segunda-feira, 31 de outubro de 2022

4 atividades físicas para quem tem doenças pulmonares


Elas podem melhorar a respiração e o condicionamento físico, além de aprimorar a qualidade de vida como um todo

 

A prática de atividades físicas pode trazer muitos benefícios para quem tem problemas pulmonares. Entre eles, estão principalmente a melhora da respiração e da tolerância à realização de esforços, já que, uma vez habituado à carga de exercícios, o corpo fica mais forte e aprende a usar o oxigênio de maneira mais eficaz.

 

“A exceção para a realização de exercícios são os pacientes que têm simultaneamente problemas cardiovasculares”, explica o pneumologista Gleison Guimarães. Isso porque, dependendo da situação, a atividade física pode sobrecarregar o corpo, oferecendo sérios riscos à saúde.

 

Por isso, o ideal é que cada caso seja analisado de forma individualizada, considerando principalmente as doenças que a pessoa tem e a gravidade delas. Contudo, de forma geral, os especialistas recomendam quatro tipos de exercícios para quem vive com doenças pulmonares. Confira quais são:

 

1. Natação

Essa é uma das atividades mais indicadas para o tratamento de problemas respiratórios crônicos, como a asma e a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). O motivo é que a natação ajuda a trabalhar toda a musculatura envolvida na respiração, além de manter as narinas úmidas por ser praticada na água.

 

O resultado é a melhora do tônus muscular, a queima de calorias, o fortalecimento do coração e a redução de sintomas como a falta de ar (dispneia).

 

2. Caminhada ou corrida leve

Caminhar ou correr em baixa intensidade também pode trazer benefícios, pois ambos os exercícios auxiliam no controle da respiração, melhoram o condicionamento físico e atuam no combate a obesidade, hipertensão, diabetes e outras doenças.

O indicado é que as atividades sejam realizadas em horários mais frescos (de manhã ou no fim da tarde) e em lugares distantes de muita poluição para não piorar os sintomas que os pacientes já têm.

 

3. Ciclismo

Outra recomendação dos especialistas é pedalar. De acordo com eles, a prática dessa atividade expande o pulmão, o que ajuda na respiração. Além disso, o ciclismo ainda fortalece os músculos da perna e do coração, melhora a circulação sanguínea e colabora com o combate à obesidade. Tudo isso com pouco impacto nas articulações, uma vez que o peso do corpo é melhor distribuído e trabalhado do que em exercícios como a corrida.

 

4. Musculação

E não é só para ficar nas atividades aeróbicas. “Um treino de força pode melhorar significativamente mais a qualidade de vida”, alerta o pneumologista Gleison Guimarães. Isso porque muitas doenças respiratórias crônicas levam ao enfraquecimento dos músculos e, para evitar esse problema, é muito importante fazer musculação.

O exercício promete ajudar não só a reverter a perda de massa muscular, mas também a melhorar o condicionamento físico, visto que o músculo treinado costuma ter mais facilidade para captar o oxigênio do sangue.

 

Quando é preciso ter atenção

Se houver dor no peito, fraqueza, enjoo ou queda brusca de pressão durante o exercício, o indicado é parar de treinar imediatamente e buscar a orientação de um profissional para que isso não aconteça de novo, pois isso pode representar um grande risco.

 

O médico Gleison Guimarães reforça que todas as pessoas com problemas pulmonares só devem praticar exercícios sob orientação de um pneumologista ou fisioterapeuta - que são capazes de explicar o que deve ser feito ou não para obter benefícios durante a prática esportiva, considerando as particularidades de cada pessoa.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22482?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=10156861 - Especialista consultado Dr. Gleison Marinho Guimarães - Foto: Uwe Krejci/Getty Images


Venham a mim, todos vocês que estão cansados ​​e oprimidos, e eu os aliviarei. Peguem meu jugo e aprendam comigo, pois sou gentil e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas almas. o jugo é fácil e meu fardo é leve. (Mateus 11: 28-30)


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