domingo, 6 de dezembro de 2015

Alongamento é necessário?

Muitas pessoas se alongam antes e/ou depois de fazer exercícios físicos. Outros não querem nem ouvir falar disso, mas sentem que deveriam. E algumas pessoas não veem qualquer razão para se alongar.

Quem está certo?

As razões para fazer alongamento são diversas.
A maioria das pessoas acha que esta prática as torna mais flexíveis. Alguns acreditam que o alongamento reduz o risco de lesões, reduz a dor experimentada após o exercício, ou melhora o desempenho esportivo. Os otimistas pensam que o alongamento faz todas estas coisas (e mais outras que nem a ciência explica).
Mas nós realmente precisamos fazer alongamento quando nos exercitamos?
Fazer alongamento aumenta mesmo a nossa flexibilidade, pode reduzir o risco de lesões, a dor e melhorar o desempenho esportivo? A resposta não é nem sim, nem não.

Meio de campo: ensaios clínicos randomizados
A única maneira de os pesquisadores terem uma ideia realmente clara dos efeitos do alongamento é a realização de ensaios clínicos randomizados. Nestes estudos, alguns participantes fazem alongamento e outros não.
Em seguida, os resultados (lesão, dor muscular ou melhor desempenho desportivo) dos participantes que se alongaram periodicamente são comparados com os resultados daqueles que não o fizeram.
A diferença entre os resultados dos dois grupos, então, pode nos dar uma ideia melhor sobre os efeitos (positivos ou não) do alongamento.

Efeito do alongamento sobre o risco de lesões
Os dois primeiros estudos dos efeitos do alongamento no risco de lesões, realizados com 2.631 recrutas do exército, mostraram que três meses de rotina de alongamento antes do exercício físico não reduz sensivelmente o risco de lesões. Um estudo mais recente feito com 2.377 pessoas ativas teve resultados muito semelhantes: três meses de alongamento regular tinham pouco ou nenhum efeito sobre o risco.
Juntos, esses estudos sugerem fortemente que o alongamento não reduz sensivelmente o risco de lesões.

Efeito do alongamento antes de começar atividades físicas
Uma série de outros estudos randomizados investigaram os efeitos do alongamento antes e depois da atividade física, especialmente para ver se esta prática poderia ter algum efeito sobre a dor experimentada após o exercício.
Os resultados sugerem que se alongar reduz sim a dor, mas o efeito é muito pequeno.

Desempenho esportivo: flexibilidade e força
O efeito do alongamento no desempenho esportivo é menos claro, ou pelo menos mais complexo.
Alguns poucos estudos randomizados procuraram analisar a performance desportiva como um resultado do alongamento periódico. Em vez disso, a maioria dos estudos tem focado no efeito do alongamento em dois intermediários que tem grande potencial para influenciar no desempenho desportivo: a flexibilidade e a capacidade dos músculos para gerar força.
Para entender os efeitos do alongamento na flexibilidade e na geração de força muscular, é necessário distinguir os seus efeitos agudos e crônicos. Efeitos agudos se manifestam imediatamente após um estiramento enquanto que os efeitos crônicos se manifestam apenas após repetidas séries de alongamento, talvez mais de meses ou até anos.

Alongar por pouco tempo aumenta a flexibilidade? Sim, mas não tanto quanto você imagina
Depois de apenas alguns segundos ou alguns minutos de alongamento, suas juntas avançam ainda mais e resistem menos ao movimento. Mas esse efeito é transitório. Uma vez que você para de fazer alongamento, a flexibilidade retorna aos níveis iniciais. E a recuperação é em grande parte concluída dentro de poucos minutos. Então, não esquente a cabeça com essa coisa de curto prazo.
Os benefícios podem vir mesmo é com o tempo.
É possível, mas menos certo, que o alongamento também tenha efeitos crônicos sobre a flexibilidade. Mas aí estamos falando de alongamento regular. A prática pode estimular adaptações de músculos e outros tecidos que provocam aumentos duradouros na flexibilidade.
Observações cotidianas sugerem que isso é verdade mesmo, porque bailarinos e professores de yoga, por exemplo, que se alongam muito, tendem a ser mais flexíveis do que o resto de nós. Mas, enquanto parece óbvio que alongamento regular torna as pessoas mais flexíveis, isso é extremamente difícil de ser demonstrado por experimentos controlados.

O alongamento faz com que a gente aguente se esticar mais
Ou seja, ele faz as pessoas se sentirem capazes ficar em posições mais esticadas. E esse aumento da tolerância ao alongamento pode fazer as pessoas se sentirem mais flexíveis, mesmo quando não são.
De qualquer forma, os efeitos do alongamento na flexibilidade, de uma maneira geral, poderiam ser explorados para melhorar o desempenho em alguns esportes específicos. Parece provável que as ginastas, por exemplo, possam ter um melhor desempenho se forem mais flexíveis. De modo mais geral, acredita-se, portanto, que o alongamento pode aumentar o desempenho em esportes que exigem flexibilidade.

Efeitos do alongamento na força muscular
A outra forma de alongamento pode afetar o desempenho esportivo é através de seus efeitos sobre a capacidade dos músculos de produzir força. A conclusão mais clara que temos a partir de estudos em seres humanos é que o alongamento produz tipicamente uma pequena redução temporária na força de músculos alongados.
Isso sugere que pode ser imprudente esticar os músculos imediatamente antes de praticar esportes que exigem grande força muscular.

