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terça-feira, 7 de outubro de 2025

Veja como a alimentação influencia a gordura no fígado


Uma dieta equilibrada é fundamental para proteger a saúde hepática e melhorar a qualidade de vida

 

Cuidar do fígado é essencial para manter o equilíbrio de todo o organismo. A esteatose hepática, conhecida como gordura no fígado, tem se tornado um problema de saúde pública no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Hepatologia, cerca de 20% da população brasileira apresenta essa condição, que atinge aproximadamente 30% das pessoas em todo o mundo.

 

A esteatose hepática ocorre quando há excesso de gordura nas células do fígado (hepatócitos), comprometendo seu funcionamento. Se não for diagnosticada e tratada, pode evoluir para quadros mais graves, como cirrose ou câncer hepático.

 

Causas da gordura no fígado

Segundo a nutricionista Vitória Alves Ribeiro, professora do curso de Nutrição da UniSociesc, o desenvolvimento da esteatose hepática está fortemente ligada ao excesso de calorias e ao consumo frequente de ultraprocessados, frituras, gorduras saturadas, açúcares e bebidas alcoólicas. Esse padrão alimentar favorece o ganho de peso e, consequentemente, o acúmulo de gordura no fígado.

 

Além disso, existem dois tipos principais de esteatose hepática:

 

Alcoólica: provocada pelo consumo excessivo de álcool;

Não alcoólica: geralmente associada ao sedentarismo, sobrepeso e distúrbios metabólicos.

"Por ser uma doença que na maioria das vezes não apresenta sintomas, o diagnóstico costuma ser feito por exames de imagem. Por isso, é fundamental acompanhamento médico, com um endocrinologista ou hepatologista, para investigar", recomenda.

 

Alimentos que devem ser evitados

Para pacientes com esteatose hepática, a alimentação desempenha um papel essencial no tratamento e controle da condição. Alguns grupos de alimentos precisam ser reduzidos ou até mesmo eliminados da dieta, já que podem sobrecarregar o fígado e agravar o acúmulo de gordura. Segundo a nutricionista, é preciso cuidado com:

 

Bebidas alcoólicas; 

Refrigerantes e sucos industrializados; 

Alimentos ricos em açúcares e carboidratos refinados, como pães e massas brancas;

Frituras e fast food; 

Embutidos e carnes processadas;

Manteiga, queijos gordurosos e carnes com muita gordura.

"Esses produtos estão diretamente relacionados ao agravamento da inflamação no fígado e ao aumento da gordura corporal", explica Vitória Alves Ribeiro.

 

Alimentos que ajudam a reverter o quadro de gordura no fígado

Se, por um lado, alguns alimentos prejudicam a esteatose hepática, por outro, uma dieta equilibrada pode ajudar a reverter o quadro. A especialista destaca a importância de uma alimentação rica em fibras, frutas, verduras, grãos integrais e gorduras boas.

 

Entre os nutrientes com efeito protetor, Vitória Alves Ribeiro cita os fitoesteróis, compostos encontrados em alimentos de origem vegetal que possuem estrutura semelhante ao colesterol e ajudam a reduzir sua absorção. "Eles contribuem para diminuir o acúmulo de gordura no fígado", explica.

 

As gorduras insaturadas — presentes no azeite de oliva, no abacate, nas castanhas e nas sementes — também devem ser consumidas. As proteínas magras e vegetais também contribuem para a saúde do fígado. "Uma ingestão maior de proteína vegetal — como feijão, lentilha e grão-de-bico — e de proteínas magras de origem animal está associada a uma melhora do perfil lipídico, com redução do colesterol LDL e triglicerídeos, menor inflamação e menor risco de mortalidade", afirma a nutricionista.

 

Perda de peso contribui para o tratamento

A perda de peso gradual, segundo Vitória Alves Ribeiro, é a forma mais eficaz de tratar a esteatose hepática. "Para os pacientes com a doença, endocrinologistas e nutricionistas recomendam uma perda de 7% a 10% do peso corporal. Essa redução já contribui significativamente para diminuir a gordura no fígado", explica.

