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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

6 doenças comuns que afetam a saúde da boca e dos dentes


Mudança de hábitos e consultas regulares com o dentista ajudam a prevenir esses problemas

 

As doenças bucais atingem a população mundial em todas as idades. No Brasil, por diversos fatores, os cuidados com a saúde bucal ainda são muito negligenciados. De acordo com a cirurgiã-dentista Dra. Bruna Conde, capacitada em saúde bucal, periodontia e halitose, a maioria das doenças bucais pode ser evitada por meio de prevenção e mudanças de hábitos diários. A seguir, veja os problemas bucais mais comuns e como tratá-los.

 

1. Placa bacteriana

A placa bacteriana em si não é uma doença. No entanto, é uma das principais causas que ajudam a desenvolver doenças. Trata-se de uma película pegajosa constituída de bactérias e restos alimentares que se formam sobre os dentes. É a principal causa, por exemplo, de cárie e gengivite. Se não for removida diariamente, a placa bacteriana endurece e causa o tártaro.

“Para remover e prevenir a placa bacteriana, é fundamental escovar os dentes e usar fio dental todos os dias. Ao consultar o dentista, aprenda com o que e como se escova os dentes de forma personalizada para você”, informa a Dra. Bruna Conde.

 

2. Tártaro

O tártaro é uma placa amarelada que se forma ao redor dos dentes dentro e fora da gengiva. Consiste no endurecimento da placa bacteriana ou no biofilme dental presente na superfície dos dentes. Dessa forma, ele acaba adquirindo um aspecto de crosta de cor amarelada ou esbranquiçada. O tártaro pigmenta com facilidade e pode deixar os dentes manchados com cores que vão do esverdeado, marrom e até preto.

“E dependendo dos hábitos do paciente, do estilo de vida e do tempo de permanência do tártaro na boca, pode acabar contribuindo para halitose (mau hálito) e, até mesmo, amolecimento dos dentes”, explica a cirurgiã-dentista.

Algumas dicas para prevenir o tártaro são basicamente evitar o acúmulo de placa bacteriana, escovando bem os dentes, usando diariamente o fio dental, não tentar removê-lo com as unhas ou palitos de dente, beber bastante água e realizar consultas frequentes com o dentista.

“Uma raspagem malfeita e superficial, por exemplo, sem analisar se há tártaro dentro da gengiva pode causar a perda do dente. Esse acúmulo dentro da gengiva deixa o dente mole e, com o tempo, esse dente pode cair, por isso a importância de consultar um especialista em periodontia”, alerta.

 

3. Halitose

A halitose se caracteriza pelo mau hálito, que pode ser de origem fisiológica, causado pela má higienização da boca , saburra lingual, placa bacteriana. Ou pode vir de origem patológica, por doenças periodontais, inflamações, cáries, alterações hormonais, por questões metabólicas e sistêmicas. “Dessa forma, é essencial uma análise de um especialista capacitado em halitose para identificar a origem do mau hálito e realizar o tratamento correto para acabar de vez com esse problema”, afirma a Dra. Bruna Conde.

 

4. Gengivite

A gengivite é uma doença que causa inflamação na gengiva. Alguns dos sintomas são irritações, vermelhidão, inchaço, gengivas retraídas e que sangram com facilidade. A gengivite surge a partir de acúmulos e proliferação de bactérias na boca, e, em grande quantidade, afetam as gengivas causando inflamações.

Caso não seja tratada, pode evoluir para a periodontite e afetar toda a sustentação dos dentes, causando perda óssea, retração, amolecimento e perda dentária. A maneira mais eficaz de prevenir a gengivite é realizar uma boa higiene bucal diária (escovação, raspagem da língua, fio dental e enxaguante bucal) e evitar que restos de alimentos e bactérias se alojem na boca.

 

5. Cáries

A cárie baseia-se na deterioração do dente causada pelo acúmulo de bactérias, que vão formando placas endurecidas que só são removidas no consultório odontológico. Nessa placa, as bactérias vão gradualmente perfurando o esmalte dos dentes, causando dor e desconforto quando chegam nas partes mais profundas. A deterioração do dente é fortemente influenciada pelo estilo de vida do paciente, definida pela alimentação, como cuida e higieniza os dentes, a presença de flúor na água ingerida e o flúor no creme dental.

Alguns dos principais sintomas são dores que pioram ao ingerir algo doce, frio ou quente, presença de furinhos nos dentes, manchas marrons ou brancas na superfície do dente, sensibilidade, gengivas inchadas e fio dental que esgarça ao passar no vão entre os dentes. Para evitar as cáries, é imprescindível uma higienização bucal adequada e diária, além de evitar excessos de doces e alimentos que grudam nos dentes, optar sempre por cremes dentais com flúor, comer alimentos fibrosos para ajudar na limpeza e fazer visitas regulares ao dentista.

