Entenda como o material de fabricação e o tamanho do produto interferem na qualidade do sono
Garantir uma boa noite de sono é fundamental para a
saúde do corpo e da mente. Entre os diversos fatores que ajudam a conquistar as
horas de descanso, o tipo de travesseiro é uma das escolhas mais importantes.
Na hora da compra, é preciso ter em mente que não
existe um modelo único para todas as pessoas - cada tipo de corpo pede por um
travesseiro diferente. Segundo o fisioterapeuta Cadu Ramos, o recomendado é
testar o produto em um colchão, deitando-se de lado e com os joelhos fletidos.
"Se você achar que ele está alto ou muito baixo,
é melhor avaliar ou vetar essa compra, procurando um travesseiro que realmente
dê conforto para você na hora de deitar", explica.
Apesar dos diferentes tipos existentes no mercado, o
fisioterapeuta explica que não é o material do travesseiro que irá influenciar
em sua eficácia, e sim a altura.
"Pode ser um travesseiro de pluma, um material
sintético ou espuma - o importante é que a altura entre a cabeça e o colchão
faça com que a cabeça se mantenha reta na linha da coluna e na linha do
corpo", fala Cadu.
Validade do travesseiro
Dessa forma, o modelo escolhido varia de acordo com a
preferência de cada um, sem grandes contraindicações. O fisioterapeuta ressalta
que o principal ponto a ser observado é o prazo de validade, já que alguns
materiais duram menos do que os outros.
"Um travesseiro não pode passar de oito meses ou
um ano porque realmente ele afunda muito. A espuma, por melhor que seja, acaba
se danificando. Então, independentemente do tipo de produto, o prazo de uso do
travesseiro é muito importante", diz Cadu.
Entenda as diferenças entre os tipos de travesseiro
disponíveis no mercado:
Ortopédico
Também conhecido como travesseiro anatômico, esse
modelo é mais alto na parte superior, facilitando o encaixe adequado da cabeça.
Normalmente, ele é recomendado para quem dorme de lado ou apresenta problemas
na coluna.
De acordo com Cadu, esse modelo não precisa,
necessariamente, de indicação médica. O importante é que, durante a testagem, o
travesseiro tenha proporcionado conforto e o posicionamento correto do corpo.
Espuma
Disponível em vários formatos, é importante se atentar
à espessura desse travesseiro, que precisa ser denso o suficiente para manter a
cabeça na altura correta sem que ela se afunde na hora de dormir.
Pena
Apesar de ser considerado extremamente macio e leve, o
material pode se mover com facilidade para as bordas, deixando o seu centro com
uma reentrância. Por isso, deve-se manter a atenção no posicionamento das
penas, já que o afundamento pode gerar desconforto muscular e problemas futuros
na coluna.
Pluma
A pluma de ganso é considerada um dos materiais mais
nobres para o enchimento do travesseiro, já que o deixa macio e também não
permite que a estrutura fique deformada. No entanto, devem ser usados com
precaução por quem sofre com alguma alergia.
Os travesseiros produzidos atualmente já são feitos
com pluma esterilizada para evitar processos alérgicos, porém, o procedimento
não garante a inibição total dos agentes causadores de alergias.
Algodão
São travesseiros indicados para o verão ou para
regiões de clima mais quente, pois o material não esquenta e causa sensação de
frescor. Por não soltar fiapos, o modelo é indicado para quem sofre de alergias
respiratórias.
Siliconados
Os travesseiros siliconados possuem o enchimento feito
com fibra de poliéster e com tecido de revestimento, que variam entre 100%
algodão, mistos (poliéster com algodão) ou 100% poliéster. A vantagem deles é
que são antialérgicos, mas, por outro lado, perdem densidade com muita
facilidade.
Látex
Eles levam mais tempo para afundar com o peso da
cabeça e ajudam a manter o corpo na posição correta na hora de dormir.
Com ervas
Utilizado pelos adeptos da aromaterapia, pode melhorar
a qualidade do sono por exalar cheiros que acalmam e aliviam sintomas como
dores de cabeça e insônia.
Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/10146-como-escolher-o-tipo-de-travesseiro-ideal-veja-dicas
- Escrito por Paula Santos - Redação Minha Vida
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