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sexta-feira, 6 de outubro de 2023

5 benefícios do café para quem pratica atividade física


Bebida apreciada pelos brasileiros ajuda a potencializar a execução e os resultados dos treinos

 

O café é uma das paixões dos brasileiros. Segundo dados da Organização Internacional do Café (OIC), o país é o segundo maior consumidor da bebida no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Mesmo com a preferência, poucos sabem que a cafeína oferece diversos benefícios para a prática de exercícios físicos, principalmente quando consumida antes do treino. Inclusive, é um verdadeiro estimulante natural para o corpo.

 

“Além da popularidade nas casas brasileiras, o café também é popular no âmbito científico, e são muitas as pesquisas que atestam os benefícios da bebida para a saúde”, comenta Juliana Wood, nutricionista da Sami, operadora de saúde.

 

Por isso, listamos os 5 principais benefícios do consumo de café para a atividade física. Confira!

 

1. Aumenta o desempenho físico

A cafeína é um estimulante para o sistema nervoso central (aumentando o estado de alerta). Por isso, muitas pessoas consomem o café para se manterem dispostas. Isso acontece porque, apesar do efeito temporário, a substância faz as pessoas se sentirem com mais energia, consequentemente, aumentando o desempenho para atividades físicas.

 

2. Queima gordura

De acordo com a nutricionista, o café é um dos poucos alimentos naturais que auxiliam na queima de calorias. Isso porque ele acelera o metabolismo e aumenta os níveis de adrenalina no sangue, melhorando a performance durante os exercícios físicos, como indica um estudo publicado pelo International Journal of Sports Nutrition , que revelou que a ingestão de apenas 3 miligramas da bebida já impacta positivamente o desempenho de atletas.

 

3. Possui efeito antioxidante

O café é uma importante fonte de antioxidante e contém uma série de nutrientes, como vitamina s B2, B3 e B5, magnésio e potássio, fundamentais para o funcionamento do organismo. Isso porque eles ajudam a combater os radicais livres que prejudicam o equilíbrio celular, causando estresse oxidativo, que está relacionado ao envelhecimento e desenvolvimento de doenças. “As propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias [do café] melhoram a circulação sanguínea e ajudam a prevenir doenças cardiovasculares”, comenta a nutricionista Juliana Wood.

 

4. Favorece a recuperação muscular

Alguns estudos sugerem que a cafeína atua como um importante agente para a recuperação muscular, pois facilita a ressíntese de glicogênio muscular (restauração de estoque de glicogênio), reduzindo a dor, aumentando a resistência e evitando a fadiga.

 

5. Melhora o foco e a concentração

Praticar exercícios físicos exige muito foco e concentração, afinal é preciso executar os movimentos com precisão para que eles gerem resultados. Nesse sentido, a cafeína é uma excelente aliada, pois estimula as funções mentais e cognitivas, o que pode ser extremamente útil para pessoas que precisam estar alerta durante as tarefas.

 

Cuidado com o consumo exagerado

É importante consumir cafeína com moderação, pois o exagero pode levar a efeitos colaterais indesejados, como nervosismo, insônia e aumento da frequência cardíaca. Além disso, a resposta a essa substância pode variar de pessoa para pessoa. Portanto, é importante observar como seu corpo reage. Consultar um profissional de saúde também é aconselhável antes de fazer alterações significativas na sua dieta ou consumo de cafeína.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-10-02/5-beneficios-do-cafe-para-quem-pratica-atividade-fisica.html - Por EdiCase


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)


terça-feira, 13 de agosto de 2019

Cafeína e enxaqueca: O risco está na dose


Não existe um consenso na comunidade científica sobre qual seria o limite diário de segurança para a ingestão de cafeína. O que se sabe é que dose e idade definem entre remédio e veneno.

Efeito da cafeína sobre a enxaqueca

Afetando milhões de pessoas em todo o mundo, a enxaqueca é a terceira doença mais prevalente no mundo. Além da dor de cabeça intensa, os sintomas da enxaqueca podem incluir náuseas, alterações no humor, sensibilidade à luz e ao som, bem como alucinações visuais e auditivas.

