieri/CPACT/Embrapa

Alimentos afrodisíacos: veja quais realmente funcionam

Veja também aqueles que sempre tiveram fama de melhorar a vida sexual, mas que na verdade não são indicados

A libido baixa pode ser causada por diversos fatores, como estresse, disfunção hormonal, uso de medicamentos (anti-hipertensivos, calmantes, anticoncepcionais, antidepressivos) e a presença de algumas doenças como diabetes e depressão. "A disfunção erétil (dificuldade de ter ou de manter a ereção) pode ser o resultado de uma doença vascular", conta a nutróloga e pós-graduada em medicina ortomolecular Tamara Mazaracki. Por isso, diante de baixa libido ou disfunção erétil é essencial procurar orientação médica. 

Dito isto, saiba que em alguns casos os alimentos também podem trazer melhorias para a vida sexual. Essas comidas e bebidas agem de duas formas: melhorando o fluxo sanguíneo nos órgãos genitais e/ou estimulando diretamente alguns hormônios, especialmente a testosterona. A seguir, listamos os alimentos mais conhecidos por melhorar a vida sexual e explicamos quais deles realmente funcionam: 

Amendoim
O amendoim ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo para os órgãos genitais e isto contribui para o aumento da libido. "Amendoim é um alimento fonte de argilina, um aminoácido que estimula o óxido nítrico, capaz de promover maior circulação sanguínea na região do pênis ou do clitóris", explica o nutrólogo Roberto Navarro.
A vitamina E presente no amendoim também contribui para o aumento de fluxo sanguíneo na região dos órgãos genitais. E a niacina, vitamina do complexo B, possui ação vasodilatadora. Segundo a nutróloga e pós-graduada em medicina ortomolecular Tamara Marazacki, comer uma colher de sopa cheia por dia é o suficiente para ter boas quantidades dos nutrientes do amendoim. Vale lembrar, no entanto, que se trata de um alimento muito calórico e quando consumido em doses excessivas pode ocasionar ganho de peso.  

Catuaba
As cascas da Trichilia catigua apresentam dois efeitos relacionados à atividade sexual masculina. Estudos realizados em animais observaram que elas provocam vasodilatação da região do pênis onde circula o sangue, de modo similar ao sildenafil, ativo do viagra. Além disso, elas atuam nos neurônios promovendo diminuição na receptação de neurotransmissores, particularmente serotonina e dopamina, atuando como um antidepressivo e estimulante físico. Em conjunto, tais efeitos devem mostrar-se benéficos aos pacientes idosos com disfunção erétil decorrente de problemas vasculares genitais e estados depressivos leves, condições muito comuns no homem da meia idade em diante. 

Tribulus
O Tribulus terrestris estimula o aumento da produção de testosterona, hormônio que é aliado da libido masculina e feminina. "O fruto da planta contém saponinas esteroidais que turbinam uma variedade de atividades físicas, incluindo o desempenho sexual. E agindo como um potencializador da libido", diz Tamara Mazaracki. Estudos realizados em humanos já comprovaram os benefícios do tribulus na libido de homens e mulheres de meia idade. 

Ginkgo biloba
O ginkgo biloba estimula a produção de óxido nitrico, substância vasodilatadora que melhora o fluxo sanguíneo. Sua ação no organismo é semelhante à da catuaba e do amendoim, por isso contribui para a libido."Os estudos com o ginkgo biloba estão mais relacionados à memória e labirintite, mas teoricamente também poderiam melhorar o prazer sexual", conta Roberto Navarro. 

