Fortes chuvas e calor intenso aumentam a proliferação do mosquito da dengue. Saiba identificar os sintomas leves e de alta gravidade
Durante o verão, é comum os casos de dengue se
tornarem mais frequentes. A Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS)
aponta que a combinação entre altas temperaturas e chuvas favorece o aumento da
população de Aedes aegypti. Isso porque, em contato com a água das chuvas e sob
o calor intenso, os ovos colocados há semanas ou meses podem eclodir e dar
origem a milhares de novos mosquitos. No Brasil, já se sabe que o período do
ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada
região, geralmente de novembro a maio.
De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue é a
arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil. O
vírus é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, e possui
quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).
A principal forma de contribuição para a proliferação
do mosquito é o acúmulo de água parada que leva, consequentemente, à maior
disseminação da doença. Por isso, o ministério destaca que é importante evitar
água parada, todos os dias, já que os ovos do mosquito podem sobreviver por um
ano no ambiente.
Sintomas da dengue
Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas
de dengue são:
Febre alta superior a 38°C;
Dor no corpo e articulações;
Dor atrás dos olhos;
Mal-estar;
Falta de apetite;
Dor de cabeça;
Manchas vermelhas no corpo.
No entanto, a infecção por dengue pode ser
assintomática – isto é, não apresentar qualquer sintoma. Ela também pode
apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a
primeira manifestação da dengue é a febre alta (superior a 38°C), de início
abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias. Além disso, o paciente pode sentir
dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás
dos olhos, e manchas vermelhas na pele. A pele também pode ser alvo de alguns
indícios da doença, como erupções e coceira.
Sinais de alarme
O Ministério da Saúde de perceber quais são os sinais
de alarme, assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou
hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. Os sintomas
incluem:
Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e
contínua;
Vômitos persistentes;
Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame
pericárdico);
Hipotensão postural e/ou lipotímia;
Letargia e/ou irritabilidade;
Hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo
costal;
Sangramento de mucosa;
Aumento progressivo do hematócrito.
A fase crítica tem início com o declínio da febre
(período de defervescência), entre o 3° e o 7° dia do início de sintomas. Os
sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. Sem a identificação e o
correto manejo nesse momento, alguns pacientes podem evoluir para as formas
graves.
Tratamento da dengue
Para os casos leves com quadro sintomático, o
Ministério da Saúde recomenda:
Repouso relativo, enquanto durar a febre;
Estímulo à ingestão de líquidos;
Administração de paracetamol ou dipirona em caso de
dor ou febre;
Não administração de ácido acetilsalicílico;
Recomendação ao paciente para que retorne
imediatamente ao serviço de saúde, em caso de sinais de alarme.
Os pacientes que apresentam sinais de alarme ou
quadros graves da doença requerem internação para o manejo clínico adequado.
Ainda não existe tratamento específico para a doença. No entanto, na maioria
dos casos leves, a dengue tem cura espontânea depois de 10 dias.
Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/casos-de-dengue-aumentam-no-verao-conheca-os-sintomas.phtml
- By Redação - Foto: Shutterstock
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a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)
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