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domingo, 10 de dezembro de 2017

6 alimentos que incham sua barriga e você nem imagina



A culpa pelo efeito “pochete” não é apenas do rodízio de pizza

Algumas horas atrás você se sentia ótima e cabia perfeitamente na sua calça jeans preferida, mas agora sua barriga resolveu inchar como um balão mesmo sem você ter comido nada extravagante?

Realmente, comidas gordurosas, cheias de sal e que produzem muitos gases (como feijoada, massas, embutidos) são as mais famosas por causar inchaço abdominal. Porém, existem alguns alimentos aparentemente inocentes que também podem ter esse efeito. Conheça seis deles:

1. Chicletes
Ao mascar chicletes, é comum acabar engolindo uma maior quantidade de ar, que se acumula na barriga a causa o inchaço. O aumento do volume abdominal, porém, é ainda maior quando consumimos chicletes sem açúcar.
Isso acontece porque essa guloseima contém adoçantes artificiais como xilitol, manitol e sorbitol, entre outros, que não são muito bem processados pelo estômago. Quando chegam ao intestino, eles são então fermentados pelas bactérias, as quais liberam gases que causam inchaço, cólica e diarreia.

2. Água com gás
Bebidas gaseificadas em geral aumentam a tendência ao inchaço simplesmente devido ao seu conteúdo de gás. Talvez você já tenha percebido esse efeito depois de tomar refrigerantes, sejam eles normais ou light, mas saiba que ele acontece até mesmo com a água gaseificada, que não contém açúcares nem adoçantes.

3. Alho
O alho contém polióis e alguns sacarídeos que são muito pouco absorvidos pelo nosso trato intestinal. Em consequência, essas substâncias atraem moléculas de água para o intestino e são fermentadas pelas bactérias, gerando os gases responsáveis pelo inchaço.

4. Pipoca
É bastante comum consumirmos a pipoca com uma boa dose de sal, o que por si só já causa retenção de líquidos e inchaço. Contudo, mesmo a pipoca sem tempero pode causar um aumento do volume abdominal devido ao tamanho da porção média.
Três xícaras de pipoca podem ter a mesma quantidade de carboidratos e calorias que uma fatia de pão, mas elas ocupam muito mais espaço dentro do nosso estômago, fazendo com que a barriga fique inchada.

5. Saladas caprichadas
Uma folha de alface não vai deixar você inchada, mas um pratão generoso de salada infelizmente pode ter esse efeito. Isso acontece porque, de forma semelhante à pipoca, verduras e legumes vão se expandir no estômago, mesmo que eles ofereçam poucas calorias.
Além disso, assim como o alho, outros vegetais contêm substâncias que nosso corpo não consegue processar e acabam sendo fermentadas pelas bactérias do intestino, gerando os gases. Alguns exemplos de alimentos que causam esse efeito são alcachofra, cebola, couve-flor, couve-manteiga, repolho, brócolis, ervilha, feijão e outras leguminosas em geral.

6. Café
Nem mesmo o café é completamente inocente na lista de alimentos que causam inchaço na barriga. A famosa bebida pode hiperestimular o trato digestivo e causar espasmos no intestino, que podem resultar no inchaço.
Esse efeito é mais percebido em pessoas que sofrem com úlceras pépticas, gastrite e síndrome do intestino irritável.

Preciso abandonar esses alimentos?
Não! Alguns alimentos que deixam a barriga inchada são muito benéficos para a saúde, principalmente no caso das verduras e legumes. Além disso, o aumento do volume abdominal é um efeito temporário.
Caso você queira evitar o inchaço na barriga em alguma ocasião, a dica é reduzir a quantidade desses alimentos nas refeições que antecedem seu evento e aumentar a ingestão de água e sucos naturais com efeito diurético, como o de abacaxi.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-incham-barriga/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

8 dicas para evitar ou amenizar os efeitos da ressaca

Tome cuidados bem simples antes de beber e acorde ótima no dia seguinte. O estrago já está feito? Saiba como ficar melhor!

Se nenhum preparo for feito, é praticamente impossível esquecer, pela manhã, que a noite anterior foi regada a bastante álcool. Dor de cabeça, boca seca, náuseas e aquele mal estar em todo o corpo são os mais clássicos sintomas da ressaca. Não tem como achar legal e como não pensar “mas por queee isso está acontecendo comigo?”.

“Os sinais da ressaca só aparecem depois que o álcool já saiu do organismo. A hidratação e o sistema nervoso são afetados por alterações sanguíneas causadas pelas bebidas”, explica o gastroenterologista Ricardo Barbuti, médico-assistente do Hospital das Clínicas de São Paulo.

