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sábado, 9 de fevereiro de 2019

10 impactos que o amor causa em você


O amor não influencia apenas seus sentimentos, como também altera seus hormônios e se manifesta fisicamente em quem está apaixonado

Poucas coisas comparam-se com o fato de estar apaixonado e iniciar um relacionamento. As sensações são as mais variadas: O coração acelerado ao ver a pessoa que ama, o frio na barriga ao encontrar-se, os planos que fazemos em nossas cabeças, o tempo que parece voar ao estarmos na companhia de alguém especial. É uma fase marcante, e o corpo se manifesta das mais variadas maneiras a esse sentimento. Alguns sinais, em conjunto, podem indicar que você está apaixonado. Veja a seguir, maneiras que seu corpo e mente encontram para manifestar o surgimento de um novo amor:

1 - Apaixonar-se pode atrapalhar o sono
De acordo com um estudo, ao nos apaixonarmos, podemos passar noites em claro pensando em quem amamos. Isto normalmente ocorre no início de uma relação, e este estado de euforia, faz com que nós nos tornemos mais ativos e despertos durante a noite e a madrugada, o que pode desregular nosso horário biológico.

2 - O olfato torna-se ainda mais importante
Feromônios desempenham o papel de fazer com que espécies se reconheçam pelo cheiro, provocando reações sexuais em cada indivìduo. E ao se apaixonar por alguém, seu cheiro fica gravado em sua mente, tendo grande poder sobre você.

3 - Você tem diversas respostas físicas ao amor
Estar apaixonado não implica apenas em mudanças relacionadas ao seu emocional. De acordo com estudos publicados pelo site Health.com, o amor também traz algumas manifestações físicas, veja algumas abaixo:
Suas pupilas dilatam-se no momento em que você vê alguém que sente atração
Você pode se sentir um pouco tenso, e até mesmo perder seu apetite, já que todos seus pensamentos estão voltados para uma pessoa
Você tende a aumentar sua voz perto de quem ama
Você ganha uma força até então desconhecida, já que a ocitocina liberada em seu organismo ao se apaixonar pode aumentar sua tolerância à dor

4 - Olhar para seu parceiro gera benefícios para a mente
Um estudo publicado pela Newswise aponta que o simples fato de olhar fotos de seu namorado(a) no celular pode causar uma sensação de recompensa e felicidade em seu cérebro, já que ele libera dopamina ao entrar em contato com algo que lhe traga prazer.

5 - Amar causa frios na barriga
O hormônio norepinefrina está presente ao apaixonar-se. Por estar ligado ao estresse, ele aumenta o ritmo cardíaco, consequentemente lhe fazendo ficar mais agitado quando está com alguém especial. É como estar em uma montanha russa, onde suas mãos ficam suadas, sua boca fica seca e a adrenalina decola,e isto causa a sensação de frio na barriga.

6 - Estar apaixonado causa uma grande alteração hormonal
De acordo com um estudo publicado em 2004 pelo periódico Psychoneuroendocrinology, no início de um relacionamento, onde as emoções estão intensas e existe o senso de novidade, os níveis de cortisol aumentam em ambos os sexos, e a testosterona, hormônio sexual masculino, diminui nos homens e aumenta nas mulheres.

7 - O amor pode levar à morte
Parece exagero, mas muitas vezes ao terminarmos um relacionamento, estávamos tão conectados à ele, que se torna uma tarefa difícil desapegar-se da antiga realidade, o que pode trazer diversos problemas como ansiedade e a depressão, de acordo com o Instituto Americano do Coração. E em casos extremos, ocorre a síndrome do coração partido, que simula os sintomas de um ataque cardíaco, como dificuldades para respirar, surgimento de batimentos cardíacos irregulares e dores no peito. A síndrome pode trazer danos irreversíveis ao coração e até mesmo causar a morte, porém, pode ser tratada e solucionada em um curto período de tempo.

8 - Você tende a ganhar peso
Provavelmente você já ouviu falar que, ao namorarmos, começamos a ganhar peso. E há uma verdade neste dito popular. Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, comprovou que mulheres engordam 10 quilos em média, após assumirem compromisso estável. Já a média entre os homens é de 7,5 quilos. Para a nutricionista da Nutryup, Lidiane Martins, quando estamos mais felizes em relações estáveis, nosso apetite pode aumentar. "Queremos partilhar o prazer, aí saímos mais para jantares, cinema - sem perceber o peso aumenta", disse em matéria sobre ciladas do namoro que te fazem engordar.