 

6. Periodontite

Caracterizada por uma inflamação crônica multifatorial, associada a um biofilme dental comprometido, que leva à perda dos tecidos de sustentação dos dentes, estima-se que no Brasil a periodontite afeta mais de 50% da população. A especialista Dra. Bruna Conde esclarece que a doença é a evolução de uma gengivite não tratada.

Alguns sinais da periodontite são: gengivas inchadas, vermelhas e sensíveis, sangramento na escovação e com o uso do fio dental, retração da gengiva, dentes que mudam de posição e aumentam os espaços de um para o outro, mau hálito persistente, pus e secreções entre os dentes.

O tratamento para doença é realizado em consultório, através de uma raspagem profissional minuciosa por fora e dentro da gengiva, avaliação de hábitos e estilo de vida e higiene personalizada, podendo ser necessário escovas interdentais e tufo único para acessar regiões de difícil acesso. “Podemos utilizar a laserterapia para auxiliar na cicatrização, nas dores e controle de infecções. Raspagem aberta são raras pois temos tecnologia muito superiores hoje em dia, que proporcionam total conforto ao paciente”, finaliza a Dra. Bruna Conde.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2022-10-17/6-doencas-comuns-que-afetam-a-saude-da-boca-e-dos-dentes.html - Por Gabriela Dallo


"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)


sábado, 15 de outubro de 2022

12 sintomas que as mulheres não devem ignorar


Eles ajudam a identificar algumas doenças mais comuns no sexo feminino

 

Com a correria do dia a dia, notar se algo não vai bem no nosso organismo se torna mais difícil. Uma cólica intensa pode ser aliviada com analgésicos, enquanto um chá ajuda a reduzir a sensação de queimação ou de abdômen distendido. Porém, você sabia que esses podem ser sinais de doenças mais graves e que acometem as mulheres com frequência?

 

Por isso, conhecer os principais sintomas das condições e das enfermidades mais comuns para o sexo feminino é essencial para garantir melhor qualidade de vida. Veja, a seguir, 12 sintomas que podem indicar problemas de saúde e que as mulheres não devem ignorar:

 

1. Mudanças no aspecto do mamilo

Saber examinar e analisar o aspecto das mamas é um dos passos essenciais na prevenção e na identificação do câncer de mama. Afinal, esse é o tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo. Por isso, é importante notar se houve alguma mudança na aparência das mamas e dos mamilos, principalmente a partir dos 50 anos.

“Temos que prestar atenção na presença de nódulo ou caroço na mama, principalmente quando não dói, na cor do mamilo, se sai secreção dele ou não, se há assimetria notável entre as mamas, inchaço e se as veias estão muito visíveis”, elenca Erika Kawano Machado Ferreira, ginecologista, obstetra e mastologista da Clínica Mantelli, que possui atendimento especializado à saúde da mulher.

Além disso, a especialista explica que coceira intensa no mamilo e endurecimento da pele, junto com um aspecto de “casca de laranja”, são outros exemplos de alterações mamárias que podem indicar o câncer de mama.

 

2. Distensão e desconforto abdominal

Sabe aquela sensação de desconforto, dor e distensão abdominal? Muitas vezes, ela pode estar relacionada a problemas gastrointestinais, como síndrome do intestino irritável e gastrite. Porém, esses também são sintomas de câncer de ovário, conforme explica Erika.

“Essa dor pode vir acompanhada de cólicas, tanto na região da pelve quanto nas costas. Isso acontece porque os ovários ficam localizados um pouco para trás, irradiando essa dor para a lombar. Além disso, pode haver perda de peso e perda de apetite”, elenca a ginecologista.

Esse tipo de câncer pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas acomete, principalmente, mulheres acima de 50 anos. Sua frequência é baixa, porém sua letalidade é alta. Isso acontece porque a doença é assintomática em seu estágio inicial, dificultando o diagnóstico que, muitas vezes, é feito já em estágio avançado.

 

3. Queimação e falta de ar

O infarto agudo do miocárdio é uma condição que acomete com maior frequência os homens. Porém, os sintomas são diferentes em mulheres e, por isso, é muito importante que o público feminino saiba identificar corretamente os sinais de infarto.

De acordo com o cardiologista Pedro Mekhitarian, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, a doença é mais comum em mulheres acima dos 55 anos, mas pode acometer qualquer faixa etária. Seus principais sintomas são dores no peito que se assemelham à queimação, acompanhada de falta de ar, náuseas, fraqueza, dores nas costas, braço e pescoço e sentimento de pavor.

É importante que, ao notar os sinais, a mulher busque atendimento médico e não desvalorize esses sintomas. "Dizemos que 'tempo é músculo', ou seja, quanto mais tempo se levar para ir ao pronto socorro, mais músculo cardíaco se perde", frisa Mekhitarian, em entrevista prévia ao MinhaVida.

 

4. Sangramento vaginal após a menopausa

Quando a mulher já passou pela menopausa, parou de menstruar e, de repente, começa a ter um sangramento vaginal, é preciso acender o sinal de alerta. Isso porque esse é um sintoma comum de câncer de corpo uterino, que acomete mulheres a partir dos 60 anos, principalmente.

