domingo, 25 de dezembro de 2016

Será que eu estou com mau hálito?

Você já entrou em um cômodo recém-pintado? Inicialmente, nosso nariz fica incomodado. Alguns minutos depois, mesmo que a tinta ainda esteja fresca, o odor vai ficando imperceptível. Esse é também o motivo pelo qual o mau hálito é tão traiçoeiro: o olfato acostuma-se com a condição, transformando-a em um inimigo oculto. É a chamada fadiga olfativa. Conversamos com especialistas no assunto, que explicam os principais sinais da halitose e o que fazer diante dessa suspeita.

Amigos para sempre

De acordo com o Dr. Carlos Alberto Muzilli (CRO SP – 32829), presidente da Associação Paulista de Cirurgiões-dentistas (APCD) – Regional Sorocaba, uma das formas mais eficientes de se detectar a halitose é a percepção de pessoas próximas e de confiança. A dra. Letícia Boos (CRO-RS -9889), presidente da Associação Brasileira de Odontologia – Regional Novo Hamburgo, orienta que esse amigo ou parente cheque seu hálito algumas vezes ao dia, em diferentes horários.

Espelho, espelho meu

Uma das causas do mau hálito é a presença da saburra lingual. Com a ajuda de um espelho, coloque a língua o máximo possível para fora e verifique se ela apresenta uma camada esbranquiçada ou amarelada no fundo. Esse pode ser um indício de halitose. A dra. Letícia reforça que experiências como a de raspar o fundo da língua com uma gaze, ou lamber o dorso da mão e esperar alguns minutos para verificar o odor, não são recomendadas. “Nem sempre encontramos alguém disposto a dizer: você está com mau hálito. Por isso, a palavra final é do cirurgião-dentista. Hoje, já existem até aparelhos específicos para detectar o problema”, pondera a especialista.

Causa e consequência

A avaliação profissional é fundamental também para definição da causa. Entre os fatores que favorecem o mau hálito, estão:

– presença de saburra lingual;

– gengivite e sangramentos;

– placa bacteriana;

– redução de saliva ou boca seca;

– hábitos alimentares;

– uso de alguns medicamentos;

– estresse;

– tabagismo;

– doenças como amidalites, faringites, sinusites, deficiências renais ou hepáticas e diabetes, além de inflamações bucais e dentárias.

Carlos Muzilli lembra que, embora 90% dos fatores tenham origem na boca, há uma variedade muito grande entre eles. “Para cada causa, um tratamento”, define o especialista.

Invista em você

Para evitar o problema, não é necessário milagre, e sim, mudança de hábitos. Usar o fio dental, fazer bochechos e limpar a língua conforme orientação do dentista; ter uma dieta balanceada, evitando excesso de gorduras, frituras e café; beber pelo menos dois litros de água por dia; controlar o estresse e abandonar o cigarro são medidas que podem trazer de volta a boa convivência e a autoestima que o mau hálito roubou. Invista na sua qualidade de vida!


sábado, 24 de dezembro de 2016

Mensagem de Natal

Aos amigos leitores do Blog Professor José Costa

Que o Deus Menino ilumine, abençoe e proteja suas vidas e de seus familiares no Natal e sempre.

Professor José Costa e família.

6 alertas de que você pode sofrer um ataque cardíaco

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), 350 mil pessoas morrem por ano no país devido às principais doenças cardiovasculares: infarto, AVC e insuficiência cardíaca. Doenças cardíacas são a principal causa de morte nos Estados Unidos, matando uma média de 610.000 pessoas por ano – isso é, 1 em cada 4 mortes. Considerando todo o planeta, são 17,5 milhões de mortes por ano. Mas não tem que ser assim. 90% das doenças cardiovasculares podem ser prevenidas com uma boa dieta, exercícios regulares, evitando o tabaco e limitando o consumo de álcool. Entre os problemas do coração, um ataque cardíaco é especialmente perigoso porque ele pode atacar sem aviso prévio. 1 em 5 ataques cardíacos são silenciosos – o dano é feito sem a pessoa mesmo saber o que aconteceu.

O sintoma mais comum de um ataque cardíaco é dor no peito ou um desconforto que ocasionalmente se sente, como a azia, e se espalha para os ombros, costas, braços, pescoço ou mandíbula. Existem também alguns sinais de alerta que seu corpo lhe envia semanas ou mesmo meses antes de ter um ataque cardíaco. É importante notar que esses sinais podem não significar nada individualmente, mas se você tiver mais de um, então você deve consultar o seu médico imediatamente. Aqui estão os seis principais sinais de alerta.

