domingo, 31 de outubro de 2010

Por que temos cãibra?


Trata-se de uma contração muscular forte, prolongada e parcialmente involuntária. Tudo começa quando o cérebro envia impulsos elétricos para um músculo se contrair. Quando o músculo está relaxado, há uma diferença de potencial elétrico entre o exterior e o interior das fibras musculares. Essa diferença se deve à presença de sódio no lado de fora e de potássio na superfície. Com a chegada do impulso elétrico, porém, tudo muda: abre-se uma série de receptores na membrana que reveste as fibras musculares. Os receptores são como portões, pelos quais o sódio consegue entrar. Essa substância ocupa o espaço do potássio, que acaba saindo. A troca de lugares excita as partículas de cálcio situadas numa região mais profunda e elas, por sua vez, provocam movimentação dos filamentos musculares, ocasionando a contração. "O problema costuma ocorrer quando alguém toma muito diurético ou realiza exercícios físicos intensos", afirma o fisiologista Renato Fraga Moreira Lotufo, da Escola Paulista de Medicina.

Fonte: Revista Mundo Estranho

sábado, 30 de outubro de 2010

Como rezam as diferentes religiões do mundo?


A prece é um elemento universal da espiritualidade humana, encontrada em todas as tradições religiosas. Cada uma delas segue seus próprios rituais, mas o objetivo é o mesmo: comunicar-se com a divindade, em uma atitude de devoção e máximo respeito. "Antes mesmo de existirem sistemas de crença constituídos, o ser humano proferia palavras de apelo ao Criador, sempre com o sentido mágico de obter paz interior e alívio para o sofrimento", diz a antropóloga Liana Maria Sálvia Trindade, da Universidade de São Paulo (USP), especializada no estudo das religiões. Conforme a doutrina, o rito pode incluir ainda adereços especiais. No Judaísmo, por exemplo, é obrigatório o uso do solidéu.

"O homem tem que ser humilde diante de Deus, jamais pode mostrar a cabeça dentro da sinagoga ou quando reza", diz o rabino Yekuda Busquila, da Congregação Israelita de São Paulo. Os muçulmanos, por sua vez, pedem graças ao Criador depois de rezar, ato que, entre eles, obedece a uma série de regras. O fiel tem que orar sempre voltado para a Meca, cidade da Arábia Saudita onde está seu principal santuário. Além disso, só é permitido rezar em locais limpos, daí a utilização de um pequeno tapete. "Ele pode ser carregado para qualquer parte e é uma garantia de que se está rezando sobre um local puro, já que o dono do tapete sabe que ele está limpo", explica o xeique Ali Abdune, presidente da Assembléia Mundial da Juventude Islâmica. Já no Catolicismo, o ritual pode ser feito tanto em particular quanto na igreja, durante a missa. Ao final da prece, é obrigatório fazer o sinal da cruz. "Jesus Cristo ensinou assim e por isso devemos seguir esse preceito", afirma o padre Eduardo Coelho, da Arquidiocese de São Paulo.

No Budismo, a oração busca não só aproximar o homem de uma realidade superior, como ajudar o praticante a desenvolver qualidades típicas do Buda como a calma, a alegria e o amor. "É uma forma de trazer bênçãos protetoras para o dia-a-dia, apesar de nem todas as vertentes do Budismo adotarem a prece", diz Peter Harvey, professor de Estudos Budistas da Universidade de Sunderland, na Inglaterra.

Sua religião-mãe, o Hinduísmo, também não prevê uma forma única de orar. Para eles, a prece é importante, mas não obrigatória. "Nessa conversa mental com a divindade, o hindu fecha os olhos para que todos os seus sentidos fiquem voltados para seu mundo interior. Assim, ele pode ascender a patamares mentais superiores", afirma Swami Nirmalatmananda, presidente do templo Hama Krishna Vedanta, em São Paulo.

Apelo ao divino

Os principais sistemas de crença fazem da oração uma reverência

BUDISTAS
Tanto em casa quanto no templo, a prece é feita diante de um relicário com a imagem de Buda, cercado de velas, incenso e flores. Para rezar, o budista junta as mãos, se ajoelha e se curva três vezes diante da imagem. Depois, faz as oferendas (flores, velas e alimentos), que simbolizam o ciclo da vida, a luz dos ensinamentos e a gratidão.

CATÓLICOS
A religião contém duas orações básicas; o Pai Nosso e a Ave Maria. Muitas vezes, o fiel reza com o rosário de 165 contas, correspondente a 15 vezes a primeira prece e 150 a segunda. Ao terminar, faz o sinal da cruz. O católico geralmente reza ajoelhado, com as mãos unidas.