“Quando a paciente já passou pela menopausa e apresenta um sangramento vaginal, é preciso investigar o endométrio, que é o revestimento do útero”, considera Erika. Porém, a especialista não descarta a possibilidade de haver casos em mulheres mais novas ou que ainda apresentam fluxo menstrual.

“Se essa menstruação passa a ser mais abundante, mais intensa, com cólicas, dores pélvicas, dor na relação sexual e dificuldade para urinar, também é necessário fazer uma investigação”, afirma a ginecologista.

Além disso, sangramentos fora do período menstrual, como escapes, ou menstruação prolongada também são sinais de câncer de colo de útero, que é induzido pelo vírus HPV. Em casos mais avançados, em que há metástase, a paciente também pode sentir inchaço nas pernas e dificuldade para urinar e evacuar.

 

5. Perda súbita da força

As mulheres correm maior risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) do que os homens, de acordo com estudo da Associação Americana do Coração. Por isso, é importante que o público feminino conheça os principais sintomas da condição, entre elas, a perda súbita da força, principalmente na região da face, do braço ou da perna, acometendo um lado do corpo.

Além desse sinal, há outros sintomas comuns da doença, como formigamento da face, do braço ou da perna de um lado do corpo, perda súbita da visão, alteração da fala, dor de cabeça súbita e desequilíbrio acompanhado de náuseas e vômitos.

 

6. Cólicas menstruais intensas

Cólicas intensas, que podem ser, muitas vezes, incapacitantes, são indícios de endometriose. A doença, caracterizada pelo crescimento do endométrio fora da cavidade uterina, acomete uma a cada dez mulheres no Brasil, tendo atingido mais de 26 mil brasileiras em 2021, segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS).

A incidência é maior entre mulheres de 25 a 35 anos, mas pode ter início nos primeiros meses após a menstruação. “A dor na relação sexual, principalmente quando há uma penetração mais profunda, também é um sintoma comum, junto com barriga estufada e inchada mesmo após o período menstrual, fadiga, cansaço e mal-estar”, completa Erika.

 

7. Dores no corpo persistentes

Dores intensas e generalizadas, ou seja, que afetam diferentes regiões do corpo, são os principais sintomas de fibromialgia. A síndrome pode atingir pessoas de todas as idades, mas é mais comum em mulheres, principalmente entre os 30 e 60 anos - em cada 10 pacientes com a doença, de sete a nove são do sexo feminino.

Por isso, se você sente dor persistente em todo o corpo, acompanhada de insônia, dificuldade de memória, concentração e alterações intestinais, é importante buscar ajuda médica.

 

8. Menstruação irregular

A menstruação irregular, caracterizada, principalmente, por longos períodos sem sangramentos, pode ser um importante sinal de síndrome dos ovários policísticos. “A mulher menstrua em um mês e depois passa dois ou três meses sem menstruar. Essa é uma tendência que pode estar associada à síndrome”, explica a ginecologista.

Por se tratar de uma síndrome metabólica, é importante notar se há outras doenças que acompanham os ovários policísticos, como pré-diabetes ou diabetes tipo 2. “É preciso cuidar para que não haja uma evolução dessas doenças e, consequentemente, complicações mais sérias, como uma hipertensão”, conclui Erika.

 

9. Corrimento com cor ou cheiro anormal

É normal que uma mulher tenha corrimento. Porém, é preciso ficar de olho na cor e no cheiro dessa secreção. “Se o corrimento está com uma cor amarela, tem cheiro ruim e coça, é preciso investigar para ver se não é alguma infecção sexualmente transmissível (IST), como clamídia, gonorreia, ureaplasma, micoplasma, entre outras”, explica a ginecologista.

Quanto mais cedo identificar a IST, mais fácil é o tratamento e melhor será a saúde reprodutiva e sexual da mulher no futuro.

 

10. Nódulos na tireoide

A presença de nódulos na tireoide pode ser benigna, mas em mulheres que possuem histórico de irradiação prévia no pescoço ou possuem familiares com câncer da tireoide, é preciso investigar se não se trata de algo maligno.

É interessante notar se outros sintomas comuns da doença não estão acompanhados do nódulo, como aumento do tamanho dos gânglios linfáticos no pescoço e rouquidão. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer da tireoide afeta três vezes mais mulheres do que os homens, sendo o quinto tumor mais comum em mulheres das regiões Sudeste e Nordeste.

 

11. Fezes escuras ou com sangue

Alterações no aspecto das fezes, como cor mais escura ou presença de sangue, são sinais de câncer colorretal. Também de acordo com o INCA, depois do câncer de mama e de pulmão, esse é o tumor que mais acomete mulheres.

Além desse sintoma, outros indicativos que devem servir de alerta para procurar ajuda médica são as mudanças nos hábitos intestinais (diarreia ou constipação), desconforto abdominal frequente, sensação de que o intestino não esvazia completamente, fraqueza ou fadiga, náuseas e vômito e perda de peso sem causa aparente.

