A Novena e Festa da Padroeira de 2025 ocorrerá de 3 a 12 de outubro, com o tema "Com Maria, Mãe da Esperança, conhecer Jesus e cuidar da vida". A celebração ocorrerá no Santuário Nacional de Aparecida e terá transmissões pela Rede Aparecida de Comunicação. O evento busca promover a fé, o cuidado com a vida e a reflexão através de atividades litúrgicas, culturais e do livreto oficial da novena. Confira a programação completa:
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
Programação da Novena e Festa de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil 2025
Saiba os sinais precoces de doenças cardiovasculares e como prevenir
Algumas doenças cardiovasculares possuem sintomas inespecíficos e é essencial estar atento a sinais precoces e realizar exames periódicos
Doenças cardiovasculares são a principal causa de
morte no Brasil. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC),
somente neste ano, cerca de 300 mil pessoas morreram em decorrência de
problemas no coração. A entidade revela que, em média, são mais de 1,1 mil
mortes diárias, 46 por hora e uma a cada 1,5 minuto.
O infarto agudo do miocárdio, doença coronariana
(obstrução das artérias), acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência
cardíaca, arritmias, hipertensão arterial e doenças das válvulas cardíacas
estão entre as principais e mais perigosas condições cardiovasculares.
“A principal causa de morte no Brasil é o infarto
agudo do miocárdio. O controle dos fatores de risco reduz de forma muito
significativa o risco de ter um infarto. É importante conscientizar os jovens
da relevância de um estilo de vida saudável para que se possa viver mais e com
melhor qualidade de vida”, afirma o médico cardiologista João Poeys Júnior, do
Hospital DF Star.
Algumas doenças são graves e, por vezes, silenciosas,
sendo descobertas somente quando estão em estágio avançado. Isso aumenta a
dificuldade de tratamento e diminui as chances de recuperação. Por isso, é
importante estar atento a sinais precoces comuns relacionados à condição.
É essencial ressaltar que a qualquer sintoma suspeito,
um profissional médico deve ser procurado imediatamente.
Sinais precoces de doenças cardiovasculares
A dor no peito é um sintoma clássico de doença
coronariana (obstrução das artérias). Além de “apertar” o peito, ela pode
irradiar para o braço esquerdo, pescoço ou mandíbula. O incômodo costuma
aparecer após esforços físicos ou situações de estresse.
Alguns pacientes, principalmente os idosos, podem
apresentar sintomas atípicos, como dor abdominal, dor nas costas, náusea,
cansaço excessivo e falta de ar.
“Os sintomas nos indivíduos mais velhos muitas vezes
não são identificados. Essa população tem mais chance de ter sintomatologia
atípica, sem expressar doença coronariana através de dor torácica.
Frequentemente, apresentam desconfortos diferentes dos habitualmente descritos na
literatura ou são assintomáticos para as doenças cardiovasculares, mesmo
apresentando suas formas mais graves”, diz a médica cardiologista Ximena
Ferrugem, do Hospital Brasília Águas Claras.
Cansaço sem motivo aparente pode indicar que o coração
está com dificuldade para bombear o sangue oxigenado para o restante do corpo,
deixando músculos e tecidos mais fracos. O sintoma é comum em casos de
insuficiência cardíaca.
Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos
fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficiente para reverter
quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais
sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles
Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem
vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado
devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos
cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura,
dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros
A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o
coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode
enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os
sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga
O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo
sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do
sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido.
Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença.
Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no
braço, queimação no peito, etc.
Tontura, pré-desmaio ou desmaio
Assim como cansaço sem motivo aparente, tonturas,
pré-desmaios ou desmaios são condições que prejudicam o bombeamento sanguíneo,
principalmente para o cérebro. Os incômodos estão associados à insuficiência
cardíaca, arritmias e doenças das válvulas do coração.
Palpitações rápidas, fortes ou irregulares podem
indicar a presença de arritmias cardíacas ou problemas nas válvulas cardíacas.
No entanto, o consumo de cafeína, medicamentos e álcool, além de situações de
estresse e ansiedade, também podem estar por trás do incômodo.
Fatores de risco
Algumas condições são preponderantes para aumentar o
risco de problemas cardíacos, como colesterol alto, diabetes, tabagismo,
sedentarismo, obesidade e estresse. O histórico familiar é outro fator
importante.
