segunda-feira, 4 de julho de 2011

Divirta-se nas férias sem dívidas: veja seis dicas para aliviar o bolso


No período de férias, as famílias tendem a abrir concessões para elas mesmas. Por isso, entrar no cheque especial e abusar do cartão de crédito nesses períodos é muito comum

SÃO PAULO – As férias de meio de ano são um respiro na rotina de muitos brasileiros. Mas o período de descanso, tradicionalmente, também é um período de muitos gastos. Passagens e hospedagem pesam no bolso de quem decidiu viajar. E mesmo aqueles que preferiram ficar em casa, acabam gastando com lazer, passeios e alimentação fora de casa.

No fim, para quem não se planejou financeiramente, as férias podem resultar em dívidas. “As pessoas em sua maioria ainda não são organizadas financeiramente para realizarem seus sonhos e isso faz com que as viagens necessitem de ações especiais”, afirmou o terapeuta financeiro Reinaldo Domingos.

Seis dicas para evitar dívidas
Para ajudar aqueles que querem viajar com prazer, mas sem dívidas, o especialista dá seis dicas:

Conscientize-se: a primeira regra para se divertir sem prejudicar o bolso é ter consciência do limite de gastos. Se o dinheiro não é suficiente para realizar as férias dos sonhos, contente-se com diversões mais baratas. Aproveite a economia para começar a planejar as próximas férias e, quem sabe, realizar seu desejo.

De olho nos gastos: mesmo aqueles que realizaram um planejamento financeiro devem ficar atentos a quanto estão gastando. É preciso adotar cuidados e detalhar todos os gastos que terá com a viagem, além de considerar os passeios e possíveis imprevistos.

De olho no bolso: gastar de acordo com o que se tem no bolso é passo fundamental para quem quer aproveitar as férias sem dívidas. “Com isso, é possível saber quanto gastará e elaborar roteiro dentro dessa realidade, o que deve ser feito junto com a família”, afirma o educador.

Cheque especial e cartão de crédito: no período de férias, as famílias tendem a abrir concessões para elas mesmas. Por isso, entrar no cheque especial e abusar do cartão de crédito nesses períodos é muito comum. “O uso descontrolado terá como efeito o endividamento com juros muito altos. Depois que entrou nessas linhas de crédito será muito difícil sair, pode ter certeza”.

Histórias devem ficar para depois: durante as viagens é comum ligar para parentes e amigos para contar o quanto um lugar é bonito ou o quanto está divertido estar ali. O problema é que, no fim, a conta de telefone só aumenta. “Deixe para se aprofundar nas histórias de viagem quando voltar. Será mais divertido”.

Em casa também é divertido: férias não precisam ser, necessariamente, sinônimo de viagem. Para quem está com bolso apertado, é possível se divertir mesmo em casa. E, com isso, economizar. Veja a programação cultural e de lazer da sua cidade ou de cidades próximas. Muitas vezes, a diversão está ao lado. No fim, ganha a família e o bolso.

Fonte: UOL

Aprendizado em casa prepara crianças para a escola


Experiências de aprendizado vivenciadas em casa podem ajudar crianças a se prepararem para a escola. Um estudo desenvolvido pela New York University (EUA) avaliou as atividades de alfabetização nos lares de mais de 1.850 crianças americanas entre as idades de 1 e 5 anos. Eles analisaram situações como leitura compartilhada com os pais, a disponibilidade de material educativo na casa e o diálogo entre mãe e filho - se as mães usavam linguagem infantilizada.

De acordo com a pesquisadora Eileen T. Rodriguez, os resultados do estudo “indicam que experiências enriquecedoras de aprendizado, ainda cedo, no primeiro ano de vida, são importantes para o crescimento do vocabulário infantil, o que por sua vez dá uma fundação para o sucesso posterior da criança”.

Fonte: Blog da Saúde

domingo, 3 de julho de 2011

Está de férias? Veja 8 dicas para aproveitar a viagem de maneira sustentável


Julho chegou. Alguém aí está de férias? Para quem vai viajar, é uma boa hora para colocar algumas atitudes em prática. Caso contrário, já pode servir para o próximo roteiro – seja ele dentro ou fora do Brasil, perto ou longe da sua cidade.