 

12. Ardência ao urinar

Cerca de 30% das mulheres vão apresentar infecção urinária leve ou grave em algum momento da vida. Isso acontece porque a mulher tem 50 vezes mais chance de ter a doença do que o homem. Por isso, se você está sentindo ardência ao urinar, é interessante marcar uma consulta médica e ver a possibilidade de estar com infecção.

 

Outros sintomas importantes são: vontade frequente de urinar, mesmo tendo acabado de ir ao banheiro, urina escura, com sangue ou com odor intenso, dor pélvica, principalmente no “pé da barriga”, dor no reto e incontinência urinária. Se não tratada, a infecção urinária pode causar infecções recorrentes e gerar danos permanentes aos rins e, em casos mais graves, levar ao óbito.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22463 - Escrito por Gabriela Maraccini/GettyImages


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)


quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Cansaço e sono excessivo: 8 possíveis causas e o que fazer


O cansaço excessivo geralmente indica falta de tempo para descansar, mas também pode ser um sinal de algumas doenças como anemia, diabetes, alterações da tireoide ou até mesmo depressão. Normalmente, nos casos de doença a pessoa sente-se cansada e sem forças, mesmo após ter uma noite de descanso.

 

Assim, na presença de sinais e sintomas além do sono e cansaço excessivo, como fraqueza muscular, mudanças de humor e tontura, por exemplo, é importante que o médico seja consultado para que seja identificada a causa e iniciado o tratamento mais adequado.

 

Além disso, é importante separar um momento no dia para descansar, tentar deitar mais cedo do que o habitual e praticar atividade física, por exemplo.

 

As principais causas de cansaço e sono excessivo são:

 

1. Diabetes

A diabetes descompensada causa cansaço frequente porque nela a glicose do sangue não chega a todas as células e por isso falta energia no corpo para realizar as tarefas do dia a dia. Além disso o excesso de açúcar no sangue faz o indivíduo urinar mais, leva ao emagrecimento e diminuição dos músculos, assim é comum os diabéticos com hiperglicemia queixarem-se de cansaço muscular.

Que médico procurar: Endocrinologista e nutricionista, para que seja indicada a realização dos exames de glicemia em jejum e o teste da curva glicêmica, estabelecimento do plano nutricional de acordo com o resultado dos exames e seja feito o acompanhamento do tratamento.

O que fazer para combater a diabetes: Deve-se tomar os remédios receitados pelo médico e ter cuidados com a alimentação, evitando alimentos ricos em açúcar, além de ser importante praticar atividade física de forma regular. Veja o que comer na diabetes.

 

2. Anemia

A falta de ferro no sangue pode causar cansaço, sonolência e desânimo. Nas mulheres esse cansaço se torna ainda maior na época da menstruação, em que as reservas de ferro no organismo diminuem ainda mais.

Que médico procurar: Clínico geral ou ginecologista, no caso das mulheres, para que seja verificado se o fluxo menstrual é normal e se não há alterações como a menorragia, por exemplo. Para identificar a anemia é necessária a realização do hemograma.

O que fazer para combater a anemia: Deve-se consumir alimentos ricos em ferro, de origem animal e vegetal, diariamente, como por exemplo carnes vermelhas, beterraba e feijão. Além disso, em alguns casos pode ser necessária o uso de suplemento de ferro, que deve ser recomendado pelo médico ou pelo nutricionista. Veja um bom remédio caseiro para anemia.

 

3. Apneia do sono

A apneia do sono é caracterizada pela parada da respiração durante o sono, que pode acontecer por breves períodos e várias vezes durante a noite, prejudicando o sono e o descanso do indivíduo. Ao dormir mal, é normal acordar muito cansaço, ter cansaço muscular e sentir sono durante o dia. Conheça outros sinais ajudam a identificar a apneia do sono.

Que médico procurar: Médico especialista em distúrbios do sono, que pode solicitar um exame chamado polissonografia, que verifica como é o sono da pessoa.

O que fazer para combater a apneia do sono: É importante descobrir a sua causa para o médico consiga indicar a melhor alternativa para melhorar o sono. Assim, se a apneia for devido ao excesso de peso, pode ser recomendada a realização de dieta e uso de uma máscara CPAP própria para dormir. Caso seja devido ao tabagismo, é recomendado evitar, assim como o consumo de álcool e medicamentos sedativos ou tranquilizantes, sendo importante procurar orientação do médico para ajustar a dose ou alterar o medicamento.

 

4. Depressão

Um dos sintomas típicos da depressão é o cansaço físico e mental frequente, em que o indivíduo fica sem ânimo de realizar suas tarefas diárias e até mesmo de trabalhar. Apesar de ser uma doença que afeta a parte mental da pessoa, ela também acaba afetando o corpo.

Que médico procurar: O mais indicado é o psiquiatra, pois dessa forma é possível identificar os sinais indicativos de depressão e iniciar o tratamento adequado, que normalmente é feito com medicamentos e terapia.

