terça-feira, 13 de outubro de 2015

Entenda 10 reações do corpo humano em diferentes situações

Você sabe por que boceja? Ou por que os músculos ardem quando você pega pesado na malhação? Entenda como e porque as reações do corpo humano acontecem

Você está morto de cansaço e começa a bocejar; você passou horas sentado, quase imóvel, e, quando vai se levantar, o pé começa a formigar porque “dormiu”. Situações como essas são mais do que corriqueiras. Elas fazem parte do funcionamento do corpo humano e, por vezes, são um grito de alerta do nosso organismo. Entenda como e porque algumas dessas reações do corpo humano acontecem.

Coceira
Muitas coisas podem despertar aquela vontade de esfregar a unha: de alergias a infecções a até mesmo nervosismo. A coceira é um aviso de que o corpo entrou em contato com alguma substância estranha. Assim que uma planta, pulga ou mesmo um pernilongo entram em contato com o seu corpo, receptores localizados na camada mais superficial da pele (a derme) ficam irritados e passam a enviar um sinal de alerta para o cérebro. O reflexo natural de passar a unha sobre aquela região que está irritada aparece por uma razão bem simples: é o organismo tentando se livrar daquilo que o está incomodando. Isso alivia, não? Pois é o necessário para que o cérebro “desligue” o alerta e você pare de se coçar.

Quando o pé “dorme”
Geralmente, isso acontece quando você se senta por um tempo sobre o seu pé ou um peso é colocado sobre ele. Quando se aplica uma pressão por um período de tempo sobre uma parte do corpo (pode até ser o braço), interrompe-se a comunicação das fibras nervosas com o cérebro e ele não consegue enviar àquele pedaço do corpo informações sobre o que fazer. Daí você não conseguir mexê-lo. Além disso, os vasos sanguíneos também são pressionados, o que leva o sangue a não circular normalmente por ali. “Isso causa uma alteração circulatória”, diz Ricardo Cury, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho. Somadas, essas duas interferências geram a produção de sinais “desencontrados” e erráticos no cérebro: o formigamento. Essa sensação também é um aviso de que você deve mudar de posição. Afinal, se mantiver a circulação reduzida por muito tempo ali, você terá sérios problemas.

Ficar roxo de vergonha
Você já ouviu dizer que o estresse é a chave de partida para um tipo de reação (automática) chamada de lute ou fuja? Num momento de tensão, perigo, o corpo tem de se preparar para lutar contra o inimigo ou fugir dele. E isso vem desde milhões e milhões de anos, quando os ancestrais humanos ainda viviam na caverna e tinham de enfrentar uma série de ameaças para trazer comida para a caverna.
Ficar corado de vergonha também é controlado pelo mesmo sistema involuntário que faz você “dar no pé” quando vê risco iminente: o sistema simpático. Quando você fica embaraçado por algo que disse ou que alguém disse, o seu corpo libera adrenalina, hormônio que, entre outras coisas, acelera os batimentos do coração e dilata as pupilas, preparando o seu corpo para que você “se mande” o mais rápido possível. A adrenalina também faz os vasos dilatarem, para que mais sangue chegue aos músculos. Como mais sangue passa a circular por essas regiões, a pele fica avermelhada. Especialistas dizem que ficar roxo de vergonha é um fenômeno único, porque parece ser apenas nessa situação que as veias respondem à liberação de adrenalina.

Espirro só com os olhos fechados?
Você já tentou espirrar com os olhos abertos? Praticamente impossível, não? Ainda não se sabe ao certo porque isso acontece, mas uma hipótese é de que você fecha os olhos para protegê-los dos micróbios que saltam ao ar quando você espirra. Outra sugere que o “atchim” é uma reação tão poderosa que leva à contração de várias partes do corpo: músculos da face e do abdômen, diafragma, garganta etc. E os olhos entram no pacote.

Arrepio de frio
Quando a temperatura está baixa, os vasos sanguíneos próximos à pele contraem a fim de preservar o calor do corpo. Os pelos arrepiam para formar uma espécie de colchão de ar em torno da pele e “segurar” o calor. O mesmo acontece, por exemplo, com os animais, quando eriçam o pelo ou as penas.