Alongar ou não alongar: eis a questão!
Para as pessoas que são ativas fisicamente de forma recreativa, os resultados de pesquisa sugerem que se alongar pode ter um benefício muito pequeno e provavelmente não vai fazer mal nenhum. Se você gosta de fazer alongamento, alongue. Se você não gosta, apenas não faça e não se sinta culpado por isso.
Mas, se você é um atleta de alta performance, há mais variáveis em jogo e a decisão é mais difícil.
O alongamento pode aumentar o desempenho em esportes que exigem muita flexibilidade, mas pode diminuir temporariamente a força muscular. Logo, faz mais sentido se alongar se você é um corredor do que se você é um levantador de peso.
Estas conclusões, contudo, vêm com algumas ressalvas.
Em primeiro lugar, a maior parte das pesquisas sobre os efeitos do alongamento investigaram os efeitos de alongamento “estáticos”. Há muitas outras maneiras de fazer alongamento, mas a maioria não tem despertado muito interesse de pesquisadores. Por isso não temos embasamento científico para falar sobre seus supostos efeitos.
Outra ressalva é que, embora a gente saiba bastante sobre os efeitos agudos do alongamento, sabemos muito pouco sobre seus efeitos crônicos. Ninguém tentou realizar um estudo randomizado dos efeitos do alongamento regular ao longo de anos de prática.
Pode ser que, a longo prazo, o alongamento regular tenha efeitos importantes. Mas pode ser também que esses efeitos sejam prejudiciais, ou que não haja NENHUM efeito a longo prazo – nós simplesmente não sabemos.
Para terminar com uma mensagem mais positiva: enquanto parece que o alongamento não reduz sensivelmente o risco de lesões, há boas evidências de que o aquecimento faz muito bem este trabalho. Uma sequência intensa e bem estruturada para aquecer o corpo antes do exercício físico pode reduzir substancialmente o risco de lesões. [iflscience]


sábado, 5 de dezembro de 2015

Saiba quais doenças podem causar coceira

É geralmente causada por algum tipo de estímulo externo, como picadas de insetos, poeira, fiapos de tecido e pelos de animais. Mas atenção: esse incômodo pode apontar para problemas mais graves, como alergias e doenças infecciosas

Tipos de dermatite
Entre as mais comuns estão as de contato (da pele com substâncias químicas), a seborreica(descamação e inflamação do escalpo ou da pele da cabeça) e a atópica (adquirida por herança genética). A doença é caracterizada pelo surgimento de manchas avermelhadas que descamam, coçam e podem ter evolução crônica. Entre as causas das dermatites estão reações a produtos de limpeza, higiene pessoal e beleza, contato com substâncias químicas e efeito de algum medicamento, entre outros. O paciente deve procurar um dermatologista para que o diagnóstico e o tratamento sejam orientados de maneira adequada. A caspa capilar, por exemplo, é classificada como dermatite seborreica. Esses quadros podem ser controlados com o uso de xampus à base de substâncias como zinco, cetoconazol ou ácido salicílico. Pessoas com dermatites devem evitar coçar a região afetada ou remover as crostas das feridas para não prolongar ou piorar o quadro.

Casos de escabiose 
Popularmente conhecida por sarna, a doença é provocada pelo ácaro Sarcoptes scabiei, que parasita em humanos — a sarna canina é provocada por outro agente, que transmitido a humanos via mordida pode causar leves coceiras no local da lesão, mas sem maiores riscos. O ácaro é facilmente transmitido entre familiares, pelo uso comum de roupas de cama e roupas. Mas é pelo contato sexual que se configura o principal meio de disseminação do ácaro. A coceira provocada pela escabiose ocorre, geralmente, à noite, principalmente no abdome, na face interna dos braços, na área genital e nas coxas. Não costuma acometer o rosto, exceto em bebês. O tratamento, realizado com soluções ou loções dermatológicas, deve ser feito de 10 a 15 dias, terapia que também elimina os ovos que são depositados sob a pele. Existem medicamentos de aplicação oral, mas que não devem ser ingeridos sem a orientação médica, pois podem ser usados de modo errado e não solucionar o problema.

Pode ser urticária 
É caracterizada pelo surgimento repentino de placas avermelhadas e elevadas na pele. A urticária tem diversas causas, porém, alguns medicamentos são os principais desencadeadores. Em geral, as escoriações desaparecem no mesmo dia, caso contrário, podem ser sinal de alguma doença interna, comolúpus eritematoso. Há, ainda, situações em que a causa não é descoberta, ainda que o paciente realize diversos exames. O tratamento envolve o uso de medicamentos antialérgicos de vários tipos, indicados de acordo com cada caso.

Saiba o que mais pode causar coceira

Ou algo que comemos
Coceiras causadas por esse tipo de situação são mais raras. Adultos sofrem desse tipo de reação ao consumirem frutos do mar, como camarão, por exemplo. Esses casos podem ser caracterizados por irritações na pele semelhantes àquelas causadas pela urticária. Crianças que têm coceiras causadas por alergia alimentar geralmente são intolerantes a corantes como a tartrazina — presente em diversos produtos industrializados, entre eles balas e caramelos — ou a proteínas animais, como leite e carne de vaca. O tratamento visa a afastar a causa e utilizar medicamentos antialérgicos. Os remédios que possuem o corante em sua formulação deverão conter na bula uma advertência informando que o produto contém a substância e que seu consumo pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais, asma brônquica e urticária, em pessoas suscetíveis, conforme Resolução nº 572, de 2002, da Agência Nacional.