O que fazer para combater a depressão: É aconselhado ser acompanhado por um psicólogo e um psiquiatra que pode indicar o uso de medicamentos, em alguns casos, no entanto é importante também realizar atividades que antes eram prazerosas, pois assim é possível modificar a resposta cerebral e melhorar o humor. Entenda melhor como é feito o tratamento da depressão.

 

5. Fibromialgia

Na fibromialgia há uma dor no corpo todo, principalmente nos músculos, e se associa com cansaço frequente e persiste, dificuldade de concentração, alterações de humor, dificuldade para realização das tarefas do dia a dia, podendo interferir no desempenho profissional, além de também poder afetar o sono, de modo que a pessoa já acorda cansada, como se não tive descansado nada durante a noite. Veja como identificar a fibromialgia.

Que médico procurar: Reumatologista que pode solicitar uma série de exames para excluir outras causas, mas o diagnóstico é feito com a observação dos sinais e sintomas da doença e realização de um exame físico específico.

O que fazer para combater a fibromialgia: Recomenda-se tomar os remédios receitados pelo médico, fazer exercícios como Pilates, Yoga ou Natação, para promover o alongamento dos músculos e mantê-los devidamente fortalecidos para se tornar mais resistente a dor.

 

6. Doenças cardíacas

A arritmia e a insuficiência cardíaca podem causar cansaço e tonturas frequentes. Nesse caso, o coração não tem forças suficientes para fazer uma boa contração para enviar sangue para todo o corpo e por isso o indivíduo está sempre cansado.

Que médico procurar: Cardiologista, que pode pedir exame de sangue e eletrocardiograma, por exemplo.

O que fazer para combater as doenças cardíacas: Ir ao cardiologista e tomar os remédios receitados por ele. Além disso cuidar da alimentação, evitando gorduras e açúcar, e praticar exercícios supervisionados e de forma regular. Confira 12 sinais que podem indicar problemas no coração.

 

7. Infecções

As infecções como gripes e resfriados podem causar muito cansaço porque, nesse caso, o corpo tenta usar todas as energias para combater os microrganismos envolvidos. No caso de infecções, além do cansaço pode-se observar outros sintomas, como a febre e a dor muscular, que devem ser investigadas pelo médico.

Que médico procurar: Clínico geral, que pode pedir exames de sangue ou outros mais específicos, dependendo dos sintomas envolvidos. De acordo com o resultado do exame, a pessoa pode ser encaminhada para um médico mais especializado, como por exemplo o infectologista.

O que fazer para combater as infecções: Após descobrir de que infecção se trata, o médico poderá prescrever o medicamento para curar a doença. Ao seguir todas as recomendações médicas, a cura pode ser alcançada e todos os sintomas relacionados à infecção, incluindo o cansaço, desaparecem.

 

8. Alterações da tireoide

Como os hormônios tireoidianos são responsáveis por manter o metabolismo no seu ritmo normal, quando estão afetados pode haver cansaço como resposta a alteração. Veja como saber se pode estar com alguma alteração da tireoide.

Que médico procurar: Endocrinologista, que pode pedir o exame de sangue TSH, T3 e T4 com o objetivo de verificar o funcionamento da glândula tireoide.

O que fazer para combater as alterações da tireoide: É importante tomar os medicamentos receitados pelo médico para manter os níveis hormonais sob controle, porque assim o metabolismo volta ao normal e o cansaço desaparece.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/8-doencas-que-causam-cansaco-excessivo/ - Revisão médica: Dr.ª Clarisse BezerraMédica de Saúde Familiar


Estenda sua mão para curar e realizar sinais e maravilhas através do nome de seu santo servo Jesus.” Depois de orarem, o lugar onde se reuniam foi abalado. E todos foram cheios do Espírito Santo e falaram a palavra de Deus com ousadia. (Atos 4: 30-31)


quinta-feira, 5 de maio de 2022

10 problemas urológicos que afetam os homens


Não é apenas o câncer de próstata que pode impactar na saúde masculina

 

Talvez seja razoável dizer que a doença masculina mais popular é o câncer de próstata. E não é para menos, já que este é o câncer mais comum em homens e o segundo em mortalidade. Para se ter uma ideia, ele afeta 1 a cada 6 homens acima de 50 anos e, só no Brasil, são mais de 65 mil casos descobertos a cada ano.

 

Além disso, o câncer de próstata ganha visibilidade todos os anos durante um mês inteiro: o Novembro Azul. A data foi criada justamente para gerar conhecimento acerca do assunto e promover a conscientização sobre a detecção precoce da doença, que pode aumentar em 90% as chances de cura dos pacientes.

 

Entretanto, é importante lembrar que existem muitas outras patologias e condições urológicas que afetam a parcela masculina - e que são igualmente importantes para serem prevenidas, detectadas e tratadas adequadamente. Saiba quais são elas:

 

Câncer de próstata

Como dito anteriormente, o câncer de próstata é uma das doenças urológicas que mais afetam os homens. Por isso, recomendamos que sejam feitos anualmente o exame de toque retal e o exame de sangue PSA - a partir dos 50 anos de idade na população em geral e a partir dos 45 para quem é da raça negra (que tem maior risco) ou tem histórico familiar da doença.

