quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Veja o que se sabe sobre a 3ª dose e sobre perda de eficácia de vacinas


Alguns estudos têm demonstrado que, alguns meses depois da segunda dose de qualquer vacina, a quantidade de anticorpos tende a cair

As vacinas contra Covid-19 continuam a conferir boa proteção contra a doença grave, hospitalização e morte, mas uma possível queda nos índices de imunidade levou recentemente ao debate sobre a necessidade de uma dose de reforço dos imunizantes.

Alguns estudos têm demonstrado que, alguns meses depois da segunda dose de qualquer vacina, a quantidade de anticorpos tende a cair, mas isso não significa que as pessoas vão ficar vulneráveis à infecção, uma vez que organismo tem outras formas de defesa.

Embora uma dose de reforço seja uma estratégia já bem estabelecida para outros imunizantes, a questão principal hoje é qual seria a necessidade de começar a aplicação dessa injeção extra quando grande parte da população ainda está parcialmente imunizada ou não recebeu ainda nenhuma dose das vacinas, explica o pediatra e diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri.

A maioria dos países da África não vacinou nem 5% da população com a primeira dose. O Haiti, na América Central, só iniciou a campanha de vacinação contra o coronavírus no mês passado.

Além disso, os cientistas ainda estão começando a colher dados de estudos científicos controlados, randomizados e duplo-cegos (o chamado padrão-ouro em ensaios clínicos) sobre a eficácia de uma dose de reforço das vacinas.

Mesmo assim, diversos países já anunciaram ou até mesmo começaram a aplicação de uma terceira dose, contrariando o apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) por não fazê-lo até que a desigualdade da vacinação seja resolvida.


Veja abaixo o que se sabe sobre a dose de reforço e sobre a perda de eficácia das vacinas com duas doses ou dose única.

 

O que se sabe sobre a eficácia de uma terceira dose da vacina contra Covid-19?

Ainda não há estudos científicos demonstrando que a eficácia das vacinas aumenta com uma terceira dose. Algumas evidências, no entanto, já começam a se acumular.

O que se sabe até agora é que uma dose de reforço pode estimular o organismo a produzir mais anticorpos específicos contra o coronavírus Sars-CoV-2 e células do tipo B (produtoras de anticorpos) de memória, o que ajudaria a fornecer uma proteção imunológica mais duradoura.

Recentemente, o laboratório chinês Sinovac, fabricante da vacina Coronavac, divulgou dois estudos controlados, randomizados e duplo-cegos sugerindo que uma terceira dose da vacina de seis a oito meses após o esquema tradicional com duas doses pode aumentar em até sete vezes a taxa de anticorpos neutralizantes capazes de bloquear a entrada do vírus nas células.

Um estudo conduzido por cientistas da Universidade de Oxford mostrou que o intervalo maior entre as duas doses da vacina AstraZeneca, de até 45 semanas, e a aplicação de uma terceira dose do imunizante tiveram sucesso em aumentar até 18 vezes a taxa de anticorpos contra o Sars-CoV-2 no organismo.

E, em Israel, dados do ministério da saúde apontam uma queda para um terço na taxa de casos da doença em pessoas com mais de 60 anos após a dose reforço.A proteção conferida pelas vacinas diminui com o tempo?

Ainda é cedo para saber por quanto tempo a resposta imune gerada pelas vacinas vai durar. Até o momento, dados de acompanhamento dos ensaios de fase 3 apontam para uma duração de pelo menos oito meses da proteção conferida por anticorpos neutralizantes para a maioria das vacinas. Contudo, a proteção dada por essas moléculas é uma, mas não a única, forma de defesa do organismo.

A imunidade conferida por infecção natural, segundo alguns estudos, pode durar anos, mas essa proteção tende a ser ligeiramente menor frente a novas variantes capazes de fugir dos anticorpos específicos contra a forma ancestral do vírus, como é o caso da delta.

Mesmo com uma melhor capacidade de induzir resposta imune do que a infecção natural, é natural que a taxa de anticorpos em circulação no sangue caia após alguns meses até um ano.As vacinas aplicadas no início do ano ainda podem prevenir infecções?

As vacinas contra Covid-19 foram desenvolvidas para proteger especialmente contra a hospitalização e morte, mas não têm o poder de conter totalmente o contágio em si. Assim, mesmo indivíduos vacinados com duas doses ainda podem se infectar e disseminar o vírus, embora em uma proporção menor do que os não vacinados.