Faça um bom “esquenta”

Pesquise, leia, use a internet… informe-se como for possível sobre o lugar que você vai visitar, os pontos turísticos, costumes, alimentação. Com esse conhecimento prévio, fica mais fácil aproveitar. E isso não invalida as surpresas que você terá pelo caminho. Em casos mais específicos, conhecimento transparece respeito com a população e os costumes do lugar visitado. Ter informações básicas à mão, como tarifas e regras de visitação, ajudam, inclusive, a economizar dinheiro e tempo. Se usar serviço de agências, consulte programas de responsabilidade sociambiental, que promovam um turismo consciente.

Divirta-se com o diferente

Respeite a cultura do lugar e entre no clima com a programação oferecida. Ter a percepção de que o novo não faz parte das suas referências (de cultura, de hábitos) é um dos primeiros passos para aproveitar com consciência.

Não leve o armário com você

Pode parecer difícil (meninas?), mas é possível. Fica melhor para carregar e oferece mobilidade para os momentos em que você está chegando ou saindo de uma cidade, por exemplo. No caso de viagens de carro, economiza espaço no bagageiro e não sobrecarrega o veículo. Pense em itens-chave, que facilitam a sua vida e economizam: roupas que secam fácil, garrafinha de água para toda a viagem, pilhas recarregáveis…

Não traga pedaços

Para as lembrancinhas que você vai trazer para pais, tios, avós, amigos, namorado (a)… procure o artesanato local, produzido de forma legítima e amigável. Esqueça souvenirs que são arrancados da natureza, como corais, pedras, pedaços de uma construção histórica… Tire fotos ou guarde na memória. Fora do contexto, esse tipo de coisa perde significado e beleza.

Vá com calma

Fique tranquilo e esteja aberto. Aproveite para descansar e desfrutar cada momento da viagem sem a ansiedade habitual do cotidiano. Assim, você pode oferecer o melhor da sua presença aos locais por onde passa, fazendo amigos e deixando-se encantar com as belezas que não está acostumado a ver. E, claro, aproveita as atrações com muito mais qualidade, partindo do princípio de que “quem quer fazer tudo, acaba não fazendo nada direito”.

Seu lixo com você

Se estiver em uma trilha, guarde o lixo que for produzindo ao longo do percurso: casca de fruta, garrafas, guardanapos, latas, embalagens… (não precisava nem dizer, né?). O mesmo, claro, vale para passeios em ambientes urbanos. Se não achar um local adequado para o descarte, leve-o com você até encontrar.
Conheça a culinária local


Aprecie sabores que você desconhece. A viagem ganha outro sentido quando você experimenta a gastronomia local – uma das principais portas de entrada para entender a cultura de um povo. É uma excelente maneira de valorizar a região visitada, já que o consumo de produtos locais é menos agressivo ao meio ambiente e movimenta a economia da região.

Movimente-se

Ande. A pé você consegue ver coisas que de táxi passam batido. Se o percurso até o ponto que você pretende ir for curto, faça do caminho até ele uma atração turística. Além de economizar (dinheiro, combustível…), novas possibilidades podem se abrir no seu roteiro.

Tem mais alguma dica? Compartilhe e boa viagem!

Fonte: Revista Super Interessante – por Lydia Cintra

sábado, 2 de julho de 2011

Os livros na era da web


Numa época de textos curtos e fragmentados, cheios de hiperlinks, como fica nossa relação com a leitura?