 

Quando o diagnóstico da doença é feito, existem diferentes opções de tratamento, como cirurgia robótica, cirurgia convencional, radioterapia e tratamento hormonal - cada caso requer uma análise individualizada. Com as técnicas adequadas, além de maiores chances de cura, também há possibilidades expressivas de manter a potência sexual e continência urinária após o tratamento.

 

Hiperplasia da próstata

A partir dos 50 anos de idade, começa a ocorrer um crescimento lento da próstata, chamado de hiperplasia prostática benigna. Ela recebe esse nome para se diferenciar do câncer, que é maligno. Apesar de a próstata crescer em quase todos os homens, apenas uma fração deles sente sintomas decorrentes desse crescimento, como dificuldade para urinar, jato fraco, acordar à noite para ir ao banheiro, urgência para urinar, entre outros incômodos relacionados à compressão que a próstata acaba exercendo no canal da urina.

Inicialmente controlada com medicações, a hiperplasia prostática pode necessitar de um procedimento cirúrgico, habitualmente feito por dentro do canal (a chamada ressecção endoscópica da próstata), que hoje em dia pode ser feita a laser também.

 

Câncer de testículo

Apesar de menos comum que o câncer de próstata, o câncer de testículo afeta 1 a cada 250 homens ao longo da vida. Diferente de muitos tumores, este afeta principalmente homens jovens, entre 20 e 40 anos de idade. Ele começa com um crescimento indolor do testículo, normalmente de apenas um lado - por isso, um aumento de volume testicular deve ser sinal de alarme para procurar um médico.

Um ultrassom confirma o diagnóstico, que é feito junto com exames de sangue, como beta-HCG, alfa-feto proteína e DHL. Já o tratamento consiste na retirada do testículo, podendo ser complementado com quimioterapia nos casos de alto risco ou quando existe disseminação para gânglios do abdome e/ou tórax, chamados de linfonodos.

 

Câncer de bexiga

Embora possa afetar tanto homens quanto mulheres, essa doença atinge 4 vezes mais o público masculino. E uma das principais causas está relacionada com o tabagismo, que é um dos maiores fatores de risco para o câncer de bexiga.

O primeiro sintoma costuma ser sangue na urina, mas também pode acontecer aumento da frequência urinária, dor ao urinar ou dores no abdome. Especialmente os fumantes devem ter atenção redobrada quando notam sangramento na urina.

Na presença desses sinais, é necessário fazer um exame de urina, um exame de imagem (ultrassom ou tomografia) e a visualização direta do interior da bexiga com uma microcâmera, a chamada cistoscopia.

O tratamento inicial consiste em realizar a retirada do tumor por dentro da bexiga, com o auxílio de uma microcâmera. Mas, nos casos em que o tumor está mais avançado, pode ser necessário retirar a bexiga e realizar quimioterapia.

 

Câncer de rim

Aqui também estamos falando de um tumor que homens e mulheres podem ter - e, nesse caso, também acontece um predomínio no sexo masculino, mas essa diferença nao chega a ser de 2 vezes.

Os sintomas clássicos de câncer de rim são dor nas costas, sangue na urina e uma massa palpável no abdome. Porém, hoje em dia, com exames abdominais de rotina ou realizados por diversos outros motivos, é comum identificar esses tumores em estágio precoce, que não causam sintomas.

 

Via de regra, o tratamento é cirúrgico, podendo ser removido apenas o tumor ou o rim inteiro (no caso de um tumor maior). A cirurgia pode ser feita por via robótica, laparoscópica ou convencional, e apresenta chances de cura acima de 90% nos casos de diagnóstico precoce.

 

Pedras nos rins

Aproximadamente 10% de todas as pessoas terão cálculo renal ao longo da vida. Quando estão no interior dos rins e ainda de tamanho pequeno, essas pedras não causam sintomas. Mas, quando vão parar no estreito canal entre o rim e a bexiga (chamado ureter), elas provocam a obstrução de seu trajeto e, consequentemente, uma dor nas costas muito forte.

Em alguns casos, pode ser necessário remover essas pedras, seja através de uma implosão por ondas de choque ou por uma microcâmera que navega por dentro do canal urinário, fragmentando as pedras com laser.

No geral, uma boa forma de evitar a formação de novas pedras é ingerir bastante água e reduzir a ingestão de sódio. Mas pessoas que têm múltiplas ou recorrentes crises com pedras nos rins devem fazer um exame de urina de 24 horas para descobrir uma estratégia individualizada para cessar a formação dos cálculos.

 

Varicocele

Assim são chamadas as varizes do testículo, que ocorrem em até 15% dos homens. Elas nem sempre indicam um problema que precise de correção, dependendo do grau da varicocele e da repercussão. Por aumentar a temperatura basal dos testículos, essa condição pode prejudicar a fertilidade e, a longo prazo, pode também impactar na produção de testosterona.