As pessoas que sofrem de enxaqueca relatam que mudanças no clima, distúrbios do sono, alterações hormonais, estresse, medicamentos e certos alimentos ou bebidas podem provocar ataques de enxaqueca.

Como poucos estudos avaliaram os efeitos imediatos desses possíveis desencadeantes, Elizabeth Mostofsky e seus colegas da Escola de Saúde Pública de Harvard (EUA) decidiu começar por bebidas cujo consumo é tão disseminado quanto a própria enxaqueca: as bebidas que contêm cafeína, como o café, o chá e um número crescente de bebidas industrializadas.

A equipe constatou mais uma vez o velho ditado de que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose.

Entre os pacientes que experimentam enxaqueca episódica, o consumo de uma a duas porções de bebidas com cafeína não se mostrou associado a dores de cabeça naquele dia. No entanto, uma dose a mais - três ou mais porções de bebidas cafeinadas por dia - mostrou associação com maior probabilidade de ocorrência de dor de cabeça de enxaqueca naquele dia ou no dia seguinte.

Importante ressaltar que esses efeitos referem-se à cafeína, e não apenas ao café. Uma porção de cafeína é normalmente definida como uma xícara de café ou de chá, uma lata de refrigerante ou uma lata de bebida energética.

"Embora alguns potenciais desencadeantes - como a falta de sono - possam apenas aumentar o risco de enxaqueca, o papel da cafeína é particularmente complexo, porque pode desencadear um ataque, mas também ajuda a controlar os sintomas," disse Mostofsky. "O impacto da cafeína depende tanto da dose quanto da frequência, mas como há poucos estudos prospectivos sobre o risco imediato de enxaqueca após a ingestão de bebidas com cafeína, as evidências não são suficientes para formular recomendações dietéticas para pessoas com enxaqueca."

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cafeina-enxaqueca-risco-esta-dose&id=13592 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Wikimedia Commons

sexta-feira, 25 de março de 2016

Conheça 4 efeitos colaterais do excesso de cafeína e outros estimulantes

Se por um lado eles trazem coisas boas para o corpo, por outro, os psicoestimulantes (entre eles cafeína) causar efeitos colaterais nada desejados. Saiba quais são:

Em grandes quantidades, os efeitos dos psicoestimulantes – cafeína inclusa – funcionam como um verdadeiro tapa aqui, descobre ali, causando efeitos colaterais nada desejados. Olha só:

Benefício: dão mais disposição
Efeito colateral: prejudicam a qualidade do sono

Benefício: melhoram o foco
Efeito colateral: aumentam a ansiedade

Benefício: potencializam o rendimento na academia
Efeito colateral: dificultam a fase de relaxamento e recuperação muscular

Benefício: alguns compostos do gênero, como os derivados da anfetamina, têm efeito emagrecedor (sobretudo por dois fatores: inibição de apetite e aceleração do metabolismo)
Efeito colateral: a perda de peso induzida dessa forma pode ser perigosa porque, muitas vezes, exige medicamentos mais potentes e com maior risco de efeitos colaterais. O emagrecimento rápido tende ainda a gerar o famoso efeito sanfona após a interrupção do uso do psicoativo em questão e, por isso, traz uma série de outros problemas de saúde.

Vale lembrar que, atualmente, o uso de estimulantes com finalidade de perda de peso é uma exceção e somente um médico pode prescrever o tratamento

Dica!
6 horas é o intervalo mínimo recomendado entre a última xícara de café e o momento de ir para a cama se a intenção não for passar a noite toda brigando com o travesseiro.


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Cafeína pode melhorar a disfunção erétil, diz estudo



Segundo a pesquisa homens que bebem 2 a 3 xícaras de café correm menos riscos de ter problemas de ereção

Uma pesquisa da Universidade do Texas, dos Estados Unidos, concluiu que homens que ingerem a quantidade de cafeína referente a duas ou três xícaras de café por dia tem menos chances de terem problemas de ereção

O estudo concluiu que homens que consomem entre 85 e 179 miligramas de cafeína por dia tem 42% menos chances de desenvolver problemas de ereção. Enquanto aqueles que bebem de 171 a 303 miligramas de cafeína por dia tem 39% menos chances de ter o problema quando comparado a homens que bebiam de 0 a 7 miligramas de cafeína por dia. 

