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terça-feira, 2 de abril de 2019

Por que é importante escovar a língua diariamente?


A falta de escovação aumenta a proliferação de bactérias e causar mau hálito

Os hábitos de higiene pessoal estão cada vez mais incorporados no nosso dia a dia, isso porque sabemos dos benefícios que eles proporcionam para saúde e bem-estar do corpo.

Atualmente, não existem mais dúvidas da importância da escovação dos dentes e uso regular do fio dental. Porém, muitas pessoas ainda se questionam sobre a escovação da língua, e por isso acabam deixando a prática de lado por não entenderem a necessidade.

A boca é uma região extremamente contaminada por bactérias e a higiene dessa região faz com possamos manter as bactérias em quantidades que não sejam suficientes para nos causar mal. Ou seja, nunca conseguiremos acabar com as bactérias da boca, mas com a higiene, conseguimos mantê-las em uma quantidade que não nos afete.

Da mesma forma que ficam ao redor de todos os dentes, presas através do biofilme bucal, que é como se fosse uma massinha que vai se formando nos dentes, com fácil remoção com escovação constante - mas que pode ficar mais difícil de ser removida se a escovação não for bem feita - essa bactérias também se fixam a língua, que é uma superfície áspera e aderente.

Quanto mais sulcos apresentar a língua, mas resíduos e bactérias ficarão presos a ela. Muitas vezes, a língua fica com uma camada mais esbranquiçada de células descamadas sobre ela, que chamamos de saburra lingual. Isso deve ser removido, melhor ainda, não devemos permitir que se forme. Além disso, a falta de escovação na língua pode causar mau hábito.

Se você está buscando por benefícios de manter a escovação diária da língua, veja abaixo algumas vantagens:
Ajuda manter o fluxo salivar, o que muito bom principalmente em idosos que costuma ter uma baixa salivação
Livre de bactérias e saburra conseguimos deixar as papilas gustativas aptas para sentir de forma melhor o sabor dos alimentos
A língua estando saudável manteremos a sua cor mais rosada.


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O que a língua pode revelar sobre sua saúde

Sem ela, não sentiríamos o sabor da comida nem conversaríamos com os amigos. E saiba que esse órgão ainda tem muito a dizer sobre a nossa saúde

A língua vive nos extremos. Só nos lembramos dela na dor ou no prazer. Quanta aflição quando a mordemos sem querer. Quanta felicidade em um beijo apimentado. Na maior parte da vida, porém, esse músculo (sim, músculo!) exerce um papel tão discreto quanto fundamental: atua na quebra e digestão dos alimentos, na coordenação da fala e também serve como espelho do resto do organismo. Pode delatar situações mais triviais como uma febre ou sinalizar até mesmo quadros sérios como anemia, gastrite e diabete.

“Não é apenas sabedoria popular dizer que a língua traz um reflexo do que ocorre no corpo”, afirma o dentista Cassius Torres, presidente da Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral (Sobep). Estomatologia é uma especialidade da odontologia dedicada a investigar tudo o que diz respeito aos tecidos da boca – caiu na pegadinha se pensou que tinha a ver com estômago. Ocorre que a aparência da língua não deveria ser examinada só na cadeira do dentista. Embora a ciência ainda não saiba explicar em minúcias, uma série de problemas sistêmicos se manifesta por alterações nessa estrutura. É o caso da anemia, que pode ser fruto de uma deficiência de ferro ou vitamina B12.


“Um dos primeiros sinais é a atrofia da língua. Ela fica lisa, parece perder as papilas”, descreve a estomatologista Fernanda Salum, professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Diante de uma anemia, também é comum o indivíduo se queixar de ardência e sensação de queimação na hora de comer. “É uma condição que se reflete diretamente no órgão, deixando-o mais sensível”, completa a especialista. Segundo Torres, essa ardência aparentemente do nada – você não está degustando um prato picante – também pode ser uma pista de que o diabete está à espreita. O descontrole da glicose, diga-se, ainda é capaz de gerar formigamento por ali, boca seca, além de danos à gengiva.