 

No entanto, a nutricionista é cautelosa sobre a eficácia de dietas da moda, como o jejum intermitente ou aquelas muito restritivas em carboidratos, para o tratamento do problema. "O indicado é sempre ter um plano individualizado, equilibrado e sustentável. Algumas dietas podem funcionar a curto prazo, mas podem ser perigosas e levar a deficiência de nutrientes, além de não terem comprovação científica de eficiência para esta condição específica", alerta.

 

Mudanças simples, grandes resultados

Pequenas alterações nos hábitos cotidianos podem reduzir bastante o risco de desenvolver a esteatose hepática. Entre as principais recomendações, estão: 

 

Diminuir refrigerantes e doces; 

Priorizar alimentos in natura e minimamente processados; 

Incluir frutas, verduras e grãos integrais na dieta diária; 

Evitar fast food; 

Beber bastante água; 

Praticar exercícios físicos regularmente.

 

E, segundo a professora, não é preciso abolir completamente alimentos mais calóricos, como hambúrgueres e sobremesas. "O ideal é moderação e equilíbrio. Cortes muito abruptos podem gerar frustração e abandono da dieta. Inserir esses alimentos apenas ocasionalmente, de forma planejada, ajuda a manter a saúde sem perder o prazer de comer", orienta.

 

Por fim, a especialista reforça a importância do acompanhamento profissional. "O nutricionista vai ajustar a dieta de acordo com o estado de saúde do paciente, suas preferências e estilo de vida, de forma individualizada. Isso garante o equilíbrio nutricional, permite o acompanhamento da perda de peso e ajuda na prevenção de complicações", ressalta.

 

A esteatose hepática pode ser silenciosa, mas seus impactos são sérios. A adoção de hábitos alimentares saudáveis, atividade física regular e acompanhamento profissional são as melhores estratégias para prevenir e tratar a doença, garantindo mais qualidade de vida e proteção para o fígado.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-como-a-alimentacao-influencia-a-gordura-no-figado,93fea5aa1a39a5fa5a8bac3715f11cb1qn53h9do.html?utm_source=clipboard - Por Genara Rigotti - Foto: sweet marshmallow | Shutterstock / Portal EdiCase


segunda-feira, 31 de março de 2025

6 alimentos que ajudam a regular o açúcar no sangue


Dieta equilibrada deve ser proporcional em quantidades de gorduras, carboidratos e proteínas

 

Os legumes, leguminosas e verduras são indicados para uma dieta saudável e, alguns deles, tem menos teor de açúcares (carboidratos) do que outros. O médico nutrólogo Fabiano Robert, docente dos cursos de Pós-Graduação da Associação Brasileira de Nutrologia, indica quais são os alimentos que ajudam a regular o açúcar no sangue.

 

"Geralmente eles possuem baixo teor de açúcar e alto teor de fibra, fatores que contribuem para regular os níveis de açúcar no sangue", diz.

 

São eles:

 

Brócolis

Espinafre

Abobrinha

Chuchu

Pimentão

Aspargos

 

"Reitero que os legumes são importantes em uma dieta saudável, mas uma dieta equilibrada deve estar proporcionalmente adequada em suas quantidades de gorduras, carboidratos e proteínas também", conclui o especialista.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/degusta/alimentacao-com-saude/6-alimentos-que-ajudam-a-regular-o-acucar-no-sangue,dc4dcf38469bab50f379779d1bc37166wu4xorqw.html?utm_source=clipboard - Foto: Freepik

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

7 dicas (úteis!) para emagrecer de uma vez por todas


Ter uma dieta equilibrada e praticar atividades físicas são hábitos indispensáveis para atingir o objetivo.