Até o momento, estudos de efetividade em todo o mundo comprovaram que as vacinas reduzem novas hospitalizações e mortes, como ocorreu no Chile, que apresentou uma queda de mais de 80% das hospitalizações, 86% das mortes e quase 90% de internações por UTI com cerca de 75% da população vacinada. No entanto, o país enfrentou uma subida de casos recente, muito provavelmente devido a uma falsa sensação de proteção das pessoas após apenas uma dose das vacinas e ao relaxamento das medidas de distanciamento.

No final de julho, a Pfizer divulgou um estudo, ainda em formato de pré-print, indicando que a efetividade de sua vacina seis meses após a conclusão do ensaio clínico é de 91%, mas essa taxa cai para até 86% dependendo das variantes em circulação.

Também no último mês, um estudo conduzido em Israel apontou que há uma queda na efetividade da vacina da Pfizer de 64% para 39% contra infecções causadas pela variante delta. A proteção contra hospitalização e doença grave, no entanto, continua elevada, acima de 90%.

No Reino Unido, a proteção por resposta humoral (de anticorpos) dos imunizantes AstraZeneca ou Pfizer contra a delta caiu de 49% para 30,7%, após uma dose, e, com as duas doses, de 93,7% para 88%, no caso da Pfizer, e de 74,5% para 67% com a AstraZeneca.

Já uma pesquisa feita pela Clínica Mayo, nos Estados Unidos, centro de referência em estudos de medicina, apontou que a chegada da delta no estado de Minnesota reduziu a efetividade da vacina da Pfizer contra infecção de 76%, até julho, para 42% no último mês. Essa queda não foi tão pronunciada assim para a vacina da Moderna, cuja proteção era de 86% contra infecção e, em julho, esse índice chegava a 76%.

No Brasil, dados da pesquisa Vebra Covid-19 com as vacinas AstraZeneca e Coronavac apontam para uma proteção de 77,9% contra casos sintomáticos, no caso da primeira, e 50,7%, para o segundo fármaco em pessoas de 18 a 59 anos. A proteção para casos sintomáticos em indivíduos com idade acima de 60 anos da Coronavac, no entanto, varia de 28% a 62%.

E em relação às hospitalizações e mortes, o que sabemos sobre a proteção das vacinas de seis a oito meses após o seu uso?

No geral, apesar da leve queda de níveis de anticorpos que pode ocorrer alguns meses após a vacina, todas as vacinas contra Covid-19 têm se mostrado bem-sucedidas em proteger contra o agravamento do quadro, hospitalizações e morte.

Isso não significa, no entanto, que a eficácia dos imunizantes é de 100%, pois nenhuma vacina ou medicamento tem esse poder.

Nos países com alta de casos e já com elevada cobertura vacinal, a maioria das internações e mortes por Covid ocorre em indivíduos não vacinados. Nos EUA, 99% das mortes foram nas pessoas que não se vacinaram.

Uma pesquisa do grupo Vebra Covid com mais de 60 mil moradores do estado de São Paulo indicou uma proteção, de janeiro a julho, de 93,6% de duas doses da vacina AstraZeneca contra morte, e 87,6% para internações. A mesma efetividade foi encontrada no estudo feito com a Coronavac no município de Serrana, de 95% de proteção para mortes e 86% contra hospitalização pela doença do coronavírus.

E um levantamento do InfoTracker mostrou que pessoas completamente vacinadas representaram somente 3,68% das mortes por Covid que ocorreram no Brasil entre 28 de fevereiro e 27 de julho.A terceira dose será necessária para todos ou só para grupos específicos, como os mais velhos ou imunossuprimidos?

As vacinas contra Covid apresentam, em geral, uma eficácia mais baixa para pessoas imunossuprimidas, como aquelas com doenças autoimunes ou em tratamento contra câncer, por exemplo.

Esse público não foi inicialmente incluído nos ensaios clínicos, mas com o uso em massa dos imunizantes, dados sobre sua eficácia ou efetividade nesse grupo tendem a aparecer.

Um artigo publicado no dia 23 de julho na revista científica Jama (Journal of the American Medical Association) mostrou que uma terceira dose da vacina da Moderna em pacientes com transplante de rim induz uma boa proteção em quase metade (49%) daqueles que não tiveram resposta imune após as duas doses.

Até então, apesar de as vacinas de RNA terem apresentado uma alta eficácia nos ensaios clínicos (acima de 95%), uma pesquisa mostrou que nesse grupo uma única dose não conferia proteção em quase 8 em cada 10 pacientes, mas aplicação de uma segunda dose das vacinas eleva a proteção para até 54% dos transplantados.