Uma reação à picada de inseto
O ataque de alguns tipos de insetos pode provocar o surgimento de bolinhas avermelhadas na pele e que, geralmente, coçam muito. Essas lesões ocorrem principalmente nos braços e pernas, áreas mais expostas do corpo. Ao brincar ao ar livre, as crianças costumam levar bactérias que causam infecções ao local da picada, aumentando a sensação da coceira. Adultos também podem apresentar o problema, sendo às vezes relacionado a outras doenças internas que devem ser pesquisadas. Existe a possibilidade da prevenção com vacinas, que são eficazes se iniciadas na idade correta e para pessoas com alergias às picadas de inseto.

Quando é algo mais grave 
Algumas viroses podem causar erupções na pele que ocasionam coceira, como a dengue ou a catapora, hepatites B e C e até infecção pelo HIV. Há, ainda, situações em que as coceiras não apresentam uma causa de fácil identificação. Esses casos devem ser acompanhados rigorosamente por médicos especialistas em dermatologia. Esse sintoma, em alguns casos, pode indicar a existência de doenças que atacam o organismo, mas que não dão outros sinais externos ou qualquer sensação de mal-estar. Esses pacientes jamais devem fazer a automedicação que pode ser causadora de diversas complicações graves.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/saiba-quais-doencas-podem-causar-coceira/1966/ - Texto: Ivan Alves/ Ilustração: Angelo Shuman/ Adaptação: Letícia Maciel 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

8 dicas para dormir melhor esta noite

Temperatura do ambiente, dieta e massagem podem ajudar

Cansaço, olheiras, mau humor, dificuldade de concentração, estresse e até dor de cabeça são alguns dos sinais que a falta de sono pode trazer. Para melhorar a disposição e ter humor para enfrentar a vida é necessário ter uma boa noite de sono, mas isso nem sempre é tão fácil. Existem vários distúrbios do sono - como insônia, apneia do sono, sonambulismo, pesadelos e terror noturno, além de condições relacionadas, como a depressão, ansiedade e estresse - que podem causar o sintoma, e demandam tratamento especializado. Mas, caso a sua dificuldade para dormir não seja ocasionada por outra condição de saúde, você pode se beneficiar das seguintes dicas para dormir melhor já esta noite:

Perfume o ambiente com camomila ou lavanda
Para conseguir dormir bem é necessário relaxar, então o que ajuda a relaxar pode facilitar o sono. Este é o caso das essências de lavanda e camomila, mas a pessoa precisa apreciar o aroma para que a técnica funcione. "Temos que deixar o nosso ambiente de sono o mais convidativo o possível, com um colchão apropriado, lençol limpo, e cheiro agradável - que é prazeroso e ajuda a relaxar - para facilitar a chegada do sono e um descanso de qualidade", diz Rosa Hasan, neurologista da Associação Brasileira do Sono.

Esfrie o local
Sabe aquele pezinho para fora das cobertas que faz toda a diferença no sono? Então, não é mania, ele realmente é eficiente, uma vez que o tempo mais frio ajuda o sono a chegar mais fácil. "Isso acontece porque quando começamos a dormir há uma queda na temperatura corporal, o que está relacionado com o horário biológico de sono. Contudo, quando está muito calor ou a pessoa acabou de fazer exercícios - o corpo ainda está quente - ela pode não sentir esta mudança", diz Rosa. Vale reiterar que o calor dificulta permanecer dormindo, mas o frio em excesso inibe o início do sono, então é bom manter uma temperatura amena, com climatizadores, ar condicionado ou ventilador, mas com equilíbrio.

Cuide da dieta o dia inteiro
O que você come durante o dia faz toda a diferença na qualidade do sono, a escolha dos alimentos, o tempo que levam para serem digeridos, tempo em jejum e vários outros fatores interferem. "Comer mal durante o dia e fazer uma dieta exagerada e calórica no período noturno pode comprometer a qualidade do sono", afirma Rosa.

Alimentos bons para dormir
Dentre os nutrientes que ajudam quem quer pegar no sono estão as vitaminas do complexo b, que têm efeito calmante e estimulam a produção de serotonina (neurotransmissor que ajuda no bem estar e no sono); ômega 3, regulador dos neurotransmissores; lactocina, que tem efeito calmante; triptofano, aminoácido usado para produzir serotonina etc. Falando mais claramente, "alguns dos alimentos que são bons para ajudar a dormir são maracujá, linhaça, banana, leite magro, aveia, couve, frutas vermelhas como a cereja, integrais no geral, alface, carnes magras, peixes como o salmão, gergelim, nozes, amêndoas, e até o leite morno com um pouco de mel", diz Marcela Voris, médica nutróloga da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

Cuidado com a cafeína
Alimentos estimulantes no geral, como os que contém cafeína, podem prejudicar o sono não apenas quando ingeridos durante a noite, então moderação e equilíbrio são as palavras de ordem. "Evite alimentos ricos em xantina e cafeína, como o chocolate, café, guaraná, refrigerantes e bebidas feitas de coca em geral, pois eles estimulam diretamente o sistema nervoso, fazendo com que a pessoa fique mais agitada durante o sono", explica Marcela.

Escute músicas relaxantes
Atividades que você gosta e que ajudam a relaxar são boas para ajudar a "encontrar" o sono. Pode ser desde ler um livro tranquilo até ouvir músicas que você gosta, desde que sejam calmas. "Uma música que você gosta tem um efeito relaxante, uma vez que ela pode remeter a uma sensação prazerosa e desligar da rotina e das preocupações do dia a dia.", afirma Rosa.