A dor de cabeça e as náuseas ocorrem porque todas as bebidas alcoólicas, sejam elas fermentadas (cerveja e vinho, por exemplo) ou destiladas (vodca, conhaque etc.) são vasodilatadoras, e o cérebro reage aos vasos sanguíneos dilatados. Já a boca seca ocorre porque o álcool diminui o hormônio antidiurético vasopressina – é isso, inclusive, que faz com que a gente vá ao banheiro muitas vezes para fazer xixi enquanto bebe – e resseca o organismo.

Estes efeitos retardam os reflexos e a concentração, então Ricardo recomenda que se evite dirigir não apenas quando há álcool no sangue, mas também quando se está de ressaca.
Ok, uma vez compreendida a ressaca, vamos ao que interessa: como evitá-la ou, pelo menos, amenizar seus efeitos. O gastroenterologista e a nutricionista Alana Mendez dão dicas preciosas que podem salvar seu fim de semana.

Dicas para EVITAR a ressaca

Faça um lanchinho antes de sair de casa
Alana sugere que a barriga nunca fique vazia, na verdade. “É bom fazer um lanche leve antes de beber e ir comendo algo enquanto estiver bebendo. Pode ser até aquele amendoim clássico de bar ou um mix de castanhas, nozes e outras oleaginosas. De preferência algo que não seja fritura, porque o óleo frito sobrecarrega o fígado, que já terá trabalho com a bebida”, diz.
O álcool será processado pelo organismo junto com a comida, evitando que a bebida “bata” no estômago vazio e cause um estrago.  

Tome uma colher de azeite de oliva antes de beber
Muita gente acha que é lenda, mas é real. “O azeite cru diminui o ritmo de absorção do álcool”, esclarece a nutricionista.

Intercale uma dose de bebida com um copo d’água
Esses copos de bebida livre de álcool combatem a desidratação e evitam a boca seca do dia seguinte. Se preferir, pode substituir a água por uma bebida isotônica rica em minerais.

Prefira as bebidas destiladas
O gastroenterologista conta que as bebidas fermentadas (cerveja, vinho, saquê) têm elementos  metabólicos que agravam todos os sintomas da ressaca. Por isso, opte pelas destiladas (vodca, uísque, tequila e conhaque, por exemplo) se quiser evitar ressaca.

Dicas para AMENIZAR a ressaca

Capriche na ingestão de líquidos
Você precisa hidratar o corpo para reverter a boca seca e repor os sais minerais, vitaminas, potássio, magnésio e cálcio que se foram com todo aquele xixi da noite anterior. Pode ser água pura, água de coco ou sucos. Se você estiver na vibe de sucos, tente tomar suco de tomate, que é especialmente benéfico para a ressaca por ser rico em vitaminas e potássio. E, se puder, coloque gengibre e hortelã no suco: eles aliviam as náuseas.

Coma mel
É importante recuperar a energia do corpo, para passar o mal-estar do corpo. “A melhor coisa para repor energia é o açúcar natural do mel, a frutose. Não tem efeitos colaterais e o organismo absorve rapidinho”, afirma Alana.

Coma banana
Ela é fonte de potássio e de vitamina B6 e atua na serotonina, um dos neurotransmissores responsáveis pelo bom humor. Isso significa que a fruta dará um up no seu astral e ajudará a desmanchar o azedume causado pelos sintomas da ressaca.

Coma atum
Isso mesmo, atum. “Ele tem enzimas que ajudam a fazer passar a dor de cabeça”, garante Alana. Pode ser em filés ou o de latinha, sem problemas.


Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/saude/dicas-evitar-amenizar-efeitos-ressaca/ - Por Raquel Drehmer - Tomwang112/Thinkstock

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Efeitos do café no corpo: o que ele faz no cérebro, coração, estômago, rins e mais

Engana-se quem acha que os efeitos do café no organismo se resumem a energia que ele fornece. A cafeína faz efeito por até duas horas depois de consumida, agindo diretamente no sistema urinário, cardiovascular, respiratório e digestivo. Entenda:

Efeitos do café no corpo

No cérebro
O cérebro é uma gangorra de neurotransmissores, que são substâncias produzidas pelos neurônios e que estimulam ou reduzem a atividade cerebral. A cafeína interage diretamente com esses componentes, levando aos seguintes efeitos:

Ação antidepressiva
Segundo a endocrinologista Rosália Padovani, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a cafeína age nos receptores de adenosina, que são responsáveis pela manutenção e produção de neurotransmissores importantes para o humor por fornecerem a sensação de bem-estar e euforia.