Em uma cena, Marylin Monroe, com uma expressão concentrada, retira um livro da prateleira. Em outra fotografia, Vinicius de Moraes posa com uma de suas antologias poéticas. Ambas as imagens fazem parte do blog O Silêncio dos Livros (osilenciodoslivros.blogspot.com), nome emprestado de um dos títulos do crítico francês George Steiner. Apesar de falar de livros, o espaço virtual não traz textos, apenas imagens variadas de pessoas lendo. São ilustrações, cenas de filmes e telas de pintura que fazem pensar na relação entre os leitores e os livros. Os personagens retratados transmitem enorme prazer com o livro; tanto que é como se eles estivessem, na verdade, ajudando a criar as histórias, junto com os autores. "Grande parte das imagens que conhecemos relacionadas com leitura são de um silêncio absoluto. Existe melhor silêncio que aquele que o leitor exige durante a leitura?", diz o português Hugo Miguel Costa, livreiro de profissão e criador do blog. A relação entre quem lê e os livros é uma relação íntima, silenciosa, cheia de carinho. Mas será que essa relação permanecerá a mesma, em uma época em que os computadores estão em toda parte, e as coisas que lemos são cada vez mais fragmentadas?

"Nos tempos que correm somos praticamente todos leitores, mas cada vez menos leitores de livros", afi rma Costa. Lemos o tempo todo: e-mails, reportagens e artigos enviados por email, frases e histórias contadas por amigos nas redes sociais, como Facebook e Twitter. Pulamos de um site a outro, seguindo os assuntos e chamadas que capturam nossa atenção, mesmo que apenas por alguns segundos. Mas será que toda essa atividade faz bem ou mal para nossos hábitos de leitura? A discussão não é gratuita: para um texto ganhar vida, ele precisa da interação com o leitor, e a forma como ele vai interagir com o texto vai alterar sua percepção do conteúdo. Quando lemos, lemos de um determinado lugar e em uma condição histórica. As palavras, sem ninguém para lê-las, não são grande coisa.

Essa forma de encarar a relação entre leitor e autor é nova na história. Na Idade Média, por exemplo, o documento manuscrito era considerado um padrão para o mundo. Não se admitia interpretação nem teorias, que eram produtos da imaginação do leitor. Com o tempo, isso mudou, e hoje a dinâmica da leitura, com a presença do leitor quase como um coautor, é o que dá vida ao texto. Esse diálogo agora se dá com as narrativas fragmentadas, de poucos caracteres, que encontramos na web.

Com a chegada da internet, ainda há pessoas que continuaram lendo da mesma maneira. Não há como fazer um estereótipo do leitor

Algumas pessoas são céticas. A psicanalista Sonia Viana, leitora inveterada de livros de ficção e "dizedora de poesia", não gosta de ler na internet. "Não é tão gostoso quanto ler o objeto livro", afirma. "Por exemplo, acabei de ler o Não Há Silêncio Que Não Termine (Cia. das Letras, 2010), da franco-colombiana Ingrid Betancourt, e não me cansei das 553 páginas." Na opinião de Sonia, a intimidade que existe entre o leitor e o livro é única, e não pode ser reproduzida pelos meios virtuais.

Já para Rosa Gens, professora e doutora do Departamento de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Rio de Janeiro, não se pode falar mais de leitor, mas em grupos de leitura. "Com a chegada da internet, há pessoas que continuaram lendo da mesma maneira. Não há como fazer um estereótipo de leitor", diz. "Ao ler na internet, cria-se uma nova percepção do que está sendo lido numa tela que rola." Rosa diz não saber responder se essa nova forma de leitura muda a maneira de escrever. "Como professora, tudo que posso dizer é que quem lê escreve muito bem."

A concepção de leitura na sociedade contemporânea é muito diferente da sociedade de duas décadas atrás; ela exige uma atenção múltipla para aprender a lidar com enorme quantidade links e hiperlinks conectados a um texto. Segundo a pesquisadora Maria Lucia Santaella Braga, professora da PUC-SP e autora do livro O Perfil Cognitivo do Leitor Imersivo (Paulus, 2004), hoje existem três tipos de leitor convivendo ao mesmo tempo. Um deles é o leitor contemplativo, da era préindustrial. Outro é o leitor que ela chama de "movente", que lê não só o livro impresso mas também os signos urbanos. E, finalmente, o leitor imersivo, que navega pelas redes de comunicação e tem a atenção necessária para lidar com a enorme quantidade de links e hiperlinks ligados a um texto. São três perfis, três formas de ler, que convivem lado a lado - e sem uma ser melhor que a outra.