Este resultado também foi observado em homens com obesidade e hipertensão. Contudo, pacientes com diabetes não apresentaram melhora no desempenho sexual após a ingestão de cafeína. Os pesquisadores acreditam que isto ocorre porque diabetes é um dos grandes fatores de risco para impotência sexual

De acordo com a pesquisa, a cafeína desperta uma série de ações farmacológicas que aumentam o fluxo de sangue para o pênis, relaxando as artérias e músculos. A pesquisa contou com a participação de 3724 homens com menos de 20 anos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Bebidas energéticas representam risco à saúde pública, diz OMS

Reforçadores

"O aumento no consumo de bebidas energéticas pode representar perigo para a saúde pública, especialmente para os jovens."

Este alerta foi emitido por uma equipe de cientistas do escritório regional europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Com base em uma revisão da literatura científica, sugerimos que as preocupações na comunidade científica e entre o público sobre os potenciais efeitos adversos para a saúde do aumento do consumo de bebidas energéticas são largamente válidas," escreveram João Breda e seus colegas na revista Frontiers in Public Health.

As bebidas energéticas são bebidas não alcoólicas que contêm cafeína, vitaminas e outros ingredientes - por exemplo, taurina, ginseng e guaraná. Elas são normalmente comercializadas como reforçadores de energia e para aumentar o desempenho físico e mental.

Riscos das bebidas energéticas

Vários estudos científicos têm sido feitos em todo o mundo para avaliar as consequências do consumo dessas bebidas, e o que a equipe da OMS fez foi revisar todos esses estudos em busca de avaliações sobre os riscos à saúde, as consequências de sua ingestão e as políticas relacionadas com o consumo das bebidas energéticas.

Os estudos mostraram que parte dos riscos das bebidas energéticas deve-se aos seus altos níveis de cafeína - as bebidas energéticas podem ser bebidas rapidamente, ao contrário do café quente, e como resultado, elas são mais propensas a causar intoxicação por cafeína, afirmam os pesquisadores.

Os estudos analisados sugerem que a intoxicação por cafeína pode ter como consequência palpitações cardíacas, hipertensão, náuseas e vômitos, convulsões, psicose, e, em casos raros, a morte. Nos EUA, Suécia e Austrália, vários casos foram relatados onde as pessoas morreram de insuficiência cardíaca ou foram hospitalizadas com crises devido ao consumo excessivo de bebidas energéticas.

Mais de 70% dos adultos jovens (com idade entre 18 a 29 anos) que consomem bebidas energéticas misturam-nas com álcool, de acordo com a revisão. Numerosos estudos têm demonstrado que esta prática é mais arriscada do que beber apenas álcool, possivelmente porque essas bebidas tornam mais difícil para as pessoas perceberem quando estão ficando bêbadas.

De acordo com o Sistema Nacional de Dados sobre Envenenamento dos Estados Unidos, entre 2010 e 2011, 4.854 consultas aos centros de informação sobre envenenamento foram feitas sobre bebidas energéticas. Quase 40% envolviam a mistura de álcool com bebidas energéticas. Um estudo semelhante na Austrália demonstrou um crescimento no número de consultas sobre bebidas energéticas.

"Como as vendas de bebidas energéticas raramente são regulamentadas por idade, ao contrário do álcool e do tabaco, e há um potencial efeito negativo comprovado em crianças, há potencial para um problema de saúde pública no futuro," concluem os autores.

Recomendações para regulamentação das bebidas energéticas

O grupo de especialistas fez as seguintes sugestões para minimizar o potencial de danos à saúde gerados pelas bebidas energéticas:

Estabelecer um limite máximo para a quantidade de cafeína permitida em uma única porção de qualquer bebida, em conformidade com as evidências científicas disponíveis;
impor restrições de rotulagem e venda de bebidas energéticas para crianças e adolescentes;
estabelecer padrões obrigatórios para a comercialização responsável para os jovens pela indústria de bebidas energéticas;
treinar os profissionais de saúde para que eles estejam cientes dos riscos e sintomas do consumo de bebidas energéticas;
pacientes com histórico de problemas de dieta e abuso de substâncias, tanto isoladas quanto combinadas com álcool, devem ser rastreados para o consumo pesado de bebidas energéticas;
educar o público sobre os riscos de misturar álcool com bebidas energéticas;
realizar mais pesquisas sobre os potenciais efeitos adversos das bebidas energéticas, particularmente sobre os jovens.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Tomar energético pode ser perigoso, especialmente para crianças e jovens

Um novo estudo da Universidade de Toronto (Canadá) indica que os energéticos estão cada vez mais cheios de cafeína, e que o consumo exagerado dessa bebida, especialmente por crianças e jovens, pode ser muito perigoso e levar a doenças cardíacas no futuro.

