sábado, 5 de agosto de 2017

O impacto da alimentação e da atividade física na menopausa

Os sintomas e riscos à saúde associados à menopausa podem ser reduzidos por meio de uma reeducação nutricional associada aos exercícios físicos

A menopausa é a interrupção permanente da menstruação. Podendo ocorrer naturalmente ou de forma artificial, após procedimentos clínicos ou cirúrgicos que levem à parada da produção hormonal ovariana.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 1996), a menopausa natural é definida por 12 meses consecutivos de amenorréia, sem outra causa patológica ou psicológica evidente, não existindo nenhum indicador biológico independente e adequado para caracterizá-la. É relacionada à atresia fisiológica dos folículos primordiais, ocorrendo geralmente entre 40 e 55 anos.

Sintomas e consequências
O período climatérico costuma se apresentar com uma variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Dentre eles, destacam-se os vasomotores, como fogachos e sudorese, a atrofia genital, transtornos psicológicos, alterações de humor, aumento da gordura abdominal e alterações nos aspectos da pele, cabelo e unhas.
O déficit estrogênico também está associado à maior incidência de doença coronariana, assim como a uma maior taxa de mortalidade por doença cardiovascular. As mulheres na menopausa perdem a proteção relativa às doenças coronárias, devido às modificações no perfil lipídico que ocorrem com a deficiência estrogênica.
O hipoestrogenismo aumenta o colesterol total e a LDL-colesterol, que é aterogênica (produz mudanças degenerativas nas paredes arteriais), por diminuição dos receptores hepáticos. São observadas ainda aumento no risco de osteoporose e fraturas osteoporóticas devido à diminuição da densidade mineral óssea nesse período.

Uma boa dieta ajuda a minimizar as mudanças
Estes sintomas podem provocar prejuízo pessoal e implicação social de grande importância. Essas mudanças podem ser prevenidas e amenizadas com um melhor controle dietético:
A ingestão de isoflavonas demonstra um estímulo no estrogênio (hormônio feminino) em mulheres no climatério, diminuindo assim os sintomas de fogachos e alterações de humor. Boas fontes de isoflavona são soja em grãos, proteína de soja texturizada, tofu e leite de soja. Mas nesse caso em especial, a ingestão desses alimentos deve ser feita de forma individualizada, de acordo com o histórico familiar de câncer de mama;
A gordura abdominal se localiza muito próxima das vísceras, sendo danosa para a saúde. Para ajudar no controle e prevenção a mulher pode incluir alimentos ricos em ácidos graxos insaturados, como ômega 3 (peixes de água fria) e ômega 6 (azeite de oliva);
O aumento da oxidação ocorre nessa fase, caracterizando o envelhecimento acelerado, além das alterações nos aspectos da pele, cabelo e unhas. E para minimizar, o uso de antioxidantes está relacionado ao combate de radicais livres que causam essas alterações. Podem ser incluídos na dieta alimentos ricos em vitamina C (frutas cítricas, tomate), betacaroteno (folhas verde-escuras, cenoura, mamão, abóbora, melancia), vitamina E, zinco, selênio e manganês;
A perda de cálcio é muito comum, portanto, ingerir boas fontes desse micronutriente podem deixar os ossos mais resistentes. Podendo ser encontrado no leite e derivados, sardinhas, brócolis e folhas de mostarda, por exemplo. As recomendações de cálcio são de 1000 mg/dia na faixa etária de 19 a 50 anos e de 1200 mg/dia na faixa etária de 51 a 70 anos. Atingir estas recomendações é um desafio considerável, visto que a ingestão de alimentos fontes pelas mulheres no climatério fica aquém do recomendado.

Atividade física é essencial
Portanto, mulheres no climatério e menopausa devem procurar uma reeducação nutricional focada na prevenção dos fatores de riscos, no entanto, nada disso terá um bom efeito se houver sedentarismo.
Aliada a nutrição e à alimentação correta, é de suma importância, a pratica regular de atividade física, um misto da forma aeróbia, corridas, caminhadas e bikes, com exercícios anaeróbios como cross fit, musculação e pilates.


sexta-feira, 4 de agosto de 2017

9 sinais que você nota hoje e podem indicar que você terá Alzheimer no futuro

Cuidados simples com a saúde do corpo e do cérebro podem evitar um em cada três casos de Alzheimer, segundo um recente e amplo estudo realizado pela University College London e publicado na revista científica Lancet.

Embora a demência seja diagnosticada em idade avançada, os cientistas apontam que as mudanças no cérebro começam a se desenvolver muitos anos antes. A pesquisa ainda listou 9 fatores de risco para o Alzheimer que poderiam ser identificados e tratados para evitar a doença.