“Peço muita atenção aos pacientes que tiveram casos de
infarto, implantação de stent, cirurgia cardíaca ou morte súbita entre
familiares próximos, como pais e irmãos. Pode haver uma predisposição genética
para formação das placas de gordura e estes indivíduos podem ter um infarto
mais precoce que o restante da população”, alerta Poeys.
O cardiologista ressalta que, para homens, o risco
aumenta se o familiar manifestar sua doença antes dos 55 anos. Já para
mulheres, a regra se aplica se a condição ocorrer em familiares antes dos 65
anos.
Como prevenir
Não há segredos para prevenir o risco de doenças
cardiovasculares. O mais indicado é ter escolhas diárias simples e eficazes:
manter uma alimentação equilibrada, reduzir o consumo de sal, açúcar e gordura,
e priorizar frutas, verduras, legumes e fibras. Também é importante aliar a
rotina alimentar à prática regular de atividades físicas.
Além disso, a realização de exames periódicos é
essencial para diagnosticar qualquer condição antes de se tornar algo mais
grave.
“Testes fornecem dados valiosos para médicos traçarem
estratégias personalizadas de cuidado, reduzindo riscos de infarto e AVC. Por
isso, é importante acompanhar junto ao médico de confiança eventuais alterações
que possam ser tratadas precocemente”, reforça a endocrinologista Maria Helane
Gurgel, do laboratório Exame Medicina Diagnóstica.
Fonte: https://www.metropoles.com/saude/sinais-de-doencas-cardiovasculares
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domingo, 28 de setembro de 2025
Estômago alto: veja as causas e como se livrar da condição
O estômago alto pode ser resultado de um acúmulo de gordura, uma diástase abdominal ou outros fatores passíveis de tratamento
Quando o estufamento abdominal surge sem estar
necessariamente associado a um ganho de peso, provavelmente estamos falando de
estômago alto. Isto é, aquela saliência que se forma na região acima do umbigo,
explica o Dr. Vitor Nunes, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira
de Cirurgia Plástica (SBCP).
Causas
Segundo o médico, o estômago alto tem diferentes
causas. Entre elas, estão:
Acúmulo de gordura na região;
Frouxidão da parede muscular;
Afastamento dos músculos abdominais, também conhecido como
diástase;
Excesso de gordura visceral;
Em alguns casos, hérnia na região.
Muitas vezes, o estômago alto pode se tratar
especificamente de acúmulo de gordura. Para diferenciar as condições, é
necessária uma boa avaliação física. "Para isso, o especialista faz a
solicitação de exames como ultrassonografia da região, tomografia da região e
bioimpedância, exame que define a composição corporal do paciente, que nos
ajudam a definir a causa", explica.
No caso específico da diástase, o estômago alto é
consequência de um afastamento importante dos músculos reto abdominais na linha
média "da barriga". Geralmente, o problema surge com grandes
oscilações de peso, ou múltiplas gestações. Um exame físico e de imagem ajudam
a diagnosticar com precisão a causa, indica o cirurgião plástico.
Como se livrar do estômago alto?
Se a causa do estômago alto for uma pequena diástase,
ou gordura visceral, localizada na cavidade abdominal próxima de órgãos vitais,
ou ainda gordura localizada, algumas mudanças na rotina podem ajudar a combater
o problema.
"Praticar exercícios hipopressivos, eficientes
para tonificar o abdômen, ou o LPF (Low Pressure Fitness) que também têm como
foco contrair o abdômen são medidas eficazes. Além disso, dieta, atividade
física e mudança do estilo de vida também contribuem para a eliminar o estômago
alto", indica Vitor.
Casos de cirurgia
"Se a diástase abdominal for importante, ou
aquela gordura localizada, insistir em ficar mesmo após exercício físico e
dieta, geralmente é preciso então uma cirurgia para resolver. A correção pode
ser feita cirurgicamente, unindo os músculos novamente. Complementamos com
lipoaspiração da região para melhorar a sensação de estômago algo", afirma
o médico.
É possível que a cirurgia de correção da diástase seja
feita por robô, videolaparoscopia, procedimento minimamente invasivo, ou pela
incisão de uma cicatriz de cesárea prévia. Ou ainda junto com a cirurgia de
abdominoplastia. A retirada da gordura acontece com lipoaspiração da região.
