domingo, 14 de junho de 2015

Cansaço excessivo pode ser um sinal de doenças

Desequilíbrios hormonais e deficiência nutricional podem estar por trás do sintoma

Ela pode chegar de mansinho, se instalando vagarosamente, uma sensação de fadiga, moleza e falta energia, até mesmo para executar as pequenas atividades cotidianas. Mas será que é isso normal? Com a correria do dia a dia muitos atribuem essa sensação de cansaço extremo a noites mal dormidas e ao estresse, situações de desânimo que geram um impacto profundo nas atividades sociais e na produtividade profissional, tornando-se hoje uma das principais queixas dos consultórios médicos. 

A severidade dessa sensação de cansaço e fadiga pode e deve ser avaliada por uma escala de sinais, pois uma noite mal dormida, horas enfrentando o trânsito das grandes capitais ou ainda viver em eterno estado de tensão e estresse podem sugar sua energia. No entanto, existem outros fatores que podem e devem ser considerados, como os desequilíbrios clínicos decorrentes de carências nutricionais, desequilíbrios hormonais, infecções e doenças autoimunes. Vamos falar sobre os principais fatores que podem causar o cansaço excessivo:

Desequilíbrios hormonais
O declínio hormonal pode ocorrer em ambos os sexos, sendo um fator mais comum para as mulheres no período próximo ao climatério, e entre os 50 e 60 anos para o homem. O declínio hormonal é fisiológico, e não uma doença, mas quando a queda é acentuada pode gerar sintomas desagradáveis, dentre eles a sensação de fadiga e o cansaço.
Definir as causas da fadiga e do cansaço é de extrema importância, e isso deve ser feito por meio de avaliação médica criteriosa
Uma das hipóteses estudadas associa a sensação de cansaço permanente a uma queda de atividade dos neurotransmissores, como serotonina, dopamina e noradrenalina, indicando que o declínio hormonal pode ter ligação direta com a falta de energia e a sensação de fadiga. Nesse caso, é indicada a reposição hormonal, para reequilibrar o correto funcionamento do sistema nervoso central.
A baixa produção ou a falta de hormônios tireoidianos, por exemplo, pode agravar a sensação da falta de energia e causar sintomas de depressão, sendo portanto fundamental que o médico analise também os hormônios tireoidianos para buscar as causas da fadiga.
Alguns estudos, ainda não aceitos por toda a classe médica, propõem a reposição desses hormônios em pacientes com hipotireoidismo sub-clínico (quando os níveis hormonais estão apenas um pouco abaixo do limite ou no limite) e que apresentem quadro de cansaço excessivo, queda de cabelo e outros sintomas que tirem a qualidade de vida do paciente, melhorando assim a volta às atividades habituais do dia a dia com energia e disposição revigoradas.
Alimentos que ajudam na produção de hormônios tireoidianos (Iodo e Selênio) são indicados como coadjuvantes. Boas fontes de selênio são as oleaginosas (castanhas do Pará, castanha de caju e etc) e boas fontes de iodo são o sal marinho (evite excesso), peixes e algas marinhas.

Anemia
Muitas doenças hoje são ocasionadas por desequilíbrios alimentares, e esse é o caso do desenvolvimento da anemia ferropriva, situação muito associada à queda de energia e disposição física. Isso acontece pois o ferro é um nutriente essencial ao organismo, responsável pela produção de glóbulos vermelhos e transporte de oxigênio. A deficiência de ferro surge principalmente por carência nutricional, infecções intestinais, menstruação com fluxo sanguíneo muito intenso e durante a gravidez - mas qualquer pessoa pode desenvolver anemia, se não receber o aporte correto na dieta ou tiver problemas de absorção.
O tratamento contra a anemia é determinar sua causa e corrigi-la, uma vez constatada por exames laboratoriais, e nesses casos a recomendação é uma dieta rica no nutriente, que é encontrado principalmente na carne vermelha, em verduras verde escuras, leguminosas e alimentos enriquecidos, que ajudarão a suprir as necessidades diárias de ferro.

Déficit vitamina D
Estudos atuais revelam que a baixa dosagem de vitamina D no sangue é uma das prováveis causas do cansaço excessivo e sensação de desânimo. A dosagem de vitamina D no sangue é feita em laboratório e deve ficar acima de 30 mg/dl. Expor-se mais ao sol, mas sem exagero, e aumentar a ingestão de alimentos ricos em vitamina D, como a sardinha, é uma das estratégias de combate ao cansaço.