9 fatores de risco para o Alzheimer
Perda de audição na meia-idade (9%)
Não conclusão do ensino médio (8%)
Fumo (5%)
Depressão (4%)
Sedentarismo (3%)
Isolamento social (2%)
Pressão alta (2%)
Obesidade (1%)
Diabetes tipo 2 (1%)

Os pesquisadores afirmam que os nove fatores de risco listados são considerados os evitáveis, que representam 35% dos casos de Alzheimer. O estudo aponta que construir uma "reserva cognitiva", ou seja, fortalecer o cérebro, ajuda a reduzir os riscos de demência na terceira idade.

A perda de audição é considerada o principal fator porque impede que a pessoa conviva em ambientes ricos cognitivamente e ainda leva ao isolamento social e à depressão, fatores que contribuem para a demência.

O abandono dos estudos também é apontado como relevante porque diminuem as chances de um indivíduo manter um aprendizado contínuo e deixe de “trabalhar” o cérebro. Os demais fatores estariam relacionados à uma boa saúde do coração. Ou seja, o que faz bem ao órgão também favorece o cérebro, como controle de peso, combate ao fumo, etc.


quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Atitudes que adicionam sete anos de vida (saudável) na sua conta

Mais do que aumentar a expectativa de vida, certas práticas relacionadas ao bem-estar proporcionam mais vitalidade no presente e no futuro

Não fumar, consumir álcool com moderação e afastar a obesidade: a adoção dessas três medidas, de acordo com um novo estudo feito por uma parceria entre Estados Unidos e Alemanha, garante mais sete anos de existência longe de doenças. “A crença de que as melhorias nas tecnologias médicas são chaves para uma vida longa e sadia ainda é muito presente”, diz Mikko Myrskylä, diretor do Instituto Max Planck para Pesquisa Demográfica e um dos autores do artigo. “Mas nós mostramos que atividades saudáveis, que não custam nada, são suficientes para proporcionar tal benefício”, conta.

O levantamento analisou mais de 14 mil norte-americanos com idades entre 50 e 89 anos — eles foram entrevistados a cada biênio durante 14 anos sobre seus costumes no dia a dia. Além disso, alguns critérios foram adotados para classificar os participantes em diferentes grupos: quem tinha índice de massa corporal (IMC) abaixo de 30 era considerado não obeso, por exemplo.


Fonte: http://saude.abril.com.br/medicina/atitudes-que-adicionam-sete-anos-de-vida-saudavel-na-sua-conta/ - Por Ana Luísa Moraes - Bernardo França/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Está trabalhando demais? Cuidado, seu coração pode pifar

Ao analisar uma porção de gente, cientistas descobriram quantas horas de trabalho ameaçam o sistema cardiovascular

Pretende fazer hora extra de novo? Pois saiba que, de acordo com um grande levantamento da Universidade College London, no Reino Unido, passar muito tempo na labuta aumenta o risco de seu coração começar a bater em descompasso por causa da chamada fibrilação atrial. Trata-se da arritmia mais comum no mundo inteiro e, entre suas consequências, estão insuficiência cardíaca e até AVC.

No estudo, publicado no European Heart Journal, foram analisados cerca de 85 mil homens e mulheres. No início, nenhum voluntário tinha fibrilação atrial. Mas, com dez anos de acompanhamento, 1 061 pessoas foram diagnosticadas com esse problema – ou seja, a incidência era de 12,4 casos por 1 mil indivíduos.

Acontece que, ao focarem nos voluntários que trabalhavam 55 horas ou mais por semana (isto é, 11 horas por dia, se você considerar um expediente de segunda à sexta-feira), essa prevalência passava a ser de 17,6 casos a cada 1 mil pessoas. Em resumo, ao comparar esse pessoal à turma que ralava de 35 a 40 horas semanais, a probabilidade de ter fibrilação atrial subia aproximadamente 40%.


Fonte: http://saude.abril.com.br/medicina/esta-trabalhando-demais-cuidado-seu-coracao-pode-pifar/ - Por Thaís Manarini - Foto: Eduardo Svezia/SAÚDE é Vital

O dia do ludíbrio

O Brasil vai, hoje, assistir a um grande espetáculo de corruptos livrando um grande Corrupto, TEMER.

O dinheiro que deveria chegar aos postos de saúde, aos salários justos, às escolas, à segurança e ao lazer do povo, foi canalizado à Compra desmedida e vergonhosa de Deputados e Senadores.

O Brasil, entretanto, deve acompanhar cada deputado. Os que vetarem a Denúncia não poderão ser votados, nas próximas eleições, pois já ganharam muito dinheiro para ficarem contra o povo e a favor de um inveterado ladrão corrupto.

É um circo esse Parlamento de malabares!


Por Jerônimo Peixoto