Segundo a poeta e professora Suzana Vargas, autora de Leitura, uma Aprendizagem de Prazer (José Olympio, 1997), os livros não devem ser confundidos com a leitura. Ela acredita que os suportes se modifi cam, mas a leitura permanece a mesma. "A minha fé é na leitura e não na forma como ela se dá", diz. "O ato de ler é um ato de entrega. Eu leio um papiro da mesma forma que leio um livro. Eu leio um e-book da mesma forma que leio um livro." Leitora contumaz, Suzana se encantou com o Kindle, o e-reader lançado pela livraria virtual norte-americana Amazon. Para ela, as virtudes da leitura não se perderam com o fato de as letrinhas aparecerem em um suporte virtual. "Se a solidão é uma certeza, o livro é uma companhia eterna - ele tem a capacidade de se transformar a cada leitura", afirma a criadora do programa Rodas de Leitura e do Estação das Letras.

Independentemente do suporte, os brasileiros estão lendo mais. Ao menos segundo a pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", a principal fonte sobre o comportamento leitor no país. O estudo, apresentado em maio de 2010 pelo Instituto Pró-Livro, constatou que 95 milhões de pessoas, ou seja, 55% da população, são leitoras. O número é maior que os 49% da pesquisa anterior, realizada entre 2000 e 2001. A pesquisa apontou também que o brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano. "A maioria dos brasileiros associa a leitura ao conhecimento, seja aquele que será utilizado na vida, seja aquele ligado a situações específicas, como a escola. A internet pode mudar esse perfil na medida em que enfrentar, como se espera que aconteça, a exclusão digital", afirma o organizador de Retratos da Leitura no Brasil (Imprensa Oficial/SP, 2008), livro que reúne artigos de especialistas que se debruçaram sobre os resultados da pesquisa. "Eu detesto ler em tela de computador - embora leia dois jornais assim -, mas a web pode incentivar, de inúmeras formas, a leitura, não necessariamente se oferecendo como suporte para essa leitura", diz a escritora Adriana Lisboa, tradutora do livro A Arte de Ler (Casa da Palavra, 2009), que ficou fascinada pelas imagens de leitores publicadas no blog O Silêncio dos Livros. Com ou sem a web, o importante é que os novos leitores possam, assim como os personagens retratados no blog, se deleitar ao ler um bom livro - esteja ele impresso em papel ou brilhando na tela de um iPad.

Fonte: Revista Vida Simples – por Ramon Mello - foto Beto Hacker

Cuidados com a pele previnem doenças no inverno

Com a chegada do inverno, várias doenças dermatológicas aparecem ou se agravam, pois a diminuição da umidade relativa do ar resseca a pele, tornando-a sensível e vulnerável. A Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional São Paulo (SBD RESP) indica alguns cuidados que devem ser tomados nessa época do ano que podem prevenir o surgimento de doenças, como as alergias da pele (dermatites) e eczemas (lesão ou inflamação da pele), e melhorar o aspecto da pele.

Segundo o Dr. Sérgio Di Camillo Fava, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional São Paulo (SBD-SP), "a queda de temperatura, a diminuição da umidade do ar e ventos frios estimulam os receptores que aumentam o prurido (coceira) na pele e no couro cabeludo, fazendo com que o indivíduo coce o local, agravando as doenças pré-existentes ou desencadeando novas doenças na pele".

Para a Dra. Flávia Addor, dermatologista e diretora da SBD-SP, alguns hábitos comuns do inverno, como tomar banhos muito quentes e duradouros, ressecam e desidratam a pele. "A pele tem diversas funções, como proteção física contra agressões externas, perdas de água do corpo, proteção imunológica através de suas células imunes, regulação térmica com a sudorese e a vasodilatação e proteção química através da secreção sebácea e sudorípara. Quando a pele está ressecada e desidratada, essas funções ficam comprometidas, por isso, a pele fica mais propensa ao aparecimento de doenças, como a dermatite atópica, dermatite de contato irritativa e eczema numular", afirma.