Quando os músculos “ardem”
Você certamente já deve ter sentido isso quando fez um treino pesado ou pegou duro na musculação: uma sensação quase de queimação, de que os músculos ardem. Isso é resultado de um fenômeno conhecido como acidose. Em condições normais, o pH do corpo é neutro, mas algumas situações podem desequilibrá-lo, levando o pH a ficar mais ácido. É o que acontece, por exemplo, quando você faz um exercício intenso. A contração muscular é alimentada por um tipo de combustível chamado ATP.
Quando há oxigênio suficiente, o ATP que vai permitir a contração dos músculos é produzido por uma via chamada de aeróbia, e não leva à acidose. Mas quando a intensidade do exercício é muito alta, a necessidade das células por ATP cresce mais do que a capacidade de o corpo dar conta de fabricá-lo pelo caminho aeróbio. O resultado é que, além do ATP, é originado um outro subproduto: o ácido láctico. Esse composto acidifica o corpo, resultando no conhecido fenômeno de ardência. “É nesse momento, quando o músculo está em seu estágio máximo de trabalho, que o ácido láctico resultante faz com que surja essa sensação de queimação. E é preciso tomar cuidado, pois o excesso desse processo pode desencadear crises de cãibras”, comenta Cury.

Rouquidão
Gripe, resfriado e o fumo estão entre as coisas chatas que levam você a ficar rouco. As cordas vocais são músculos que ficam lado a lado, formando um V invertido no interior da laringe. Quando essas pregas se juntam para estreitar a saída de ar dos pulmões, elas geram um som que, modulado, dá origem a sua voz. Qualquer inflamação ou inchaço das cordas vocais que dificulte a passagem do ar produz a rouquidão.

Gases
Não se preocupe: nem todo gás que você elimina tem um odor desagradável. 98% deles são inodoros. “O odor ruim é proveniente da degradação de bactérias ou de uma deficiência enzimática do organismo, mas é algo que varia de pessoa a pessoa”, explica Maria do Carmo Passos, membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia e coordenadora do Fapege. Os gases entram no corpo junto com os alimentos ou pela respiração, e precisam ser expelidos. Uma forma de evitar que esse ar que sai do seu organismo incomode alguém é não exagerar na ingestão de feijão, repolho e couve-flor.

Porque vegetais como a beterraba deixam o xixi colorido?
“Alguns vegetais possuem maior concentração de pigmentos coloridos e eles acabam sendo eliminados pela urina e pelas fezes, deixando-os coloridos”, ensina Carlos Alberto Werutsky, médico nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia. Já outros vegetais, como a cenoura e a abóbora, depositam esses pigmentos na pele. “Mas todos esses pigmentos são naturais e fazem parte dos alimentos. Não há nada tóxico”.

Por que vemos “estrelas” quando batemos forte a cabeça?
É claro que você não vê estrelas como as exibidas nas animações, mas pequenos pontos luminosos, que acabaram sendo popularmente associados a estrelas. O fenômeno é uma das várias maneiras de se perceber a luz sem que ela efetivamente tenha alcançado o olho. Chamadas de fosfenos, essas manifestações são causadas por algum estímulo que vem de fora e que avisa as células da retina para mandarem sinais elétricos ao cérebro – a maneira como as células nervosas se comunicam com ele. Como o cérebro não sabe do que se trata,
ele entende que o olho está no “modo normal” de atividade, por isso você vê esses pontinhos luminosos.
A pressão causada pela pancada que você acabou de dar também é capaz de disparar as células da retina, assim como apertar os olhos bem forte com as mãos ou, às vezes, até um espirro.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Confira nove problemas que a falta de sono provoca à saúde



Peso, controle do diabetes e humor podem ser afetados com noites insones

Sabemos que excesso de trabalho, estresse, insônia, acúmulo de tarefas e distúrbios do sono são alguns dos vilões mais comuns de uma boa noite de descanso. Um estudo realizado em janeiro de 2013 pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM) afirma que 69% dos brasileiros avaliam seu próprio sono como ruim e insatisfatório, com problemas que vão desde a dificuldade para pegar no sono até acordar diversas vezes durante a noite. Embora as poucas horas de sono já façam parte da rotina dos brasileiros, dormir menos do que o recomendado (de seis a oito horas) pode afetar a nossa saúde como um todo - funções que muitas vezes nem imaginamos estar relacionadas ao sono. Quer descobrir como a falta de sono afeta o seu corpo? Confira os que os especialistas dizem sobre o assunto:

Impede a conservação da memória
"O sono é uma etapa crucial para o cérebro transformar a memória de curto prazo relevante em memória de longo prazo", afirma o neurologista André Felicio, da Academia Brasileira de Neurologia. O especialista explica que, durante a noite, o cérebro faz uma varredura entre as informações acumuladas, guardando aquilo que considera primordial, descartando o supérfluo e fixando lições que aprendemos ao longo do dia. "Por esse motivo, quem dorme mal costuma sofrer para se lembrar de eventos simples, como episódios do dia anterior ou nomes de pessoas próximas", diz. 

Afeta o emagrecimento
Durante o sono nosso organismo produz a leptina, um hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade ao longo do dia. Por isso, pessoas que dormem pouco produzem menores quantidades desse hormônio. Além disso, quem tem o sono restrito produz mais quantidade do hormônio grelina, que provoca fome e reduz o gasto de energia. "A consequência é a ingestão exagerada de calorias durante o dia, pois o corpo não se sente satisfeito", explica a endocrinologista Alessandra Rasovski, da Sociedade Brasileira e Endocrinologia e Metabologia. Segundo um estudo feito na Universidade de Chicago, pessoas que dormem de seis a oito horas por dia queimam mais gorduras do que aquelas que dormem pouco ou tem o sono fragmentado. A pesquisa afirma que a falta de sono reduz em 55% a queima de gordura.

Enfraquece a imunidade
É durante o sono que acontecem diversos processos em nosso organismo, dentre elas a produção de anticorpos. De acordo com um estudo da Universidade de Chicago (EUA), dormir pouco reduz a função imune e o número de leucócitos, células responsáveis por combater corpos estranhos em nosso organismo. Segundo a pesquisa, quem dormia quatro horas por noite por uma semana tinham os anticorpos reduzidos pela metade, quando comparados aqueles que dormiram até oito horas. 

Altera o funcionamento do metabolismo
As mudanças no ciclo do sono podem atrapalhar a síntese dos hormônios de crescimento e do cortisol, já que ambos são produzidos enquanto dormimos. "Os maiores efeitos dessa deficiência são despertar cansado, a dificuldade de raciocínio e a ansiedade, que podem interferir na realização de tarefas do cotidiano, levando a problemas como déficit de atenção, acidentes de trânsito, indisposição física, irritabilidade e sonolência", diz a endocrinologista Alessandra.

Leva ao envelhecimento precoce
Durante o sono, produzimos hormônios "rejuvenescedores", como a melatonina e o hormônio do crescimento. "Esses hormônios exercem funções reparadoras e calmantes para a pele, e a falta de sono impede que o corpo descanse adequadamente", afirma a endocrinologista Alessandra. Os maiores resultados disso são uma pele sem viço e com olheiras. O estresse provocado pela falta de sono também favorece o aparecimento de rugas.

Interfere na produção de insulina
Pessoas com diabetes que tem um sono insuficiente desenvolvem uma maior resistência insulínica, tornando o controle da doença mais difícil. É o que afirma um estudo feito pela Northwestern University, dos Estados Unidos. Os pesquisadores concluíram que portadores de diabetes que dormem mal tinham 82% mais resistência à insulina que os portadores com sono de qualidade. Além disso, a falta de sono adequado pode favorecer o aparecimento de diabetes tipo 2 em quem não tem a doença. "É durante o sono que o corpo estabiliza os índices glicêmicos, por isso quem não tem um sono de qualidade sofre com o descontrole do nível de glicose, podendo desenvolver diabetes", explica a endocrinologista Alessandra.

Desregula a pressão arterial
A neurologista Rosa Hasan, responsável pelo Laboratório do Sono do Hospital São Luiz, explica que a dificuldade em descansar durante a noite é equivalente a um estado de estresse, aumentando a atividade da adrenalina no corpo. "Uma noite mal dormida deixa o organismo em estado de alerta, aumentando a pressão sanguínea durante a noite", explica a especialista. Ela afirma que com o tempo essa alteração na pressão sanguínea se torna permanente, gerando a hipertensão.

