sábado, 26 de março de 2016

Qual posição de dormir é a melhor para você?

Quando um dia cansativo chega ao fim e é hora de se render à maciez da sua cama e travesseiro, você provavelmente não pensa em qual posição é a mais saudável para dormir. Você logo se aninha da forma mais confortável possível e só quer partir para o mundo dos sonhos.Mas se você ronca como um urso toda a vez que dorme ou acorda como se tivesse dormido em uma cama de pedras, pode ser o momento de fazer algumas mudanças na “postura horizontal” adotada na sua cama. Confira as vantagens e desvantagens das posições mais comuns:

De lado
Vantagem: esta é a posição que as pessoas mais dizem que preferem. Há uma ótima razão por trás disso: se você ronca ou tem problemas respiratórios, dormir de lado é a melhor opção para liberar as passagens aéreas, diz o médico Christopher Winter, do Hospital Sleep Medicine Center na Virgínia (EUA), um hospital especializado apenas em problemas de sono.
Essa posição também ajuda a aliviar dores nas costas. A posição fetal recria a curva natural da coluna que existia quando você ainda estava na barriga da sua mãe. Winter explica que quando os bebês começam a erguer a cabeça, sentar e andar, a curvatura muda e estresse pode ser colocado na parte inferior das costas.
Um estudo feito em ratos também mostrou que dormir de lado pode diminuir o risco de desenvolver doença de Alzheimer, Parkinson e outros problemas neurológicos. No experimento, os ratos que dormiam de lado apresentaram sistemas linfáticos que funcionavam melhor. O que isso quer dizer? Que a passagem de detritos produzido pelas células do cérebro funcionava melhor, prevenindo essas doenças neurológicas. Winter explica que essa “limpeza” do cérebro acontece de forma mais eficiente quando dormimos.
Desvantagem: Já dormiu de lado e acordou com o braço formigando? Essa sensação acontece porque os capilares são comprimidos pelo seu peso. “Eventualmente você vai ter que acordar para mudar de posição”, diz o médico Michael Breus, especialista em sono.
Dormir de lado também pode aumentar o refluxo e dor de estômago. Se você sofre de indigestão com frequência, talvez seja melhor encontrar outra posição.

Dormir de costas
Vantagens: dormir de costas pode te ajudar a acordar se sentindo descansado. Isso acontece porque essa posição nos ajuda a dormir melhor, de acordo com Breu. Ele diz que esta é a única posição que você consegue dormir a noite toda sem precisar acordar para reajustar. Seu peso fica igualmente distribuído, ao contrário das outras posições.
Quem tem dor nas costas pode colocar um travesseiro embaixo das pernas para que elas fiquem elevadas e haja menos pressão na coluna. “Assim que você começa a erguer os joelhos, a segunda curvatura da sua espinha começa a desaparecer”, explica Winter, se referindo à curvatura da parte inferior da espinha dorsal.
Desvantagem: Essa posição é terrível para quem tem problemas respiratórios, pois a passagem de ar fica mais instável. Isso pode trazer mais ronco e apneia do sono. Isso é prejudicial para a saúde.

Dormir de barriga para baixo
Vantagens: se você ronca e não consegue dormir de lado, então a próxima opção é esta. Dormir de barriga para baixo abre um pouco mais as passagens aéreas quando comparado com dormir de costas. Mas esta é a única vantagem desta posição.
Desvantagem: essa posição dá uma enorme dor no pescoço. Sua cabeça tem que ficar a um ângulo de 90 graus em relação ao corpo enquanto está erguida no travesseiro. Essas contorções malucas podem ser ruins para o pescoço. Isso também não é bom para as costas.
“Essa curvatura das costas faz com que haja pressão direta na parte inferior da sua coluna. Com o passar do tempo, isso vai causar problemas nas costas”, diz Winter.