O Dr. Fava enumera as principais doenças que surgem nessa época: eczema seborreico (atinge o couro cabeludo e a região médio facial); eczema atópico (atinge face e dobras, principalmente na infância e adolescência); eczemas de contato por irritantes primários que atingem principalmente as mãos; eczemas devido ao ressecamento da pele que atingem principalmente as partes laterais dos braços e das pernas. "A psoríase é outra doença que se agrava no inverno, atingindo principalmente o couro cabeludo, cotovelos, joelhos, etc. Como regra, todas as doenças dermatológicas que provocam coceiras pioram no inverno", explica o médico.

A pele seca não deve ser uma preocupação apenas estética. Segundo a Dra. Flávia Addor, além de doenças, a pele seca pode causar incômodos como a coceira e, quando agravada, pode gerar um eczema. "O eczema é caracterizado como uma irritação na pele com vermelhidão. A pele pode ficar escamosa e algumas vezes com rachaduras ou pequenas bolhas", explica.

Dicas

Segundo o Dr. Sérgio Di Camillo Fava, pessoas que têm tendência a apresentar essas doenças devem observar medidas simples que podem ajudar a preveni-las e melhorar sensivelmente sua qualidade de vida:

- não tomar banhos demorados;
- não esfregar demasiadamente o sabonete na pele durante o banho;
- não usar buchas;
- não colocar roupas de tecidos sintéticos ou lã diretamente na pele, pois isso estimula a coçar a pele, provocando o agravamento dessas doenças;
- usar hidratantes após o banho e, se necessário, várias vezes ao dia;

Se essas medidas não forem suficientes, é recomendável consultar um dermatologista, pois somente esse profissional poderá avaliar a condição da pele e indicar o tratamento adequado. No site da SBD-SP (www.sbd-sp.org.br), é possível encontrar a lista completa dos médicos com titulo de especialista em dermatologia no Estado de São Paulo, através do canal de busca "Procure seu Dermatologista".

Fonte: Saúde em Movimento/SBD

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Qual a melhor atividade física?


ESPECIALISTA TIRA TODAS AS SUAS DÚVIDAS!

É sempre a mesma história. A gente demora a escolher a academia e demora ainda mais a decidir qual o exercício que mais atende as nossas expectativas. Aeróbicos ou musculação? Para acabar com as suas dúvidas, confira uma entrevista exclusiva com a Personal Trainer Aline Mirian.

Qual a importância da atividade física para a nossa saúde?

A atividade física é importante em todos os aspectos, pois além de melhorar a saúde, também ajuda a mantê-la. Algumas mudanças podem ser citadas: reduz o percentual de gordura, melhora a força, diminui o colesterol, controla a diabete e a pressão arterial, aumenta a auto-estima, enfim, é melhor do que qualquer outro remédio e sem contra-indicação para a maioria dos praticantes. Qualidade de vida é tudo para a saúde.

Quais os critérios que devemos levar em consideração na hora de escolher uma atividade física?

Você deve escolher a modalidade que mais te deixe à vontade e combine com você. Não faça nada por obrigação. Escolha o que lhe dê prazer.

Qual a diferença entre os exercícios aeróbicos e a musculação?

A musculação é um exercício resistido, um trabalho de força. Já os exercícios aeróbicos são cardiovasculares. São sempre ótimas opções para quem quer emagrecer em menos tempo.

A idade interfere na escolha pela musculação, ou todos podem praticá-la?

Todos podem praticá-la, até mesmo as crianças. Todos devem fazer atividade física, desde que tenham um acompanhamento profissional adequado.

Qual a importância de um acompanhamento profissional na hora de praticar atividades físicas?

Este cuidado é primordial para que você atinja seus objetivos de maneira mais rápida e segura. A orientação adequada é que fará com que você conquiste o corpo desejado sem lesões e outras surpresas desagradáveis.

Quais os cuidados que devem ser tomados antes de se matricular em uma academia?

