quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Exercícios anaeróbios e aeróbios: saiba qual a diferença entre eles


Saiba as peculiaridades e quais exercícios físicos trabalham cada uma delas

Existem muitas questões que despertam dúvidas em quem treina. Uma delas são os exercícios anaeróbios e aeróbios. Afinal, qual a diferença entre os dois? Vamos explicar. O termo anaeróbio se refere ao tipo de sistema metabólico utilizado para a prática de alguma atividade física. Uma atividade anaeróbia é aquela que exige um esforço e explosão muscular mais rápida, com alta intensidade e curta duração. A musculação, por exemplo, é uma atividade anaeróbia, pois na maior parte do tempo o corpo utiliza e produz energia sem usar oxigênio.

Já o termo aeróbio se refere ao outro tipo de sistema metabólico, aquele que utiliza oxigênio com a finalidade de produzir energia para o músculo. Por esse motivo, são atividades com menos intensidade, porém mais prolongadas, como por exemplo uma corrida. Correr exige, além da força muscular, todo o sistema cardíaco-respiratório.

“Cada tipo de atividade física exige, na maioria do tempo, um tipo de sistema metabólico para a sua execução. Mas no geral, toda prática pode utilizar os dois tipos de sistemas metabólicos dos exercícios anaeróbios e aeróbios. Por exemplo, em uma partida de futebol, enquanto o jogador fica trotando pelo campo, ele está utilizando o sistema aeróbio, porém ao efetuar um chute na bola, ele recruta e utiliza o sistema metabólico anaeróbio. E em quase todas as atividades físicas funciona assim”, conta a educadora física Damaris Soares Dias, professora da academia Smart Fit.

Conheça alguns tipos de exercícios anaeróbios e aeróbios:

Atividades anaeróbias

Musculação
Tiro de 100 metros
Arremesso de peso
Salto em distância

Atividades aeróbias

Corrida
Natação
Dança
Futebol

Fonte: https://sportlife.com.br/exercicios-anaerobios-aerobios-diferenca/ - Brenda Prestes - Foto: Freepik - educadora física, Damaris Soares Dias

Inauguração da nova fachada do Colégio O Saber


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

10 mitos e verdades sobre varizes


Salto alto, calça apertada, passar muito tempo sentado... nem tudo é verdade quando se trata dos hábitos que agravam ou amenizam as varizes

O incômodo com a presença das varizes vai além da questão estética. Se não forem tratadas, podem se tornar um fator de risco para problemas de saúde, como trombose venosa e úlceras na pele.

A boa notícia é que existem saídas para tratar os tubos dos membros inferiores antes que causem mais dor de cabeça. E dá para evitar também.

Porém, são muito os boatos e informações incertas circulando pelo boca a boca e até na internet. Veja abaixo 10 mitos e verdades sobre as varizes:

1. Salto alto – MITO
Não há nenhuma relação: algumas mulheres se sentem bem quando usam, outras relatam o contrário.

2. Pílula – VERDADE
Ela mexe com os hormônios femininos, que, por sua vez, têm influência na integridade das veias.

3. Ficar em pé – VERDADE
Quem está sempre de um lado para outro tem maior risco. A meia elástica atua na prevenção.

4. Calça apertada – MITO
O uso é mais questão de gosto, pois não atrapalha nem ajuda no funcionamento dos ductos sanguíneos.

5. Musculação – MEIA VERDADE
Na medida certa, é uma aliada. Em excesso, como no halterofilismo, vira inimiga.

6. Calor – VERDADE
Temperaturas altas dilatam os vasos, o que promove mais inchaço em quem já tem o problema.

7. Cama inclinada – VERDADE
Colocar um calço nos pés da cama para que as pernas fiquem um pouco mais elevadas é uma boa ideia.

8. Ficar sentado – MEIA VERDADE
Não está 100% relacionado, mas é um indicador importante de sedentarismo.

9. Depilação – MITO
Alguns trabalhos chegaram a investigar isso, mas não encontraram nenhuma evidência de malefício.

10. Pernas cruzadas – MITO
Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Permanecer nessa postura por vários minutos só leva ao formigamento.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/10-mitos-e-verdades-sobre-varizes/ - Por André Biernath - Foto: LightFieldStudios/Getty Images

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Inimigos do cardápio: alimentos que podem prejudicar a saúde


Apesar de populares, alguns nutrientes precisam ser consumidos com cuidado. Afinal, em excesso, podem oferecer perigos ao organismo e atrapalhar o desempenho físico

Para ter um organismo em pleno funcionamento, é preciso escolher bem o que você coloca no cardápio. Afinal, ficar uma hora por dia na academia, provavelmente, não será suficiente para ter um corpo totalmente saudável.  Dessa forma, é necessário tomar cuidado com alimentos que podem prejudicar a saúde. “Alguns nutrientes estimulam uma resposta imunológica do organismo por conta de um processo alérgico e podem gerar inflamações no corpo”, afirma a nutricionista esportiva Camila Gomes, da clínica New Millen, de São Paulo (SP).

