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sábado, 24 de novembro de 2018

Você sabe a diferença do toque retal na urologia e na coloproctologia?


Este exame, ainda cercado de preconceito, não serve apenas para diagnosticar o câncer de próstata. Um médico atesta suas várias funções no Novembro Azul

Uma dúvida comum, ainda mais durante o Novembro Azul, é sobre qual médico deve fazer o toque retal para diagnosticar o câncer de próstata. Às vezes, vemos alguém falando que foi ao coloproctologista, fez o exame de toque e a próstata estava bem. Mas é preciso ficar claro que quem deve fazer essa avaliação visando um tumor maligno na glândula é o urologista.

Porém, os médicos das duas especialidades podem realizar o toque no reto. O coloproctologista visa diagnosticar os problemas do reto e do ânus, como hemorroidas, fissuras, fístulas e também cânceres do reto e do canal anal. Já o urologista recorre ao método para, através da parede do reto, analisar o tamanho e a superfície da próstata.

Ou seja, embora ambos façam o toque, cada um está buscando informações distintas. Inclusive, as posições de exame são diferentes.

O câncer do urologista. E o do coloproctologista

O tumor maligno da próstata é o segundo tipo mais comum em homens brasileiros, só perdendo para os da pele. Como a maior parte dos cânceres, o da próstata é melhor tratado no princípio. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maior a taxa de cura e menores os efeitos colaterais.

A maioria dos cânceres da próstata é diagnosticada pelo rastreamento com o antígeno prostático específico (PSA) no sangue ou durante o exame de toque retal feito pelo urologista. Na fase inicial, essa doença não costuma dar sintomas.

Por isso, o importante é fazer acompanhamento regular com o médico urologista, iniciando em torno de 50 anos, ou até mais cedo se o seu pai, avôs ou tios tiveram tumores malignos nessa glândula antes de 65 anos de idade.

Lembre-se, no entanto, que o Novembro Azul alerta sobre a saúde do homem de uma forma total e que fazer um checkup da sua saúde é importante. Digo isso para agora propor um olhar para a coloproctologia.

Nela, o câncer colorretal carrega uma incidência alta em todo o mundo. O que pode diminui-la? A adesão a uma vida saudável, com exercícios físicos regulares, bons hábitos alimentares e abolição do tabagismo.

Junto a isso tem sido recomendado também o rastreamento para ambos os sexos, com a realização da colonoscopia pelo coloproctologista. O exame consiste na introdução de um tubo flexível acoplado a uma câmera para examinar o intestino por dentro. Caso seja encontrado algum pólipo (lesão benigna que pode dar origem ao câncer), ele é removido na hora, durante o procedimento.

Recomenda-se iniciar o rastreamento do câncer colorretal para pessoas da população geral, com risco médio, aos 45 ou 50 anos. Aqueles com risco elevado, que tenham parentes com história de tumores do tubo digestivo ou que apresentem sintomas como sangramento ou alteração do hábito intestinal, devem iniciar antes.

Lembre-se de realizar periodicamente seus exames de saúde. Nossa vida deve vir em primeiro lugar.


domingo, 22 de outubro de 2017

Exame rápido pode descartar risco de ataque cardíaco

O c-MyC é um gene regulador que codifica uma proteína multifuncional, com papel importante na progressão do ciclo celular, na apoptose (morte programada) e na transformação celular.

Um novo exame de sangue, batizado de cMyC, promete descartar o risco de um ataque cardíaco iminente em menos de 20 minutos.

Uma equipe do King's College de Londres avaliou o novo teste e garante que ele pode representar uma economia de milhões de dólares anualmente, liberando leitos e enviando para casa tranquilos os pacientes sem riscos.

Cerca de dois terços dos pacientes com dor no peito que vão ao hospital não sofreram um ataque cardíaco de fato.

Um eletrocardiograma pode mostrar rapidamente ataques cardíacos importantes, mas não é razoável descartar eventos cardíacos menores, mas que ainda podem ameaçar a vida do paciente. Por isso esses pacientes são mantidos hospitalizados sob observação.

Atualmente, os pacientes com dor torácica e eletrocardiograma limpo podem fazer um exame de sangue diferente para detectar um ataque cardíaco, chamado troponina. Mas ele precisa ser repetido três horas mais tarde para capturar sinais de danos nos músculos cardíacos.

Já os níveis de cMyC - sigla em inglês para proteína de ligação à miosina cardíaca C - aumentam mais rapidamente e em maior intensidade após um ataque cardíaco do que as proteínas de troponina.