Afeta o desempenho físico
"Um sono incompleto é uma das principais causas de fadiga ou baixo desempenho motor", afirma o neurologista André. Quando dormimos profundamente e sem interrupções, nosso corpo começa a produzir o hormônio GH, responsável pelo nosso crescimento, e que começa a ser sintetizado só 30 minutos depois de começarmos a dormir. "O hormônio do crescimento tem como funções ajudar a manter o tônus muscular, evitar o acúmulo de gorduras, melhorar o desempenho físico e combater a osteoporose", explica a endocrinologista Alessandra.

Prejudica o humor
"A falta de sono faz com que o cérebro não descanse plenamente, prejudicando a comunicação entre os neurônios", explica o neurologista André. E os neurônios são os responsáveis por produzir os neurônios relacionados ao nosso bem-estar, como a serotonina. "Por isso que um sono deficiente impacta o nosso bom-humor de forma direta, podendo até favorecer quadros de depressão."

Os limites das crianças e o esporte

   
     Nos dias atuais, as maiores dificuldades dos pais e educadores são impor limites e disciplina as crianças pelas mudanças que ocorreram na educação dos filhos de tempos atrás ao presente.

     Algumas décadas atrás bastava o professor olhar firme para um aluno que ele logo entendia que estava fazendo algo de errado e deveria mudar seu comportamento. Além disso, o professor também podia aplicar algum castigo para educar o aluno. A situação financeira dos pais em sua maioria não era boa e eles não davam tudo o que os filhos pediam. Os filhos tinham mais atenção e tempo dos pais, principalmente da mãe que não trabalhava, contribuindo de uma maneira eficaz na educação dos mesmos, colocando algumas regras de comportamento e castigos quando necessários. As crianças tinham tempo certo para estudar, brincar, comer, dormir, etc.

     Hoje, os professores podem fazer caretas, falar e gritar que os alunos não estão nem aí, e aplicar castigos não corresponde à educação moderna. Os pais, em virtude da jornada de  trabalho, deixam de participar da vida dos filhos durante o dia e tentam compensá-los com bens materiais e sem fazer cobranças nas tarefas cotidianas. Não existem limites para as crianças no tempo de ver televisão, jogar videogame, na hora de dormir, de ficar na internet, do que comer e do presente que quer ganhar; dando o entendimento à criança que ela pode fazer tudo que quer e na hora que quiser.

     As crianças precisam desde cedo ter regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é, do que é certo e do que não é, aprender a restringir certas vontades, aceitar que existe uma hora para cada atividade e a de trocar uma coisa por outra. Alguns fatores contribuem para a falta de limites em crianças como o excesso de tolerância, a falta de punição no momento adequado e a falta de coerência na ação dos pais. Os pais precisam compreender que dar limites não é ser mau, e sim dar-lhe proteção e cuidado, que tem a hora de dizer sim e também de dizer não.

     Aí é que entra a escola, a qual acaba arcando com a responsabilidade de dar limites às crianças, e de forma especial, os professores das primeiras séries do ensino fundamental que além de ensinar os conteúdos de sua série, tem de desdobrar-se em psicólogas, “tias” e conselheiras para entender e ajudar os alunos com problemas no comportamento. Segundo o ponto de vista educacional, permitir tudo ou não permitir nada são hábitos igualmente nocivos ao comportamento da criança.

     Os limites da criança devem ser dados através de disciplina e o esporte pode colaborar ensinando valores que serão úteis em sua formação educacional como: respeitar as regras, adversários, colegas e professores; que ele depende dos colegas para obter bons resultados; aprender a ganhar e perder; ter responsabilidade com os horários de treinamento; que deve estudar mais para compensar as horas usadas nos treinos e se alimentar corretamente e em horários estabelecidos.

      O esporte será um grande aliado dos pais e da escola na difícil tarefa de educar a criança, pois para isso é preciso paciência, dedicação, perseverança, responsabilidade e amor do educador para o educando. As crianças tornar-se-ão adolescentes e adultos responsáveis, compreensivos e agradecidos pelas cobranças e bons exemplos recebidos na sua infância de seus pais e educadores.