9 - Amar é como usar drogas ou ingerir álcool
De acordo com pesquisas, ao se apaixonar por alguém, seu cérebro produz ocitocina, adrenalina e a dopamina, o mesmo hormônio liberado pelo uso de drogas, sendo responsável pela sensação de grande energia e euforia, o que faz você se tornar viciado em quem ama. E ao estarmos perto de quem amamos, temos uma sensação parecida com a de estar bêbado, onde falamos e fazemos coisas que normalmente não teríamos coragem.

10 - O amor gera impactos positivos no sexo
Segundo estudos publicados pelo Sciencedaily, o início de um relacionamento, o desejo sexual está em seus níveis máximos por conta de hormônios como a testosterona. Além disso, estar apaixonado faz com que você se torne mais ousado e aventureiro com suas escolhas sexuais. A segurança de um relacionamento sério, faz com que as pessoas se sintam mais à vontade para experienciar coisas novas.


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

10 alimentos que os nutricionistas gostariam que você não comesse

Alguns parecem saudáveis, mas podem conter substâncias que fazem mal e causam doenças

Muita gente nem imagina, mas há alimentos que parecem saudáveis ou que estão presentes no dia a dia e que podem ser perigosos para a saúde. Alguns não possuem controle de segurança adequado e, por isso, não são consumidos – e nem indicados – por nutricionistas.

De acordo com estudos realizados no Centro de Controle de Doenças nos Estados Unidos (Center for Disease Control), milhões de pessoas ficam doentes devido a problemas transmitidos pelos alimentos.

Embora seja muito difícil para os pesquisadores encontrarem a causa dessas doenças, já se sabe que alguns alimentos devem ser evitados. Veja quais são:

1. Leite não pasteurizado
O leite “cru” não pasteurizado e seus derivados podem estar contaminados com vírus, parasitas e bactérias. Os alimentos crus são 150 vezes mais propensos a causar doenças do que os produtos lácteos pasteurizados. Por isso, é sempre importante verificar esta informação no rótulo.

2. Molhos enlatados
Os alimentos enlatados são perigosos devido ao revestimento das latas, que pode conter um produto químico tóxico que tem sido associado à problemas cardíacos, diabetes e obesidade. A melhor opção é comer frutas e vegetais frescos, especialmente os ácidos, como o tomate.

3. Brotos de feijão
De acordo com especialistas, os brotos de feijão crus, como é o caso da alfafa ou da soja, podem estar ligados à infecções bacterianas. Mas, quando cozidos, não existe esse risco.

4. Refrigerantes
Eles estão diretamente relacionados à obesidade e, além do aumento de peso, também aumentam a possibilidade de desenvolver problemas cardiovasculares ou diabetes tipo 2. A recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) é de consumir no máximo 50 gramas de açúcar por dia, mas um refrigerante contém em média 35 gramas.

5. Ostras e moluscos crus
Os moluscos, e em particular as ostras, são a causa de muitos envenenamentos. As ostras coletam tudo o que está na água e, por isso, absorvem muitas bactérias que podem ser passadas para o corpo humano. Os especialistas dizem que não vale a pena o risco.

6. Maçãs
As maçãs costumam ser cultivadas individualmente para que cada variedade mantenha seu sabor característico. Por isso não desenvolvem resistência a pragas e frequentemente recebem pesticidas e toxinas que já estão começando a ser associados a doenças como o Parkinson. É melhor comer maçãs orgânicas. Se não for possível, a recomendação é lavá-las bem com sabão neutro e uma escova ou descascar antes de comer.

7. Ovos crus ou semi-cozidos
Muitos nutricionistas afirmam que o valor nutricional do ovo é alto, mas, por outro lado, é um dos alimentos mais perigosos, já que pode estar infectado com o vírus Salmonella, causador de diversos problemas para a saúde.

8. Batatas não orgânicas
Elas costumam ser tratadas com fungicidas e herbicidas. Por isso a melhor opção é comprar batatas orgânicas, já que, nesse caso, a lavagem não é suficiente para eliminar os produtos químicos que foram absorvidos.

9. Pipoca de micro-ondas
De acordo com um estudo realizado na Universidade da Califórnia em 2009, o revestimento de um saco de pipoca para micro-ondas contém substâncias químicas que podem estar ligadas à infertilidade em seres humanos. Testes mostraram também que essas substâncias danificam o fígado e podem causar problemas testiculares e câncer de pâncreas. Isso pode ser evitado usando grãos de pipoca orgânicos e fazendo sempre em uma panela.