Eu devo mudar de posição?
Se você dorme de lado, costas ou de barriga e acorda se sentindo descansado e sem dores pelo corpo, é provável que não seja necessário mudar este hábito. Mas se você enfrenta esses problemas, é melhor repensar a posição que você dorme. [CNN]


sexta-feira, 25 de março de 2016

Conheça 4 efeitos colaterais do excesso de cafeína e outros estimulantes

Se por um lado eles trazem coisas boas para o corpo, por outro, os psicoestimulantes (entre eles cafeína) causar efeitos colaterais nada desejados. Saiba quais são:

Em grandes quantidades, os efeitos dos psicoestimulantes – cafeína inclusa – funcionam como um verdadeiro tapa aqui, descobre ali, causando efeitos colaterais nada desejados. Olha só:

Benefício: dão mais disposição
Efeito colateral: prejudicam a qualidade do sono

Benefício: melhoram o foco
Efeito colateral: aumentam a ansiedade

Benefício: potencializam o rendimento na academia
Efeito colateral: dificultam a fase de relaxamento e recuperação muscular

Benefício: alguns compostos do gênero, como os derivados da anfetamina, têm efeito emagrecedor (sobretudo por dois fatores: inibição de apetite e aceleração do metabolismo)
Efeito colateral: a perda de peso induzida dessa forma pode ser perigosa porque, muitas vezes, exige medicamentos mais potentes e com maior risco de efeitos colaterais. O emagrecimento rápido tende ainda a gerar o famoso efeito sanfona após a interrupção do uso do psicoativo em questão e, por isso, traz uma série de outros problemas de saúde.

Vale lembrar que, atualmente, o uso de estimulantes com finalidade de perda de peso é uma exceção e somente um médico pode prescrever o tratamento

Dica!
6 horas é o intervalo mínimo recomendado entre a última xícara de café e o momento de ir para a cama se a intenção não for passar a noite toda brigando com o travesseiro.


Sexta-feira Santa


quinta-feira, 24 de março de 2016

Desvende 8 mitos e verdades sobre o chocolate amargo

Você sabia que o chocolate amargo ajuda a emagrecer? Será que ele dá espinhas? Desvende oito mitos e verdades sobre o chocolate amargo
Para quem ama chocolate, todo dia é dia de se deleitar com aquele pedacinho derretendo na boca. Porém, se você faz parte do grupo das que comem e depois morrem de culpa, temos uma sugestão: troque a versão branca e ao leite pela amarga. Para fazer isso sem medo, desmistifique oito mitos e verdades sobre o chocolate amargo.

1. O chocolate amargo é mais saudável do que os demais.
Verdade. O cacau, matéria-prima do chocolate, é cheio de nutrientes que melhoram a circulação sanguínea no cérebro, turbinando a memória. Além disso, o fruto é fonte de potássio e magnésio, minerais envolvidos na força muscular, de cromo, que regula a quantidade de açúcar no sangue e dá um basta à gula, e de ferro, protegendo contra anemia.
Por isso, quanto mais cacau, mais benefícios essa delícia traz. Isso deixa o chocolate amargo em primeiro lugar no pódio de amigos da saúde. “Lembrando que o chocolate branco não contém cacau em sua composição, e sim manteiga e gordura, portanto são isentos desses benefícios”, alerta a nutricionista Débora Werneck, da Nação Verde, de São Paulo. Segundo a especialista, os chocolates extra-amargo (75 a 85% de cacau), amargo (50 a 75%) e meio amargo (35 a 50%) são tiros certos.

2. Chocolate amargo engorda.
Depende. Obviamente, se você devorar uma barra inteira as consequências aparecerão na cintura, mas, com moderação, ele ajuda a emagrecer. “O cacau tem 2-feniletilamina e a N-aciletanolamina, duas substâncias que agem no cérebro fechando os receptores que estimulam a vontade de comer doces”, explica a médica nutróloga Ana Luísa Vilela, de São Paulo. Além disso, o fruto libera leptina, hormônio que controla a saciedade. A quantidade recomendada é de dois tabletinhos (30) g ao dia, de preferência antes de praticar alguma atividade física ou no inicio do dia.