Massagem relaxante
Chegar em casa, colocar o pé para cima, receber uma massagem nas pernas, pés, ombros... é ótimo para relaxar, e o melhor, não precisa estar acompanhado para que este efeito aconteça, você pode fazer uma automassagem que ajude a relaxar e ative a circulação, reduzindo até algumas dores. "Receber uma massagem ou mesmo massagear a si mesma pode ser relaxante, apesar de não haver provas científicas de que isto induza especificamente o sono", diz o psiquiatra Ivan Mario Braun.

Saiba quando procurar um médico
Apesar de não conseguir dormir bem de vez em quando ser completamente normal e não necessariamente comprometer a saúde de quem não está dormindo direito, há um momento em que a falta de sono precisa ser investigada. "Se a dificuldade de dormir começar a se repetir de modo que seja um incômodo na vida da pessoa - cerca de três vezes por semana, por três semanas -, seria interessante ela procurar um médico com experiência em problemas de sono para investigar a causa do problema", diz o psiquiatra Ivan.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Não quer gastar com academia? Veja 4 exercícios baratos para entrar em forma

Para colocar o corpo em movimento e cuidar da saúde não é preciso investir muito dinheiro em academias ou aulas personalizadas. Quem está começando e ainda não sabe qual atividade física praticar pode apostar naquelas que são feitas ao ar livre ou até mesmo dentro de casa. Vale lembrar que antes de começar qualquer exercício é importante se consultar com um médico para ver como anda a sua saúde.

Exercícios para fazer ao ar livre 

Caminhada
É o exercício mais clássico e também um dos mais eficientes. Coloque um tênis confortável e próprio para a atividade e ande na rua ou no parque. Escolha terrenos com subidas e descidas para variar o estímulo e, conforme for avançando, alterne caminhada e trotes.

Pular corda
Parece brincadeira de criança, mas é coisa séria. Pular corda melhora o condicionamento físico, faz o coração trabalhar mais e derrete calorias. Para que o treino seja saudável, mantenha a postura reta, olhe para frente e aterrisse nas pontas dos pés, com os joelhos dobrados.

Escada
Aquela história de deixar o elevador de lado e adotar a escada não é besteira. Subir escada exige muito dos membros inferiores, contribuindo para o desenvolvimento de força, resistência muscular e fôlego. É interessante alternar a velocidade e a intensidade, subindo, por exemplo, dois degraus por vez para aumentar a amplitude do movimento.

Bicicleta
A atividade trabalha bastante os músculos da perna, fazendo com que eles fiquem mais fortes e tonificados, além de melhorar a saúde do coração e deixar problemas como estresse a ansiedade bem longe. A vantagem da bicicleta sobre as outras atividade é que ela não sobrecarrega as articulações, trazendo menor risco de dores e lesões.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Fique por dentro de algumas causas do mau hálito

Se você acredita que o hálito ruim está ligado apenas às alterações estomacais, está enganado. Fique por dentro de algumas causas do mau hálito, atente-se aos cuidados com a limpeza e os tratamentos dentários

Segundo o dentista  Paulo Coelho Andrade (SP)dizer que mau hálito só tem relação com alterações estomacais é um mito. “Na maioria das vezes ele está associado ao acúmulo de placa bacteriana sobre os dentes e a língua, a infecções de gengiva ou a cáries”, explica. Pacientes com diabetes, que passam por estresse, sofrem de mudanças hepáticas ou são fumantes também podem desenvolver o hálito ruim. Após uma limpeza dentária e o tratamento da causa o desconforto pode ser eliminado.

Como manter a boca livre de restos de alimentos

Para higienizar os dentes após cada refeição de forma eficaz, invista já nas dicas de como manter a boca livre de restos de alimentos

Higienizar os dentes ou a prótese deve ser a tarefa principal após cada refeição. “Alguns acessórios disponíveis no mercado são ideais para próteses dentárias, como escova de cerdas macias e extramacias, escova unitufo — que tem a cabeça pequena e apenas um tufo de cerdas —, facilitam a limpeza da região da prótese”, diz Paulo Coelho Andrade, dentista (SP). “Outro aliado é o fio dental com uma das pontas rígida, que ajuda a inserção no local”, explica. Aconselha-se usar um aparelho com jato de água sob pressão para manter a boca livre de restos de alimentos.

*Por Priscila Pegatin | Fonte – Pesquisa Perda dentária em adultos e idosos no Brasil, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP – USP) do odontologista Rafael da Silveira Moreira (PE) | Fotos Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato.


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Saiba qual é a circunferência abdominal ideal

Descubra qual é o peso ideal para você. Se não estiver em dia com a balança, veja o que fazer para perder os quilos a mais

gordura abdominal é um tipo de gordura visceral, que envolve os órgãos, como os intestinos, o pâncreas e o fígado. O problema é que esse tipo de gordura também produz substâncias pró-inflamatórias, que aumentam o risco de aterosclerose. Daí a ser usada como mais um dado na avaliação de risco cardíaco.

Número ideal
Até 102 cm para homens e até 88 cm para mulheres.

Como medir
Basta posicionar uma fita métrica em volta do abdômen, na altura do umbigo, mantendo a barriga relaxada e tendo o cuidado de verificar se em toda a sua extensão a fita está paralela ao plano do chão.

Como atingir essa meta
Emagrecer é a única maneira eficiente de fazer sumir a barriguinha. Para se ter ideia, diminuindo 10% do peso corporal, quase 30% da gordura abdominal vai embora de carona.