Já uma pesquisa do Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo, apontou que a vacinação contra a Covid-19 em pacientes imunossuprimidos é segura e produz boa resposta imune, chegando até 70,4% da chamada soroconversão (presença de anticorpos específicos contra o vírus no sangue) após duas doses da Coronavac.

Na quinta (12), a agência reguladora de medicamentos e vacinas norte-americana, FDA, aprovou uma terceira dose das vacinas de RNA em uso no país (Pfizer e Moderna) para pessoas imunossuprimidas. Essa seria uma necessidade para que essas pessoas sejam completamente imunizadas, e não é equivalente a uma dose reforço em pessoas saudáveis, explica Kfouri, da SBIm.

Em relação aos mais idosos, em geral as vacinas em uso apontam para uma diminuição da taxa de anticorpos induzidos pós-imunização nesse grupo.

A proteção de duas doses da Coronavac em pessoas com 70 a 74 anos é de cerca de 80% contra hospitalizações e 86% contra mortes. No entanto, a proteção cai na população com 80 anos ou mais, sendo de 43,4% contra hospitalizações e 49,9% contra mortes.

Esses valores podem indicar a necessidade de uma dose de reforço nas pessoas com mais de 80 anos.Quais países já começaram a aplicação de uma terceira dose? Em quais situações a recomendação faz sentido?

O governo de Israel passou a oferecer no final de julho uma dose reforço para pessoas com mais de 60 anos já vacinadas com duas doses da Pfizer no país. Recentemente, autoridades de saúde do país decidiram diminuir a faixa etária da terceira dose para aqueles com 50 anos ou mais.

Ja a Indonésia começou a aplicar uma dose reforço nos profissionais da saúde do país que foram vacinados com a Coronavac. A decisão veio após a morte de médicos no país alguns meses após terem recebido as duas doses do imunizante. O país asiático, no entanto, tem 19% da população vacinada com ao menos uma dose e apenas 10% com o esquema completo.

E, na quarta-feira (11), o Chile começou a aplicar uma dose extra da vacina AstraZeneca nos idosos que já receberam as duas doses da Coronavac.

O Uruguai, com 64% da população com esquema completo e 73% com pelo menos uma dose, aprovou uma dose reforço do imunizante da Pfizer para aqueles que já receberam duas injeções da Coronavac.

Outros países, como Inglaterra, França e Alemanha, pretendem começar a vacinação com uma dose reforço a partir de setembro, quando a maioria dos adultos já tiver recebido o esquema normal de imunização.O Brasil já está realizando estudos sobre a terceira dose?

Uma terceira dose da vacina da Pfizer está sendo testada com 1.160 voluntários, segundo a farmacêutica, Metade tomou a vacina, metade tomou placebo. A ideia é mostrar se a eficácia da vacina tomada na dose de reforço é significantemente maior do que naquelas pessoas que só tomaram duas doses.

O mesmo tem acontecido com a Oxford/Astrazeneca, que começou os testes com a terceira dose nas últimas semanas. O Ministério da Saúde e o Instituto Butantan também já anunciaram estudos de doses de reforço com a Coronavac.

 

O surgimento de novas variantes reforça a necessidade de terceira dose?

Pelo o que se sabe até agora, as novas cepas do coronavírus não conseguiram driblar completamente o efeito das vacinas. Elas até podem diminuir um pouco a eficácia dos atuais imunizantes, mas não chegam a torná-los obsoletos.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/brasil/1833083/veja-o-que-se-sabe-sobre-a-3-dose-e-sobre-perda-de-eficacia-de-vacinas - ANA BOTTALLO E CLÁUDIA COLLUCCI - © Getty

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Como usar seu travesseiro e evitar dor nas costas


Veja dicas de como posicionar corretamente um ou mais travesseiros na hora de dormir e cuide da sua coluna

 

Você é do time que sofre com dor nas costas? Se sim, saiba que não está sozinho! É fato que, muitas pessoas, pelo menos uma vez na vida acabarão sentindo esse incômodo. As dores nas costas são causadas, muitas vezes, por estresse ou tensão devido a uma postura errada ao trabalhar, uma posição inadequada na hora de dormir ou outros hábitos de vida.

 

Algumas pessoas sentem, inclusive, dificuldade para dormir como resultado de dores ao deitarem na cama, e isso tem muito a ver sobre a posição em que você dorme, como posiciona o seu travesseiro e quantos travesseiros utiliza durante a noite, sabia? Pois é!