Maca peruana
Alguns compostos presentes na maca peruana ajudam a melhorar a libido. "O composto da maca que atua como afrodisíaco aumentando a libido foi identificado em 2010, o isotiocianato metoxibenzílico. A maca é muito rica em vitamina C e niacina (vitamina B3) que também dão uma força na melhora da performance", conta Tamara Mazaracki. Em um estudo publicado na revista CNS Neuroscience & Therapeutics, os pesquisadores revelaram que a maca pode ajudar a aliviar a disfunção sexual causada pelo uso de medicamentos utilizados no tratamento da depressão 

Ginseng
De acordo com alguns estudos, o ginseng parece funcionar aumentando a liberação de óxido nítrico (NO) e de guanosina monofosfato cíclico, o que favorece a ereção. Um estudo publicado no Journal of Urology mostrou significativa melhora na função erétil em pacientes tratados com ginseng comparados com aqueles que receberam placebo. 

Ostras
Não há estudos que comprovem que as ostras melhoram a libido. O que poderia levar à este benefício é o fato das ostras serem ricas em zinco, mineral responsável pela regulação da testosterona. "Se a pessoa tem uma queda hormonal e você dá ostra repõe o zinco e volta a produção dos hormônios, mas ela seria afrodisíaca apenas no paciente com deficiência de zinco", destaca Roberto Navarro. 

Chocolate
Ao contrário do que muitos acreditam o chocolate não ajuda a melhorar a libido. "Alguns estudos levantaram a hipótese da cafeína presente no chocolate dar um pouco de vigor para quem estiver cansado e assim contribuir para a libido, mas não houve conclusão nenhuma", conta Roberto Navarro. 

Fonte: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/20085-alimentos-afrodisiacos-veja-quais-realmente-funcionam - POR BRUNA STUPPIELLO

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

14 formas de baixar o colesterol

A substância é essencial para o organismo, mas fora de controle é fator de risco para problemas. Conheça os hábitos que derrubam as taxas

Colesterol. Esse nome provoca calafrios em muita gente. E em você? Com o passar dos anos e diante de novos estudos, aquele que é encarado como o principal fator de risco para problemas cardiovasculares ganhou alguns minutos para se justificar. Por um tempo, buscou-se tiranizar o LDL, “o mau”, e glorificar o HDL, “o bom”. Agora, especialistas lutam para acabar com esse estigma, mostrando que tudo depende do equilíbrio. Nem vilão nem mocinho, o colesterol descontrolado traz malefícios à saúde. No entanto, o bom funcionamento de nosso organismo também depende dele.

O colesterol é um tipo de gordura essencial para nosso corpo com duas funções principais: ele faz parte da estrutura de todas as células e participa da síntese dos hormônios sexuais. Para além dos benefícios, o problema é quando há excesso da substância no sangue, o que aumenta a chance de acúmulo de placas de gordura nas artérias e, consequentemente, eleva as chances de infarto e derrame.

Mas os especialistas reforçam que não há um colesterol bom e outro ruim. “Como ele não pode andar livre no sangue, é carregado por lipoproteínas (LDL e HDL)”, explica o cardiologista José Rocha Faria, professor titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Contudo, enquanto o LDL pode ficar acumulado nas artérias, o HDL é capaz de carregar o excesso de colesterol para o fígado, onde ele é sintetizado e eliminado do organismo. “É preciso haver um equilíbrio entre os dois”, pondera a nutricionista funcional Alessandra Sguario (PR).

Sinal de alerta
Do ponto de vista médico, todo LDL acima de 160 mg de gordura em cada mililitro de sangue é considerado elevado e o ideal é que o HDL seja superior a 45. No entanto, do ponto de vista nutricional, o sinal de alerta pode ser ligado a partir de limites, que podem variar de acordo com cada indivíduo. Para controlar o colesterol, a prática de atividades físicas e a ingestão de uma dieta rica em fibras com pouca gordura – já que ela é absorvida pelo organismo e vai direto para o sangue – são orientações frequentes e que devem caminhar juntas. Confira aseguir 14 dicas elencadas pela VivaSaúde em conjunto com os especialistas, que você pode adotar no dia a dia, sem recorrer a medicamentos,e que ajudarão a reduzir ou aumentar os níveis de colesterol HDL e LDL, mantendo-os na linha.