Estimulante
A cafeína inibe os receptores do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico, conhecido como GABA, que é uma espécie de sedativo natural. Ao impedir a ação dessa substância, o cérebro fica mais atento, o que justifica o efeito estimulante que deixa alerta e tira o sono.

Ação analgésica
A cafeína pode auxiliar no tratamento de alguns tipos de dor porque tem efeito vasoconstritor, combatendo dores causadas pela dilatação súbita das artérias, como a enxaqueca.
Um estudo da Embrapa realizado em conjunto com a Universidade de Brasília descobriu que o café tem ação semelhante a da morfina, amenizando ansiedade e dores.

No estômago
O café estimula a produção de ácido clorídrico no estômago, que é o ácido gástrico, irritando o órgão e gerando dor e desconforto. Isso explica porque café dá azia.
O incômodo é percebido principalmente em quem sofre de gastrite, condição caracterizada pela presença de lesões superficiais na mucosa do estômago, sendo contraindicado para tais indivíduos.

Nos rins
A cafeína dilata os vasos sanguíneos dos rins e, em consequência, estimula a secreção de urina. Contudo, este efeito do café não faz mal se não houver exagero na dose, o que pode levar a perda de líquido excessiva.

Para o sistema reprodutor
De acordo com o clínico geral e nutrólogo Roberto Navarro, o café pode fazer o hormônio feminino estrogênio circular no sangue por mais tempo, mas isso não interfere positiva ou negativamente no organismo.
Já a endocrinologista explica que a bebida pode elevar os níveis do níveis de estrogênio, gerando alterações no ciclo menstrual e dores na mama.
Como há divergência de opiniões, o ideal é não exagerar e, caso haja algum sintoma, buscar um médico.

Para o coração
Doenças cardiovasculares
Uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) descobriu que consumir uma xícara de café por dia protege o coração de doenças cardiovasculares. Isso ocorre porque a bebida contém polifenóis, antioxidantes naturais que evitam a ação dos radicais livres, estruturas que oxidam células saudáveis.
Ainda por cima, a bebida estimula o aumento da frequência cardíaca ao mesmo tempo em que causa dilatação dos brônquios, facilitando a respiração.

Pressão
A médica Rosália Padovani diz que o café pode ser bebido sem medo, já o nutrólogo Roberto Navarro afirma que a bebida realmente aumenta a pressão.
Neste caso, o ideal é conversar com seu médico sobre os prós e contras em cada caso e sempre evitar o consumo excessivo.

Contra diabetes
Um estudo da Universidade de Harvard descobriu que o consumo de café reduz o risco de diabetes tipo II. No entanto, ainda são necessárias mais pesquisas que confirmem a relação.

Café emagrece?
De acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, o café auxilia a perda de peso porque estimula a lipólise, que é a quebra de gordura. Isso faz com que o tecido gorduroso fique disponível para que o corpo o utilize como fonte de energia, de modo a eliminá-lo.
Já a médica Rosália Padovani ressalta que café em excesso causa efeito rebote no emagrecimento pois aumenta a quantidade de hormônio do estresse, o cortisol, o qual está ligado ao aumento do peso.

Café previne doenças?
Diversos estudos analisam os efeitos do café na prevenção de doenças como depressão, cirrose, Alzheimer, Parkinson, câncer, entre outras. Porém, ainda não existe um consenso sobre essas ações.

Efeitos colaterais do café e contraindicação
Tomar café exageradamente causa efeitos colaterais como falta de sono, gastrite, arritmia, inquietação, espasmos musculares, transtornos mentais temporários, confusão na fala, ansiedade, nervosismo, síndrome de abstinência, entre outros.
Algumas pessoas ainda podem metabolizar a cafeína lentamente, o que torna seu efeito mais longo e intenso.
A bebida é contraindicada para quem possui gastrite, refluxo gastroesofágico e distúrbios de ansiedade. Gestantes, lactantes e crianças devem consultar um especialista antes do consumo.