6. Pressão no peito
Você nunca deve ignorar qualquer tipo de pressão ou dor no peito. É um sinal claro de que você tem uma questão cardíaca que precisa ser tratada. Dor no peito frequente é um forte indicador de que um ataque cardíaco pode chegar a qualquer momento. Se a dor se espalhar para os braços, costas, ombros e pescoço, vá para um pronto-socorro imediatamente.

5. Falta de ar
 Seu coração e pulmões trabalham em conjunto, então quando um não está fazendo seu trabalho corretamente, as chances do outro ter um problema também são grandes. Conforme as artérias em seu coração ficam mais estreitas, elas não serão capazes de bombear sangue suficiente para os pulmões, causando falta de ar.

4. Fadiga incomum
Você está se sentindo cansado o tempo todo? Você acorda sentindo-se exausto e tem dificuldade para fazer suas atividades diárias habituais? Exaustão é um sinal de um ataque cardíaco iminente. Isso significa que seu coração está trabalhando mais para bombear sangue.

3. Sintomas semelhantes a gripe
Por mais vagos e anedóticos que possam parecer, muitos sobreviventes de ataque cardíaco relatam ter sintomas gripais semanas antes do episódio. Se você tem sintomas de gripe que simplesmente não desaparecem, você pode estar em perigo.

2. Suores frios
Ter um suor frio aleatoriamente é um sintoma muito comum de um ataque cardíaco. Isso significa que seu coração não está levando sangue oxigenado e nutrientes o suficiente para o seu cérebro, fazendo com que você se sinta suado e tonto.

1. Mudanças de humor
Um efeito colateral da falta de ar são sentimentos de ansiedade que simplesmente não desaparecem. Você pode de repente ir de calmo e feliz para ansioso e em pânico, sem razão para isso. Se você não tem histórico de ansiedade e transtornos de pânico, então pode ser o seu corpo avisando sobre um ataque cardíaco iminente. [Earthables]


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Os tipos de câncer mais comuns nas mulheres e nos homens

Confira os 10 tumores que mais afetam o sexo feminino e os mais incidentes no masculino

O câncer de pele é, disparado, o campeão de incidência nos dois sexos. Mas, a partir daí, as coisas já começam a ficar diferentes entre homens e mulheres.

Enquanto nos marmanjos o tumor de próstata ocupa a segunda posição, nas moças quem mais dá as caras é o de mama. Confira nosso infográfico sobre o assunto – os dados se referem ao número de casos em 2016 e foram tirados do Instituto Nacional de Câncer:


Fonte: http://saude.abril.com.br/medicina/os-tipos-de-cancer-mais-comuns-nas-mulheres-e-nos-homens/ - Por André Biernath - Ilustração: André Moscatelli

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Caminhada: uma boa opção de atividade física no verão

Estamos no período das férias escolares e no início da estação de verão, época propícia para fazer caminhada entre várias atividades físicas. Ela pode ser realizada por crianças, jovens, adultos e idosos, seja individualmente ou em grupos, de acordo com as condições físicas de cada um.

     Os exercícios físicos e, em especial, a caminhada faz bem para o corpo e a mente. Segundo estudos, caminhar reduz o risco de morte por doenças cardíacas, derrame, hipertensão e diabetes. Também ajuda no controle do peso e emagrece, combate a osteoporose, melhora a circulação, afasta a depressão e aumenta a sensação de bem-estar.

     A caminhada é uma excelente atividade física quando feita sob certas condições: antes de iniciar um programa de caminhada, a pessoa deve procurar um médico para fazer uma bateria de exames e testes de aptidão física; feito isso, inicie suas caminhadas com regularidade, o mínimo são três dias por semana em dias intercalados, iniciando por trinta minutos e aumentando gradativamente; e antes e após de cada caminhada faça alguns alongamentos.

     O horário ideal é pela manhã até às 10 horas ou pela tarde a partir das 17 horas, mas mantendo o mesmo horário. Procure locais poucos poluídos e menos perigosos como: praças, parques, praias e espaços esportivos. Evite caminhar nas avenidas e nos acostamentos das rodovias, que além da poluição dos carros, motos e caminhões tem o perigo de atropelamento por estes veículos. Em Itabaiana, os melhores locais para a caminhada são: as Praças João Pereira, Fausto Cardoso, João Pessoa, Etelvino Mendonça, Juventude e o Calçadão.

     Use shorts e camisetas folgadas, leves, de algodão e cores claras; tênis macio com palmilhas amortecedoras e meias de algodão. Podem ser usados boné e óculos escuros. Procure evitar tecidos sintéticos, sapatos, chinelos e agasalhos.

     A postura do corpo deve ser ereta e com a cabeça erguida, os braços devem estar descontraídos com movimentos rítmicos durante as passadas.