É por tudo isso e mais um pouco que a Sobep e seus membros recomendam o autoexame da língua. “Buscamos ensinar as pessoas a ficar atentas aos sinais estranhos e conhecer minimamente a anatomia do órgão para identificar as alterações e, se for o caso, procurar um profissional”, orienta o presidente da entidade. Sim, tem que mostrar a língua para o espelho. Até porque existem doenças que afetam ela mesma.

De acordo com Fernanda, que também atua no Hospital São Lucas, em Porto Alegre, é ali que ocorre a maioria dos casos de câncer de boca. Os tumores surgem principalmente nas bordas, com a aparência de pequenas lesões. São registrados mais de 15 mil novos episódios anualmente no Brasil. O drama é que, se flagrada em fase tardia, a enfermidade cobra tratamentos mutiladores e pode se espalhar, causando inúmeras complicações. Diagnóstico precoce, portanto, faz a diferença – espalhe por aí.

Com a língua, não é preconceito julgar pela aparência. O padrão considerado normal e saudável diz que sua coloração deve ser rosada e a textura, mais homogênea. Em um estudo feito com 896 moradores da cidade de Okinawa, no Japão, os pesquisadores observaram uma relação direta entre a cor da língua e a gastrite – no caso, o problema estava ligado a tons muito vermelhos ou amarelados. Eles acreditam inclusive que uma espiada no músculo durante a consulta médica seja uma estratégia eficiente e não invasiva para rastrear inflamações nas bandas do estômago.

O aparecimento de manchas e placas brancas é outro sinal de alerta. Pode ser indício de uma infecção fúngica, como a candidíase, ou de uma deficiência na imunidade, situação mais comum entre pessoas com HIV. Acontece que, muitas vezes, essas características significam apenas uma deposição de saburra, camada de resíduos gerados pelas próprias papilas e restos de alimentos – nada que uma boa higiene bucal não remova.

Por isso, se há suspeita diante de uma alteração persistente ou recorrente, só um profissional estará apto a tirar a dúvida. “Sozinho, o indivíduo não vai conseguir classificar uma lesão como normal ou perigosa”, reforça a otorrinolaringologista Cleonice Hitome, da Universidade Federal de São Paulo. De acordo com ela, um tabagista pode apresentar mais de 35 manifestações diferentes na boca e é difícil distinguir o que é passageiro do que é, de fato, preocupante.


Assim como acusa se alguém fuma, a língua pode revelar os hábitos alimentares e de higiene do cidadão. O projeto “Mostre a Língua”, do Centro para Regulação Genômica da Espanha, já identificou as bactérias mais presentes na boca das crianças e, agora, está cruzando os dados com informações sobre a rotina delas. A análise vai permitir descobrir quais micro-organismos habitantes da língua e suas redondezas estão mais presentes entre quem consome refris e salgadinhos, por exemplo, e como esse comportamento repercute na saúde local e sistêmica.

Apesar de virar atração científica mais recentemente, o papel da língua como espelho do corpo é conhecido da medicina chinesa há milênios. Essa escola ensina que o paciente deve botar a língua pra fora de maneira relaxada para o especialista avaliar tamanho, cor, rachaduras, lesões e a saburra. Os chineses enxergam em sua superfície uma projeção de outras áreas do organismo – a parte da frente reflete coração e pulmões; o centro, o sistema digestivo; e o fundão, os genitais. “Alterações nessas regiões indicam, assim, disfunções nos respectivos órgãos”, explica Marco Antonio Hélio da Silva, professor da pós-graduação em medicina chinesa da Universidade Federal Fluminense. O corpo tem várias formas de expressar suas aflições. E a língua tem muito a dizer.

Faxina lingual

Escovar os dentes e passar o fio dental é praticamente um mantra entre os dentistas. Mas essa não é a única regra obrigatória. A língua também precisa de uma boa higiene diariamente. Seja com a própria escova, seja com um limpador (ou raspador) – acessório vendido em farmácias -, a faxina elimina resíduos que ficam na língua e que, entre outras coisas, causam mau hálito.