Quantidade diária
Para o nutrólogo Roberto Navarro, o ideal é beber no máximo uma xícara de café por dia. Quantidades maiores devem ser analisadas por um profissional da saúde visando as particularidades de cada indivíduo.


terça-feira, 6 de junho de 2017

Exercício físico no tratamento de 16 problemas da pesada

A atividade física é prescrita para enfrentar doenças sérias - de diabete a Alzheimer. Saiba por que os profissionais apostam em seus efeitos terapêuticos
Desde 1952, quando cientistas ingleses descobriram que motoristas de ônibus eram mais propensos a sofrer um piripaque no coração do que cobradores — na época, estes andavam pelo veículo para coletar as passagens —, a Medicina moderna abriu os olhos para o poder preventivo da movimentação. Ainda na conclusão desse estudo, o epidemiologista Jeremy Morris já antecipava: “Quando surge, a doença cardíaca é menos severa em pessoas ativas”.
Apesar da deixa, o uso terapêutico do esforço físico só ganhou espaço recentemente. “Se no passado um infartado ficava na cama por meses, hoje programamos exercícios nos dias seguintes para reabilitá-lo quanto antes”, compara Marcelo Leitão, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
Essa quebra de paradigma vai além da cardiologia. Do diabete à esclerose múltipla, pinçamos 16 males que são combatidos com o suor da camisa. Eles foram tirados de levantamentos publicados no periódico The Lancet sobre as principais causas de morte do mundo.
Essas análises ressaltam que 1,6 milhão de pessoas morreram no ano passado devido ao sedentarismo, um aumento de 19% em relação a 2005. “E as estimativas subestimam a inatividade, uma vez que não consideram todas as doenças associadas a ela”, diz o educador físico Pedro Hallal, professor da Universidade Federal de Pelotas (RS).

Diabete
143,1 milhões de anos perdidos por morte ou limitação física entre a população
É o excesso de glicose na circulação que define o problema. Mexer o corpo não só ajuda a usar as sobras de açúcar vagando pelo sangue como também favorece a ação da insulina, hormônio que abre as portas das células para a molécula entrar e virar energia.
 “Curiosamente, a atividade física reduz a glicemia por vias paralelas às dos remédios”, conta Bruno Rodrigues, diretor do Departamento de Educação Física da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Ou seja, as táticas se complementam e isso minimiza o risco de danos aos olhos, aos rins, ao coração…
Na prevenção
• As práticas aeróbicas (caminhada, bike…)seriam as mais eficazes para manter a glicemia no controle.
No tratamento
• Sincronize a dose e o horário dos remédios com os treinos.
• Leve um sachê de açúcar e o use em caso de hipoglicemia.

Hipertensão
211,8 milhões de anos perdidos por morte ou limitação física entre a população
De acordo com uma das pesquisas divulgadas no The Lancet, essa é a condição que mais tira anos saudáveis da população, seja por ocasionar mortes, seja por desencadear limitações significativas. Agora considere que seis meses de malhação acarretam uma queda de 5 a 7 milímetros de mercúrio na pressão sistólica (o primeiro número da medida), e que um hipertenso leve apresenta esse valor na casa dos 150 quando deveria estar, no máximo, em 130.
Ora, não parece ser uma redução tão expressiva, certo? Errado. “Com 4 milímetros de mercúrio a menos, já se vê o risco de um acidente vascular cerebral cair em 15% e o de um infarto, em 10%”, revela Rodrigues. Motivos para essa bem-vinda baixa na pressão não faltam.
Doses frequentes de agito instigam a produção interna de óxido nítrico — gás que relaxa a parede das artérias —, fomentam a criação de novos vasos que facilitam a circulação, sincronizam os neurônios para que eles comandem a dilatação dos tubos sanguíneos sem atravancos… “Os exercícios ainda atenuam outros fatores de risco, como obesidade, diabete e colesterol alto, que se juntam à hipertensão para acelerar o aparecimento dos problemas cardiovasculares”, raciocina Leitão.
Na prevenção
• Busque seguir a recomendação de treinar pelo menos 150 minutos na semana.
• Evite ficar longos períodos sentado. Levante-se de hora em hora (busque um café, converse com um amigo…).
No tratamento
• Aposte nas modalidades que dão fôlego.
• Não prenda o ar durante um exercício para evitar picos de pressão — isso ocorre em sessões intensas de musculação.

Colesterol alto
88,7 milhões de anos perdidos por morte ou limitação física entre a população
As taxas de colesterol até caem com pedaladas e afins. No entanto, a grande vantagem de sair do sofá é melhorar
o perfil das partículas de gordura que trafegam pelo organismo — elas se tornam menos densas e, assim, pouco afeitas a se fixar nas veias e artérias. Embora não dê pra notar tão bem esse benefício nos exames, ele diminui o risco de entupimentos.
Na prevenção
• A maior redução nas frações de colesterol parece vir de práticas intensas. Se possível, aumente o ritmo.
No tratamento
• Como em outros contratempos que agridem o coração, é importante consultar um médico antes de apertar o passo.

