quarta-feira, 13 de julho de 2022

4 dicas para enfrentar os sintomas da menopausa


Ginecologista explica quais hábitos são ideais nesse período que as mulheres passam

 

As transformações que ocorrem no corpo da mulher em decorrência da menopausa causam efeitos que alteram a saúde, e por essa razão, é importante estabelecer hábitos para lidar melhor com os sintomas e além disso, garantir qualidade de vida.

 

No processo de envelhecimento feminino há uma queda gradual dos níveis de estrogênio ovariano. Os efeitos a curto prazo (pré-menopausa) são: ondas de calor, sudorese, palpitação e sensação de tontura. A médio prazo (peri-menopausa) podem ocorrer os seguintes efeitos: atrofia vaginal e cutânea (rugas), alterações urinárias e alterações psicológicas. Os efeitos a longo prazo (pós-menopausa) são alterações ósseas e cardiovasculares.

 

O Dr. Marcelo Condé, ginecologista e obstetra separou algumas dicas que podem ajudar as mulheres a passarem por esse momento de maneira mais tranquila. 

 

1 – Cuide da alimentação

 

A alimentação desempenha um papel muito importante na ocorrência dos sinais da menopausa, já que pode ser responsável por garantir agravamento ou alívio desses sintomas. Assim, o ideal é evitar consumir alimentos muito condimentados por causa dos fogachos e também evitar alimentos muito gordurosos ou muito processados, já que maior é o risco de doenças cardiovasculares nesse momento.

É recomendado investir em grãos como a soja, em alimentos ricos em ômega 3 e, também, em laticínios e alimentos ricos em cálcio, evitando a ocorrência da osteoporose.

 

2 – Pratique atividades físicas

 

A prática de atividades físicas libera um neurotransmissor chamado serotonina. A serotonina é a responsável por garantir uma sensação de prazer e bem-estar e por isso praticar atividades físicas é tão importante, especialmente entre mulheres que experimentam quadros de depressão e desânimo.

Além disso, a menopausa também tende a enfraquecer os ossos e a atividade física surge como uma alternativa para garantir maior resistência. As doenças cardiovasculares também têm seu risco diminuído com a prática regular de atividades já que a circulação é melhorada.De maneira geral, é importante escolher atividades mais leves, como caminhar, pedalar, fazer ioga ou até mesmo nadar. Atividades aquáticas, inclusive, são altamente benéficas para combater o calor intenso.

 

3 – Invista na qualidade do sono

 

A insônia é um dos sintomas comuns da menopausa e quem deseja saber como lidar com a menopausa de um jeito melhor precisa ter em mente que uma noite mal dormida pode fazer com que todos os sintomas da menopausa se potencializem. Preparare o ambiente para que fique o mais confortável possível; livre-se de distrações, como aparelhos eletrônicos, garantir a temperatura certa e principalmente não ingerir alimentos que contenham estimulantes antes da hora de dormir.

 

4 – Converse com um médico

 

Também é muito importante conversar com um médico sobre todas as transformações que a menopausa causa no corpo. Um profissional capacitado será capaz de identificar quais são os seus maiores desafios e quais são as medidas mais adequadas para garantir que você tenha o máximo de qualidade de vida.

Conversar com um médico também ajuda a mulher a entender um pouco mais sobre as transformações, porque elas ocorrem e quais são as possibilidades de melhoria, além de receber indicações de tratamento de como driblar os sintomas da menopausa.

Para saber como driblar os sintomas da menopausa é preciso investir em uma mudança de hábitos, tornando-se mais saudável e, com isso, absorvendo melhor o impacto de todas as transformações. Ao cuidar da alimentação, da movimentação, do sono e conversar com um médico a garantia é de uma fase muito mais tranquila e saudável.

 

Você sabia que a secura vaginal pode ocorrer por diversos fatores e em qualquer idade?

 

Segundo a Associação Brasileira de Cosmetoginecologia (ABCGIN), as mulheres no período da menopausa acabam tratando isso com maior normalidade, acreditando não ser tratável, por conta da idade. O ressecamento prejudica a plena funcionalidade da vagina, causando dores, incômodos, afetando a autoestima e a vida sexual.

 

Quais as causas mais comuns do ressecamento íntimo?

 

A causa do ressecamento vaginal, na maioria dos casos, é a diminuição da produção do estrogênio, hormônio responsável por manter a vagina hidratada. Essa baixa tende a acontecer naturalmente com a idade, sendo mais perceptível durante a menopausa.

O corpo também pode produzir menos estrogênio durante a amamentação e também em casos das pacientes que estão em tratamento contra o câncer (quimioterapia).

A falta de lubrificação pode ocorrer também por motivos psicológicos, se você se sente muito seca durante o sexo, isto pode estar acontecendo por falta de estímulo. Caso o ressecamento esteja associado com a falta de desejo sexual, você pode estar com queda na libido, que pode ser causada por outras condições.

Para buscar a causa do ressecamento é importante uma análise completa na sua vida. Não são apenas fatores internos ou uso de remédios que afetam o bom funcionamento do seu corpo. Doenças psicológicas tendem a alterar este funcionamento. A ansiedade e depressão podem estar associadas a secura vaginal, causando baixa de libido e desejo sexual, o que diminui a lubrificação vaginal, ressecando as mucosas.

A consequência do ressecamento é dolorida para as mulheres, os sintomas são associados a queimação, coceira, desconforto, corrimento e dores durante o sexo. Nenhum desses sintomas deve ser considerado normal, procure um médico.

 

Como tratar a secura?

 

Não existe uma solução definitiva para a secura vaginal. A melhor solução é buscar ajuda profissional para entender a causa do problema e tratá-la, o procedimento adequado vai depender justamente da causa. Se o motivo for a baixa hormonal, existem tratamentos como terapias hormonais e lubrificantes que são paliativos para o problema.

Uma boa opção é o uso de radiofrequência e o laser vaginal, sendo indolor e muito eficaz para recuperar a umidade, elasticidade e até espessura da área íntima. É necessário a manutenção para que os efeitos se prolonguem.

 

 

Fonte: Dr. Marcelo Condé, ginecologista e obstetra, especialista em medicina estética, com atuação nos hospitais Albert Sabin, Monte Sinai, Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora e Hospital Unimed. Integrante da Associação Brasileira de Cosmetoginecologia.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/saude-da-mulher/4-dicas-para-enfrentar-os-sintomas-da-menopausa/ - POR JULIA NATULINI - Shutterstock


O que segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra.

Provérbios 21:21


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