Dietas restritivas
Eliminar de maneira radical grande quantidade de alimentos ou fazer dietas da moda que cortam de maneira exagerada certos grupos alimentares podem gerar déficits nutricionais, pela dificuldade de conseguir obter por meio da alimentação nutrientes importantes para o organismo. O carboidrato, por exemplo, nos dá glicose, que é um combustível importante para o corpo e sem ele a sensação de esgotamento é mais frequente, tornando as queixas de cansaço e falta de energia mais comuns após as duas primeiras semanas de restrição.
O tratamento consiste em uma dieta equilibrada, que privilegie os bons carboidratos, boas proteínas e boas gorduras, além de combinar bons nutrientes, como os alimentos ricos em vitaminas do complexo B, que aumentam a resistência à fadiga.

Estresse e ansiedade
A ansiedade e o estresse são sem sombra de dúvidas males da vida moderna e a queixa mais frequente é a de acordar cansado. Isso ocorre porque o estresse libera quantidades altas de cortisol e adrenalina, hormônios que em altas doses prejudicam o funcionamento dos neurotransmissores, deixando os indivíduos ansiosos, com dificuldade de concentração e no sono. O tratamento nesse caso é praticar uma atividade física prazerosa, que alivie as tensões, e em casos extremos a recomendação é a de uso de medicamentos.

Potencialize seu cardápio
Definir as causas da fadiga e do cansaço é de extrema importância, e isso deve ser feito por meio de avaliação médica criteriosa, na qual um especialista fará um check-up clínico, nutricional e hormonal, descartando assim patologias que podem originar todos os sintomas.

sábado, 13 de junho de 2015

Veja 5 dicas para manter o peso no inverno

Com a chegada da estação mais fria do ano, é normal exagerar um pouquinho na comida. Mas fique atenta, nessa época há mais facilidade para emagrecer. Veja 5 dicas para manter o peso no inverno

Você exagera na alimentação durante o inverno, e briga com a balança? É importante saber que, esse é o melhor período para perder aqueles quilinhos e manter o peso. “Quem vive brigando com a balança deve aproveitar essa época de baixas temperaturas para emagrecer, já que é no inverno que o nosso metabolismo fica acelerado”, explica a especialista.

Mas, por que afinal costumamos consumir alimentos ainda mais calóricos nos dias frios? Para a nutricionista isso acontece porque o nosso organismo precisa trabalhar ainda mais para manter sua temperatura corpórea, o que faz com que ele consuma mais energia e ‘peça’ por alimentos com alto teor de gordura.

Segundo a nutricionista do Dietas Delivery, algumas dicas são valiosas para conseguir emagrecer e manter o peso durante inverno. Veja nosso “mapa da mina”:

1.     Chás
São ótimos aliados ao emagrecimento, ainda mais nessa época do ano. Além de nos manter aquecido, com sensação de bem-estar, nós podemos utilizar as ervas que auxiliam no emagrecimento. Por exemplo: chá verde com gengibre, chá de cavalinha, chá de oliveira, chá de hibiscos com hortelã, chá de dente de leão, entre outros.

2.     Consumir sopa de legumes
Além de saudável, auxilia no emagrecimento e favorece a sensação de bem-estar. Evite sopas e caldos cremosos, com adição de leite, creme de leite, queijos variados e adicionais quando for consumir sopas (como pães, tortas, croissants e queijos variados);

3.     Folhosos verdes
No inverno, muitas pessoas deixam de consumir a salada verde crua. Uma dica é fazer essas folhas refogadas. Os vegetais são fundamentais para um emagrecimento saudável;

4.     Optar por frutas como sobremesa
Maçã assada com canela e açúcar mascavo, banana assada com mel e aveia em flocos, frutas com calda de chocolate amargo.

5.     Fracionamento alimentar
Comer a cada três horas já não é mais nenhum segredo. Todos nós já sabemos da importância. Mas, essa regra é fundamental para o bom funcionamento do metabolismo e para a sensação de "saciedade”, o que facilita a sua vida em não ter aquela “fominha” fora de hora.

Para aqueles que não têm tempo de preparar a alimentação, ou tem preguiça de ir para a cozinha nos dias mais frios, mas quer manter o peso em dia, a dica é receber as alimentações adequadas na porta de casa, todos os dias.
Brunna é nutricionista do Dietas Delivery, empresa que faz entregas de alimentos de acordo com o objetivo do cliente, sejam noivas que precisam perder aqueles quilinhos antes do casamento; diabéticos, em sobrepeso, hipertensos, atletas, reeducação alimentar, detox etc. 