Isto significa que um teste de cMyC pode permitir que os médicos descartem imediatamente o ataque cardíaco em uma proporção maior de pacientes, defende a equipe do Dr. Tom Kaier, que publicou seus resultados na revista Circulation.

Eles realizaram exames de sangue de troponina e cMyC em quase 2.000 pessoas com dor torácica aguda acolhidas em hospitais na Suíça, Itália e Espanha. O novo teste foi mais eficaz para identificar os pacientes sem riscos nas primeiras três horas após o início da dor torácica.

"Nossa pesquisa mostra que o novo teste tem o potencial de tranquilizar muitos milhares a mais de pacientes com um único exame, melhorando sua experiência e liberando valiosos leitos hospitalares nas emergências e enfermarias em todo o país," disse o Dr. Kaier.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=exame-risco-ataque-cardiaco&id=12367&nl=nlds - Com informações da BBC - Imagem: AbsturZ/Wikipedia

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Saiba como realizar o autoexame da mama


O autoexame das mamas através do toque é a maneira mais popular para detectar o câncer. Aprenda como fazer

Segundo o mastologista, Sergio Masili, médico do Instituto do Câncer do Hospital das Clínicas de São Paulo, além de se consultar anualmente com um ginecologista, a mulher deve fazer o autoexame das mamas em casa, uma vez por mês, logo após a menstruação, que é quando o seio está em seu tamanho normal. Aprenda como realizar o exame:




quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Como diagnosticar e cuidar de pets com doenças crônicas

Diabetes, obesidade e câncer também comprometem a saúde dos animais de estimação. Para ajudar no tratamento, fique alerta aos cuidados em casa

Graves e tristes pelos sofrimentos que causam aos seus portadores, as doenças crônicas também podem fazer parte da vida de um animal de estimação. Pode não parecer, mas são inúmeros ospets que adentram as clínicas veterinárias apresentando enfermidades como diabetes, câncer e obesidade, por exemplo. A história de Regina dos Santos, auxiliar de enfermagem, e sua poodle Gina apresentaram capítulos infelizes, mas o rápido diagnóstico do câncer de mama da cadela resultou na cura da doença. “Como sempre morei sozinha, minha preocupação maior sempre foi com a Gina. Em uma visita para avaliar sua pata machucada, a veterinária realizou exames de rotina, apalpando-a, e suspeitou do problema. Após alguns exames, descobrimos a doença”, relata Regina.

O problema do diagnóstico

Diferente da cachorra que operou e retirou o tumor a tempo, alguns bichos não conseguem curar-se e acabam tendo a vida encurtada pela enfermidade. “Varia de idade, do porte e da raça, mas a predisposição genética ainda é o maior motivo para o aparecimentode doenças crônicas”, diz a veterinária Carla Storino, da rede Cobasi.

As mais frequentes são alergias, diabetes e câncer, principalmente tumores de mama, de pele e de próstata. “É extremamente complicado o diagnóstico porque os exames são complexos e caros. E poucas as clínicas veterinárias possuem estrutura para a realização dos testes”, diz Carla. Mas nem tudo é desespero. Embora os pets possam parecer mais frágeis e indefesos que os humanos, seu organismo reage muito bem devido a sua maior resistência.

No caso da quimioterapia, tratamento ainda raro para cães e gatos, a queda de pelos ocorre de forma localizada e em quantidades menores se comparadas às quedas de cabelo. No entanto, a cirurgia ainda é a forma mais indicada para a retirada do tumor. Quando o assunto é diabetes, a situação muda de figura. “Pode-se controlar a doença tanto pela adoção de uma dieta específica a base de fibras, quanto por medicamentos”, diz Carla.

A alimentação balanceada parece ser mesmo uma alternativa importante para o controle dessas enfermidades. “Alergias na pele estão frequentemente ligadas a dietas problemáticas com excesso de alimentos industrializados. Por isso, é importante consultar um especialista para saber o que deve mudar na rotina do animal”, diz Marcos Fernandes, veterinário clínico. 

Consultas de rotina

Os animais diagnosticados com doenças crônicas devem fazer consultas periódicas ao veterinário. “Somente desta forma é possível ao especialista fazer uma avaliação completa da saúde do animal”, aconselha Marcos Fernandes. O dono do bichinho também tem papel fundamental para evitar o agravamento da doença e de seus sintomas. “Ele deve ficar sempre atento aos sinais e mudanças tanto do corpo, quanto do comportamento do animal”, finaliza o veterinário.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/familia/veja-como-diagnosticar-doencas-cronicas-nos-animais/3051/ - Texto Bruno Godoy/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Marília Alencar