 

O posicionamento da almofada é uma estratégia que pode ser diferente de pessoa para pessoa, mas saber como posicionar corretamente o seu travesseiro na cama pode ajudar a reduzir e prevenir dores e preparar o seu corpo para uma noite de sono melhor. Eu te mostro como!

 

Travesseiro com toalha enrolada na base:

Pegue uma toalha grande, enrole-a e coloque-a na base do travesseiro. O rolo proporcionará um ótimo lugar para descansar a curva do pescoço, mantendo a coluna alinhada. Essa tática funcionará se você estiver deitado de costas ou de lado e geralmente vai muito bem para pessoas com dores no pescoço.

 

Travesseiro posicionado de maneira longa:

Às vezes, colocar os travesseiros no caminho mais longo do corpo ajuda a manter você em uma posição menos dolorosa. Para quem tem problemas respiratórios, por exemplo, essa é uma boa maneira de ficar um pouco apoiado. Coloque os travesseiros sob as omoplatas e não apenas sob o pescoço.

 

Travesseiro corporal para dormir semi-caído:

Apostar em travesseiros corporais ou alinhar uma fileira de travesseiros para abraçar é uma ótima solução para muitos tipos de dor. Se você não pode deitar diretamente sobre um ombro, mas gosta de dormir de lado, essa pode ser uma boa estratégia. Ela também funciona bem para quem gosta de deitar de barriga para baixo, mas não consegue no momento.

 

Coloque o travesseiro corporal ao seu lado e deite-se em cima dele, mas apenas na metade do caminho. Depois, ajeite a perna e o braço por cima do travesseiro.

 

Travesseiro entre os joelhos:

Se você dorme de lado, a recomendação é colocar um travesseiro entre os joelhos. Ao deitar de lado, naturalmente ocorre uma inclinação para baixo da lateral do quadril até o joelho, e isso coloca tensão nos quadris, geralmente resultando em dor. Por outro lado, posicionar o travesseiro entre os joelhos ajuda a evitar a tração para baixo no quadril, alinhando o joelho e o tornozelo com o quadril.

 

Colocar a almofada dessa forma também é importante após uma cirurgia de quadril ou joelho.

 

Se você tiver que se virar de um lado para o outro e estiver preocupado com a possibilidade de rolar na cama, coloque travesseiros também atrás de você nesta posição. Assim, quando você tentar rolar, os travesseiros irão pará-lo e lembrá-lo de ficar de lado.

 

Travesseiros colocados sob os joelhos:

Algumas pessoas que têm dor nas costas sentem-se melhor deitadas de barriga pra cima, outras de barriga para baixo, com uma perna dobrada para o lado, e algumas pessoas se sentem melhor de costas, com as pernas elevadas. Colocar travesseiros bem abaixo dos joelhos e tornozelos pode aliviar a coluna vertebral quando estiver deitado de costas, proporcionando um bom alívio da dor.

 

Lembre-se: o relaxamento é a chave. Não importa a posição que você escolher, manter a coluna confortável é a parte mais importante da equação. Você pode notar lacunas entre seu corpo e a cama que tencionam seus músculos e sua coluna. Por isso, use travesseiros para preencher esses espaços.

 

O seu travesseiro deve embalar toda sua cabeça e pescoço e ajudar a apoiar a parte superior da sua coluna. Se você dorme de costas, o travesseiro deve preencher completamente o espaço entre o pescoço e o colchão. Se você dorme de lado, tente usar um travesseiro mais grosso para manter sua cabeça alinhada com o resto do corpo.

 

A criatividade com os travesseiros pode ajudar muito a prevenir e reduzir a dor em várias partes do corpo. Mas se isso não ajudar, não deixe de procurar um especialista para investigar melhor esse incômodo.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/37772-como-usar-seu-travesseiro-e-evitar-dor-nas-costas - Escrito por Bernardo Sampaio

terça-feira, 17 de agosto de 2021

9 Alimentos perigosos para as crianças


Os pequenos podem engasgar com vários tipos de alimentos. Muito cuidado na hora de escolher o que vai dar para seu filho pequeno comer

 

Todo mundo engasga com algum alimento às vezes. Mesmo nas pessoas que mantêm a calma e sabem como aplicar a manobra de Heimlich para desengasgar, um engasgamento pode ser muito perigoso, com risco de morte por asfixia.