Obesidade
120,1 milhões de anos perdidos por morte ou limitação física entre a população
Colocar-se em movimento emagrece e evita o efeito sanfona. Acima disso, aplaca as consequências do excesso de peso. “Um
obeso ativo tem menor risco de sofrer males cardiovasculares do que magros sedentários”, informa a endocrinologista Cintia Cercato, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.
Na prevenção
• Progrida nos treinos para assegurar um bom gasto energético.
• Não se presenteie com comida calórica ao sair da academia.
No tratamento
• Comece devagar e evolua aos poucos.
• Maneire nas atividades de impacto para não machucar as articulações.

Câncer
8,8 milhões de mortes causadas em 2015 (17% a mais que em 2005)
Um artigo do final de 2015 provocou rebuliço entre os profissionais de saúde que combatem essa doença. Sustentado em 71 trabalhos, ele revelou que indivíduos que se exercitaram em intensidade moderada — cerca de três horas por semana — depois do diagnóstico de um tumor exibiram uma probabilidade 35% menor de morrer dessa causa.
“Também estão aparecendo estudos que ligam a atividade física a uma menor incidência de desenvolver um segundo câncer de mama entre as sobreviventes”, relata Hallal. Além de aparentemente viverem mais, os pacientes que não abandonam a sala de ginástica vivem melhor. “Certos medicamentos contra tumores ocasionam cansaço, um sintoma que temos dificuldade para solucionar. Felizmente, os exercícios são um ótimo recurso para espantá-lo”, exemplifica a oncologista Laura Testa, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.
Você não entendeu errado: atualmente é recomendado sair do marasmo durante a fase aguda do tratamento. A atitude até conteria os estragos da quimioterapia ao coração, o que é uma vantagem e tanto para quem superou a enfermidade e tem a vida toda pela frente. “Mas esse não é o momento de traçar metas ousadas. Qualquer prática já ajuda e deve ser supervisionada por um especialista”, comenta Laura. Após as coisas acalmarem, aí sim dá para correr pra valer atrás do atraso.
Na prevenção
• Diretrizes internacionais pedem 75 minutos de atividade vigorosa ou 150 de moderada por semana.
No tratamento
• Nunca se exercite sem autorização.
• Procure malhar quando as reações adversas das drogas estejam mais leves.

Doenças respiratórias
3,8 milhões de mortes causadas em 2015 (2% a mais que em 2005)
Entre os males não transmissíveis, elas só ficam atrás em número de óbitos dos problemas cardiovasculares e dos tumores. Dentro desse grupo de moléstias, destacam–se a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que acumula 3,2 milhões de falecimentos, e a asma, com mais 397 mil.
Comecemos pela primeira, uma espécie de inflamação crônica dos pulmões vinda do tabagismo ou da inalação contínua de poluentes que culmina em tosse e muita falta de ar. Hoje em dia, o sedentarismo é reconhecidamente um dos fatores que mais abreviam a longevidade de seus portadores.
“Por outro lado, eles passam, em média, 90% do tempo que estão acordados na posição sentada. Isso porque, entre outras razões, têm medo de exacerbar a condição”, descreve o educador físico e fisioterapeuta Celso Fernandes de Carvalho, da Universidade de São Paulo (USP).
Uma pena: superar a dificuldade inicial de realizar um esforço ameniza os estragos da DPOC. “O processo inflamatório contribui para a fraqueza muscular. Ao contra-atacar isso, as atividades físicas conferem fôlego, independência e qualidade de vida”, destaca Oliver Nascimento, pneumologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O importante é, principalmente em casos avançados, realizá-las junto a um profissional. Com o passar dos meses, ganha-se autonomia. Na asma, os benefícios também são enormes, em especial para escapar de seus sintomas desgastantes. Agora, não se esqueça da bombinha — ela salva a pátria quando uma crise surge no meio do treino.

Na DPOC
• Se a situação for grave, vá de exercícios intervalados — dois minutos de caminhada e um de descanso, por exemplo.

Na asma
• Tenha cuidado ao treinar em um ambiente muito quente, frio, empoeirado ou com cheiro forte.

Cirrose
1,3 milhão de mortes causadas em 2015 (10% a mais que em 2005)
Essa cicatriz no fígado que compromete seu funcionamento pode ser resultado de diversos fatores, entre eles o acúmulo de gordura ligado à obesidade — a isso se dá o nome de esteatose hepática não alcoólica. Logo, é até óbvio imaginar que, ao queimar mais calorias e emagrecer, um sujeito espantaria esse perrengue. Mas os estudos começam a indicar que a movimentação deflagra essa proteção mesmo quando não se perde peso.
Na prevenção
• Experimente modalidades que torram gordura aos montes, como a corrida.
No tratamento
• Combine práticas aeróbicas com a musculação e sempre fique de olho na balança.

