quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

5 formas como ser gentil melhora sua saúde física e mental


São estudos acadêmicos que comprovam!

Tratar as outras pessoas – todas elas – com respeito, ter uma palavra boa para dizer a alguém (e, se não tiver, simplesmente ficar quieta), pedir licença, agradecer, ceder o lugar no transporte coletivo para alguém que precise dele mais do que você são algumas atitudes que definem uma pessoa gentil. E, além de tudo isso tornar o mundo um lugar mais gostoso, sua saúde é beneficiada quando você pratica a gentileza.

Pesquisadores de diversos países todo têm estudado como os atos gentis afetam a saúde física e mental de quem os incorpora à rotina, e os resultados são sempre positivos. Trazemos, a seguir, os resultados mais interessantes.

Ser gentil alivia sintomas de ansiedade
Em um estudo da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá), voluntários que passavam por tratamento de ansiedade receberam a missão de praticar um ato de gentileza por dia. Podia ser o que cada um quisesse, de abrir uma porta a pagar uma refeição para outra pessoa. Depois de quatro semanas, todos os voluntários estavam mais relaxados, mais propensos a circular socialmente, com a respiração e os batimentos cardíacos mais estáveis e com os níveis de dopamina e serotonina (hormônios da felicidade) mais altos.

Ser gentil protege seu coração
Por falar em batimentos cardíacos mais estáveis, um estudo conduzido pela Universidade de Miami (EUA) observou que pessoas gentis têm uma produção aumentada de ocitocina, o hormônio do amor – o mesmo que é liberado quando a mulher entra em trabalho de parto e durante a amamentação, entre outras situações. A ocitocina mantém a pressão arterial equilibrada, previne contra inflamações vasculares e protege o coração de maneira geral.

Ser gentil ajuda no tratamento da depressão
A consagrada psicóloga Barbara Lee Fredrickson, autora de livros como “Amor 2.0: A Ciência a Favor dos Relacionamentos” e professora e diretora do Laboratório de Emoções Positivas e Psicofisiologia da Universidade da Carolina do Norte, conduziu um estudo sobre a relação entre a gentileza e a depressão.

Alunos em tratamento no Departamento de Psiquiatria da universidade foram convidados a interagir entre eles, seguindo “comandos” de gentileza mútua. Aos poucos, os atos gentis se tornaram naturais e as orientações formais foram dispensadas. Os alunos mostraram menos tendência ao isolamento – uma das características da depressão – e maior propensão a chamar as pessoas para pequenos programas, como tomar um café.

Ser gentil diminui as dores do corpo
Outro hormônio produzido quando somos gentis é a endorfina, considerada nosso “analgésico” natural, pois equilibram o ritmo da respiração e bloqueiam a dor. Isso foi notado em um estudo clínico realizado por Nigel Mathers, da Universidade de Sheffield (Reino Unido), no hospital daquela instituição.
Em resumo: pessoas internadas com dores musculares e de articulação tiveram uma melhora significativa depois de estimuladas a serem gentis com os profissionais que as atendiam e com os outros pacientes, e essa sensação boa acompanhava direitinho a elevação na produção da endorfina.

Ser gentil aumenta a expectativa de vida
Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) concluíram que quem presta serviço voluntário por prazer tende a viver 5 anos a mais do que a expectativa de vida da população geral. Ao mesmo tempo, um estudo da Universidade da Califórnia (EUA) observou que pessoas que se dedicam a mais de um voluntariado têm 44% menos risco de morrer cedo. Isso tudo tem a ver com a produção dos hormônios já mencionados aqui e com a diminuição do estresse no dia a dia.


BNCC para o ensino médio

Nós já falamos aqui da Base Nacional Comum Curricular – BNCC, mas focamos no ensino fundamental. E você pode conferir os textos neste link aqui no Bloguito. Hoje vamos falar da BNCC para o ensino médio, que foi aprovado pelo Conselho Nacional de Educação, no começo deste ano.

A base define o conteúdo mínimo que os estudantes de ensino médio de todo o Brasil deverão aprender em sala de aula, e deve ser implementada em cada estado conforme as realidades locais. A previsão é que as mudanças estejam em vigor no início do ano letivo de 2020.