JUDEUS
As preces estão na chamada Torá, o livro sagrado do Judaísmo, e podem ser seguidas pelo pedido de perdão, feito diretamente a Deus, sem intermediários. Sentado no banco da sinagoga, cada fiel tem seu próprio livro de orações. Conforme a seqüência de preces, ele alternadamente levanta-se e se ajoelha, depois volta a sentar. Os homens têm de usar uma pequena touca, o solidéu, em sinal de respeito a Deus.

HINDUÍSTAS
Não existem regras no Hinduísmo, mas em geral o devoto reza sentado sobre uma almofada na famosa posição de lótus: com as pernas cruzadas e a coluna e a cabeça eretas. Antes de iniciar a prece, ele fecha os olhos e coloca as mãos sobre as pernas. Alguns usam um rosário de 108 contas.

MUÇULMANO
O fiel deve rezar todo dia em cinco horários: 5:00, 12:30, 16:00, 18:30 e 20:00. Para isso, ele entra na mesquita sem sapatos e se encaminha à Sala de Oração, que ocupa a ala de um jardim aberto. No centro do jardim, fica o poço de purificação, para ele se lavar antes da prece. No muro que dá para Meca há um nicho, o mihab, que indica a direção para a qual se deve rezar. Durante a oração, o fiel se inclina para a frente, prostrado no chão, em sinal de respeito ao Criador. A testa toca o tapete especial para esse ritual (cada um deve ter o seu e cuidar de mantê-lo sempre bem limpo).

Fonte: Revista Mundo Estranho

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

LOCAIS DE PROVA DO ENEM 2010


Candidatos já podem consultar locais de prova do ENEM.

Prazo para receber o cartão de inscrição terminou na última segunda-feira, 25. Provas ocorrem nos dias 6 e 7 de novembro.

Os 4,6 milhões de inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010 já podem consultar os locais onde farão as provas nos dias 6 e 7 de novembro. A consulta foi aberta na última segunda-feira, 25, na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), www.inep.gov.br

Para conferir o local das provas, o candidato deve digitar o número do seu CPF e a senha de inscrição. Até então o prazo é o mesmo para que Inep para que os candidatos recebam em seus endereços o cartão de inscrição.

O cartão traz o número da inscrição, o CPF, o número da carteira de identidade, a hora e o local da prova, com endereço completo. Dúvidas também podem ser esclarecidas pelo telefone gratuito do MEC 0800 616161, inclusive nos finais de semana e feriados, até o dia das provas.

No dia do exame, o estudante deve levar caneta esferográfica de tinta preta, documento original com foto e o cartão de confirmação da inscrição.

As provas serão aplicadas em dois dias. No sábado, 6 de novembro, haverá as provas de ciências da natureza e humanas, com 45 questões cada; no domingo, 7, as provas de matemática e linguagens, cada uma com 45 questões, e uma redação.

Com informações do MEC

Fonte: Itnet

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Insônia: acabe com esse problema!


Problemas para cair na cama e ter uma noite tranquila? Confira dicas infalíveis para dormir bem

● Não cochile durante o dia.

● Dormir e acordar sempre no mesmo horário facilita a chegada do sono.

● Vá para a cama apenas quando estiver mesmo sonolenta.

● Comer alimentos pesados à noite dificulta a digestão e, portanto, o sono. Prefira um lanche com carboidrato, como pão. Esse tipo de alimento é digerido rapidamente pelo organismo. Para acompanhar, leite puro.

● Álcool e cigarro causam insônia. Tente fumar ou beber, no máximo, seis horas antes de cair na cama.

● Praticar atividade física libera adrenalina e mantém o corpo desperto. Então, tente exercitar-se de quatro a seis horas antes de encarar as cobertas.

● Fuja de café, chá, chocolate, refrigerantes à base de cola e antiinflamatórios quatro horas antes de se deitar. Todos eles têm cafeína na composição e são, portanto, estimulantes.

● Não leve problemas para a cama. Quatro horas antes de se deitar, escreva todas as suas tensões e preocupações em um papel.

● Duas horas antes do "boa-noite" vale a pena tomar um banho quente de 15 a 20 minutos.

● O quarto é lugar para relaxar. Então, nada de assistir TV, ler ou trabalhar nesse ambiente.

● Durante a noite, os pés devem estar sempre aquecidos. Dessa forma, seu corpo entenderá que você está pronta para descansar.

● Deitou há 30 minutos e não pregou os olhos? Levante-se e vá se distrair fora do quarto.