Ahmed El-Sohemy, nutricionista e especialista em cafeína da Universidade, descobriu que as pessoas possuem um “gene do café” em 2006. Usando uma combinação de avaliação dietética e análise genética, sua equipe concluiu que a metade da população do estudo pertencia ao grupo de “metabolizadores lentos” de cafeína – o que significa que a substância quebra mais lentamente nos corpos destas pessoas, ficando por lá mais tempo – enquanto a outra metade pertencia a um grupo de “metabolizadores rápidos”. Os metabolizadores lentos tinham mais risco de ataque cardíaco com base no consumo de cafeína, enquanto a outra metade não.

Segundo El-Sohemy, nós herdamos nossos genes de nossos pais. Isto significa que alguns adolescentes terão o gene “lento”, e outros o “rápido”. Mas isto não significa que os adolescentes “metabolizadores rápidos” estão seguros.

Esse “gene do café” controla o nível de uma enzima que decompõe a cafeína e este nível é sempre inferior entre as crianças. Isto significa que todas as crianças são metabolizadoras lentas. Mesmo que forem se tornar metabolizadoras rápidas quando adultas, ainda crianças terão capacidade diminuída de eliminar a cafeína de seu sistema.

Enquanto isso, notícias mostram que, desde 2003, três adolescentes canadenses morreram por causa do consumo de bebidas energéticas, e outros 35 sofreram efeitos colaterais sérios, como amnésia e batimento cardíaco irregular.
“Cheio de açúcar e cafeína, bebidas energéticas estão cada vez mais sendo comercializadas por crianças”, explica El-Sohemy.

O especialista diz que os fabricantes destas bebidas energéticas aumentam cada vez o nível de cafeína nos seus produtos, sendo que algumas possuem até 500 miligramas por lata, em comparação com 34 miligramas em um refrigerante e 80 a 100 miligramas em uma xícara de café.
“Nós não sabemos as consequências a longo prazo dessa cafeína para a saúde da nossa juventude”, adverte El-Sohemy.

O problema é agravado pelo fato de que os efeitos negativos da cafeína geralmente não são imediatos. “Jovens de 18 anos normalmente não sofrem ataques cardíacos”, diz. “Mas se bebem muito energético, o que vai acontecer quando tiverem 40 anos?”, questiona.

Ele especula que essas pessoas terão problemas cardiovasculares no futuro e não devem “pagar para ver”. “Nós deveríamos estar preocupados agora. Nós já temos evidências de que altas quantidades de cafeína podem ser prejudiciais para as crianças”, afirma El-Sohemy.

Como é muito difícil proibir o consumo de bebidas energéticas, normalmente baseadas em substâncias naturais (apesar de que alguns países já as baniram ou proibiram sua venda para menores), El-Sohemy diz que os pais é que devem ficar de olho em seus filhos e evitar que as consumam.

Aconselhamento nutricional pode ser complicado, porque muitas coisas, como o café, podem ser ruins para algumas condições e alguns indivíduos, mas boas para outros (se consumidas com moderação).

Porém, os níveis elevados e altas concentrações de cafeína nesses produtos em particular, que também tendem a ter muito açúcar, não têm absolutamente nenhum benefício à saúde. Então, o jeito é não tomar mesmo.

“Converse com seus filhos sobre os malefícios do consumo de bebidas energéticas. Deixe-os saber que não é bom para eles, a longo prazo, mesmo que faça-os se sentir bem agora”, finaliza.[MedicalXpress]

Fonte: http://hypescience.com/tomar-energetico-pode-ser-perigoso-especialmente-para-criancas-e-jovens/ - Natasha Romanzoti