Mas o que muda realmente no ensino médio? Vamos aos pontos:

Matemática e português terão carga horária obrigatória nos três anos do ensino médio;
Demais conhecimentos poderão ser distribuídos ao longo destes três anos (seja concentrado em um ano, ou em dois, ou mesmo em três);A reforma também estabeleceu um currículo baseado em cinco itinerários formativos:

Linguagens e suas tecnologias
Matemática e suas tecnologias
Ciências da natureza e suas tecnologias
Ciências humanas e sociais aplicadas
Formação técnica e profissional

Com a reforma, ficou estabelecido que as escolas poderiam escolher como iriam ocupar 40% da carga horária do ensino médio. Os demais 60% seriam estabelecidos pela BNCC.


quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

O coração agradece os cuidados com a saúde no verão


O calor e as mudanças de hábito nessa época repercutem na saúde cardiovascular, como explica um cardiologista. O que fazer para se manter saudável?

Neste verão, que promete ser um dos mais quentes dos últimos anos, é preciso redobrar a atenção com a saúde para aproveitar sem sustos as férias, os passeios, a praia, os parques… A primeira questão: a combinação do aumento da temperatura com excessos alimentares e de bebidas alcoólicas, especialmente na presença de muita exposição ao sol e esforço físico exagerado, pode apresentar problemas.

E, sim, o recado vale especialmente para pessoas com antecedentes de doenças cardiovasculares ou com fatores de risco, como obesidade, colesterol e triglicérides altos, diabetes, tabagismo, estresse e hipertensão. Esses problemas podem se agravar com a quebra da rotina alimentar e com certos hábitos típicos do verão.

O excesso de cerveja e afins, por exemplo, eventualmente dispara uma arritmia cardíaca. Nesse quesito, aliás, quem sofre mais são as mulheres. O sexo feminino possui menos água no organismo, o que faz com que o álcool fique mais concentrado.

Além disso, elas em geral pesam menos e apresentam níveis menores de enzimas responsáveis pelo metabolismo do álcool. Ou seja, aquele drinque demora mais para ser processado.

Para todos os indivíduos, porém, o excesso de bebidas alcoólicas pode levar, no longo prazo, a uma dilatação do coração ou a uma miocardiopatia (doença no músculo cardíaco que dificulta o fornecimento de sangue e eventualmente deflagra a insuficiência cardíaca).

E com o que mais devemos tomar cuidado no verão?

Com a alimentação, que precisa ser leve e equilibrada
Com a temperatura. Evite lugares muito quentes
Com as medicações habituais, que não podem ser esquecidas mesmo diante de uma mudança de ritmo
Com o esforço físico, que não deve ser exagerado
É sempre bom lembrar que a prática de exercícios requer precondicionamento físico. Não é adequado, portanto, passar o ano todo sem chutar uma bola e, em uma viagem, se acabar no futebol. Ao maneirar, você afasta o risco de infartos e arritmias.

Também é importante tomar água durante todo o dia, mantendo a hidratação do organismo. Está aí uma medida fundamental para garantir a boa saúde durante o verão!

Nesse quesito, os idosos merecem atenção redobrada – eles não costumam beber água espontaneamente. Assim, é importante oferecer-lhes líquidos e lembrá-los que devem se hidratar.

Por último, aproveite o verão para fazer sua avaliação médica anual. Especialmente se não estiver com o checkup em dia.

O verão é a estação mais alegre e descontraída do ano. Para aproveitá-la ao máximo, com alegria e bem-estar, é preciso cuidar bem da saúde e evitar excessos. O coração agradece. E os familiares de todos nós também!

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/guenta-coracao/o-coracao-agradece-os-cuidados-com-a-saude-no-verao/ - Por Dr. José Luiz Aziz, cardiologista - Ilustração: Otavio Silveira/SAÚDE é Vital

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Fatores que envelhecem o cérebro


O estado desse órgão não é necessariamente compatível com sua idade oficial. Alguns problemas podem torná-lo anos mais velho

O psiquiatra americano David Amen se debruçou sobre 31 227 exames de imagens cerebrais de pessoas entre 9 meses e 105 anos de idade para inspecionar o fluxo sanguíneo dentro da cabeça de cada um. Assim, conseguiu definir não só a idade real do cérebro de todos como identificar fatores capazes de acelerar o envelhecimento do órgão.