1. Acelere o ritmo
Qualquer atividade física é bem-vinda para o controle do colesterol. Praticar atividades aeróbias de três a quatro vezes durante a semana, por 30 minutos, é um grande avanço. O educador físico César Ribeiro (PR) explica que a queima calórica provocada pelo exercício atua diretamente na redução do colesterol LDL e aumento do HDL. O ideal é manter os batimentos cardíacos entre 138 e 150 por minuto. Para não perder tempo, vale praticar caminhada ou subir e descer escadas.

2. Turbine os músculos
Para queimar mais calorias, Ribeiro aconselha intercalar ao longo da semana três treinos musculares de 40 minutos. O ideal é que você mantenha os batimentos cardíacos entre 122 e 138 ao longo de toda a atividade. O circuito funcional seria o exercício mais indicado, já que intercala trabalhos musculares com atividades aeróbias.

3. Aposte no prazer
Para fugir da obrigação e continuar a se exercitar fora da rotina, procure praticar algum esporte como hobby de uma a duas vezes por semana. Trabalhar o corpo de forma prazerosa mantém oritmo de exercícios e também ajuda na queima calórica. “O ideal é que esse tipo de atividade não seja praticada em dias consecutivos para não se tornar lesiva”, considera o educador físico Ribeiro.

4. Atenção aos frutos do mar
Eles são pequenos e podem parecer saudáveis, mas têm em sua composição uma grande quantidade de gordura saturada. O alerta é para camarão, lula, mariscos, caranguejos e outros frutos do mar. “Nenhum alimento é proibido desde que a gente saiba evitar e comer uma quantidade moderada. Nesse caso, a melhor opção seria pelo peixe mesmo”, orienta Alessandra. A porção adequada de camarões grandes em uma refeição seria de cinco unidades.

5. Prefira carnes magras
Em vez de colocar no prato aqueles cortes de carne com grande concentração de gordura ou com ela aparente, como picanha, costela e cupim, escolha os pedaços considerados magros: alcatra, patinho, coxão mole, filet-mignon. Para melhorar ainda mais na escolha, incluir na dieta o consumo de peito de frango sem pele e peixes de pequeno porte, entre eles o atum, a sardinha e a tainha seria o mais indicado para ingerir menos gordura.
6. Evite as frituras
Pelo excesso de gordura que esse processo de cozimento agrega aos alimentos, a nutricionista funcional Alessandra Sguario (PR) sugere que qualquer tipo de fritura seja evitado para que não eleve o nível de colesterol LDL no sangue. Ela lembra que temos outras opções de preparo de alimentos que podem ser adotadas com facilidade na cozinha: assados, grelhados e cozidos.

7. Troque o integral pelo desnatado
Ao consumir leite e derivados, a orientação é deixar os produtos integrais de lado e optar pelas versões zero, light ou desnatadas. Entre os queijos, os brancos, como cottage, ricota e frescal, são os com menor quantidade de gordura.

8. Aumente a ingestão de fibras
As fibras fazem com que o intestino absorva menos gordura e também contribuem com a saúde do fígado, aumentando a excreção de sais biliares, por onde o colesterol é eliminado. Não devem ficar de fora da dieta farelo de aveia, farinha de linhaça, farinha de berinjela, saladas verdes e legumes crus, já que, quando cozidos, perdem fibras e nutrientes. Para aumentar a ingestão de fibras, também vale dar preferência a alimentos integrais, como pão, arroz e biscoito.

9. Coma mais frutas
Use e abuse das frutas e, quando puder comê-las com casca, melhor. É nessa parte que está a maior concentração de fibras. “Vale qualquer fruta: maçã, pêssego, pera ... Mesmo o abacate pode ser consumido. Ele é rico em fitoesterol, que ajuda a controlar o colesterol. Mas não se deve consumir mais que uma unidade por dia”, comenta Alessandra.