     A caminhada deve ser em velocidade rápida, porém confortável dentro do seu limite. Respire sempre pelo nariz. Nas primeiras semanas, o ritmo inicial deve ser de 100 metros em 1 minuto, ou seja, caminhar 3 km em 30 minutos e aumentar gradativamente até uma hora, chegando aos 8 km. Uma hora de caminhada se gasta em torno de 300 a 400 calorias, de acordo com a intensidade.

     Não pratique exercícios em jejum. Procure tomar um copo de suco ou coma uma fruta antes da caminhada. Para se reidratar nos dias de exercícios, tome de preferência água, sucos ou água de coco, no mínimo 3 litros.

     Em caso de dúvida, procure um professor de educação física habilitado, para poder lhe orientar sob os benefícios das atividades físicas.

     Se você ainda não pratica a caminhada, tome esta decisão agora e melhore sua qualidade de vida, o corpo e a mente agradecem.

Por Professor José Costa

A ciência descobriu como manter longos relacionamentos quentes na cama

É assim que você vai manter o desejo do seu parceiro mesmo em um relacionamento longo

A intimidade verdadeira, para alguns casais, tem um certo custo, incluindo menos desejo sexual um pelo outro, também conhecido como o paradoxo da intimidade-desejo.
Os parceiros trocam a incerteza que alimenta o desejo sexual por conforto e segurança. Naturalmente, nem todos os casais de longa data são vítimas da morte na cama.

O segredo da ciência para que isso não aconteça com você? Faça o seu parceiro se sentir especial. Os pesquisadores descobriram que compreensão, aceitação e cuidado são afrodisíacos potentes, por mais broxante que isso possa parecer.

Responsividade
Estamos falando de um certo tipo de intimidade – responsividade – que pode reavivar o desejo, mesmo em relacionamentos de longo prazo, especialmente para as mulheres.
“A capacidade de resposta é a pedra angular da intimidade”, escreveu Gurit Birnbaum, do Centro Interdisciplinar Herzliya, em Israel, que liderou o estudo. “Quando um parceiro é verdadeiramente responsivo, o relacionamento parece especial e exclusivo. Assim, é como se o sexo melhorasse um relacionamento já valioso”.

Os experimentos
O estudo incluiu três experimentos, cada um envolvendo cerca de 100 ou mais casais heterossexuais.
No primeiro, os pesquisadores disseram que eles iriam trocar mensagens com seus parceiros. No entanto, eram com os pesquisadores que eles estavam falando. Estes davam respostas padronizadas, que podiam ser responsivas (como “Você deve ter passado por um momento muito difícil”) ou não (” Não parece tão ruim para mim”).
Em seguida, os participantes preencheram questionários para medir quão sensíveis e responsivos eles achavam que seus parceiros eram, e também quanto queriam ter relações sexuais com ele ou ela.

O desejo não diferiu significativamente entre os homens que receberam mensagens responsivas ou não – mas as mulheres tinham mais vontade de fazer sexo com seus parceiros quando recebiam mensagens responsivas.

Desejo e valor
No segundo experimento, os participantes conversaram sobre um evento pessoal com seu parceiro. Em seguida, os pesquisadores pediram aos casais para se beijarem e se acariciarem – basicamente, para agir de uma forma fisicamente íntima.
Eles gravaram e analisaram tanto a conversa quanto os carinhos, medindo sinais de responsividade e desejo. Quanto mais os homens e as mulheres viam seu parceiro como responsivos, maior era seu desejo sexual – novamente, essa correlação foi mais forte entre as mulheres.
Finalmente, os participantes mantiveram um diário por seis semanas, durante o qual anotaram os níveis de desejo sexual, a capacidade de resposta de seu parceiro e quão especial o parceiro as fazia se sentir.
Também registraram o “valor” de seus parceiros, uma coleção de fatores como inteligência e atratividade que tornam alguém desejável. Tanto para os homens como para as mulheres, quanto mais responsivos eles percebiam seu parceiro, mais especiais eles se sentiam, e quanto mais alto avaliavam o valor de seu parceiro, mais os desejavam.

Conclusões
Em outras palavras, sentir-se especial e sentir-se cuidado alimenta o desejo sexual, especialmente para as mulheres.
Como elas normalmente investem mais na parentalidade do que os homens e, portanto, têm mais em jogo ao escolher um parceiro, pode ser que se importem mais com sugestões comportamentais como a capacidade de resposta, que sugerem a vontade de um parceiro de investir no relacionamento.
Vale lembrar que os casais do estudo eram heterossexuais, relativamente jovens (cerca de 20 a 40 anos), de uma única nacionalidade (israelense), e a maioria estava junto por apenas alguns anos – logo, as descobertas podem não se mostrar universais.
Como um próximo passo, Birnbaum e seus colegas querem descobrir se, além de alimentar o desejo, a responsividade também pode proteger um relacionamento de traições. [Ozy]