Festa de Santo Antônio em Itabaiana

DIA FESTIVO

13 de junho de 2015 – SÁBADO:

05 h – Alvorada Festiva

06 h – Santa Missa: Pe. Lucivaldo

10 h – Missa Solene presidida pelo Arcebispo Dom José Palmeira Lessa

16h30min – PROCISSÃO: ROTEIRO Rua Tobias Barreto / Rua Boanerges Pinheiro / Avenida Engenheiro Carlos Reis / Avenida Manoel Francisco Teles / Rua Monsenhor Eraldo Barbosa / Avenida Dr. Luiz de Magalhães / Avenida Ivo de Carvalho / Praça Fausto Cardoso – Igreja Matriz
Paraliturgia: Bênção do Santíssimo Sacramento (Pe. José Carlos).
Agradecimentos: Pe. Jadson.

Por Professor José Costa – Com informações da Paróquia Santo Antônio e Almas

sexta-feira, 12 de junho de 2015

3 razões para existirem tantos casos de câncer

“Por que eu?” é certamente um questionamento comum para pessoas diagnosticadas com câncer. Além desse sentimento individual, há uma ideia geral de que cada vez mais pessoas são abatidas com a doença, o que não parece fazer sentido considerando os avanços na prevenção e no tratamento da condição.

A boa notícia é que hoje nós temos de fato mais chance de sobreviver a um diagnóstico de câncer do que em qualquer outro momento da história. No entanto, os casos da doença parecem aumentar devido principalmente a esses três fatores, conforme explica o Dr. Bhavesh Balar, hematologista e oncologista do CentraState Medical Center em Freehold, Nova Jersey (EUA).

1. Pessoas mais velhas têm mais câncer, e estamos ficando mais velhos
Como as doenças cardíacas, o câncer afeta principalmente a população mais velha. Cerca de 77% de todos os cânceres são diagnosticados em pessoas com mais de 55 anos de idade, um segmento da população que deve dobrar até 2060, só nos EUA. No Brasil, segundo dados do IBGE de 2010, pouco mais de 15% da população têm mais que 55 anos.
A probabilidade é que a expectativa de vida continue crescendo, e mais idosos significa mais casos de câncer. Hoje, as pessoas vivem décadas mais do que apenas um século atrás, quando não costumavam passar dos 50, por isso é normal que os casos de câncer tenham aumentado.

2. A obesidade abre a porta para vários tipos de câncer
Um segundo fator-chave para o aumento das taxas de câncer é a epidemia de obesidade e a contínua falta de uma dieta adequada, exercício e controle de peso. Dados de agosto de 2010 da Pesquisa de Orçamentos Familiares mostram que o Brasil está ficando mais gordinho. O excesso de peso em homens adultos saltou de 18,5% para 50,1% nos últimos anos, enquanto em mulheres saltou de 28,7% para 48%.
Em 2014, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica divulgou um relatório alertando que a obesidade deve ultrapassar o tabaco como o fator de risco número 1 para o câncer. A condição está associada a uma maior probabilidade dos seguintes tipos de câncer: de mama (após a menopausa), do cólon e do reto, do esôfago, do endométrio, do pâncreas, do rim, da tiroide e da vesícula biliar.

3. Certos tipos de câncer estão em ascensão
Como já falamos, fatores como a obesidade causam um aumento de cânceres como os gastrointestinais, que afetam o sistema digestivo – estômago, vesícula biliar, fígado, pâncreas e intestino (intestino delgado, intestino grosso ou cólon, e reto). Além disso, cerca de metade dos cânceres de fígado nos Estados Unidos ocorrem em pessoas com hepatite C crônica, e o aumento da incidência da doença é consistente com o envelhecimento da população com hepatite C. Cânceres nessa região do corpo podem ser particularmente difíceis de diagnosticar, já que os sintomas imitam outras doenças menos graves, como síndrome do intestino irritável ou refluxo ácido, o que permite que o câncer se espalhe sem ser tratado.
Outra coisa que tem aumentado o número de pessoas com câncer é o vírus HPV. Sexualmente transmissível, ele tem 40 mutações diferentes e milhões de pessoas infectadas não têm sintomas externos, de forma que continuam passando o vírus adiante. Geralmente, ele não causa muitos problemas, mas quando o organismo não consegue combatê-lo, o HPV pode causar alterações celulares com o potencial de transformarem-se em câncer. Os tipos mais comuns associados com o HPV são o de cabeça e pescoço, incluindo a base da língua e as amígdalas. Os mais graves são câncer do colo do útero, vagina, vulva, ânus e pênis.
Por fim, a incidência de câncer de pele – que já é o mais comum entre todos – tem aumentado, apesar de ser uma doença bastante evitável. A falta de proteção solar e comportamentos intencionais de bronzeamento são alguns dos fatores que aumentam as taxas de câncer de pele, mas a consciência disso não parece ser suficiente para as pessoas se protegerem. Os dois tipos mais comuns de câncer de pele são nas células basais e nas células escamosas, geralmente na cabeça, face, pescoço, mãos e braços. O melanoma representa menos de 2% dos casos de câncer de pele, mas é o tipo que resulta em mais mortes. [LiveScienceInfoEscolaGovBR]