     Como afirmou Pitágoras, “Educai as crianças de hoje e não será preciso punir os homens de amanhã”.

 Por Professor José Costa

domingo, 11 de outubro de 2015

11 fatores que favorecem o envelhecimento precoce

Inflamações e estresse deixam seu corpo suscetível aos sinais da idade

Inúmeros fatores influenciam o aspecto visual de uma pessoa, desde a dieta até os vícios e a maneira como ela lida com as suas obrigações diárias. Há ainda influências externas, como poluição, trânsito e pressão no ambiente de trabalho ou estudo. O resultado de tudo isso pode não só afetar a saúde como ainda causar o chamado envelhecimento precoce. Veja quais são os hábitos inimigos da boa aparência e como contornar os sinais da idade:

A exposição inadequada ao sol é o principal agente causador do envelhecimento precoce, pois causa degeneração precoce e cumulativa da pele, promovendo o aparecimento de rugas e manchas. Em alguns casos, pode até levar ao desenvolvimento de um câncer. É importante lembrar que o sol é extremamente saudável para a saúde, mas em excesso ou sem proteção é muito perigoso. 

Por isso, é fundamental usar filtro solar com FPS 15 (no mínimo) todos os dias e evitar a exposição ao sol entre as dez horas da manhã e as quatro horas da tarde. Lembre-se também de que o protetor solar só funciona meia hora depois de entrar em contato com a pele e que ele não dura um dia inteiro. "Repasse o produto a cada duas ou três horas", recomenda a dermatologista Patrícia Fagundes, do Hospital 9 de julho.

Poluição
Quanto mais poluído o ar também, menor a quantidade de oxigênio o que, consequentemente, reduz a oxigenação dos nossos órgãos e tecidos. Os gases nocivos encontrados no ar poluído formam uma película de toxinas que é absorvida por meio da pele, aumentando as reações de oxidação e formação de radicais livres que agridem o órgão. O excesso de poluição oxida as células tanto da pele como do organismo todo. Por isso, para evitar essa reação, é importante proteger a pele diariamente, aplicando protetor solar, hidratante e fazendo a higienização para eliminar as impurezas.

Estresse
estresse prolongado aumenta a produção de radicais livres, intensificando o processo de oxidação das células. É o chamado estresse oxidativo, que desempenha papel central na condução de eventos que causam o envelhecimento. Ele altera os ciclos de renovação celular e provoca danos ao DNA que promovem a liberação de agentes inflamatórios. O primeiro impacto é o envelhecimento precoce da pele, afirma a dermatologista Cristiane Dal Magro, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. "O estresse oxidativo celular causará a degradação do colágeno (substância que dá sustentação à pele) e a acumulação de elastina, que é uma característica da pele fotoenvelhecida", explica. 
A oxidação das células levará a produção de substâncias inflamatórias que geram uma cadeia de desequilíbrio no nosso corpo. "Isso causa o aumento dos níveis de colesterol ruim e, aumento de gordura no fígado, diabetes tipo 2, elevação da pressão arterial, do risco de aterosclerose e consequentemente de doenças cardíacas e cerebrovasculares", explica a endocrinologista Andressa Heimbecher, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia. Pessoas estressadas também costumam ter hábitos de vida poucos saudáveis - alimentação desregrada e rotina sedentária. Saber conciliar tarefas é um desafio atualmente, mas é essencial para a saúde e para impedir o envelhecimento precoce.

Má alimentação
Uma dieta inadequada pode favorecer o envelhecimento precoce de diversas maneiras, a começar pelo aumento de peso. "O excesso de peso está associado com mudanças na estrutura do colágeno, que é responsável pela sustentação e firmeza da pele, além de participar do processo de cicatrização - como resultado, o corpo forma mais rugas e flacidez", afirma a dermatologista Cristiane. 
A alimentação rica em gorduras e alimentos industrializados aumenta a produção de radicais livres. Da mesma forma, uma dieta pobre em verduras, frutas e legumes não fornece os antioxidantes que o organismo precisa para combater esses radicais. Quando há um desequilíbrio entre os radicais livres e nossa defesa antioxidante as células e DNA ficam danificados, aumentando o risco para diversas doenças e contribuindo para o envelhecimento precoce. 
O excesso de açúcar consequente da má alimentação também favorece o envelhecimento precoce por meio da glicação, um processo inflamatório nas células que faz com que elas produzam radicais livres. "A ingestão excessiva de açúcar causa alterações profundas na integridade das células e nas suas funções - entre elas o estresse oxidativo celular e o envelhecimento precoce."