3. Chocolate amargo faz bem ao coração.
Verdade. E não estamos falando do efeito emocional. Ele é fonte de teobromina, substância que dilata os vasos sanguíneos, ajudando a baixar a pressão arterial. Como se não bastasse, ochocolate amargo diminui a tendência de coagulação.

4. O chocolate amargo aumenta o colesterol ruim.
Depende. A guloseima leva gordura em sua fórmula para dar brilho e aquela sensação de derretido na boca, e aqui entra a pegadinha. Se o fabricante usar gordura vegetal hidrogenada, sinal vermelho, pois ela coloca a perder os benefícios que o cacau oferece, eleva o mau colesterol LDL e diminui o bom colesterol HDL. Já o chocolate amargo de qualidade leva manteiga de cacau e outras gorduras nobres – essas, sim, que diminuem o mau colesterol e aumentam o bom colesterol. “A dica é sempre observar no rótulo se há gordura trans na composição. Se houver, ele contém gordura hidrogenada”, ensina Débora Werneck.

5. Chocolate amargo causa espinhas e cravos.
Mito. A acne é diretamente relacionada à oleosidade da pele, então, alimentos com gorduras já foram apontados como causadores ou agravantes do problema. “No entanto, não há nenhuma evidência científica de que o chocolate em si possa agravar ou ser responsável pela condição”, ressalta a nutróloga Ana Luísa Vilela. Os estudos que indicam que chocolate amargo causa espinhas usaram poucas pessoas para provar a tese, o que faz deles inconclusivos.

6. O chocolate amargo protege o corpo dos efeitos do sol.
Verdade. Um estudo publicado no jornal científico National Institute of Health sugeriu que pessoas que comem diariamente 20 gramas de chocolate amargo durante três meses estão mais protegidos dos raios UV do que aqueles que não consumiram. Os responsáveis são os flavonoides, compostos presentes no cacau que, por serem antioxidantes, repararam as células e previnem o envelhecimento precoce.

7. Chocolate amargo não alivia a TPM, ansiedade e estresse, apenas a versão ao leite faz isso.
Mito. Aliás, a primeira opção é melhor por conter mais cacau. O fruto contém duas substâncias que deixam você felizinha, a feniletilamina e a anandamida. A primeira cria no cérebro a mesma química de quando você se apaixona. Já o segunda, encontrada apenas nessa planta, é um tipo de endorfina que o corpo fabrica naturalmente depois da atividade física. A felicidade tem gostinho de chocolate!

8. Chocolate amargo tira o sono.
Mito. Ele é, sim, um estimulante por aumentar os níveis de serotonina e feniletilamina (que falamos acima), substâncias que dão disposição e ânimo. Entretanto, o estímulo não é suficiente para deixá-la acordada a noite inteira, ainda mais respeitando a quantidade de ingestão recomendada. Por via das dúvidas, evite comer essa delícia antes de dormir.

5 coisas que você pode fazer todos os dias para se proteger de um ataque cardíaco

O infarto agudo do miocárdio, popularmente conhecido como parada ou ataque cardíaco é uma condição que ocorre quando há morte do tecido de parte do músculo do coração, sendo no Brasil a segunda causa mais comum de mortes, perdendo apenas para doenças cerebrovasculares, como o derrame.

Se você não quer fazer parte das estatísticas, precisa conhecer hábitos que devem evitar e medidas que deve adotar todos os dias para se proteger e afastar os riscos de um ataque cardíaco. Confira os principais e comece hoje sua transformação saudável:

1. O primeiro passo e mais importante é parar imediatamente de fumar, caso seja tabagista. O cigarro provoca mais de 50 tipos de doenças diferentes e é responsável pela morte de 10 mil pessoas ao redor do mundo todos os dias.

2. Manter uma alimentação equilibrada é fundamental para evitar problemas cardíacos e mortes decorrentes à condição. Diminuir o consumo de alimentos gordurosos, industrializados, ricos em sódio e investir em frutas, vegetais e nozes contribuem para a saúde do coração.