Alerta vermelho
Quem está acima da medida ideal deve passar pelo médico, para verificar a necessidade de realizar exames complementares ou mesmo de iniciar um tratamento. Afinal, quanto mais gordura acumulada no abdômen, maior o risco de doenças cardiovasculares e complicações fatais.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/saiba-qual-e-a-circunferencia-abdominal-ideal/971/ - Texto: Rita Trevisan e Louise Vernier/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Letícia Maciel

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Como perder gordura abdominal

Confira a melhor alimentação, exercícios, tratamentos estéticos e cirurgias para perder a gordura abdominal

Veja as estratégias para queimar gordura abdominal

Como perder gordura abdominal? Esta é uma das dúvidas mais frequentes e para a qual existem as mais diferentes respostas. O fato é que a perda de gordura abdominal costuma ocorrer por uma combinação de fatores.

Por isso, entrevistamos uma nutricionista, uma educadora física, uma médica especialista em estética e um cirurgião plástico para apontar quais os principais métodos para perder a gordura abdominal em suas áreas de atuação. Confira:

Alimentação para perder gordura abdominal
A alimentação é um fator essencial para a perda de gordura abdominal. Primeiro, algumas mudanças simples nos hábitos alimentares já fazem toda a diferença. Procure fracionar suas refeições, consumindo café-da-manhã, almoço, jantar e lanches da manhã, tarde e noite. "Quando o indivíduo fraciona mais as refeições, ele deixa de comer em grandes quantidades e acelera o metabolismo, auxiliando assim na queima de gordura abdominal", explica a nutricionista Karina Valentim, da Patricia Bertolucci Consultoria.
Outra mudança importante envolve beber água com maior frequência. A ingestão de água auxilia na regulação do organismo uma vez que é essencial para o funcionamento diário do intestino, eliminação de toxinas e excesso de eletrólitos pela urina e transpiração. "Esse balanço diário pode auxiliar na perda de peso do indivíduo", destaca Karina Valentim.
Busque sempre ter uma alimentação balanceada. "É essencial não só para a queima de gordura abdominal, mas também fornece energia ao indivíduo, principalmente para aqueles que vivem reclamando de cansaço, fadiga ao final do dia e não conseguem realizar exercícios físicos", observa Karina Valentim.

Alimentos que ajudam na perda de gordura abdominal
Ter uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes, verduras, carnes magras e grãos integrais, já contribui imensamente para a perda de gordura abdominal. Porém, alguns alimentos são especialmente eficazes na queima de gordura, veja quais são eles:
Alimentos ricos em ômega 3: Alimentos ricos em Ômega 3 atuam indiretamente na queima de gordura. Sardinha, atum, salmão e arenque são os peixes mais ricos em ômega-3. "Esta gordura insaturada é responsável por diminuir as citocinas inflamatórias, presente em casos de excesso de peso e gordura abdominal localizada. Então podemos dizer que ômega 3 é responsável pelo efeito anti-inflamatório e isso auxiliaria na redução de gordura abdominal", conta Karina Valentim.
Além disso, alguns estudos sugerem que o ômega-3, quando consumido por pessoas acima do peso teria um efeito positivo na saciedade. Recomenda-se a ingestão destes tipos de peixes de 2 a 3 vezes na semana de preferência assados, cozidos ou grelhados em pouca gordura.
Chás verde: O chá verde possui ação termogênica, ou seja, contribui para uma queima de calorias mais intensa. Isto ocorre porque ele é rico em cafeína. "Estudos comprovam a ação lipolítica do chá verde, uma vez que seu consumo associado a prática de atividade física aumentaria a oxidação de gorduras", diz Karina Valentim. A orientação é ingerir cerca de 3 xicaras de chá verde. "Porém, sua indicação e utilização deve ser avaliada, uma vez que indivíduos com problemas gástricos e sensíveis a cafeína, podem ter problemas", alerta Karina Valentim.
Chá de hibisco: Uma pesquisa publicada no Journal of Ethnopharmacology da Sociedade Internacional de Etnofarmacologia concluiu que o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese, processo em que as células amadurecem e se tornam capazes de acumular gordura. Ao diminuir este processo, o chá de hibisco contribui para que menos gordura fique acumulada na região do abdômen e nos quadris. Ainda não está claro qual é a substância presente na bebida que é responsável pelo benefício. Porém, acredita-se que a ação antioxidantes dos flavonoides antocianina e quercetina contribuem para reduzir o depósito de gordura.
Pimentas: As pimentas contém um composto chamado capsaicina. "Este ativo age na liberação de endorfinas, substâncias que promovem o bem-estar, além de liberarem catecolaminas, neurotransmissores responsáveis pela diminuição do apetite, podendo ser utilizada por quem quer perder gordura localizada e reduzir a fome intensa", orienta Karina Valentim.
Estudos mostram que administração de capsaicina estimula a atividade do sistema nervoso simpático, aumentando a mobilização de lipídios do tecido adiposo. E incluir 0,9g de pimenta vermelha nas principais refeições já apresenta benefícios para a saúde. O alimento pode pode ser consumido cru ou em pratos quentes.
Gengibre: Pesquisas mostram que o gengibre também está ligado ao aumento da termogênese. "O gingerol, composto principal, exerce funções antioxidantes, antifúngicas, anti-inflamatórias, inibe a agregação das plaquetas evitando o aparecimento de trombos", observa Karina Valentim.
O consumo deste condimento é indicado também em processos de inflamação, como no caso da obesidade e gordura localizada. Contudo, é importante ter cautela no seu uso, altas concentrações de gengibre podem provocar efeitos indesejáveis como aumento do fluxo sanguíneo, aborto em gestantes, gastrites, úlceras e pirose.
A quantidade indicada de gengibre são duas fatias pequenas por dia. Isto é o suficiente para se ter o efeito termogênico durante o dia. Pode ser consumido cru ou refogado, usando-o em saladas, molhos, refogados com legumes, batido com sucos e até suchás.
Canela: A canela possui ação termogênica quando introduzida na alimentação aumentando o gasto calórico do organismo durante a digestão e o processo metabólico, além disso possui ação anti-inflamatória, importante para indivíduos que apresentam excesso de peso (inflamação crônica). A canela ainda possui boas quantidades de cromo, nutriente responsável pela melhora da sensibilidade à insulina e no controle da glicemia sanguínea. Pode ser usada em frutas (banana assada), vitaminas e também em preparações quentes, pois seus componentes não são destruídos pelo calor. Também ajuda na compulsão por doces (porção indicada: 1 a 2 colheres de chá ao dia).