Em primeiro lugar: fazer uma consulta médica. Você precisa saber se realmente está apto para fazer atividade física. Depois, conhecer os profissionais e o ambiente, espaço físico. Lembre-se: você tem que se sentir bem com as pessoas e local onde malha.

Quais as dicas que você dá para quem não tem condições de pagar uma academia?

Comece com uma caminhada diária ou, no mínimo, 5 vezes na semana, de 30 minutos, e vá aumentando aos poucos a duração e intensidade do exercício. Qualquer praça, parque, rua... Tem que estar com roupa e calçado adequados, alimentado corretamente e muito bem hidratado. Aliás, a hidratação deve ser feita antes, durante e após a atividade física.

Se tivesse que fazer um ranking, quais as atividades mais indicadas para quem quer perder peso e para quem quer ganhar massa?

O ganho de massa muscular você consegue através da musculação. Para eliminar uns quilos extras é preciso conciliar a musculação com o exercício aeróbico, que aumenta o gasto calórico e o metabolismo. Você pode conseguir eliminar as gordurinhas indesejadas fazendo treinos alternados, com intensidades diferentes.

Fonte: UOL

Alimentos quentes protegem o corpo no inverno


No tempo frio, ficamos mais suscetíveis a resfriados e gripes. Alguns alimentos podem ajudar na prevenção contra as doenças da época.

Complemente a alimentação com comidas que fortalecem o sistema imunológico. O consumo de frutas cítricas, alho e cogumelos ajuda o corpo a combater infecções e vírus.

Pratos quentes e picantes também são boas opções. Eles possuem propriedades termogênicas e aquecem o corpo, aumentando o gasto calórico durante a refeição. Substitua a salada por alimentos grelhados, refogados ou assados e use temperos como a páprica picante, o curry, gengibre, cebola, canela, cominho e coentro. Bebidas quentes como os chás e o chocolate quente são favoritos da época que trazem esses mesmos benefícios, além de serem nutritivos e super gostosos.

Fonte: Blog da Saúde

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Como surgiram os feriados comerciais, como o Dia das Mães?


Na verdade, o Dia das Mães não tem uma origem comercial. Desde a Grécia Antiga, havia celebrações na entrada da primavera, em homenagem a Reia, mãe de Zeus e considerada matriarca de todos os deuses. Mas essa festa ancestral se perdeu, e o Dia das Mães atual só surgiu no início do século passado, nos Estados Unidos, como homenagem às mulheres que perderam os filhos na Guerra Civil americana. A americana Anna Jarvis conseguiu oficializar primeiro o feriado em sua cidade, Webster, depois no estado de Virginia Ocidental e, em 1914, o feriado se tornou nacional em todo o país. No Brasil, a data começou a ser comemorada sob influência americana - foi introduzida pela Associação Cristã de Moços (ACM) em 1918 - e, em 1932, foi oficializada pelo presidente Getúlio Vargas. Só em 1949 a data ficou mais comercial, quando rolaram propagandas para aumentar as vendas. Outros feriados que têm uma origem "nobre" fora do Brasil e aqui têm caráter mais comercial são o Dia dos Namorados, Dia das Crianças e o Dia dos Pais.

FELI$ DIA DAS MÃE$
Comércio fatura mais no Natal e Dia das Mães

NATAL

Data no Brasil: 25 de dezembro
Data em outros lugares do mundo: 25 de dezembro
Porcentagem comercial*: 11,3%
Como surgiu: O nascimento de Jesus só foi oficializado no dia 25 de dezembro no século 4. Antes, essa data era a comemoração do deus persa Mitra luz. Para aproveitar a festividade que já existia, a igreja trocou uma comemoração por outra.
VENDAS: Em 2008, as vendas do Natal fizeram com que o comércio em dezembro faturasse 32% a mais que novembro - só as vendas de vestuário, tecidos e calçados subiram 87%.