Doenças renais
1,2 milhão de mortes causadas em 2015 (32% a mais que em 2005)
O diabete e a hipertensão patrocinam a falência dos rins. Em outras palavras, o simples fato de baixar a pressão e regular a glicemia blinda a dupla dos órgãos filtradores. “Acontece que os exercícios também reduzem a degeneração das fibras musculares, algo comum entre os pacientes”, conta Henrique Mansur, educador físico do Instituto Federal do Sudeste de Minas.
Na prevenção
• Como o foco é afugentar diabete e hipertensão, dê espaço para ciclismo, futebol, caminhada, corrida…
No tratamento
• Reserve tempo para o levantamento de peso.
• Se estiver fazendo diálise, mexa pouco o braço com o acesso.

Osteoporose
361 mil mortes por baixa densidade óssea em 2015 (28% a mais que em 2005)
A fraqueza dos ossos costuma aparecer a partir dos 50 anos. Contudo, é na infância e na juventude que a rebatemos com maior efetividade. “Nas duas primeiras décadas, acumulamos massa óssea para o resto da vida”, ensina o reumatologista Fabio Jennings, coordenador da Comissão de Reabilitação e Exercícios Físicos da Sociedade Brasileira de Reumatologia. “E as atividades de impacto são fundamentais nesse sentido”, arremata.
Os saltos e as passadas repetitivas — assim como a musculação — geram um estímulo que incita o depósito de cálcio na ossatura e reduz o ritmo de células que a degradam. Daí porque devemos estimular a garotada a brincar ao ar livre ou jogar bola.
Agora, os adultos também aplacam o processo de perda óssea ao vencerem o sedentarismo. Mais do que isso, aprimoram o equilíbrio, prevenindo quedas.
Aí que está: várias das fraturas proporcionadas pela osteoporose dão as caras quando a pessoa toma um tombo qualquer. “Fortalecer a musculatura para que ela sustente bem o corpo e fazer esportes que trabalham a coordenação são ótimas estratégias”, aconselha Jennings.
Uma revisão da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, atesta que mexer o esqueleto baixa o risco de quebrar o quadril em 45% nos homens e em 38% nas mulheres. E isso entre idosos com o arcabouço fragilizado. Só não é recomendado definir o treino por conta própria quando a osteoporose já se instalou: há casos em que míseros rolamentos no chão abrem brechas a fraturas.
Na prevenção
• Use o impacto como aliado. Natação e ciclismo, por exemplo, não estimulam muito os ossos.
No tratamento
• Invista na musculação e converse comum expert sobre como aperfeiçoar seu equilíbrio.

Epilepsia
124,9 mil mortes causadas em 2015 (5% a mais que em 2005)
A Liga Internacional Contra Epilepsia lançou um relatório sobre a realização de esportes entre as vítimas desse transtorno, marcado por emissões elétricas anormais entre os neurônios que geram convulsões.
Repare neste trecho: “Epilépticos costumam ser orientados a não se exercitar, em geral por medo, superproteção ou ignorância. Mas evidências sugerem que o hábito favorece o controle das crises e incrementa aspectos psicossociais”. Um dos autores do parecer, o neurocientista Ricardo Arida, da Unifesp, crava que não dá mais para defender a inércia. “Mexer-se regula as descargas entre as células nervosas. Nos animais, a redução da quantidade de convulsões chega a 50%”, constata.
O recado é se consultar com um neurologista para ver quais as modalidades mais indicadas e as que envolvem riscos dependendo do seu quadro.
No tratamento
• Não se envolva com práticas radicais, como escalada ou automobilismo, sem o aval de profissionais.
• Pode apostar na natação, porém apenas com a supervisão constante de um professor.
• Priorize os exercícios aeróbicos.

Artrite reumatoide
30 mil mortes causadas em 2015 (13% a mais que em 2005)
Estamos de um mal autoimune que acomete as juntas. O exercício reduz a dor, preserva a capacidade funcional e inclusive protege contra panes cardíacas, mais frequentes nessa população. Anexo: um trabalho sueco evidenciou que mulheres ativas possuem um risco 35% menor de manifestar a doença. É sinal de que práticas corporais chegariam a preveni-la.
Na prevenção
• Ainda não há resoluções definidas. O conselho é fortificar os músculos que cercam as articulações.
No tratamento
• Individualize o treino segundo as limitações. Se está difícil abrir frascos, foque nas mãos e no antebraço, por exemplo.