Alimentos que favorecem o acúmulo de gordura
Alimentos com gordura trans: Este tipo de gordura pode ser encontrada em alguns biscoitos, sorvetes, bolos industrializados, entre outros. A indústria utiliza a gordura trans para dar mais palatabilidade e duração de prateleira aos alimentos. Apesar da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que o consumo máximo de gordura trans não ultrapasse 1% do valor energético total diário, na dieta ocidental estes valores representam 2,6%. "Esse tipo de gordura aumenta o LDL colesterol (considerado em excesso ruim para o organismo) e diminui o HDL (?colesterol bom?). Além disso, agem também aumentando os triglicerídeos (gordura localizada) que pode ser armazenado no tecido adiposo", diz Karina Valentim.
Carboidratos simples: Os alimentos ricos em carboidratos simples possuem alto índice glicêmico, como aqueles ricos em açúcares, refrigerantes, doces e outros, e os que contam com muita farinha branca, como pão francês, massas e outros. "A digestão desses alimentos acontece rapidamente elevando os níveis do hormônio anabólico, insulina, que por consequência acaba transformando o excesso de glicose sanguínea em triacilglicerol e armazenando no tecido adiposo", diz Karina Valentim.
Alimentos ricos em gorduras saturadas: O consumo de gorduras saturadas também pode estar relacionado ao acumulo de gordura abdominal, risco de excesso de peso e doenças cardíacas. A ingestão de gorduras suturadas na dieta não deve ultrapassar 10% do valor energético total do dia, devendo dar preferência ao consumo de gorduras insaturadas, presente em peixes, oleaginosas (nozes, castanhas) e no azeite de oliva. Os alimentos com grandes quantidades de gorduras saturadas são: carnes vermelhas, leite integral, manteiga e queijos.
Bebidas alcoólicas: O álcool é uma substância tóxica para o organismo e o fígado dá preferência para metaboliza-lo primeiro. Essa mudança no metabolismo do fígado favorece o acúmulo de gordura no organismo. Além do que o excesso de álcool poder causar outros prejuízos à saúde.

Exercícios que queimam a gordura abdominal
Para conseguir queimar gordura abdominal a recomendação é praticar atividades aeróbicas, mesclando diferentes intensidades. "Exemplos bons são os treinos em circuito, caminhar e correr na mesma sessão de treino, nadar com intensidades diferentes e pedalar em terrenos diferentes com aclives e declives", orienta a educadora física Fernanda Andrade.
Para a melhor definição do abdômen, uma boa combinação é entre exercícios aeróbicos e abdominais. Os exercícios de musculação não devem ser deixados para trás."Todos os exercícios de musculação são ótimos. Os treinos em circuito na musculação ajudam muito", orienta Fernanda Andrade.

Tratamentos estéticos
Alguns tratamentos estéticos contribuem para a queima de gordura abdominal. Porém, antes de realizá-los é essencial ter alguns cuidados. "Todos os tratamentos devem ter indicação médica, pois o histórico clinico de cada pessoa pode contraindicar uma ou outra técnica", explica a cirurgiã-geral Joana d'Arc Diniz, pós-graduada em Medicina Estética e tricologia e diretora científica da Sociedade Brasileira de Medicina Estética (Regional Rio).
A quantidade de gordura também é fundamental para indicarmos o tratamento mais adequado. Para algumas técnicas pode ser contraindicada a exposição solar imediatamente após o tratamento. A atividade física é sempre bem-vinda após qualquer tratamento que vise diminuir teor de gordura. "Porém, em alguns tratamentos preferimos deixá-la para o dia seguinte a sessão. A ingestão de líquidos, água principalmente, está recomendada a fim de melhorar a drenagem", afirma Joana d'Arc Diniz. A seguir confira quais os principais tratamentos estéticos:
Criolipíolise: A criolipólise é um tratamento para gordura localizada que utiliza baixas temperaturas sobre a área de gordura, causando um congelamento das células gordurosas e assim o corpo entende que as células resfriadas não fazem mais parte do organismo e as elimina. "O aparelho é colocado na superfície da pele, fazendo as células de gordura serem congeladas", explica Joana d'Arc Diniz.
Ultrassom: O ultrassom são ondas que promovem um efeito vibracional sobre as células gordurosas, fazendo com a parede do adipócito se desestabilize e sofra rupturas, com consequente extravasamento do conteúdo, para que ele seja eliminado. "A esse fenômeno chamamos cavitação. O ultrassom para auxiliar no tratamento da gordura necessita de frequência especifica para atingir o tecido gorduroso", explica Joana d'Arc Diniz.
Carboxiterapia: A injeção de gás carbônico medicinal promove um aumento da acidez no meio ( pH ) e isso desestabiliza as membranas das células gordurosas facilitando a mobilização de gordura e consequente eliminação. "Outro meio de ação é através da vasodilatação que o gás promove e isso faz com que aumente o aporte de nutrientes para os tecidos, além de melhorar a drenagem da gordura, já que melhora a microcirculação no local", conta Joana d'Arc Diniz.
Lipocavitação: Este tratamento é realizado através de um aparelho que promove aquecimento intenso do tecido gorduroso, fazendo com que as células gordurosas se desestabilizem e sofram ruptura de suas membranas. "Com isso, o conteúdo é extravasado e drenado do local", afirma Joana d'Arc Diniz.
Infiltração: Envolve colocar nos tecidos medicamentos que promovem a queima de gorduras, os lipolíticos. "Temos no mercado uma gama de medicamentos para esse fim que ajudam no tratamento da gordura localizada, sendo indicados em sessões semanais ou quinzenais, após avaliação médica", observa Joana d'Arc Diniz.