Fonte: http://hypescience.com/as-tres-razoes-pelas-quais-tantas-pessoas-desenvolvem-cancer/  - Autor: Natasha Romanzoti

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Veja os cuidados com a pele no inverno

Nessa estação mais fria do ano, é importante redobrar os cuidados com a pele do rosto e corpo. Veja os cuidados com a pele no inverno

Esfoliar pra quê?
A renovação da pele acontece diariamente, o que significa que as células da epiderme vão se soltando e logo são substituídas por novas. O problema é que esse processo não ocorre de maneira uniforme em todo o corpo, deixando algumas partes mais espessas, ressecadas e com aparência envelhecida. A esfoliação entra, justamente, como aliada na remoção dessas células e seus benefícios vão muito além do que deixar a tez lisinha e macia. “Depois dela, há uma maior penetração dos ativos de outros produtos, como óleos e cremes hidratantes, que se tornam ainda mais eficazes”, explica Claudia Miki, dermatologista da Clínica Essendi (RJ). O outono pede uma esfoliação caprichada, para levar embora as marcas do verão: de aspereza e ressecamento até poros abertos devido à oleosidade estimulada pela alta temperatura.

Na frequência ideal
Ao contrário da hidratação e da proteção solar, que devem fazer parte da rotina diária de beleza, a esfoliação não exige a mesma periodicidade.“Existe uma camada de lipídios sobre a superfície da pele, responsável por sua hidratação e proteção, que precisa ser preservada”, afirma Murilo Drummond, dermatologista (RJ). Isso significa que a esfoliação, tanto do corpo quanto do rosto, deve ficar restrita a, no máximo, uma vez por semana.
  
A opção certa
A gama de esfoliantes é vasta: há texturas diferentes e grânulos de diversos tamanhos. Para saber qual é o melhor para você, o ideal é fazer o teste na própria pele. Algumas pessoas se sentem mais confortáveis com os de grânulos suaves, outras preferem os que são abrasivos. Os das versões faciais costumam ser mais fininhos. Já os de corpo, grossos e maiores.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Atividades físicas moderadas são suficientes para a prevenção de doenças cardiovasculares em mulheres

Mesmo algumas poucas séries de exercícios moderados por semana pode reduzir as probabilidades de uma mulher de meia-idade de evoluir com uma doença arterial coronariana (DAC), tromboembolismo venoso (TEV) e acidente vascular cerebral, de acordo com uma nova pesquisa. Ainda, segundo a mesma pesquisa, se exercitar mais frequentemente ou de forma mais vigorosa pode não fornecer maiores reduções no risco cardiovascular. Os resultados foram publicados on-line na edição de 16 de fevereiro de 2015 na revista Circulation.

Miranda E.G. Armstrong, Ph.D., da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e colegas analisaram a saúde de mais de 1,1 milhão de mulheres britânicas que não tinham histórico de doença coronariana, acidente vascular cerebral, tromboembolismo venoso (TEV), diabetes ou câncer. As mulheres tinham em média 56 anos de idade, quando se juntaram ao estudo, entre 1996 e 2001.

Ao longo de um período de acompanhamento médio de nove anos, as mulheres que fizeram exercícios moderados duas a três vezes por semana tiveram um risco 20 por cento menor de doença arterial coronária, acidente vascular cerebral, ou TEV do que aquelas que fizeram pouco ou nenhum exercício. O exercício moderado foi definido como sendo ativo o suficiente para provocar a transpiração ou aumento da frequência cardíaca, e incluiu caminhar, jardinagem, e ciclismo.

A mensagem que pode ser retirada da pesquisa, de acordo com Armstrong: "Para prevenir doenças cardíacas, derrames e trombos, as mulheres não têm de ser superatletas ou realizarem exercícios vigorosos diário para conseguir os benefícios da atividade física."

Na verdade, adicionar sessões de exercícios extra vigorosos pode oferecer "pouco benefício adicional acima do que obtido a partir da atividade moderada frequente", segundo nota à  imprensa da American Heart Association.

Circulation. Published online before print February 16, 2015,doi: 10.1161/CIRCULATIONAHA.114.010296.

Fonte: http://www.boasaude.com.br/noticias/10834/atividades-fisicas-moderadas-sao-suficientes-para-a-prevencao-de-doencas-cardiovasculares-em-mulheres.html