Desidratação
A água é essencial para o funcionamento do corpo como um todo. Ela é utilizada em processos metabólicos, na transpiração e até na respiração. Sua falta acarreta problemas em todo o organismo e isso fica mais do que evidente no maior órgão do corpo humano: a pele. "Ela precisa ser hidratada por dentro e por fora. É por meio da água que as camadas internas receberão nutrientes e eliminarão as toxinas acumuladas", explica a dermatologista Cristiane. 
Os resultados são ainda melhores se o consumo de água estiver aliado a um bom hidratante. "Pessoas com pele oleosa ou que apresentaram reações alérgicas a algum produto, entretanto, devem procurar um dermatologista para realizar tratamentos específicos", lembra a profissional.

Baixa imunidade
baixa imunidade é um sinal de que o corpo não está conseguindo se defender completamente dos agentes externos, aumentando o risco de contrair doenças.A falta de resistência imunológica favorece uma série de infecções e inflamações no corpo que não aconteceriam se as defesas estivessem funcionamento corretamente. "O resultado são sintomas como unhas fracasqueda de cabelocansaço, problemas de pele e uma infinidade de complicações", explica a imunologista Elisabete Blanc, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Sedentarismo e overtraining
Extremos são sempre perigosos e isso acontece até em relação à prática de exercícios físicos. "Tanto a falta de exercício (sedentarismo) quando o excesso (overtraining) levam a uma produção exagerada de radicais livres pelo corpo, que causam o envelhecimento precoce", explica Raul Santo, fisiologista e pesquisador do Centro de Estudos da Medicina da Atividade Física e do Esporte (CEMAFE). Segundo ele, produzimos esses radicais até na respiração, mas o corpo consegue dar conta de equilibrá-los no organismo. Entretanto, quando nos submetemos a treinos muito pesados ou à ausência de atividades, perde-se o controle sobre essa produção. "O ideal é praticar um treino leve ou moderado cinco vezes por semana durante 30 minutos", complementa.

Má postura
Hérnia de disco, escoliose e lombalgia são apenas alguns dos problemas decorrentes da postura inadequada. As alterações posturais também interferem na aparência do indivíduo, que pode parecer mais velho do que realmente é. ?Diversas situações da rotina podem prejudicar a nossa postura, por isso é essencial saber se posicionar corretamente?, explica o ortopedista Luciano Pellegrino, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Dormir pouco
Durante o sono, produzimos hormônios "rejuvenescedores", como a melatonina e o hormônio do crescimento. "Esses hormônios exercem funções reparadoras e calmantes para a pele, e a falta de sono impede que o corpo descanse adequadamente", afirma a endocrinologista Alessandra. Os maiores resultados disso são uma pele sem viço e com olheiras. O estresse provocado pela falta de sono também favorece o aparecimento de rugas.

Tabagismo
Pessoas que fumam cronicamente costumam ter a pele mais grossa e amarelada, devido à impregnação das substâncias da fumaça. Linhas de expressão em volta da boca, dentes escurecidos, ponta dos dedos amareladas e olheiras profundas são algumas das consequências do tabagismo. 
Além disso, a exposição à fumaça de cigarro compromete a função dos genes e altera a formação das células. Essas mudanças têm influência negativa no sistema imunológico e um forte envolvimento no processo de morte das células e produção de radicais livres. O fumo também reduz o fluxo sanguíneo da pele, dificultando a oxigenação dos tecidos. A redução deste fluxo parece contribuir para o envelhecimento precoce e para a formação de rugas.