10. Soja
O problema com a soja é que a grande maioria é transgênica, o que pode causar danos ao DNA e aos cromossomos dos mamíferos e também às células humanas. Portanto, não é aconselhável consumi-la, a menos que seja de forma fermentada.

Todas essas orientações são importantes porque, embora alguns desses alimentos sejam conhecidos por serem saudáveis, eles podem, também, desencadear problemas sérios. Portanto, é preciso cautela.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/o-que-nao-comer/ - Escrito por Mariana Bueno - FOTO: ISTOCK

segunda-feira, 20 de março de 2017

Pedras nos rins: causas, sintomas e tratamentos

O cálculo renal pode provocar fortes dores e geralmente exige atenção rápida dos médicos. Saiba como evitar ou remediar essa encrenca

Estamos falando de uma condição dolorosa marcada pela formação de pedrinhas que obstruem o sistema urinário. Popularmente conhecida como pedra nos rins, essa formação endurecida pode surgir nos rins e atravancar outro ponto do canal urinário. Como o ureter, canal que transporta a urina até a bexiga, é muito estreito, a partícula acaba emperrada. Para expulsá-la, o organismo provoca contrações e surge a dor intensa.

Os rins funcionam como dois grande filtros do sangue. Além de água para formar a urina, eles retêm diversos elementos, como cálcio, ácido úrico e oxalato. Quando essas moléculas aparecem em grande quantidade e há pouco líquido para dissolvê-las, surgem cristais ou agregados que se avolumam e viram os cálculos. O tamanho deles varia, mas podem chegar a 2,5 centímetros.

As pedrinhas formadas pelo cálcio correspondem a cerca de 80% dos casos de cálculo renal. Isso acontece quando o intestino promove uma absorção exagerada do mineral, que não consegue ser excretado a contento a partir dos rins. Aí se formam os cristais de cálcio. Da mesma forma, quando há uma concentração excessiva de ácido úrico ou oxalato (causada por um mau aproveitamento do organismo, por exemplo), podem ser formar pedrinhas de potencial doloroso.

Existe ainda um quarto tipo de pedra, mais raro, a estruvita. Diferentemente das outras, essa acomete principalmente mulheres. Sua origem está associada a uma infecção causada pela bactéria Proteus mirabillis, que altera o pH da urina, facilitando a agregação de partículas de magnésio, fosfato e amônia.

A formação pode chegar a 11 centímetros, ocupando todo o espaço do rim. Como é mais mole, o xixi consegue passar por ela e assim não há dor. Um perigo, porque o problema não é notado e se prolonga — e o rim pode acabar seriamente afetado.

Sinais e sintomas
– Cólica que começa na região lombar e migra para outras áreas
– Dor no baixo ventre
– Sangue na urina
– Náuseas e vômito
– Vontade e fazer xixi a toda hora

Fatores de risco
– Sexo masculino (o problema atinge três vezes mais os homens, sobretudo entre os 20 e os 40 anos)
– Abuso de sal na alimentação
– Ingestão em excesso de alimentos ricos em cálcio e proteínas
– Pouco líquido na dieta
– Altas temperaturas (muita transpiração e falta de hidratação adequada deixam a urina mais concentrada, aumentando a aglomeração das partículas)
– Obesidade
– Hipertensão
– Predisposição genética

A prevenção
A dieta é um fator preponderante no controle do problema. Para evitar a cristalização dos sais, o organismo precisa de água, portanto uma das primeiras regras é tomar bastante líquido. Uma maneira de checar se a quantidade é suficiente é atentar para a cor do xixi, que deve ser clarinho – se estiver amarelado, significa que está muito concentrado e pode propiciar a formação das pedras.

Maneirar no sal, nos embutidos (como linguiça, salsicha e salame), enlatados e macarrões instantâneos é outra medida aconselhada. Alimentos com alto teor de oxalato (espinafre, nozes, pimenta e chá preto, por exemplo) também exigem moderação, quando já existe propensão a pedras desse tipo. Pessoas com alta concentração de ácido úrico no sangue devem ainda reduzir a ingestão de cerveja, carne vermelha e frutos do mar, uma vez que eles elevam ainda mais as taxas.
Alguns especialistas recomendam ainda cuidado com os suplementos de cálcio. O mineral é importante para o organismo, mas a suplementação só pode ser feita com recomendação médica. Do contrário, a sobrecarga pode resultar no problema renal.