 

A adoção de hábitos saudáveis de vida é uma das principais metas estabelecidas no início do ano — especialmente com o objetivo de perder peso. Embora seja difícil para muitas pessoas colocá-las em prática ou mantê-las por mais de um mês, seja por falta de organização ou de comprometimento, algumas dicas podem ajudar

 

Primeiro, é importante entender que a perda de peso saudável deve estar aliada à prática de atividades físicas e a uma rotina alimentar equilibrada. “Ter um novo pensamento, buscar novas ações e pensar que dieta é um período de mudanças que deve levar a uma alimentação adequada durante toda a vida é uma nova maneira de buscar, além do emagrecimento, uma melhor qualidade de vida” explica a nutricionista Roberta Stella previamente ao MinhaVida.

 

A combinação desses dois fatores, além de ajudar a emagrecer e a alcançar o corpo desejado, também contribui para manter a saúde em dia. Pensando nisso, o MinhaVida selecionou sete dicas para emagrecer de uma vez por todas neste ano. Confira!

 

1. Gaste mais energia do que consome

Um princípio básico para a perda de peso é que o corpo precisa gastar mais energia do que recebe. Quando o corpo tem calorias em excesso, elas se transformam em uma reserva de energia que se armazena na forma de gordura.

 

2. Pequenos déficits de energia são mais efetivos que dietas restritivas

Uma dieta restrita consiste em uma alimentação com quantidades baixas de calorias, sendo considerada uma estratégia alimentar para emagrecer. Todavia, destaca-se que dietas severas podem provocar um grande déficit de energia — ou seja, quando gastamos muito mais do que consumimos. Isso pode acarretar em alguns problemas, como prejuízos à massa muscular e óssea. 

 

3. Consuma proteínas suficientes

A proteína é um macronutriente fundamental para a composição corporal. Os alimentos ricos em proteínas contribuem para a saciedade, permitem aumentar a massa muscular e também ajudam na recuperação dos músculos. Por isso, se o objetivo é ganhar massa muscular, o ideal é ingerir níveis adequados de proteína. Ao ingerir menos calorias, o corpo aumenta a quebra de proteínas, pois precisa utilizar o “combustível” armazenado para produzir energia.

 

4. Prefira o consumo de alimentos densos

Um alimento denso é aquele que fornece muito por unidade calórica. Os vegetais são o melhor exemplo, pois em apenas 100 calorias eles oferecem uma grande quantidade de fibras, vitaminas e minerais. Por outro lado, uma barra de chocolate industrial oferece muitas calorias, mas dificilmente pode proporcionar fibras, vitaminas ou minerais.

 

5. Melhor uma caloria gasta do que uma caloria não consumida

Quando mais ativo você for durante o dia, mais energia o corpo irá gastar. Isso implica que, quanto mais calorias são gastas no dia, mais alimentos podemos consumir. Mover-se mais não significa ficar mais tempo praticando exercícios na academia, mas variar nas atividades — como caminhar para o trabalho ou andar de bicicleta, subir as escadas, ir comprar produtos frescos diariamente e outras ações.

 

6. Treinamento de força como base

A hipertrofia muscular refere-se ao aumento do tamanho do músculo e de suas fibras construtivas, que ocorre como resultado da prática de exercícios e de treinamentos de força.

“A musculação é, sem dúvidas, a melhor forma de fazer isso, pois é fácil ter controle de carga e existe uma segurança a mais trabalhando com as máquinas. Porém, exercícios usando o peso do próprio corpo, como pilates, treino funcional e treinamento suspenso também podem trazer efeitos hipertróficos”, explicou o Givanildo Holanda Matias, profissional da educação física, em artigo publicado no MinhaVida.

 

7. Treinamento de resistência como um aliado

A resistência é um treino interessante para somar a quantidade de calorias que gastamos por dia, mas a base do treino deve ser realizada com exercícios de força — que acumulem todos os músculos do corpo. Existem esportes como crossfit ou treinamento “funcional” que baseiam suas sessões em uma mistura de força e resistência.