Aids
1,2 milhão de mortes causadas em 2015 (33% a menos que 2005)
Há uma possibilidade, ainda em debate, de os esportes turbinarem o sistema imune de sujeitos com HIV. “Mas já está certo que eles elevam a autoestima, além de afastar problemas cardiovasculares, que são mais comuns em virtude do coquetel antirretroviral”, ressalta Luís Fernando Deresz, educador físico da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG).
No tratamento
• Combine treinos aeróbicos, bons para o peito, com os que não deixam os músculos definharem.
• Fique de olho na carga viral e pegue leve para não deprimir a imunidade.

Parkinson
117,4 mil mortes causadas em 2015 (42% a mais que em 2005)
“Assim que o paciente chega, avisamos que o tremor não é algo que conseguimos conter tão efetivamente com exercícios”, introduz a fisioterapeuta Erika Okamoto, da Associação Brasil Parkinson. “Porém, eles contribuem demais frente à lentidão dos movimentos, à rigidez muscular e à instabilidade postural”, destaca.
Baseados nisso, ela e outros especialistas da entidade lançaram um manual com atividades motoras simples que visam contra-atacar os efeitos dessa condição. Umas são voltadas para a respiração, outras para conservar o equilíbrio e a marcha, algumas para que o momento de tomar banho ou se vestir seja o mais natural possível…
Eis que, logo nas primeiras páginas do documento, surge uma dica importante: executar todos os gestos com a amplitude máxima, ou seja, fazendo-os até o fim. “Essa tática, que deve ser incorporada  na caminhada, na academia ou onde for, ajuda a evitar aquela rigidez muscular”, ensina Erika.
Isso explica o motivo pelo qual as sessões de alongamento merecem espaço cativo na agenda dos portadores de Parkinson. Um último recado envolve as medicações. O ideal é suar a camisa enquanto elas estão agindo. Sem a ação dos remédios, pode ser complicado executar certos movimentos com velocidade e precisão.
No tratamento
• Quando possível, exercite-se próximo a um local onde dê para se apoiar. Ou tenha alguém ao lado.
• Trabalhe o corpo todo para manter uma boa postura.
• Experimente caminhar segurando bastões para estimular os braços.

Uso de drogas
2,7 milhões de mortes causadas em 2015 (6% a mais que em 2005)
Enquanto a prevalência de tabagistas caiu mais de 25% de 1990 a 2015, a de usuários de drogas (sem contar os alcoolistas) subiu na mesma proporção. E, apesar de termos muito a aprender quanto a questões específicas — como qual exercício é mais positivo para cada dependente químico —, desde 2012 as diretrizes do Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos Estados Unidos incluem a atividade física como parte do tratamento.
“Temos bons indicativos de que ela ameniza a fissura e estende o período de abstinência, por exemplo”, ilustra Angélica Adamoli, educadora física do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Para colher os benefícios, o correto é largar a preguiça pelo menos três vezes por semana, porém Angélica destaca que vários pacientes relatam uma menor vontade de recorrer a um entorpecente na hora que calçam o tênis e começam a correr. “Ainda precisamos estudar isso a fundo, mas uma sessão pontual talvez já contribua contra a ansiedade e as recaídas”, conclui.
Na prevenção
• Teste diferentes modalidades. Ao encontrar prazer em uma, o risco de apelar para as drogas diminui.
No tratamento
• Fale com um expert para driblar limitações impostas pelo vício.
• Mantenha adesão ao treino. Isso reduz o risco de recaída.

Alzheimer
1,9 milhão de mortes causadas em 2015 (38% a mais que em 2005)
Não é que caminhadas ou braçadas debaixo d’água farão alguém recuperar as memórias perdidas para essa ou outras demências. “Só que elas podem retardar a progressão do estrago”, afirma a neurologista Sonia Brucki, da USP. Em experimentos dela e de seus colegas, exames mostraram incrementos no funcionamento cerebral dos enfermos que andaram na esteira.
Na prevenção
• Busque consolidar um dia a dia ativo ao longo da vida inteira, com passeios no parque, andanças até a padaria…
No tratamento
• Invista nas práticas aeróbicas, as mais consolidadas no mundo científico. Concentre-se nos gestos executados.