Alcoolismo
Para entender como a ingestão de bebidas alcoólicas causa um dano generalizado ao organismo, é preciso explicar o como o nosso corpo absorve essa substância. O órgão responsável por metabolizar o álcool é o fígado, e ele só trabalha com uma dose de bebida alcoólica por hora em média, sendo que uma dose equivale a uma lata de cerveja (360ml), uma taça de vinho (100ml) ou uma dose de destilado (40ml). Isso quer dizer que duas latas de cerveja demoram duas horas para serem metabolizadas pelo fígado, três latas levam três horas e assim por diante. Enquanto o fígado metaboliza a primeira dose, o resto do álcool fica circulando no sangue e causando alterações em diferentes órgãos. Uma das consequências é a produção aumentada de radicais livres, que causam o envelhecimento. A exceção à regra é o vinho tinto, que, se consumido moderadamente, tem ação antioxidante e combate os radicais livres. A quantidade recomendada é de uma taça de vinho para mulheres e até duas para homens. Essas quantidades, porém, pressupõem que a pessoa tem outros hábitos saudáveis, como uma dieta adequada e a prática de exercícios físicos.

sábado, 10 de outubro de 2015

Comer pimenta ajuda a viver mais

Comer pimenta e outros alimentos com gosto "quente" e picante pode ajudar a viver mais.

Dados da equipe do Dr. Lu Qi, um epidemiologista da Universidade de Tulane (EUA) vêm dar suporte a estudos anteriores, que mostraram que pimentas específicas, como a malagueta, podem ajudar a viver mais.

Acredita-se que alguns ingredientes ativos nas pimentas, como a capsaicina, ajudam a proteger o corpo humano contra doenças, ainda que haja riscos no consumo excessivo de pimenta.

Efeitos benéficos
"Mesmo entre aquelas [pessoas] que consumiram alimentos picantes com menos frequência, os efeitos benéficos podem ser observados," garante o Dr. Qi, que estudou mais de 500.000 adultos chineses ao longo de sete anos.
Os resultados indicaram que os participantes que ingerem alimentos condimentados com pimenta todos os dias reduzem seu risco de morte prematura em 14% em comparação com as pessoas que comem pimenta menos de uma vez por semana.
"Mesmo entre aquelas [pessoas] que consumiram alimentos picantes com menos frequência [um ou dois dias por semana], os efeitos benéficos podem ser observados. De fato, um aumento moderado dos alimentos picantes pode beneficiar" a saúde, disse Qi.

Capsaicina
O principal ingrediente ativo das pimentas identificado até agora pelos cientistas é a capsaicina.
Estudos mostram que capsaicina diminui o apetite, podendo reduzir o risco de obesidade e oferecer propriedades antibacterianas - a pimenta malagueta é a fonte de uma nova geração de analgésicos, por exemplo.
A substância parece também ajudar a proteger contra diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e outras condições, além de reduzir as inflamações, a pressão arterial e o estresse oxidativo.

O estudo foi publicado no British Medical Journal.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=comer-pimenta-ajuda-viver-mais&id=10897&nl=nlds - Imagem: Rosa Lia Barbieri/CPACT/Embrapa

Alimentos afrodisíacos: veja quais realmente funcionam

Veja também aqueles que sempre tiveram fama de melhorar a vida sexual, mas que na verdade não são indicados

A libido baixa pode ser causada por diversos fatores, como estresse, disfunção hormonal, uso de medicamentos (anti-hipertensivos, calmantes, anticoncepcionais, antidepressivos) e a presença de algumas doenças como diabetes e depressão. "A disfunção erétil (dificuldade de ter ou de manter a ereção) pode ser o resultado de uma doença vascular", conta a nutróloga e pós-graduada em medicina ortomolecular Tamara Mazaracki. Por isso, diante de baixa libido ou disfunção erétil é essencial procurar orientação médica. 