O diagnóstico
As intensas dores provocadas pelos cálculos em geral são o ponto de partida para a detecção do problema. Urina muito densa e escura ou com pontos de sangue é outro sinal de alerta. Exames laboratoriais do xixi analisam a acidez e a presença de cristais ou infecção.
Para investigar o tipo de cálculo e o local em que está estacionado, o médico solicita raio x e ultrassom. Por serem transparentes, as pedras formadas por ácido úrico não aparecem nesses exames. A tomografia helicoidal é um recurso para flagrar esse tipo de massa. Procedimentos mais invasivos, a urografia excretora e a intravenosa são feitos com injeção de corante para mapear a área e detectar pedras menores e outras alterações importantes do trato urinário.

O tratamento
Quando é pequena, a pedra costuma ser expelida naturalmente. Basta aumentar a quantidade de líquido ingerido ou, caso o médico ache necessário, injetado na veia.
A partir de 1 centímetro de diâmetro, procedimentos entram em ação para fragmentar o cálculo e viabilizar sua eliminação. Uma das opções é a litotripsia extracorpórea, a menos agressiva para o organismo. Nela, ondas eletromagnéticas destroem o material sólido.
Na tradicional técnica percutânea, é feita uma incisão nas costas do paciente e um aparelho penetra na pele até atingir o rim para retirar o cálculo. O procedimento exige internação de até cinco dias para recuperação.
Hoje uma técnica mais simples, batizada de uretero-nefrolitotripsia flexível, detona as formações duras com o laser de um aparelho introduzido pela uretra. Nesse método, porém, às vezes uma tentativa é insuficiente. Então, é preciso repetir a cada duas semanas, por até quatro sessões, sempre com anestesia geral. O pós-operatório compensa, porque a pessoa recebe alta no mesmo dia.


Fonte: http://saude.abril.com.br/medicina/pedras-nos-rins-causas-sintomas-e-tratamentos/ - Por Chloé Pinheiro e Goretti Tenorio - Ilustração: Erika Onodera

sábado, 23 de julho de 2016

Álcool é causa direta de 7 tipos de câncer: quanto é preciso beber para estar em risco?

Um estudo recente indicou que o consumo de álcool é causa direta de pelo menos sete tipos de câncer. Mesmo sem o conhecimento completo sobre os mecanismos biológicos de como essa relação se dá no organismo, os pesquisadores concluíram que há “evidências epidemiológicas”, ou seja, quando se é comprovado um padrão de ocorrência da doença em um determinado grupo de pessoas, que atestam o fato.

A pesquisa ainda concluiu aquilo que muita gente, acostumada a um drinque ali e um copo de cerveja aqui, tinha medo: o risco de desenvolver a doença é dividido inclusive com pessoas que consomem quantidades moderadas de bebidas alcóolicas. Te explicamos a seguir mais detalhes deste estudo e quais os tipos de câncer são associados.

Bebida alcoólica x câncer

O estudo foi publicado no jornal científico Addiction (em inglês) e tem sido divulgado largamente pela imprensa internacional. Isto porque ele não só associa a bebida alcoólica ao surgimento de cânceres entre os que consomem quantidades abusivas, como também entre as pessoas que ingerem baixos níveis de álcool.

Os maiores riscos estão associados aos que bebem em maior quantidade, mas uma carga considerável pode ser associada a pessoas que consomem o álcool em níveis baixo ou moderado. O alerta se aplica a todos, entretanto, "devido à distribuição do consumo de bebidas alcoólicas entre a população". "Assim, a redução no consumo de álcool de toda população mundial terá um efeito importante sobre a incidência destas condições, pois promover campanha somente aos que consomem em níveis altos tem potencial limitado".

A conclusão se deu depois de mais de dez anos de estudo e análise de dados de entidades como Fundação Internacional de Pesquisa do Câncer, Agência Internacional de Pesquisa de Câncer e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Tipos de câncer

Os sete tipos de câncer apresentados no estudo são:
orofaringe (de garganta);
laringe;
esôfago;
fígado;
cólon;
reto;
mama.

As estimativas apresentadas no artigo mostram que cerca de meio milhão de mortes por câncer foram causadas pelo álcool, ou seja, 5,8% das mortes por câncer em todo o mundo.
Há ainda um aumento de evidências científicas que mostram a relação do álcool com o câncer de pele, próstata e pâncreas.