O diagnóstico é feito por meio de exame físico e ultrassom, e a correção - realizada com pinças microcirúrgicas - deve ser indicada apenas nos casos em que pode existir alguma repercussão (e não em todos os pacientes com varicocele).

 

Doença de Peyronie

Essa doença consiste numa curvatura do pênis que tende a acontecer depois dos 50 anos de idade - podendo atingir até 9% dos homens nessa faixa etária. Também é característica a formação de uma placa endurecida e, nos estágios iniciais, pode ocorrer dor, principalmente durante a ereção.

Nos primeiros meses (fase aguda), a doença pode regredir, se acentuar ou ficar estável. Já após um período de estabilidade por vários meses seguidos, a tendência é a curvatura estacionar da forma como ficou. Em casos em que essa curvatura é muito acentuada e prejudica a atividade sexual, pode ser indicada uma correção cirúrgica visando retificar o pênis (novamente, com várias possibilidades de técnicas: desde uma retificação com incisões e suturas até o uso de um enxerto biológico ou uma prótese peniana, a depender do caso).

 

Disfunção erétil

A disfunção erétil é a situação em que a ereção do pênis é insuficiente para a satisfação sexual do homem e de sua/seu parceira/o. Apesar de muita gente achar que ela só acontece entre os mais velhos, em anos recentes, não é isso que tem se observado.

Mais de 30% dos jovens têm sofrido com problemas de ereção, segundo pesquisa do DataFolha e da Omens. O que muda é que, enquanto nos homens abaixo de 40 anos as causas são predominantemente psicológicas, após os 40 (e sobretudo após os 50), começam a entrar em cena fatores físicos e hormonais com mais frequência.

É curioso notar que a maioria dos homens com problemas de ereção não procuram ajuda e não falam com ninguém sobre o assunto. Porém, quando procuram a ajuda de um urologista, a grande maioria dos casos têm solução. Nestes casos, a estratégia pode envolver remédios por via oral, injetáveis, psicoterapia ou até a colocação de uma prótese peniana.

 

Ejaculação precoce

Outra disfunção sexual muito comum, a ejaculação precoce atinge de 30 a 50% dos homens em algum momento da vida. Muito relacionada com fatores emocionais e ansiedade, ela pode ser controlada através de medicações, como dapoxetina, mas também requer estratégias de longo prazo para o desenvolvimento do controle duradouro e sem o uso de medicações. Nesse contexto, estratégias como psicoterapia, exercícios e até meditação podem ajudar.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38398-10-problemas-urologicos-que-afetam-os-homens - Escrito por Redação Minha Vida - * Por João Brunhara (CRM 161642/SP), urologista, médico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e diretor científico da Omens, plataforma que trata problemas de saúde sexual masculina.


Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.

Filipenses 2:3


quarta-feira, 4 de maio de 2022

Vitamina D: para que serve, quanto consumir e fontes


A vitamina D é uma vitamina importante para a regulação da concentração de cálcio e fósforo no organismo, ajudando a fortalecer os ossos e dentes, além de melhorar o sistema imunológico e ajudar na prevenção de algumas doenças, como diabetes e pressão alta.

 

Na forma da vitamina D3, ou colecalciferol, essa vitamina é produzida no organismo através da exposição da pele à luz solar, ou pode ser obtida através do consumo de alguns alimentos de origem animal, como peixes e leite. Já na forma da vitamina D2, ou ergocalciferol, essa vitamina está presente em suplementos, alimentos fortificados e alguns vegetais e fungos.

 

A deficiência de vitamina D pode causar alterações ósseas, como a osteomalacia ou a osteoporose nos adultos, e raquitismo nas crianças, uma doença que afeta o desenvolvimento dos ossos, deixando-os frágeis, moles e com deformações. Além disso, acredita-se que a deficiência dessa vitamina também pode aumentar o risco de desenvolver diabetes, pressão alta, gripes e resfriados.

 

Para que serve vitamina D

As principais funções da vitamina D incluem:

 

Fortalecimento de ossos e dentes, pois aumenta a absorção de cálcio e fósforo no intestino e facilita a entrada desses minerais nos ossos, que são essenciais para a sua formação;

Prevenção da diabetes, porque atua na manutenção da saúde do pâncreas, que é órgão responsável pela produção de insulina, o hormônio que regula os níveis de glicose no sangue;

Melhora do sistema imunológico, prevenindo o surgimento de gripes e resfriados;

Redução da inflamação do organismo, ajudando na prevenção e combate de doenças autoimunes, como psoríase, artrite reumatoide, doença inflamatória intestinal e lúpus;

Melhora da saúde cardiovascular, prevenindo o surgimento da pressão alta, infarto, derrame e aterosclerose;

Fortalecimento muscular, já que a vitamina D participa do processo de formação dos músculos e promove a força muscular, prevenindo as quedas entre os idosos.