 

Além de aumentar a força e reduzir a gordura corporal, o treino de resistência trabalha a flexibilidade e o equilíbrio — fatores que aumentam a autonomia e a qualidade de vida. "Flexibilidade e exercícios regulares ajudam a manter a sua amplitude de movimentos com a idade e, com isso, suas articulações ficam mais preservadas, há menos dores e menos desgastes", explicou Fernanda Andrade, profissional de educação física, em artigo publicado no MinhaVida

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22859 - Atualizado por Susana Targino - Maskot/GettyImages - Especialista consultado - Dra. Roberta Stella


Minha carne e meu coração podem desfalecer, mas Deus é a força do meu coração e minha porção para sempre. (Salmos 73:26)


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Suplementos nutricionais: mitos e verdades

Esclareça suas dúvidas sobre as indicações, consequências e formas corretas de consumir os diferentes tipos de suplementos alimentares

A popularização dos suplementos nutricionais veio acompanhada de muitos mitos e dúvidas acerca do consumo deste tipo de produto. Afinal, eles podem ser grandes aliados na busca pelo emagrecimento ou no ganho de massa muscular, mas, ao mesmo tempo, podem interferir no bom funcionamento do organismo caso não sejam utilizados sob orientação médica e com base em informações científicas.

Quando usados de forma correta, os suplementos trazem inúmeros benefícios à saúde. Contudo, as controvérsias acabam afastando novos consumidores. Sendo assim, confira alguns mitos e verdades sobre eles, segundo o dr. Turíbio Leite de Barros Neto, fisiologista e membro do conselho científico Midway Labs:

Os suplementos proteicos estão entre os mais utilizados pela população. Porém, existe o receio de que, se consumida em excesso, a proteína pode ameaçar à saúde dos rins. Para o Dr. Turíbio Leite de Barros, Master PHD em fisiologia do exercício, precisaria haver um exagero diário muito grande para que isso de fato ocorresse. “Quando se consome proteína em excesso, aquilo que o organismo não consegue utilizar vai ser eliminado principalmente pelos rins. Entretanto, a formação de pedras depende muito mais de outros fatores, principalmente de características genéticas do que do consumo de proteínas”, revela o especialista.

Dieta equilibrada
Existe a ideia de que quem possui uma dieta equilibrada não precisa de nenhuma adição nutricional. No entanto, cabe a pergunta: o que consiste uma dieta equilibrada? Antes de qualquer coisa, é preciso saber tal informação requer conhecimentos específicos que nem sempre estão ao alcance de todos. Por isso, Dr. Turíbio faz questão de desmitificar o assunto: “Muitas vezes o suplemento pode sim ajudar a potencializar resultados de programas de exercícios, mesmo para quem se alimente bem. O uso de determinados nutrientes em momentos especiais, de forma isolada e na dose adequada com certeza vai contribuir para a obtenção de melhores resultados”.

Idosos e crianças

Outra questão frequentemente debatida é acerca do consumo de suplementos por parte de idosos e crianças. De acordo com Dr. Turíbio, este é outro mito sem fundamento. “Crianças em fase de crescimento e desenvolvimento podem ter sua dieta ajustada com suplementos nutricionais para atender melhor à determinadas exigências de certas fases da vida. É claro que se torna indispensável uma orientação adequada, entretanto sempre é bom lembrar que os produtos que se costuma usar para ‘enriquecer’ o leite na infância nada mais são que suplementos nutricionais”, explana o médico.

Já em relação aos idosos (e suas carências geradas pelos maus hábitos alimentares), o profissional avalia “usar suplementos é uma maneira de ajustar estas necessidades, sempre com a devida orientação”. A creatina, por exemplo, pode ser de extrema importância, com resultados cientificamente comprovados em desacelerar a perda de massa muscular.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/nutricao/mitos-e-verdades-suplementos/ - Texto: Bruno Ribeiro - por Amanda Preto - Foto: Shutterstock