 Fonte: http://saude.abril.com.br/medicina/o-que-a-lingua-pode-revelar-sobre-sua-saude/ - Por Paula Sperb e Alexandre de Santi - Ilustração: Fido Nesti

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O que a língua diz sobre sua saúde

O músculo pode revelar sinais de que o organismo não está bem. Saiba quais são os mais comuns e previna-se!

O aspecto da língua pode indicar que o corpo não está tão saudável como parece. Fazer diagnósticos por meio dela é uma técnica milenar, mas continua sendo estudada em diversos países, inclusive no Brasil. “A língua identifica o processo, não necessariamente a doença, mas também pode fazê-lo, se o adoecimento estiver muito acentuado”, explica Gislaine Cristina Abe, neuropediatra e acupunturista (SP).

“Podemos diferenciar por meio do órgão se o processo é crônico ou agudo, identificar situações de risco iminente de vida, ou diferenciá-los de outros processos menos agressivos, ajudando na escolha da conduta terapêutica”. Para isso, são avaliados aspectos de cor, saburra, movimento, tamanho, presença de manchas e pontos vermelhos. Confira algumas situações fáceis de serem identificadas e que podem indicar a necessidade de uma consulta médica.

Saiba quais sinais o órgão dá

A alteração no aspecto da língua indica um processo, não necessariamente uma doença. Confira:

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/o-que-a-lingua-diz-sobre-sua-saude/5549/ - por Marília Alencar  - Texto Priscila Pegatin / Foto: Shutterstock 

domingo, 21 de abril de 2013

Uma maneira mais simples de aprender um novo idioma


Aprender uma nova língua pode dar preguiça quando a gente pensa que terá de enfrentar com dedicação alguns anos em um curso de idiomas. Por esse motivo, é crescente o número de métodos educacionais que ajudam as pessoas a conhecer boa parte da linguagem de maneira informal, por meio de jogos. Nesta semana, pesquisadores da Universidade de Nottingham (Inglaterra) apresentaram uma técnica que, aparentemente, dá resultado.

Eles reuniram um grupo de falantes de inglês para ter contato com um idioma que, apesar da proximidade geográfica, era totalmente desconhecido para eles: o galês. Os psicólogos pretendiam verificar se era possível reter conhecimento sobre uma nova língua “sem intenção”, ou seja, aprender inconscientemente durante uma atividade.

O experimento foi divido em duas etapas. Na primeira, os voluntários viam uma série de palavras em galês no computador e deveriam indicar quando determinada letra era encontrada nas palavras mostradas. Ao mesmo tempo, ouviam cada palavra sendo pronunciada e olhavam uma foto mostrando o que significava.

Em seguida, eles foram orientados a tentar aprender, de fato, as traduções corretas. A cada palavra em galês, eles deveriam indicar entre opções o que o termo significava em inglês. Na hora, o computador já respondia se a resposta estava correta ou não. Metade das palavras exibidas já havia sido mostrada na primeira etapa do estudo.

Cruzando os resultados, os cientistas perceberam que o índice maior de acertos foi com as palavras que já haviam sido mostradas na primeira etapa. Isso mostra, segundo eles, que o conhecimento foi agregado mesmo que os voluntários não tivessem a intenção explícita de aprender. A simples exposição a um novo idioma, por brincadeira, também é um ótimo instrumento lúdico. [Science Daily/Web India/PLOS One]

domingo, 21 de novembro de 2010

Mitos e verdades sobre saúde bucal


1. Chá-verde escurece os dentes?
Mito: O chá verde e o chá preto possuem muitos corantes e o ideal é não abusar desses produtos. Tomando de forma controlada e fazendo a escovação adequada, pode-se reduzir o escurecimento dentário. Para manter os dentes brancos é importante ir ao dentista regularmente e fazer uma limpeza profunda periodicamente.