Níveis seguros de álcool
A pesquisadora responsável pelo estudo, Jennier Connor, destaca ainda que a ideia de que alguns níveis de álcool no organismo podem ser benéficos, como a de que uma taça de vinho faz bem para a saúde, “é cada vez mais falsa ou irrelevante em comparação ao aumento de riscos de se ter um câncer”. Isto significa que, de acordo com o estudo, não há níveis seguros de consumo de bebida alcoólica para se evitar o câncer.

Reversão dos riscos
Como atenuante, é possível reverter os riscos de câncer de fígado, laringe e faringe ao parar de se ingerir bebida alcóolica. No caso do câncer de fígado, em que uma das causas comuns é o abuso de álcool, os riscos de uma pessoa desenvolver um tumor primário se reduzem em 7% ao ano. Depois de 23 anos sem beber, é como se essa pessoa nunca tivesse ingerido uma gota de álcool.


sábado, 7 de março de 2015

Estes alimentos podem estar matando você?

Segundo um estudo recente, aditivos comuns em sorvetes, margarina, pão embalado e muitos alimentos processados ​​podem promover a doenças inflamatórias do intestino, colite ulcerativa e doença de Crohn, bem como um grupo de condições relacionadas com a obesidade. Os pesquisadores se concentraram em emulsionantes – substâncias químicas adicionadas aos alimentos para melhorar a textura e aumentar sua duração (validade).

Em experiências com ratos, eles descobriram que emulsionantes podem alterar a composição de espécies de bactérias do intestino e induzir inflamação intestinal. Esta inflamação está associada com a frequentemente debilitante doença de Crohn e colite ulcerativa, assim como a síndrome metabólica, um grupo de condições que aumentam o risco de diabetes tipo 2, doença cardíaca e derrame.

Os camundongos foram alimentados com emulsionantes diluídos em água potável ou adicionados a alimentos. Descobriu-se que eles acionam baixos graus de inflamação intestinal e características da síndrome metabólica, como anormalidades no nível de glicose no sangue, aumento de peso corporal e da gordura abdominal.

De acordo com a pesquisa, consumir emulsionantes aumentou o risco de colite, que imita a doença inflamatória do intestino humano, em camundongos geneticamente suscetíveis à condição. O microbiologista da Universidade Estadual da Georgia (GSU) Benoit Chassaing, cujo estudo foi publicado na revista “Nature”, disse que os efeitos vistos nos ratos também podem ser observados em seres humanos.

O estudo envolveu dois emulsionantes amplamente utilizados, polissorbato 80 e carboximetil celulose. Os pesquisadores estão planejando estudos em humanos e já estão estudando outros emulsionantes.

Emulsionantes são utilizados na margarina, maionese, molhos cremosos, doces, sorvetes, alimentos processados ​​e embalados assados. Eles podem deixar produtos como maionese suaves e cremosos em vez de uma gororoba de água e glóbulos oleosos.

Alteração na flora intestinal
Uma característica fundamental de doenças inflamatórias intestinais e síndrome metabólica é uma alteração na microbiota intestinal – os cerca de 100 trilhões de bactérias que habitam o trato intestinal – de forma a promover a inflamação. Em ratos que receberam emulsionantes, as bactérias foram mais aptas para digerir e infiltrar-se na densa camada de muco que reveste e protege os intestinos.
A incidência de doença inflamatória intestinal e da síndrome metabólica começaram a subir em meados do século XX, mais ou menos ao mesmo tempo em que os fabricantes de alimentos começaram a usar o emulsificante de forma generalizada, disseram os pesquisadores.

“Nós estávamos pensando que havia algum fator não genético aí, algum fator ambiental, que poderia explicar o aumento destas doenças inflamatórias crônicas”, conta o imunologista Andrew Gewirtz da GSU. “E nós achamos que os emulsionantes eram um bom candidato, porque eles são tão onipresentes e sua utilização tem um paralelo aproximado ao aumento destas doenças. Mas eu acho que ficamos surpresos com o quão forte os efeitos foram”, conclui. [Reuters]

domingo, 17 de março de 2013

Antes dos efeitos do aquecimento global, 1 bilhão morrerá pelo cigarro


Como parece que o fim do mundo está gravado na mente humana, as preocupações atuais se concentram nos males que poderão ser ocasionados pelo aquecimento global.

Segundo o IPCC, órgão da ONU que monitora as mudanças climáticas, o perigo poderá estar em todo o planeta por volta de 2100, quando a Terra poderá ter uma temperatura média 2º C mais alta.