DIA DAS MÃES

Data no Brasil: Segundo domingo de maio
Data em outros lugares do mundo: Primeiro ou último domingo de maio
Porcentagem comercial: 8,4%
Como surgiu: Surgiu como uma homenagem a uma mãe americana. No Brasil, começou a ser comemorado no segundo domingo de maio a partir de 1918 e se "comercializou" a partir de 1949.
Vendas: Os segmentos que mais lucram na data são os de eletrodomésticos e itens pessoais, como roupas, perfumes e bijuterias. Em 2008, a venda de roupas em maio cresceu 42% em relação a abril.

DIA DOS PAIS

Data no Brasil: Segundo domingo de agosto
Data em outros lugares do mundo: Terceiro domingo de junho
Porcentagem comercial: 8,2%
Como surgiu: Começou nos Estados Unidos em 1910, como homenagem a um pai que criou seis filhos sozinho. Lá, o feriado é em junho. No Brasil, a ideia de fazer um feriado para os pais foi do publicitário carioca Sylvio Bhering, em 1953.
Vendas: A queda da taxa de natalidade no país derrubou as vendas na data, segundo Emilio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. Com menos filhos, menos presentes para os pais.

DIA DOS NAMORADOS

Data no Brasil: 12 de junho
Data em outros lugares do mundo: 14 de fevereiro
Porcentagem: 7,9%
Como surgiu: Fora do Brasil, é comemorado no dia de São Valentino, que teria sido um padre romano que era contra uma lei de celibato. Aqui, a ideia foi do publicitário João Doria, que lançou uma campanha em junho de 1949 com o slogan "não é só com beijos que se prova o amor".
Vendas: Como é o mês em que começa a fazer frio no país, a venda de malhas e suéteres é beneficiada.

DIA DA CRIANÇA

Data no Brasil: 12 de outubro
Data em outros lugares do mundo: 20 de novembro
Porcentagem: 8,4%
Como surgiu: Criada no Brasil por uma lei de 1924, a data ficou mais comercial nos anos 60, quando um diretor da fábrica de brinquedos Estrela criou uma promoção para incentivar a venda de uma boneca chamada Bebê Robusto. A ideia deu certo e a comemoração emplacou.

Vendas: Em outubro, as lojas de brinquedos têm o segundo melhor mês no ano, atrás apenas de dezembro.

*QUANTO O MÊS DO FERIADO FATURA EM RELAÇÃO A TODO O ANO DE 2008, SEGUNDO A FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DE DE SÃO PAULO

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Marina Motomura

quarta-feira, 29 de junho de 2011

5 dicas para evitar intoxicação de crianças em casa


Substâncias tóxicas em casa

Um conjunto de organizações de saúde canadenses divulgou uma lista com cinco dicas para que pais evitem a contaminação de crianças por substâncias tóxicas em casa.
Elas são: evitar o acúmulo de poeira, optar por produtos de limpeza sem perfume e menos tóxicos, tomar cuidado durante reformas, evitar certos tipos de plásticos e, na alimentação, evitar certos tipos de peixe que absorvem grandes quantidades de mercúrio.

A campanha de conscientização a respeito dos efeitos da poluição ambiental sobre o cérebro em desenvolvimento foi financiada pelo governo do Canadá e inicialmente se dirige à população do país, mas se aplica na prática a pais e futuros pais em qualquer parte do mundo.

"Se os pais adotarem práticas simples nessas cinco áreas, podem reduzir significativamente a exposição dos seus filhos a substâncias tóxicas e até economizar dinheiro", disse Erica Phipps, diretora da Parceria Canadense para o Ambiente e a Saúde da Criança (CPCHE).

Poeira

Aspirar o pó ou passar pano úmido com frequência para eliminar poeira é a primeira recomendação dos especialistas.

"A poeira em casa é uma grande fonte na exposição de crianças a substâncias tóxicas, incluindo o chumbo, que mesmo em níveis baixos, é conhecido por prejudicar o desenvolvimento do cérebro", disse Bruce Lanphear, especialista em saúde ambiental infantil e consultor do CPCHE.