"O resultado vem em um período que, geralmente, chega a um resultado final
entre 6 meses e 1 ano", diz o especialista.
Vale destacar que é possível prevenir o surgimento do
estômago alto controlando o peso, fazendo exercícios de postura, exercícios de
respiração, exercícios físicos e hábitos saudáveis, indica o Dr. Vitor Nunes.
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/estomago-alto-veja-as-causas-e-como-se-livrar-da-condicao,4ac4f1d628530f9c2d284f93e4b8c83fzxrc144c.html?utm_source=clipboard
- Foto: Shutterstock / Saúde em Dia
sábado, 27 de setembro de 2025
Veja a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama
Autoexame e acompanhamento médico regular são essenciais para aumentar as chances de sucesso no tratamento da doença
A cada ano, 70 mil brasileiras recebem a
notícia de que têm câncer de mama, segundo dados do Instituto Nacional de
Câncer (INCA). Trata-se da doença mais incidente entre mulheres, excluídos os
tumores de pele não melanoma, e responsável por milhares de mortes anuais.
Somente entre 2018 e 2023, mais de 108 mil casos ocorreram em mulheres
abaixo dos 50 anos, representando um terço de todos os diagnósticos.
Em resposta a esses números, o Ministério da Saúde
anunciou novas diretrizes em 2025: a mamografia passa a ser recomendada a
partir dos 40 anos, mediante indicação médica, e a idade máxima de rastreamento
foi ampliada para 74 anos. A incorporação de novos medicamentos ao Sistema
Único de Saúde (SUS) reforça o cuidado, mas especialistas alertam que consultas
de rotina e atenção ao corpo são pilares igualmente fundamentais.
Importância do autoexame e das consultas regulares
O autoexame das mamas não substitui a mamografia, mas
é uma ferramenta importante de autoconhecimento. Ele deve ser feito
mensalmente, de preferência alguns dias após o fim da menstruação. "O
objetivo é que a mulher conheça o próprio corpo e perceba rapidamente qualquer
alteração, como caroços, retrações, secreções ou mudanças na pele",
orienta a ginecologista e obstetra Paula Batista, do Studio Gorga Bem-Estar. Ao
notar sinais suspeitos, a paciente deve procurar imediatamente seu médico.
A médica orienta ainda que as consultas ginecológicas
devem ser anuais para mulheres sem fatores de risco, mas podem ser semestrais
em casos de histórico familiar. "A frequência do acompanhamento depende do
perfil de cada paciente. Mulheres com mãe ou irmãs diagnosticadas com câncer de
mama, por exemplo, precisam começar a prevenção mais cedo e com intervalos
menores entre os exames", explica.
Idade recomendada para realizar a mamografia
Como dito anteriormente, o Ministério da Saúde passou
a recomendar a mamografia a partir dos 40 anos, medida defendida também por
sociedades médicas. O exame continua indicado a cada dois anos para mulheres
entre 50 e 69 anos, mas a ampliação permite incluir faixas que concentram parte
significativa dos diagnósticos.
"Detectar tumores no início pode reduzir em até
30% a mortalidade por câncer de mama. É um dado que mostra como o rastreamento
salva vidas", afirma Dra. Graziele Cervantes, ginecologista e cirurgiã do
Studio Gorga Bem-Estar.
Além da mamografia, a médica explica que exames como o
ultrassom podem ser indicados em mulheres mais jovens ou com mamas densas, e em
alguns casos específicos, a ressonância. O ideal, segundo ela, é que a
estratégia seja individualizada.
Fatores de risco para o câncer de mama
Embora ter familiares com câncer de mama aumente o
risco, não significa que a doença seja exclusivamente hereditária. "Muitas
mulheres sem histórico familiar também desenvolvem câncer. O que vemos é uma
combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais", explica a Dra.
Gabriela Biava, ginecologista e obstetra do Studio Gorga Bem-Estar.
Entre os fatores ligados à vida reprodutiva, a médica
afirma que a gestação após os 35 anos pode elevar o risco. Isso acontece,
segundo a especialista, porque a exposição prolongada aos hormônios estrogênio
e progesterona aumenta a chance de mutações nas células da mama.
"É um aspecto a ser considerado, mas não
significa que toda mulher que engravida mais tarde terá câncer", detalha a
Dra. Gabriela Biava. Já para as mulheres que optam por não engravidar, o risco
também pode ser discretamente maior pelo mesmo motivo.