Entre eles despontaram excesso de álcool e uso de maconha. “As pessoas devem maneirar no consumo se quiserem manter o cérebro saudável”, alerta o médico, que publicou os dados recentemente.

Esquizofrenia, bipolaridade e TDAH também fizeram a idade do cérebro subir. Para não sofrer falhas e danos cognitivos mais cedo, Amen aconselha tratar essas condições quanto antes. Veja abaixo quantos anos alguns problemas podem envelhecer a sua massa cinzenta:

Os grandes culpados pelo avançar da idade cerebral;

Esquizofrenia: envelhecimento de 4 anos

TDAH: 1,4 ano

Maconha: 2,8 anos

Abuso de álcool: 0,6 ano

Transtorno bipolar: 1,6 ano

Ansiedade: 0,5 ano

Fonte: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/fatores-que-envelhecem-o-cerebro/ - Por Thaís Manarini - Ilustração: Kfilonov/iStock

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Quais as vantagens de ficar um mês sem beber álcool? Conheça o Dry January

Da melhora no sono à perda de peso, passar um mês sem consumir bebida alcoólica traz ganhos imediatos, segundo um estudo

Já pensou em ficar um mês sem beber? Na Inglaterra, uma campanha anual mobiliza pessoas a passarem os 31 dias de janeiro sem ingerir bebidas alcoólicas – é o “Dry January”, ou janeiro seco em tradução livre. E uma análise da Universidade de Sussex revelou que melhora do sono, economia de dinheiro e perda de peso estão entre os benefícios dessa empreitada.

O “Dry January” tem como objetivo provar que é possível se divertir, relaxar e socializar sem uma latinha de cerveja na mão. Através de um aplicativo, os participantes acompanham seu desempenho, registrando as mudanças sentidas no processo. Eles também têm acesso ao depoimento de outros usuários, o que funciona como um incentivo.

Pois bem: o estudo da universidade britânica pediu para 816 pessoas que fizeram parte da experiência em 2018 preencherem um formulário online. Com as respostas em mãos, os pesquisadores descobriram que:

88% dos indivíduos economizaram dinheiro
71% passaram a dormir melhor
70% relataram uma melhora geral na saúde
67% se sentiram mais dispostos
58% perderam peso
57% aprimoraram a concentração
54% observaram melhorias para a pele
“Sabemos dos riscos relacionados ao álcool, como câncer, doenças no fígado e problemas de saúde mental. Mas muitas vezes não temos consciência de que beber menos traz consequências imediatas”, afirma Richard Piper, CEO da Alcohol Change UK – ONG que organiza o projeto –, em comunicado à imprensa.

Repercussão a longo prazo no consumo de álcool
Se engana quem acha que deixar de tomar vinho, cerveja e afins por 31 dias faz as pessoas “voltarem com tudo” na sequência. Seis meses após o Dry January, aconteceu exatamente o contrário.

Veja: entre os participantes, as saídas para beber durante a semana caíram de 4,3 para 3,3 vezes. Já a quantidade de copos e garrafas comprados por dia foi de 8,6 para 7,1.

E o número de bebedeiras? Se antes do desafio os voluntários ficavam alcoolizadas, em média, 3,4 vezes por mês, depois dele esse número diminuiu para 2,1.

“Curiosamente, essas mudanças também foram vistas em quem não conseguiu permanecer longe do álcool por um mês inteiro – embora os benefícios sejam um pouco menores. Isso mostra que existem ganhos reais só de tentar realizar o Dry January”, conclui Richard De Visser, psicólogo que liderou a pesquisa da Universidade de Sussex.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/quais-as-vantagens-de-ficar-um-mes-sem-beber-alcool-conheca-o-dry-january/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Dercílio/SAÚDE é Vital