Os efeitos dos alimentos são desde o aumento de peso, o desconforto gastrointestinal, o inchaço do abdome, até a absorção prejudicada dos nutrientes. A especialista esclarece que, “os sinais dessas inflamações não são graves na maioria das vezes”. No entanto, ao longo do tempo, os alimentos podem prejudicar a saúde. “Elas estão relacionadas a doenças crônicas, como diabetes, artrite, câncer, obesidade e problemas cardiovasculares”, afirma Camila. Ou seja, reduzir o consumo dos itens a seguir é o caminho certeiro para viver com mais saúde.

Alimentos que podem prejudicar a saúde

1. Batata frita: não só ela, mas as frituras em geral (coxinha, nuggets, pastel) são imersas em “óleo quente, que têm suas características químicas alteradas, causando inflamações e favorecendo a formação de substâncias cancerígenas”, alerta Camila.

2. Refrigerante: não importa se é light ou não. “As duas versões são produzidas com várias substâncias prejudiciais e inflamatórias, como corantes, ácido fosfórico, xarope de milho e açúcar, que podem gerar problemas renais e até hiperatividade. Os light ainda têm edulcorante (adoçantes artificiais), que também causam inflamações. “Os refrigerantes também acidificam o pH do sangue e, assim, o corpo acaba inflamando”, comenta a nutricionista esportiva Tatyana Dall’Agnol, da BeNutry, em São Paulo (SP).

3. Álcool: a substância é naturalmente irritante para o nosso corpo e, para piorar, leva dias para ser eliminada do organismo segundo Camila. Estudos apontam ainda que a substância em excesso facilita a passagem de bactérias pelo intestino, aumentando as inflamações. Então, deixe para brindar apenas em ocasiões especiais e não exagere!

4. Doces: Tatyana explica que o açúcar causa inflamações no organismo, principalmente por ter alto índice glicêmico. “É como se o corpo não conseguisse lidar com a quantidade de açúcar ingerido. Então o pâncreas libera muita insulina, que é inflamatória e gera uma resposta imune do organismo”, explica a nutricionista.

Fonte: https://sportlife.com.br/alimentos-que-podem-prejudicar-a-saude/ - Texto: Diana Cortez e Matheus Santos/Colaboradores – Consultorias: Camila Gomes e Tatyana Dall’Agnol, nutricionistas esportivas - Foto: Shutterstock

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Bicicleta: o que você precisa saber antes de começar a pedalar


Veja os benefícios e os cuidados necessários para praticar o esporte

Está pensando em aderir a uma nova prática esportiva e a eleita da vez foi a bicicleta? Os benefícios de pedalar são muitos e, além de trazer um excelente condicionamento físico, trabalhar os membros superiores e inferiores e incentivar o desenvolvimento do equilíbrio e da atenção, essa atividade também alivia o estresse mental e pode ser uma excelente alternativa para ter uma rotina mais saudável e relaxada.

Mas, apesar de tantos benefícios oferecidos pela prática, alguns cuidados são necessários para garantir a segurança durante os percursos e evitar lesões. Usar o equipamento de proteção, escolher a bicicleta correta para os seus objetivos e mantê-la ajustada da forma certa para o seu corpo são alguns dos quesitos indispensáveis para começar a pedalar.

Escolhendo o equipamento
Antes de tudo, é preciso entender qual o equipamento que será usado para o esporte. Existem diferentes modelos de bicicleta e cada um deles possui especificações que podem mudar de acordo com o objetivo e o terreno, como, por exemplo, o pneu, material e o peso da bike. Segundo Claudia Franco, fundadora da escola de ciclismo Ciclofemini, a mountain bike é uma versão mais coringa para práticas na cidade. “Apesar do modelo funcionar bem, provas longas, locais acidentados e outros situações específicas demandam um equipamento especial”, explica Claudia.

O capacete é indispensável durante a pedalada, pois a segurança é muito importante para o ciclista, que fica exposto à quedas e acidentes durante a prática. A luva também pode ser uma boa aquisição, pois ajuda a controlar o suor das mãos e a evitar calosidades que surgem pelo movimento de segurar o guidão. Outro equipamento que auxilia no desempenho do esporte é a sapatilha de ciclismo, que é indicada, principalmente, para longas pedaladas e provas, pois ajuda a aumentar a performance e a segurança por dar maior estabilidade ao pé.

Usar um óculos esportivo para proteger os olhos de poeira, insetos e outras partículas que podem prejudicar a visão também é muito importante. Para pedalar à noite, os equipamentos de sinalização são itens obrigatórios, por isso é preciso utilizar as luzes de segurança, roupas e coletes refletores e faróis.