 

Agora, imagine o risco de uma criança pequena engasgar e não ter um adulto por perto para ajudá-la imediatamente. Esse risco é maior com determinados alimentos que são mais difíceis de comer ou que podem escapar para a garganta antes de serem devidamente mastigados. Veja quais são.

 

1. Balas e chicletes

Nos anos 90, centenas de crianças engasgavam com as famosas balas Soft, que tinham um formato de disco e eram lisas, facilmente escorregando e ficando trancadas na garganta. Mas não é apenas esse tipo de bala que é perigosa. Qualquer bala ou goma de mascar deve ser evitada por crianças pequenas.

 

2. Uvas

Para serem ingeridas de forma segura, as uvas devem ser cortadas ao meio e as sementes devem ser removidas.

 

3. Frutas secas

Essas frutas, por serem secas, podem ficar presas na garganta. Corte em pedacinhos pequenos para facilitar a deglutição ou, se ficarem presas, não bloquearem a passagem de ar.

 

4. Oleaginosas

Nozes, castanhas e avelãs devem ser trituradas ou quebradas em pedacinhos menores, e dadas para as crianças que já mastigam bem os alimentos, já que são duras.

 

5. Pipoca

Só a partir dos 4 anos é que a pipoca deve ser oferecida a criança, e ainda assim, com supervisão, pois existe o risco de engasgar com o piruá ou com as casquinhas.

 

6. Azeitonas

As azeitonas devem ser evitadas antes dos 4 anos, principalmente com caroço, mas também por causa da alta concentração de sal e conservantes. Quando for oferecer, não esqueça de remover o caroço.

 

7. Carne

As carnes, mesmo em pedacinhos, podem ser difíceis de mastigar. Devem ser oferecidos cortes bem macios, desfiados ou amassados.

 

8. Leite

O problema é quando o leite é oferecido em grande quantidade e a criança toma deitada. Mesmo sendo na mamadeira, a criança deve estar sentada para tomar o leite.

 

9. Vegetais crus

Ofereça sempre em formato de palitinhos para a criança ir mordendo. Os pedaços já picados podem causar engasgo por serem mais difíceis de mastigar e a criança engolir o pedaço sem mastigá-lo.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/alimentos-perigosos-criancas/ - por Priscilla Riscarolli

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Por que quero comer mais no frio?


Sentir mais fome no inverno tem uma explicação fisiológica, mas ainda assim é possível manter a boa alimentação seguindo algumas dicas

 

É só o tempo esfriar para eu receber diversas queixas de pacientes. "Nutri, socorro, eu não consigo parar de comer!". Ou "nutri, a minha fome tem aumentado muito". Mas porque sentimos mais fome no inverno?

 

Há uma explicação fisiológica para isso. Nosso organismo funciona bem com a temperatura corpórea por volta de 36,5ºC a 36,90ºC. Para manter esta temperatura corpórea nos dias frios, o corpo precisa gastar mais energia para esquentar. Tem que trabalhar mais. Logo "queimamos" mais energias. Por isso temos mais fome, e uma fome específica de alimentos "quentes" e mais calóricos.

 

Até aí, tudo certo. Mas há um problema. Nos dias frios, as pessoas tendem a ficar mais em casa, aconchegadas no sofá, embaixo de um cobertor, quietinhas e quentinhas, sem se mexer muito, economizando energia para esquentar. Sair da cama para uma atividade física não é fácil, ainda mais nas manhãs frias. Resultado: mesmo que o corpo gaste mais energia para nos aquecer, acabamos comendo muito mais do que gastamos. Deste "desequilíbrio" vem os quilinhos a mais que todos ganhamos no inverno.

 

Ainda no inverno, os dias são mais curtos. A falta de sol faz com que o corpo produza mais melatonina (o hormônio do sono), o que deixa a pessoa sonolenta e com menos energia. A falta de atividade esfria o corpo, incentivando novamente o ciclo de buscar mais alimentos para gerar calor.

 

Como driblar a fome no frio?

Mas calma! É possível encarar os dias frios e manter a alimentação equilibrada. Para isso, deixo algumas dicas:

 

Faça lanches intermediários para evitar o excesso de fome antes das refeições principais

Gaste um pouco de tempo ao ar livre em sua pausa para o almoço ou coloque sua mesa para perto de uma janela, se puder

Não belisque fora dos seus horários de lanches e refeições

Relaxe, medite, respire fundo, faça alongamento, agasalhe-se adequadamente

Evite pular refeições e tente comer em horários regulares.