Procedimentos cirúrgicos
Lipoaspiração: A lipoaspiração é indicada quando a pessoa se encontra no seu peso ideal, ou próximo à ele, e cuja gordura localizada, no caso a abdominal, não consegue ser eliminada através de atividades físicas ou por meio de uma dieta alimentar balanceada. "O objetivo da cirurgia é remodelar o contorno corporal, isto é, aspirar à gordura localizada de determinada região. É importante salientar que a lipoaspiração não trata obesidade e, sim gordura localizada", destaca o cirurgião plástico André Eyler, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da American Society of Plastic Surgeons.
Saiba que segundo o Conselho Federal de Medicina a quantidade de gordura que será lipoaspirada não deve ultrapassar 7% do peso corpóreo do paciente. Em uma pessoa de 70 quilos, isto seria cerca de 5 litros de gordura. "No entanto, na prática, geralmente se retira um pouco mais de três litros de gordura. O exagero na remoção pode debilitar o organismo porque junto com a gordura há também sucção de sangue", alerta André Eyler.
HLPA: Esta técnica associa dois métodos já consagrados no mercado, que são a lipoaspiração com micro-cânulas e a hidrolipoclasia ultrassônica. Este último procedimento também é chamado de hidrolipoclasia aspirativa ou lipoaspiração sob anestesia local. "A HLPA é uma opção bastante segura de tratamento para gordura localizada, por combinar a técnica infiltrativa e a utilização de ultrassom estético. Sua principal recomendação é a retirada de pequenos volumes de distintas regiões do corpo, inclusive, o abdômen", afirma André Eyler. A média de remoção de gordura e de até 1500 ml por região do corpo.


domingo, 29 de novembro de 2015

Felicidade: 7 dicas da ciência para ser mais feliz

Felicidade é a maior busca humana. Todos nós experimentamos picos emocionais ao longo de nossas vidas – com uma promoção no trabalho, no dia do nosso casamento, com o nascimento de um filho etc. Mas esses momentos produzem sentimentos temporários de euforia, e especialistas dizem que não são suficientes para alcançar a verdadeira felicidade.

A felicidade não é apenas um estado emocional. Décadas de pesquisa provam que é algo muito mais profundo. Na verdade, a ciência mostra que as pessoas felizes vivem vidas mais longas e saudáveis.

A boa notícia é que possível ser feliz tomando pequenas atitudes, independentemente do nosso meio ambiente ou genética.

Confira sete maneiras de aumentar felicidade e sua satisfação com a vida:

Seja positivo
Um estudo da Universidade de Harvard (EUA) descobriu que os otimistas não só são mais felizes, como são 50% menos propensos a ter doença cardíaca, um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.
A conclusão é que manter uma perspectiva positiva oferece proteção contra doenças cardiovasculares. Já os pessimistas têm níveis mais baixos de felicidade em comparação com os otimistas e têm três vezes mais chances de desenvolver problemas de saúde à medida que envelhecem.

Aprenda com as pessoas que já são felizes
A Dinamarca vira e mexe ganha o primeiro lugar em qualquer índice que mede o bem-estar e a felicidade dos países de todo o mundo. O que faz dessa a nação a mais feliz do mundo?
Claro, coisas como a expectativa de vida, produto interno bruto e baixa corrupção ajudam – e muito. Mas o nível geral de felicidade na Dinamarca tem mais a ver com a generosidade que é comum entre os cidadãos, a liberdade que eles têm para fazer escolhas de vida e um sistema de apoio social forte, de acordo com a Organização das Nações Unidas.

Trabalhe menos
Os dinamarqueses parecem ter um grande equilíbrio entre vida e trabalho, o que aumenta seu nível de felicidade. Simplificando: eles não trabalham em excesso. Na verdade, a semana de trabalho média na Dinamarca é de 33 horas – apenas 2% dos dinamarqueses trabalham mais de 40 horas por semana.
Quase 80% das mães na Dinamarca voltam ao trabalho depois de ter um filho, mas equilibram o seu tempo livre entre a família, amigos e programas na sua comunidade.

Concentre-se em experiências
Dinamarqueses também dão menos atenção a dispositivos eletrônicos e coisas, e mais atenção para a construção de memórias. Estudos mostram que pessoas que se concentram em experiências ao invés de se focar em “ter coisas” têm níveis mais elevados de satisfação, mesmo muito tempo depois que a experiência passou.
Comprar muitas vezes leva a dívidas, para não mencionar o tempo e o estresse associado com a manutenção de todos os dispositivos, carros, propriedades, roupas, etc.
Os pesquisadores dizem que quando as pessoas se concentram em experiências, elas sentem uma maior sensação de vitalidade ou “de estar vivo” tanto durante o momento quanto depois.
As experiências também unem mais as pessoas, o que pode contribuir para a sua felicidade.