3. Pratique exercícios físicos regularmente. Especialistas apontam que apenas 30 minutos por dia de alguma atividade, como uma simples caminhada rápida diariamente, é capaz de afastar o sedentarismo e evitar problemas cardíacos.

4. Não negligencie a sua saúde. Marque consultas médicas periódicas mesmo quando não apresenta nenhum sintoma de doença, realize exames frequentemente para conhecer suas condições e mantenha a disciplina ao administrar medicamentos indicados por um profissional da saúde.

5. Evite o isolamento e procure manter a proximidade com pessoas que ama, sejam amigos ou familiares. Uma boa harmonia sentimental também contribui para a saúde físicas e mental e ajuda a afastar doenças graves.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Estudo descobre simples segredo para comer menos

De acordo com um estudo da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign (EUA), beber água pode ajudá-lo a comer menos. O ato foi associado a ingerir menos calorias, bem como menos açúcar, sal e colesterol.
O artigo foi publicado no Journal of Human Nutrition and Dietetics.

A pesquisa
Os pesquisadores analisaram um conjunto de dados de 18.311 adultos que foram entrevistados sobre tudo o que comeram e beberam em duas ocasiões diferentes, em um intervalo de três e dez dias.
A quantidade de água que cada indivíduo bebeu não variou muito entre os dois dias. No entanto, os cientistas descobriram que um aumento no consumo de água pura (sem gás) diariamente (entre uma e três xícaras) se correlacionou com uma redução no consumo de energia total diária de entre 69 e 206 calorias.
Isso pode parecer pequeno, mas equivale a cerca de 450g de gordura em 17 dias. Houve também uma redução na ingestão de açúcar por entre 6 e 18 gramas, sódio por entre 78 e 235 miligramas, e colesterol por entre 7 e 21 gramas.
Segundo Ruopeng An, professor de cinesiologia e principal autor do estudo, há duas razões pelas quais a água pode ajudar as pessoas a emagrecer. Primeiro, há o efeito de substituição: as pessoas podem beber água em vez de bebidas açucaradas (como refrigerante). Em segundo lugar, elas podem se sentir mais satisfeitas com a barriga cheia de água, e comerem menos.

Dúvidas
Se os resultados deste estudo forem replicados, podem mudar nossa percepção sobre beber água.
As pesquisas até agora têm tido conclusões mistas sobre se beber mais água ajuda na perda de peso, ou faz qualquer outra coisa pela saúde.
Jennifer Kuk, professora de cinesiologia na Universidade de York (Canadá), que não esteve envolvida no estudo, disse que há alguma verdade na ideia de que a água pode reduzir o consumo de calorias por encher o estômago, mas, “em geral, o efeito é muito menor conforme o estômago se estende ao longo do tempo”.
De acordo com Yoni Freedhoff, especialista em obesidade canadense, houve alguns outros estudos que mostraram que a água pode ser usada como uma ferramenta de controle de peso, especialmente se é tomada imediatamente antes de uma refeição, mas o efeito foi mínimo: apenas 900g por ano, ou nem seja, nem um quilo.

Beber ou não beber, eis a questão
Também é importante notar que o método utilizado neste estudo pode ser falho, uma vez que depende do relato dos participantes e a maioria das pessoas não consegue se lembrar de tudo o que comeu.
Logo, a comunidade científica ainda se mantém cética com relação à pesquisa. “Este estudo não deve ser usado como prova de que se você beber mais água, então você vai comer menos”, afirmou Charles Burant, diretor do Centro de Pesquisa de Nutrição e Obesidade em Michigan, EUA. “Essa noção existe há um longo tempo e apenas não parece funcionar”.
Já outros pesquisadores disseram que estes resultados são mais uma prova de que as pessoas devem tentar evitar bebidas adoçadas em favor da água. Afinal, não têm nada a perder. [TheAtlanticWOl]