Fonte: Revista Viva Mais

Na era digital, estudantes se apegam aos livros de papel



Eles mandam mensagens de texto para seus amigos todos os dias. À noite, pesquisam para os trabalhos de conclusão de curso em seus laptops e conversam com seus pais no Skype. Mas enquanto seguem seu caminho no Hamilton College, uma faculdade de artes exemplar e liberal nessa cidade ao norte do Estado de Nova York, os alunos ainda carregam pelo campus pesados e antigos livros didáticos – e adoram isso.
“A tela não apaga”, diz Faton Begolli, estudante do segundo ano de Boston. “Não tem vírus. Não seria o mesmo sem livros. Eles definiram a 'academia' por mil anos.”
Embora o mundo impresso esteja diminuindo diante de uma onda de livros digitais, blogs e outros sites, uma geração de estudantes universitários influenciada pela tecnologia parece continuar aderindo aos livros tradicionais. A lealdade tem um preço. Os livros são caros – para um ano inteiro, podem custar de US$ 700 a US$ 900 (R$ 1.187 a R$ 1.526) – e as frustrações dos estudantes com a despesa, assim como o surgimento de novas tecnologias, produziram uma variedade confusa de alternativas para obtê-los.
Lojas na internet como a Amazon e Textbooks.com vendem livros novos e usados. Surgiram vários outros serviços na internet que alugam livros para estudantes por semestre. Cerca de 1.500 livrarias universitárias também oferecem aluguel neste semestre, 300 a mais do que no ano passado. Em Hamilton, os alunos este ano têm uma nova forma para evitar os intermediários: um site sem fins lucrativos, criado pelo Clube de Empreendedores da faculdade, que permite que eles vendam livros usados uns para os outros.
A explosão de lojas e formatos – incluindo livros digitais, que estão rapidamente se tornando mais sofisticados – deixaram alguns estudantes confusos. Depois de passar pela difícil seleção de curso, eles são obrigados a avaliar a relação entre o custo e a conveniência, analisar seus próprios hábitos de estudo e imaginar quais textos eles desejarão ter durante anos e quais não farão falta.
“Depende da matéria”, diz Victoria Adesoba, aluna do curso preparatório para medicina na Universidade de Nova York, que estava do lado de fora da livraria da escola, com uma bolsa azul clara cheia de livros pendurada no ombro. “No último semestre, aluguei livros de psicologia, e foi barato. Mas para matérias como química orgânica, preciso ter o livro. Os livros na internet são bons, mas é tentador entrar no Facebook, e isso pode cansar a vista.”
Apesar de tudo o que é dito sobre sua geração ser a mais adepta à tecnologia da história, os livros de papel não parecem destinados ao esquecimento tão cedo.
De acordo com a Associação Nacional de Livrarias Universitárias, os livros digitais representam apenas 3% das vendas de livros didáticos, embora a associação espere que este número aumente para 10% a 15% em 2012 à medida que mais títulos se tornam disponíveis em formato digital.
Em dois estudos recentes – um feito pela associação e outro por Grupos de Pesquisas de Interesse Público Estudantil – três quartos dos alunos entrevistados disseram que ainda preferem um livro de papel à versão digital.
Muitos estudantes relutam em abrir mão da possibilidade de folhear rapidamente entre os capítulos, escrever nas margens e grifar passagens, embora novos aplicativos permitam que os alunos usem os livros digitais dessa forma.
“Os estudantes cresceram com livros impressos”, diz Nicole Allen, diretora da campanha de livros didáticos para os grupos de pesquisa, “então, à medida que passam para o ensino superior, não surpreende que levem consigo uma preferência pelo formato com o qual estão mais acostumados.”
De fato, muitos alunos de Hamilton falaram de forma apaixonada sobre os pesados tomos que ainda carregam do quarto para a sala de leituras e para a biblioteca, mesmo enquanto checam compulsivamente mensagens de texto e e-mails em seus smart phones.
“Acredito que o codex é uma das melhores invenções da humanidade”, diz Jonathan Piskor, aluno do segundo ano na Carolina do Norte, usando o termo latino para livro.
Essa paixão pode ser a razão pela qual as Livrarias Universitárias da Barnes & Noble estejam trabalhando duro para divulgar seu novo aplicativo, o NOOKstudy, que permite que os alunos naveguem em livros digitais em Macs e Pcs. A companhia, que opera 636 livrarias em campi universitários do país, incluindo uma em Hamilton, ofereceu inscrições gratuitas no verão passado na esperança de persuadir mais estudantes a comprarem seus livros eletrônicos.
“O verdadeiro obstáculo é fazer com que eles experimentem”, diz Tracey Weber, vice-presidente executiva da companhia para livros didáticos e educação digital.