Construa uma rede social
Ao simplesmente ser social, você poderia viver mais tempo. A pesquisa mostra que um sistema de apoio social forte pode aumentar nossa expectativa de vida.
Os telômeros são as pequenas tampas em nossos cromossomos do DNA que indicam a nossa idade celular. De acordo com especialistas, não ter amigos pode ser igual a telômeros mais curtos e, por sua vez, uma vida mais curta.
Outros estudos mostraram que a solidão leva a maiores taxas de depressão, problemas de saúde e estresse. Ou seja, vale a pena ter pelo menos um amigo próximo para aumentar seu nível de felicidade e saúde.

Trabalho voluntário
Pessoas que se voluntariam são mais felizes, concluíram dezenas de estudos. A ONU credita o voluntariado como uma das razões para a Dinamarca ser o país mais feliz do mundo – 43% dos dinamarqueses regularmente doam seu tempo para boas ações em sua comunidade.
A alegria de ajudar os outros começa cedo. Um estudo de 2012 descobriu que crianças preferem dar do que receber. Os pesquisadores deram a dois grupos de crianças lanches e, em seguida, pediram que um dos grupos oferecesse esses lanches a outras pessoas. As crianças que entregaram os seus lanches mostraram maior felicidade sobre a partilha de seus bens, o que sugere que o ato de sacrifício pessoal é emocionalmente gratificante.
O sacrifício não tem que ser grande – pesquisas já sugeriram que doar tão pouco quanto US$ 5 gera benefícios emocionais.
Realizar atos de bondade, se voluntariar e doar dinheiro aumentam a felicidade, melhorando o seu senso de comunidade, propósito e autoimagem.

Comece a rir
Estudos mostram que rir não apenas sinaliza felicidade, mas sim a produz. Quando rimos, nossos hormônios do estresse diminuem e nossas endorfinas aumentam. Endorfinas são as mesmas substâncias químicas que o cérebro associa com aquele “impulso” que as pessoas recebem do exercício físico.
Rir também faz bem para o coração. Um estudo descobriu que apenas 8% dos pacientes cardíacos que riram diariamente tiveram um segundo ataque cardíaco dentro de um ano, em comparação com 42% dos que não riram.
Estudos ainda mostram que nosso corpo não consegue diferenciar entre o riso falso e o real – as pessoas recebem benefícios de saúde de qualquer maneira. Sendo assim, você pode forçar-se a rir mais, pelo menos um pouco todos os dias, até que você tenha verdadeiros motivos para sorrir. [CNN]


Parabéns ao Colégio Estadual Murilo Braga pelo 66º aniversário

O Colégio Estadual Murilo Braga está um ano mais velho neste domingo, 29 de novembro, completando 66 anos de existência, uma criança ainda pelo que tem a oferecer na educação dos estudantes de Itabaiana e da região do agreste. CEMB, uma história de compromisso, tradição e referência na educação de Sergipe. Uma história vitoriosa no esporte, na música e nas aprovações de vestibulares.

     Que esta grandiosa instituição de ensino continue contribuindo na formação integral de milhares de crianças e jovens de Itabaiana e do agreste sergipano como faz há 66 anos, com a competência e dedicação de seus professores, funcionários e equipe diretiva.

     Parabéns ao Colégio Estadual Murilo Braga, orgulho de todos os itabaianenses, por mais um aniversário, e também aos alunos, professores e funcionários que estudaram ou trabalharam nos seus 66 anos de existência.

     Tenho orgulho de afirmar que destes 66 anos de existência do Murilo Braga, faço parte desta história por 43 anos, 7 como aluno, do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, e 36 como professor de educação física. Atualmente estou de licença prêmio e continuo no quadro de funcionários da instituição até julho de 2016, quando me aposentarei com as graças de Deus.
    

Professor José Costa

sábado, 28 de novembro de 2015

7 alimentos que podem prejudicar a saúde da sua boca

Nossa saúde bucal pode revelar muito de nossos hábitos e vícios. Não se trata só de escovar os dentes após uma sobremesa açucarada ou antes de uma entrevista de emprego pela manhã. Nossa boca pode nos manter saudáveis ou doentes, pois as bactérias bucais não ficam restritas somente aos dentes e gengivas. Transitam por todo o organismo e, dependendo do seu sistema imunológico, podem produzir doença em várias outras partes do nosso organismo.

Alimentos açucarados como as frutas secas deixam o pH da boca mais ácido, propício ao desenvolvimento de bactérias que provocam as cáries.

Café não só contribui para um sorriso amarelado e manchado, como deixa os dentes mais pegajosos facilitando o acúmulo de resíduos de comida nas superfícies.

Sucos e molhos industrializados possuem corantes que, assim como o café, podem provocar manchas e desmineralização dos dentes. Além do alto teor de açúcar na composição.

O ácido dos refrigerantes corrói os dentes, deixando-os ainda mais vulneráveis à ação dos açúcares.

O álcool diminui a produção de saliva, responsável por remover partículas de alimentos e proporcionar uma proteção contra o ácido dos doces. A pele da boca é muito delicada e o álcool é corrosivo para as gengivas, bochechas e pele.

Os carboidratos refinados tendem a causar fermentação, produzindo ácido lático, que também desmineraliza os dentes.

Frutas cítricas, como limão, laranja e mexerica devem ser consumidas com moderação por conta da acidez. O truque de usar canudo para tomar seus sucos pode reduzir um pouco o contato da bebida com o esmalte do dente.