Esclerose múltipla
18,9 mil mortes causadas em 2015 (15% a mais que em 2005)
A esclerose múltipla leva à destruição gradual de alguns grupos de neurônios, abalando a locomoção, a visão, a autonomia… “Cerca de 40% dos portadores reportam fadiga. E exercícios combatem esse sintoma”, afirma o neurologista Douglas Sato, do Instituto do Cérebro (RS). Sair do sedentarismo também garante força muscular e independência.
No tratamento
• Aposte na hidroginástica e outras variantes aquáticas. A piscina facilita a movimentação.
• Busque orientação. A reabilitação ajuda muito a preservar a musculatura e a capacidade de se locomover.


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Exercício pode anular efeitos da obesidade no coração, diz estudo

Pesquisa recente mostra que o sedentarismo pode ser pior para a saúde cardiovascular do que o excesso de peso

Exercício é remédio, sim! Várias pesquisas já apontaram os benefícios de incluir a atividade física no dia a dia. A mais recente foi publicada em março de 2017 no periódico European Journal of Preventive Cardiology e mostra que, para um coração saudável, não basta estar no peso ideal – é preciso caminhar, pedalar, nadar…

Os estudiosos analisaram, ao longo de 15 anos, a rotina de exercícios e o índice de massa corporal de 5,3 mil homens e mulheres com mais de 55 anos que praticavam exercício de duas a quatro horas por dia. As atividades incluíam bicicleta, caminhada e trabalhos domésticos.

Chamou a atenção dos experts o efeito protetor do exercício quando o assunto é a saúde do coração – principalmente no que se refere à aterosclerose, o acúmulo de gordura nas artérias. Os pesquisadores notaram que aqueles que levavam uma vida ativa, mesmo estando acima do peso ideal, não apresentavam um risco maior de enfrentar encrencas cardíacas.

Essa probabilidade aumentou entre os obesos que tinham uma rotina mais sedentária. “Nossos resultados evidenciam que a atividade física tem um papel fundamental na saúde de pessoas de meia-idade e dos idosos”, comentou Klodian Dhana, autor da investigação.

Você ainda está longe de chegar à casa dos 50? Está aí mais um motivo para incluir exercícios no dia a dia. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) são 150 minutos semanais de atividade física, o equivalente a 30 minutos por dia. E não precisa de uma academia para cumprir essa meta. Preferir a escada ao elevador e tentar andar ao invés de pegar o carro já são ótimas maneiras de se mexer. Seu futuro agradece.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/saude/exercicio-pode-anular-efeitos-da-obesidade-no-coracao-diz-estudo/ - Por Caroline Randmer e Luiza Monteiro - microgen/Thinkstock/Getty Images

terça-feira, 14 de junho de 2016

Antibióticos naturais: conheça 8 que nossos ancestrais usavam para combater infecções

Você provavelmente já sabe que o uso constante de antibióticos pode ser prejudicial para a saúde, já que, a longo prazo, perdem seus efeitos no organismo e sempre vão exigir doses extras de química no organismo. Se você pretende reduzir a necessidade de medicamentos, saiba que pode contar com antibióticos naturais que, segundo o site “Natural News”, eram usados por nossos ancestrais para combater infecções:

Orégano: além de abrigar propriedades antibacterianas, o alimento também ajuda na digestão na perda de peso. Um óleo encontrado no orégano, chamado carvacrol, também é conhecido por combater as bactérias que podem provocar infecção.

Vinagre de maçã: a ingestão diária do alimento pode trazer benefícios antibióticos e antissépticos, enquanto alcaliniza seu organismo. Ele também pode ajudar no controle do peso, na diminuição do colesterol e nos riscos de desenvolver câncer.

Mel: o alimento é considerado em todo mundo, até hoje, um dos melhores agentes antimicrobianos naturais, anti-inflamatórios e antissépticos.

Cúrcuma: a especiaria que garante aroma e sabor especial aos pratos, além de contribuir para o emagrecimento, ainda protege o corpo por ser um verdadeiro lutador natural contra as bactérias.

Alho: o alimento pode combater o resfriado comum, mantendo germes distantes, e ainda protege o organismo de fungos, parasitas e bactérias.

Repolho: o alimento pode ser considerado um remédio natural por conter uma enorme quantidade de vitamina C, fornecendo até 75 por cento de sua dose diária recomendada, protegendo a sua saúde contra doenças.

Óleo de coco: famoso em tratamentos de beleza e na manutenção do peso, o alimento ainda tem propriedades antifúngicas e antibacterianas e é rico antioxidantes, fortalecendo o sistema imunológico.

Iogurtes: alimento probiótico, ele é capaz de renovar a flora intestinal, protegendo assim o organismo contra o câncer e garantindo maior capacidade de combater infecções.