Cuidados que podem ajudar na prevenção
Hábitos como manter o peso adequado, praticar
atividade física e evitar o consumo excessivo de álcool podem ajudar a reduzir
as chances de desenvolver o câncer de mama. Conforme as médicas, a prevenção
combina acompanhamento médico regular, atenção ao corpo e escolhas de estilo de
vida que favoreçam a saúde. "Quanto mais cedo descobrimos a doença,
maiores são as chances de cura e de um tratamento menos agressivo",
finaliza a Dra. Graziele Cervantes.
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-a-importancia-do-diagnostico-precoce-do-cancer-de-mama,e1c17ad78223d2d7c9800354864e8a84u2vjn1jm.html?utm_source=clipboard
- Por Paula de Paula - Foto: AYO Production | Shutterstock / Portal EdiCase
sexta-feira, 26 de setembro de 2025
Exercícios podem fortalecer a imunidade e eliminar gordura
Personal trainer ensina três exercícios fáceis que podem ser praticados em casa e oferecem excelentes resultados
Praticar exercícios físicos regularmente é essencial
para a manutenção da saúde física e mental, e do bem-estar como um todo. Isso
porque abandonar o sedentarismo oferece excelentes benefícios para o corpo,
dentre eles o fortalecimento da imunidade e a perda de gordura.
Além disso, um estudo recente, publicado pela revista
científica Diabetes & Metabolic Syndrome: Clinical Research & Reviews,
apontou que os exercícios físicos são uma importante ferramenta para fortalecer
a imunidade e melhorar o funcionamento do sistema respiratório de pacientes que
tiveram Covid-19.
Outra pesquisa, publicada pela revista científica
Frontiers in Physiology, também apontou a prática de atividades físicas
regulares como importante método para preservar a saúde. De acordo com o
estudo, exercícios de força, como a musculação, liberam mais de 600 substâncias
benéficas para o organismo - que podem prevenir o desenvolvimento de doenças
graves, como diabetes, demência e câncer.
Para quem quer perder aquela barriguinha e ainda
melhorar o sistema imunológico, a personal trainer Gabriele Siqueira mostra
alguns exercícios que podem ser praticados em casa. Confira:
1 - Agachamento
O agachamento é um dos exercícios mais básicos,
completos e eficientes que existem. Ele trabalha, predominantemente, a região
frontal das coxas, mas também fortalece a lombar, o equilíbrio e aumenta o
gasto calórico. Gabriele recomenda que, para a realização do exercício, a
pessoa abra as pernas e afaste os pés paralelos à linha dos ombros. Depois
disso, basta dobrar os joelhos, com a coluna reta e os glúteos para trás. O
ideal é realizar três séries de 12 repetições.
A elevação de quadril é um exercício mais focado na região dos glúteos e da lombar, por isso é ideal para quem busca fortalecer e definir o bumbum. Para realizá-lo, basta ter um colchonete ou um local confortável e estável para deitar. A profissional recomenda a flexão dos joelhos, com os calcanhares apoiados no chão. Deixe os pés levemente afastados e alinhados com o quadril. Eleve o abdômen e permaneça na posição por cinco segundos, sempre contraindo o glúteo. Faça três séries de 15 a 20 repetições.
A prancha abdominal é mais uma atividade simples, que pode ser realizada em casa. O exercício trabalha, principalmente, a região do abdome. Porém, como exige concentração e equilíbrio, também consegue atingir outras musculaturas e promover um bom gasto calórico. Para fazer a prancha é necessário deitar-se de barriga para baixo. Gabriele recomenda que os antebraços fiquem no chão, alinhados com os ombros. Em seguida, levante o quadril, contraia o abdômen e permaneça na posição o máximo que puder.
Importante: vale lembrar que é imprescindível consultar um profissional de educação física antes da realização de novas atividades. Além disso, também é necessário ter atenção com alguns aspectos. "Cuidado com a postura, respiração e ritmo do movimento. Ao sinal de qualquer dor na coluna ou algum desconforto, pare imediatamente o movimento", recomenda Gabriele.
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/exercicios-podem-fortalecer-a-imunidade-e-eliminar-gordura,89b593ec3204e31d32661d1e46fa9dabnrnw66a9.html?utm_source=clipboard
- Fotos: Shutterstock.