10. Nada de gordura trans!
Presente em alimentos industrializados, como bolacha recheada, salgadinho e congelados, a gordura trans deve ser abolida da dieta. “É preciso prestar atenção no rótulo. Se tiver qualquer quantidade de gordura trans, procure outro alimento. Não tem tolerância”, sacramenta Alessandra. A nutricionista explica que a gordura trans é produzida a partir de um processo químico e tem um grande poder de fixação para se armazenar nas artérias.

11. Acerte na lista de compras
A nutricionista funcional Alessandra Sguario indica outros alimentos que também podem fazer parte da dieta com o intuito de controlar o colesterol. Estão na lista 30 g diárias de chocolate amargo com pelo menos 65% de cacau e três a quatro xícaras de chá verde por dia. Os dois alimentos têm função antioxidante e atuam no organismo de forma parecida com as fibras. Outra indicação é ingerir 30 g de oleaginosas – nozes, amêndoas, castanhas – todos os dias.

12. Acrescente azeite
O azeite de oliva extravirgem é uma gordura monoinsaturada que contribui com a redução do colesterol LDL e com o aumento do colesterol HDL no sangue. O ideal é optar pelo produto engarrafado em vidro escuro e com acidez de até 0,5. A quantidade indicada é uma colher (sopa) por refeição, sem levá-lo ao fogo. Outra dica é: ao cozinhar, optar sempre por óleos vegetais em vez de gordura animal.
13. Comprometa-se
Modificar hábitos alimentares e incluir atividades físicas na rotina exigem uma dose de comprometimento da nossa parte. É preciso estar disposto a abrir mão de certos alimentos e saber esperar pelos resultados, que podem aparecer entre três semanas e três meses. “A determinação do paciente em mudar a alimentação é primordial. É preciso ter a consciência de que a mudança é necessária”, afirma Alessandra.

14. Fique de olho na família
Se você tem índice de colesterol LDL elevado, é importante conhecer o histórico familiar para descobrir se pode haver algum fator genético relacionado a isso. Em caso positivo, o cardiologista José Rocha Faria recomenda que seja feito exame de sangue uma vez ao ano para que a situação seja monitorada preventivamente. A mesma orientação é dada a idosos e pessoas com dieta inadequada, com grande ingestão de gordura. Para aqueles que não se enquadram nessas situações o exame pode ser feito a cada dois ou três anos.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/14-formas-de-baixar-o-colesterol/5562/ - Texto Jorge Olavo / Foto: Shutterstock - por Marília Alencar 

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Os benefícios dos alimentos anti-inflamatórios

Saiba como as propriedades anti-inflamatórias podem auxiliar no combate às diversas doenças

Ricos em ômega 3, betacaroteno e antioxidantes como a vitamina C, os alimentos anti-inflamatórios aumentam a liberação de alguns hormônios e reduzem as inflamações do organismo, além de fortalecerem o sistema imunológico e diminuírem a oxidação celular.

Segundo a médica nutróloga Dra. Alice Amaral, o principal benefício dos alimentos anti-inflamatórios é que antes de tratar, eles previnem as inflamações, já que fortalecem o organismo. “Outro benefício muito importante é que eles não possuem efeitos colaterais como os medicamentos”, explica.

Muitas das inflamações mais comuns pode ser evitadas por meio de uma alimentação saudável. Introduzir alimentos anti-inflamatórios na rotina, com a orientação devida de um médico nutrólogo, pode auxiliar no combate à diversas doenças.

Os principais alimentos com propriedades anti-inflamatórias são:

– Sardinha, arenque e sementes (nozes, castanhas, linhaça)
– Uva, beterraba, morango, tomate e cereja
– Kiwi, limão, goiaba, laranja, acerola
– Cúrcuma ou açafrão
– Alho e cebola
– Gengibre

Fonte: http://www.sportlife.com.br/nutricao/os-beneficios-dos-alimentos-anti-inflamatorios - por Marina Machuca - por Marina Machuca - Foto: Shutterstock