Fortalecimento corporal
Apesar de não ser um esporte com tanto impacto, é importante fortalecer os músculos mais utilizados no ciclismo para evitar dores e lesões. “Ter o preparo físico ajuda a aumentar a resistência durante a prática e a diminuir as chances de se machucar. Trabalhar os músculos das pernas, ombros, costas, braços, abdômen e da coluna é essencial, pois são todos grupos musculares que são acionados durante o ciclismo. A coluna tende a ser um dos locais que mais incomoda os ciclistas com dores, pois a curvatura exigida dela para pedalar pode acabar deixando a região dolorida. Por isso, é necessário fortalecer toda a parte do core”, explica o ortopedista Paulino Salin Vasconcelos, do setor de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Santa Cruz.

De olho nas lesões
Para evitar machucados, é essencial encontrar a postura certa na bike, em que a altura, a posição do guidão e dos pedais estejam corretos para o corpo e façam com que o ciclista se sinta confortável durante a prática.

“A maneira de se posicionar na bicicleta varia de acordo com a pessoa e o equipamento escolhido, porém é indicado perceber se a distância do braço até o guidão está boa, se não precisa se esticar muito para alcançá-lo. Também é preciso notar se o joelho está muito próximo da parte da frente da bike, pois isso é um sinal de que ela é pequena para o ciclista. Outro ponto é observar se a perna não está muito esticada durante a pedalada, porque isso mostra que o banco está muito alto”, explica Claudia Franco.

Além de se posicionar errado durante a pedalada, outra situação comum que pode levar a lesões é fazer treinos muito fortes e muito intensos sem o preparo físico necessário. “Exceder a sua capacidade traz machucados. Por isso, sempre indicamos que se comece aos poucos e testando os seus limites. O ideal é ter o acompanhamento de um profissional de educação física, que pode auxiliar nos treinos para que eles atendam as necessidades sem trazerem perigo ao atleta” explica Kim Cordeiro, preparador físico e diretor técnico da BK Sports.

O alongamento e o aquecimento também são grandes aliados dos atletas. É indicado sempre aquecer antes de começar a atividade física para que o fluxo sanguíneo comece a aumentar nos músculos e eles fiquem com mais poder e força. Alongar após o final do exercício também auxilia a soltar os músculos que ficaram contraídos durante a prática, fazendo com que eles relaxem e evitando lesões.

“A síndrome de piriforme atinge muitos ciclistas e demanda atenção para que seja  tratada e não cause dores ao atleta. Ela ocorre quando o músculo piriforme, que fica na região que vai do sacro ao fêmur, é sobrecarregado e desenvolve uma inflamação. Como o nervo ciático fica próximo à ele, o tendão acaba comprimindo-o e deixando toda a área dolorida. O fortalecimento da região e o alongamento após a prática são essenciais para evitar que essa situação ocorra” explica o ortopedista Paulino Salin Vasconcelos.

Começando com segurança
Pronta para pedalar? A dica na hora de iniciar a prática é começar aos poucos para ganhar intimidade com o esporte e não ultrapassar os limites do corpo. “O que faz com que a pessoa melhore na bike é a frequência com que ela pedala e não sair por aí em um ritmo absurdo que vai exaurir o organismo. Ninguém ganha  condicionamento de um dia para o outro, por isso criar uma rotina de exercício é ideal” indica Claudia Franco.

“Desenvolver a técnica da bicicleta também é muito importante. O ciclista precisa dominar a mudança das marchas, saber usar o equipamento, trabalhar o equilíbrio e aprender a forma certa de frear e parar a bicicleta. Esses são alguns dos principais conhecimentos que devem ser aprendidos para uma prática segura e efetiva”, explica Kim Cordeiro.

Outra dica antes de iniciar a pedalada é passar por um check-up para ter certeza que tudo está bem no corpo e também por um acompanhamento nutricional. “O principal objetivo de uma avaliação pré-participação para prática esportiva é identificar alterações que podem ocasionar algum risco à saúde do atleta. Dessa forma, uma consulta médica com especialista deve ser capaz de detectar sinais e sintomas sugestivos de doenças cardiovasculares, doenças metabólicas ou do aparelho locomotor”, indica Dimas Democh, médico do Check-up Fleury Medicina e Saúde, especialista em Medicina do Esporte e Exercício e Nutrologia.

“Para quem faz o esporte em locais abertos, é importante também lembrar de se hidratar, utilizar protetor solar e higienizar a pele após a prática. O atleta fica exposto ao sol, vento, poluição e outras substâncias que estão presentes na atmosfera e é preciso também cuidar dessas áreas do corpo”, indica Claudia.