A companhia está oferecendo gratuitamente “Kits de Introdução Universitários” para alunos que baixarem o NOOKstudy neste semestre, com receitas de macarrão instantâneo e uma dúzia de livros eletrônicos clássicos como “The Canterbury Tales” e “The Scarlet Letter”. O CourseSmart, um consórcio de grandes editoras de livros didáticos, permite que os estudantes experimentem qualquer livro didático eletrônico gratuitamente por duas semanas.
Mas nem todo livro didático está disponível em formato digital ou para alugar. Em Hamilton, por exemplo, cerca de apenas um quinto dos títulos são vendidos no formato eletrônico neste semestre. Uma caminhada pela loja do campus revelou a diferença de preço. Um livro sobre legislação constitucional, por exemplo, custava US$ 189,85 (R$ 321) novo, US$ 142,40 (R$ 241,51) usado, e US$ 85,45 (R$ 144,9) para alugar. (Normalmente, um livro eletrônico é mais barato do que um livro usado, embora mais caro do que um para aluguel.)
O gasto com livros didáticos universitários, que estima-se tenha aumentado quatro vezes mais que o valor da inflação nos últimos anos, tornou-se uma preocupação e uma causa para alguns políticos. No mês passado, o senador Charles E. Schumer de Nova York pediu que mais livrarias universitárias alugassem livros, depois que uma pesquisa realizada em 38 livrarias de campi da Cidade de Nova York e Long Island por seu gabinete descobriu que 16 delas não ofereciam esta opção.
Na quinta-feira, os alunos de mais de 40 faculdades de todo o país estão planejando um dia de ação em prol de livros didáticos mais acessíveis, organizado pelos Grupos de Pesquisa de Interesse Público Estudantil, para encorajar membros das faculdades a indicarem textos mais baratos, ou que sejam oferecidos gratuitamente online.
Por enquanto, comprar livros da forma antiga – novos ou usados – ainda é o mais comum. Charles Schmidt, porta-voz da Associação Nacional de Livrarias Universitárias, disse que se uma livraria de um campus vende um livro novo por US$ 100, ela normalmente compra o livro de volta por US$ 50 no final do semestre e o vende para o próximo aluno por US$ 75.
O preço que as livrarias pagam costuma cair, entretanto, se o professor retira o livro (ou a edição) do programa ou se a livraria comprou livros suficientes para atender à demanda. Quando Louis Boguchwal, um calouro de Hamilton que está se especializando em economia e matemática, tentou vender um livro de álgebra linear de US$ 100 para a livraria da faculdade, recebeu uma oferta de US$ 15.
“Foi um insulto”, disse ele. “Eles não pagam praticamente nada.”
Então Hamilton criou um site sem fins lucrativos chamado getmytexbooks.org [algo como “fique com meus livros”]. Até agora, as visitas não foram muitas: apenas 70 livros foram vendidos nesse semestre. Mas Jason Mariasis, presidente do Clube de Empreendedores, disse que espera que as vendas aumentem à medida que o site ficar mais conhecido. O site também lista centenas de outras faculdades.
Begolli, um membro do clube, vendeu recentemente três romances alemães por US$ 17 (R$ 28,8) no site. “Se eu tivesse vendido para a livraria, eu teria recebido US$ 7 ou US$ 8 (R$ 11,8 ou R$ 13,5)”, diz ele. “A livraria reina no que diz respeito às vendas de livros didáticos. Nós achamos que deveria haver uma coisa para os estudantes, feita pelos estudantes.”
Mas alguns estudantes precisam se virar. Rosemary Rocha, 26, aluna de hotelaria e turismo na NYU, somou o preço de suas leituras obrigatórias para o semestre: US$ 600 (R$ 1.017). “É pesado”, diz ela. “Estou recebendo seguro desemprego, então não é possível.”
Em vez disso, ela espera para emprestar as poucas cópias que os professores deixam reservadas na biblioteca, ou depende da gentileza de seus colegas de classe. “Meus amigos me emprestam seus livros em troca de um café ou um pedaço de pizza”, diz. “Raramente compro livros, mas sempre fico meio perdida.”

The New York Times - Lisa W. Foderaro
Tradução: Eloise De Vylder
Fonte: UOL

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Ano em que surgiram os principais clubes do Brasil


Flamengo..........................1895

Vasco.............................1898

Fluminense........................1902

Grêmio............................1903

Botafogo..........................1904

Atlético Mineiro..................1908

Internacional.....................1909

Coritiba..........................1909

Corinthians.......................1910

Santos............................1912

Palmeiras.........................1914

Cruzeiro..........................1921

Bahia.............................1931

São Paulo.........................1935