"O cérebro em desenvolvimento de um feto ou de uma criança é particularmente sensível aos efeitos neurotóxicos do chumbo, mercúrio e outras substâncias tóxicas", explicou Lanphear. "Uma criança absorve 50% do chumbo ingerido, enquanto um adulto absorve 10%".

Segundo o especialista, a criança tende a colocar a mão na boca com frequência, o que aumenta ainda mais os riscos de que ela absorva essas substâncias tóxicas.

Produtos de Limpeza

Os pais podem reduzir o grau de exposição da família a produtos químicos tóxicos e economizar dinheiro ao optar por produtos de limpeza mais ecológicos.

O bicarbonato de sódio pode ser usado para esfregar banheiras e pias, e vinagre diluído em água funciona bem para limpar janelas, chão e outras superfícies, disseram os especialistas.

Evitar o uso de purificadores de ar e optar por sabão sem perfume para lavar roupa pode reduzir a exposição das crianças a substâncias químicas usadas na fabricação de fragrâncias - associadas, em estudos, a distúrbios nas funções hormonais.
Reforçando recomendações feitas por entidades médicas, entre elas a Canadian Medical Association, os especialistas também desaconselharam o uso de sabão antibactericida.

Cuidados em Reformas

Quando houver reformas em casa, mulheres grávidas e crianças devem ficar longe das áreas afetadas pela obra. Isso evita sua exposição à poeira resultante da reforma - contaminada por substâncias tóxicas - e aos gases tóxicos liberados por tintas, cola e outros produtos.

Áreas não afetadas pela reforma devem ser cuidadosamente isoladas com o uso de plásticos. E a poeira deve ser aspirada durante e após a obra.

Cuidados com Plásticos

Certos plásticos devem ser evitados, especialmente quando se serve ou guarda alimentos. Os especialistas canadenses advertem os pais contra o uso de vasilhas de plástico ou de embalagens plásticas no micro-ondas, mesmo quando a etiqueta diz que o produto é seguro para uso no micro-ondas.

Produtos químicos presentes no plástico podem contaminar o alimento ou a bebida - eles explicam.

Comer alimentos frescos ou congelados sempre que possível reduz a exposição ao Bisfenol A, presente na maioria das embalagens de comida e bebida. O produto está associado a uma ampla gama de problemas de saúde, entre eles, problemas de desenvolvimento no cérebro e disfunções endócrinas.

Os especialistas também alertam contra produtos feitos de PVC, também conhecido como vinil. Ele contém um tipo de substância química chamada ftalato, que está associada a diversos problemas de saúde.

Ftalatos podem ser encontrados em cortinas de banheiro, babadores e até capas de chuva.

Os especialistas aconselham que os pais joguem fora brinquedos e mordedores feitos com este tipo de plástico.

Peixe Seguro

Para reduzir a exposição das crianças ao mercúrio, um metal que é tóxico para o cérebro, os especialistas aconselham que sejam escolhidas variedades de peixe que absorvem menos mercúrio, como cavala do Atlântico, truta, arenque, salmão selvagem ou em lata e tilápia.

Se for servir atum, procure as variedades "leves", que absorvem menos mercúrio do que a variedade albacore (atum branco).

Fonte: Diário da Saúde - BBC

terça-feira, 28 de junho de 2011

Nenhuma quantidade de álcool é segura para dirigir


Quem diz que é totalmente capaz de dirigir depois de uma ou duas latinhas de cerveja está completamente enganado. Segundo estudo realizado na Universidade de Califórnia, nos Estados Unidos, uma pessoa que ingeriu álcool, mesmo que em pequena quantidade, não tem capacidade de assumir o volante.

Realizado com base em dados do Fatality Analysis Reporting System, o estudo avaliou a situação de vitimas de acidentes de trânsito no país. Os resultados mostraram que os motoristas com pequena quantidade de álcool no organismo têm mais chances de dirigir em maior velocidade e sem cinto de segurança. "Os acidentes foram 36,6% mais grave quando o álcool foi praticamente indetectável no sangue do motorista", afirmam os pesquisadores.

Fonte: Blog da Saúde