 

Além disso, antes de comer qualquer coisa, faça essas perguntas a si mesmo:

 

Estou realmente com fome ou estou com sede?

Estou com fome ou entediado?

Estou com fome ou apenas cansado de dias frios e estou agindo no automático.

Isso vai ajudar a não comer no impulso e manter a boa alimentação.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/37857-por-que-quero-comer-mais-no-frio - Escrito por Saulo Gonçalves Nutrição - CRN 20100239/

domingo, 15 de agosto de 2021

9 Sintomas de câncer para prestar atenção


Quando o corpo está doente, ele manifesta o pedido de ajuda através dos sintomas. Saiba entender os sinais do seu corpo

 

Dependendo da parte do corpo afetada, o câncer se manifesta com diferentes sintomas. Aliás, antes de pensar que alguma dor ou mudança no corpo seja câncer, lembre-se que esses sintomas listados a seguir podem representar vários tipos de problemas de saúde menos preocupantes do que o câncer. Então, seja qual for o sintoma que você tem, a primeira atitude a tomar é consultar seu médico para fazer exames.

 

1. Mudanças nos seios

Seja mulher ou homem, exames mamários são aconselhados uma vez ao ano. Examine os seus seios regularmente – apalpe axilas, seios e mamilos. Se notar mudança na temperatura, nódulos ou alteração na cor, agende uma consulta com o ginecologista (para mulheres) ou urologista (para homens) para fazer exames adicionais.

 

2. Dores articulares

O excesso de peso e de esforço físico podem ser a origem das dores nas articulações, que podem resultar em problemas como artrite e artrose. Mas, se a dor não vier de nenhum desses fatores, e não passar depois de uma semana, agende uma consulta com seu clínico geral ou com um reumatologista.

 

3. Febre sem motivo aparente

Uma infecção no corpo pode provocar febre. No entanto, se a febre apareceu sem razão aparente e passou da mesma forma, pode indicar leucemia, que é o câncer no sangue. Nesse caso, os glóbulos brancos doentes alteram o organismo e agridem as células do sangue, dando origem a falsos fatores que geram febre.

 

4. Menstruação irregular

Uma irregularidade casual costuma ser banal. Contudo, ter um período menstrual inconstante, todos os meses, pode indicar problemas cancerígenos. Você deve falar com o seu ginecologista sobre essa irregularidade, que pode ter vários motivos, inclusive câncer do endométrio ou do útero.

 

5. Modificações nas unhas

Unhas alteradas podem evidenciar diversos gêneros de câncer. Ter unhas esbranquiçadas ou pálidas, aponta para câncer no fígado. Unhas com um ponto ou faixa de cor marrom demonstram possível câncer cutâneo. Unhas curvadas para baixo podem indicar câncer pulmonar. Se notar alterações significativas no formato e cor das unhas, consulte seu clínico geral ou dermatologista.

 

6. Emagrecimento repentino

Perder peso que não seja por vontade própria, ou por causa de estresse, de forma repentina e sem planejamento, pode ser um sinal de hipertireoidismo, diabetes, depressão, verminoses ou de algum tumor na região pulmonar, cabeça e pescoço ou órgão gastrointestinal. Procure seu clínico geral para falar sobre a perda repentina de peso.

 

7. Tosse frequente e sem razão aparente

Caso não tenha passado por uma gripe, alergia, não fume nem tenha se exposto a mudanças bruscas de temperatura, a tosse recorrente pode indicar câncer em fase inicial. O organismo faz tentativas de expelir as toxicidades da garganta, pulmão ou laringe. Vá ao clínico geral para examinar esse e outros possíveis sintomas.

 

8. Caroços nas virilhas, no pescoço ou nas axilas

Em várias partes do corpo, inclusive nas virilhas, no pescoço e nas axilas, existem linfonodos que incham quando o corpo está passando por um processo infeccioso e os anticorpos são ativados. Mas, além desse caso de infecção, o inchaço e caroços podem surgir por causa de algum tipo de câncer linfático, também chamado de linfoma. O médico que trata do sistema linfático é o angiologista, mas pode ir ao clínico geral primeiro se tiver dúvidas sobre os sintomas.

 

9. Alterações nas pintas da sua pele

As pintas na pele são bem comuns, de diferentes cores, mas geralmente com bordas arredondadas. Se você notar alguma pinta que está aumentando de tamanho, que tem bordas irregulares, ou uma pinta que não existia, consulte um dermatologista para saber se pode ser câncer de pele.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/sintomas-atencao-cancer/ - por Priscilla Riscarolli