2. Cigarro causa gengivite?
Verdade: O cigarro possui grande quantidade de substâncias que colaboram com o surgimento da gengivite e até doença periodontal.

3. Chiclete sem açúcar auxilia contra as cáries?
Mito: Os chicletes ou balas sem açúcar não provocam cáries, mas também não auxiliam contra elas. É ideal escovar os dentes sempre que ingerir doces.

4. Bicabornato de Sódio ajuda a clarear os dentes?
Verdade: Por ser uma substância abrasiva, o bicarbonato promove a limpeza na superfície do esmalte dos dentes e promove um ligeiro clareamento. Mas não use continuamente. Para manter os dentes brancos e saudáveis é sempre importante consultar um dentista.

5. Dentes sensíveis se fortalecem com flúor?
Verdade: Normalmente, a sensibilidade dos dentes é causada por pequenos canais presentes na superfície dental, em maior quantidade na raiz, e o flúor promove uma remineralização e fecha esses pequenos canais.

6. Enxaguantes bucais podem substituir uma escovação?
Mito: A escovação e o fio dental são os métodos mais eficazes para a limpeza dental. Os enxaguantes são usados apenas como complemento. Sozinhos, sem a escovação e o fio, eles não têm utilidade nenhuma.

7. Clareamento dental sensibiliza os dentes?
Mito: O clareamento dental em si não causa a sensibilidade, porém alguns dentes são naturalmente sensíveis devido à presença de trincas nas superfícies em casos que a raiz está exposta. Nessas situações, o procedimento causará maior sensibilidade, por isso, antes de realizar o clareamento dental, o paciente deve passar por uma avaliação para que o processo ocorra da melhor maneira possível.

8. A escovação da língua é mais eficiente que o uso dos limpadores?
Mito: Ambos são eficazes na limpeza da língua. Assim como o enxaguante, os limpadores são complementos para a boa higiene bucal. A limpeza da língua é essencial para reduzir o mau hálito e reduzir as bactérias que causam cáries.

Flávio Luposeli, Cirurgião dentista

Fonte: Revista Viva Mais

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Exercícios que evitam o ronco


Reduza a "sinfonia" noturna fazendo os movimentos certos com a língua três minutos todos os dias.

Como fazer os movimentos

1. Escove a língua
Passe a escova de dentes nas laterais da língua, sempre com movimentos da frente para o fundo.

2. Afile a língua
Coloque-a pra trás, até encosta-lá no céu (e no fundo) da boca.

3. Sugue
Erga a língua até o céu da boca e toque nos dentes da frente.

4. Contraia a "campainha"
Engula em seco e, logo em seguida, tente pronunciar "aaa".

5. Eleve o lábio
Erga o lábio de baixo (inferior) o mais próximo possível do nariz (fazendo careta). Segure e solte.

6. Force o maxilar
Force o maxilar para baixo enquanto o empurra, com a mão, para cima.

Tente evitar as causas do barulho

Álcool
Bebidas alcoólicas relaxam a musculatura do pescoço e fazem o ar entrar com dificuldade na garganta.

Barriga para cima
Dormir de barriga para cima deixa a língua caída, fechando a garganta. Uma boa alternativa é dormir de lado.

Gripes, alergias e resfriados
De nariz entupido, você respira pela boca - e isso é um passo para o ronco!

Obesidade
A obesidade provoca flacidez dos tecidos da garganta e também dificulta a passagem do ar.

Pescoço curto
Pessoas com pescoço grosso e curto têm mais dificuldade para respirar.

Verifique o resultado

. Os exercícios aqui apresentados são recomendados pelo pneumologista Geraldo Lerenzi Filho, diretor do Laboratório do Sono, do Instituto do Coração, de São Paulo.

. Esses movimentos diminuem o ronco quase pela metade, mas não curam o problema se o paciente não tratar as causas.

. A ocorrência de apneia durante o sono é reduzida em até 60%.

. A circunferência do pescoço costuma diminuir cerca de 1 cm após quatro meses de exercícios.

Fonte: Revista Ana Maria