Mas não será preciso esperar pelas incertezas das previsões climáticas.

Quem quiser se preocupar com uma catástrofe que tirará a vida de 1 bilhão de pessoas até 2100 basta se lembrar do cigarro.

"A única entidade no mundo que se beneficiará se o cigarro for passado para a próxima geração de crianças pobres do mundo será a indústria do cigarro," disse Gregory Connolly, membro de um painel internacional que discutiu o assunto.

"Todas as outras indústrias que produzem bens de consumo e serviços vão perder, não se beneficiar, e o mesmo é verdade para as economias das nações pobres e seus cidadãos se o fumo não for banido," acrescenta.

Um após o outro, todos os participantes da conferência alertaram sobre a catástrofe mundial com agenda definida - mas que se sucederá lentamente - caso o cigarro não seja definitivamente banido.

Os pesquisadores estimam que 100 milhões de mortes nos países desenvolvidos, e 1 bilhão nos países mais pobres, serão causados pelo cigarro até 2100.

Segundo pesquisadores do mundo todo, reunidos na Universidade de Harvard (EUA), se as nações do mundo querem realmente enfrentar esse problema para o qual não há incerteza, será necessário:

Colocar o controle do tabaco na agenda da ONU e outras agências internacionais;

garantir que todos os setores da sociedade trabalhem coletivamente para proteger não apenas a saúde da população, mas também os danos econômicos que o cigarro causa;

colocar a saúde como elemento central de qualquer decisão em tratados comerciais que incluam o tabaco; e
trabalhar para reduzir a taxa de fumantes para menos de 5% no mundo todo em 2048, basicamente banindo o uso do cigarro.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Chocolate realmente causa espinhas?

Eu poderia listar aqui várias razões para você comer ou não comer chocolate, e nenhuma delas seria acne.

Por exemplo, chocolate normalmente é um alimento gorduroso, coisa que sua cinturinha não vai gostar. A saúde de seu coração também não. Chocolate também pode dar dor de cabeça ou enxaqueca.

Por outro lado, quanto mais cacau ele tem – como o chocolate amargo -, mais flavonoides ele tem, substância que faz bem para a saúde e até combate o envelhecimento das células.

“Os flavonoides do cacau mostram-se potentes para melhorar a estrutura da pele e o fluxo sanguíneo, o que faz das pequenas porções desse tipo de chocolate uma parte legítima e deliciosa do seu regime de cuidados da pele. Mas não pode abusar”, explica a nutricionista especializada em beleza, Lisa Drayer.

Em 2009, um estudo até descobriu que comer (pouco) chocolate diariamente ajuda a proteger contra perda de memória relacionada à idade, por causa dos polifenóis do cacau, que aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro.

Então de onde veio esse mito?

Todo boato começa em alguma verdade, meia-verdade, ou suposição. No caso do chocolate, sua relação com a espinha pode vir de dois outros problemas: estresse e ansiedade ou abuso de alimentos gordurosos (ou tudo isso junto).

A acne é uma doença inflamatória da pele. Com o aumento de hormônios sexuais, a produção de sebo também aumenta, obstruindo o canal de secreção da glândula sebácea. Essa obstrução acaba por formar o cravo – aquele pontinho branco ou escurecido – que pode se infeccionar formando bolhas cheias de pus conhecidas como espinhas.

Ou seja, acne tem tudo a ver com hormônios e mudanças hormonais. Por isso que os adolescentes têm bastante. Por isso que as mulheres têm mais perto da menstruação. Por isso que qualquer um pode ter.

Comer chocolate dificilmente vai colaborar para a formação de acne. Mas quando você está nervoso, ansioso, pode ter acne e comer mais chocolate, erroneamente associando os dois últimos.

Também, comer muitos alimentos gordurosos e açucarados de uma vez – como alimentos enlatados, processados, biscoitos, massas – pode contribuir para o aparecimento da acne por causa do aumento da oleosidade da pele, especialmente em dias mais quentes. Mas não é o caso de comer só chocolate. Tem que ser um abuso dessa classe de alimentos.

E mesmo assim, é bem mais provável que a festa hormonal de seu corpo seja responsável por aquela coisa horrorosa do tamanho do Titanic que saiu na sua testa.[G1, Abril,SaudeNaInternet, SabeTudo]

Fonte: http://hypescience.com/chocolate-realmente-causa-espinhas/ - por Natasha Romanzoti em