Dito isto, saiba que em alguns casos os alimentos também podem trazer melhorias para a vida sexual. Essas comidas e bebidas agem de duas formas: melhorando o fluxo sanguíneo nos órgãos genitais e/ou estimulando diretamente alguns hormônios, especialmente a testosterona. A seguir, listamos os alimentos mais conhecidos por melhorar a vida sexual e explicamos quais deles realmente funcionam: 

Amendoim
O amendoim ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo para os órgãos genitais e isto contribui para o aumento da libido. "Amendoim é um alimento fonte de argilina, um aminoácido que estimula o óxido nítrico, capaz de promover maior circulação sanguínea na região do pênis ou do clitóris", explica o nutrólogo Roberto Navarro.
A vitamina E presente no amendoim também contribui para o aumento de fluxo sanguíneo na região dos órgãos genitais. E a niacina, vitamina do complexo B, possui ação vasodilatadora. Segundo a nutróloga e pós-graduada em medicina ortomolecular Tamara Marazacki, comer uma colher de sopa cheia por dia é o suficiente para ter boas quantidades dos nutrientes do amendoim. Vale lembrar, no entanto, que se trata de um alimento muito calórico e quando consumido em doses excessivas pode ocasionar ganho de peso.  

Catuaba
As cascas da Trichilia catigua apresentam dois efeitos relacionados à atividade sexual masculina. Estudos realizados em animais observaram que elas provocam vasodilatação da região do pênis onde circula o sangue, de modo similar ao sildenafil, ativo do viagra. Além disso, elas atuam nos neurônios promovendo diminuição na receptação de neurotransmissores, particularmente serotonina e dopamina, atuando como um antidepressivo e estimulante físico. Em conjunto, tais efeitos devem mostrar-se benéficos aos pacientes idosos com disfunção erétil decorrente de problemas vasculares genitais e estados depressivos leves, condições muito comuns no homem da meia idade em diante. 

Tribulus
O Tribulus terrestris estimula o aumento da produção de testosterona, hormônio que é aliado da libido masculina e feminina. "O fruto da planta contém saponinas esteroidais que turbinam uma variedade de atividades físicas, incluindo o desempenho sexual. E agindo como um potencializador da libido", diz Tamara Mazaracki. Estudos realizados em humanos já comprovaram os benefícios do tribulus na libido de homens e mulheres de meia idade. 

Ginkgo biloba
O ginkgo biloba estimula a produção de óxido nitrico, substância vasodilatadora que melhora o fluxo sanguíneo. Sua ação no organismo é semelhante à da catuaba e do amendoim, por isso contribui para a libido."Os estudos com o ginkgo biloba estão mais relacionados à memória e labirintite, mas teoricamente também poderiam melhorar o prazer sexual", conta Roberto Navarro. 

Maca peruana
Alguns compostos presentes na maca peruana ajudam a melhorar a libido. "O composto da maca que atua como afrodisíaco aumentando a libido foi identificado em 2010, o isotiocianato metoxibenzílico. A maca é muito rica em vitamina C e niacina (vitamina B3) que também dão uma força na melhora da performance", conta Tamara Mazaracki. Em um estudo publicado na revista CNS Neuroscience & Therapeutics, os pesquisadores revelaram que a maca pode ajudar a aliviar a disfunção sexual causada pelo uso de medicamentos utilizados no tratamento da depressão 

Ginseng
De acordo com alguns estudos, o ginseng parece funcionar aumentando a liberação de óxido nítrico (NO) e de guanosina monofosfato cíclico, o que favorece a ereção. Um estudo publicado no Journal of Urology mostrou significativa melhora na função erétil em pacientes tratados com ginseng comparados com aqueles que receberam placebo. 

Ostras
Não há estudos que comprovem que as ostras melhoram a libido. O que poderia levar à este benefício é o fato das ostras serem ricas em zinco, mineral responsável pela regulação da testosterona. "Se a pessoa tem uma queda hormonal e você dá ostra repõe o zinco e volta a produção dos hormônios, mas ela seria afrodisíaca apenas no paciente com deficiência de zinco", destaca Roberto Navarro. 

Chocolate
Ao contrário do que muitos acreditam o chocolate não ajuda a melhorar a libido. "Alguns estudos levantaram a hipótese da cafeína presente no chocolate dar um pouco de vigor para quem estiver cansado e assim contribuir para a libido, mas não houve conclusão nenhuma", conta Roberto Navarro. 

Fonte: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/20085-alimentos-afrodisiacos-veja-quais-realmente-funcionam - POR BRUNA STUPPIELLO