Além disso, a vitamina D participa da produção de queratinócitos, que são as células responsáveis por manter a hidratação e maciez da pele.

 

A vitamina D é necessária para diversos processos no organismo e, por isso, é importante que a sua concentração no sangue esteja em níveis adequados.

 

Diferença entre a vitamina D3 e D2

A vitamina D3 é produzida pelo organismo através da exposição da pele à luz solar. Além disso, essa vitamina também é encontrada em alimentos de origem animal, como gema de ovo, iogurte e leite, e em suplementos. Acredita-se que essa forma é a que equilibra melhor e por mais tempo os níveis da vitamina D no sangue.

Já a vitamina D2, embora também seja produzida através da exposição à luz solar, só pode ser encontrada em alguns vegetais e fungos, como cogumelos e leveduras. Esse tipo de vitamina também está presente em suplementos e alimentos fortificados, como leites e cereais.

 

Fontes de vitamina D

A principal fonte de vitamina D é a sua produção na pele, a partir da exposição aos raios solares. Por isso, é indicado que as pessoas de pele clara tomem sol pelo menos 15 minutos por dia, enquanto que as pessoas com a pele morena ou negra devem permanecer pelo menos 30 minutos expostas à luz solar. O ideal é que a exposição aconteça diariamente, com os braços e pernas expostos e que seja até às 10h ou após às 15h, sem uso de protetor solar. No entanto, se a exposição ao sol acontecer entre 10 e 16 horas, o uso do protetor solar é recomendado. Entenda melhor como tomar sol para produzir a vitamina D.

Além da exposição ao sol, a vitamina D também pode ser obtida através de alguns alimentos, como óleo de fígado de peixes, frutos do mar, manteiga, gema de ovo, leite e derivados.

 

Veja com a nutricionista Tatiana Zanin quais os alimentos são ricos em vitamina D:

 

Quantidade recomendada de vitamina D

A quantidade recomendada de vitamina D por dia varia de acordo com a idade e a fase da vida, como explicado na tabela a seguir:

 

Fase da vida - Recomendação diária

De 0 a 12 meses - 10 mcg

De 1 a 70 anos - 15 mcg

De 70 anos em diante - 20 mcg

Gravidez e amamentação - 15 mcg

 

O consumo de alimentos ricos em vitamina D não é suficiente para suprir as necessidades diárias desta vitamina e, por isso, é importante tomar sol diariamente. Em casos onde o sol não é suficiente, como acontece em países mais frios, ou de pessoas que possuem problemas de saúde que diminuem a absorção de gorduras, pode ser necessário uso de suplementos de vitamina D. Veja mais sobre os suplementos de vitamina D.

 

Níveis bons de vitamina D no corpo e como medir

Os níveis de vitamina D considerados adequados pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, são acima de 20 ng/mL para pessoas saudáveis até 60 anos e entre 30 e 60 ng/mL para pessoas acima de 60 anos, mulheres grávidas, ou amamentando, pessoas com insuficiência renal ou síndromes de má absorção, por exemplo.

Esses níveis podem ser verificados através de exame de sangue, conhecido como exame de hidroxivitamina D, ou 25(OH)D. Assim, a partir do resultado, é possível saber se a pessoa tem deficiência ou excesso de vitamina D no corpo. Veja como é feito o exame de vitamina D.

 

Deficiência de vitamina D

A deficiência de vitamina D pode ser causada pela baixa ingestão de alimentos fonte dessa vitamina, pouca exposição à luz do sol ou pela presença de algumas situações, como pessoas com dieta vegetariana ou que passaram por cirurgia bariátrica, ou pessoas com algum problema de saúde, como insuficiência renal e doenças inflamatórias intestinais.

Alguns sintomas e sinais causados pela deficiência de vitamina D no organismo incluem a diminuição dos níveis de cálcio e fósforo no sangue, dor e fraqueza muscular, enfraquecimento dos ossos, osteoporose nos idosos, raquitismo em crianças e osteomalacia nos adultos. Saiba como reconhecer os sinais de deficiência de vitamina D.

 

Excesso de vitamina D

O excesso de vitamina D no organismo geralmente acontece com o uso de suplementos e pode causar o enfraquecimento dos ossos, a elevação dos níveis de cálcio na corrente sanguínea, o que pode levar ao desenvolvimento de pedras nos rins e arritmia cardíaca.

Os principais sintomas do excesso de vitamina D são falta de apetite, náuseas, vômitos, aumento da frequência urinária, fraqueza, pressão alta, sede, coceira na pele e agitação.

 

Bibliografia

HARVARD SCHOOL OF PUBLIC HEALTH. The Nutrition Source: vitamin D. Disponível em: <https://www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/vitamin-d/>. Acesso em 31 Mar 2022

NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH. Fact Sheet for Health Professionals: vitamin D. Disponível em: <https://ods.od.nih.gov/factsheets/VitaminD-HealthProfessional/#h7>. Acesso em 31 Mar 2022

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/para-que-serve-a-vitamina-d/ - Atualizado por Karla S. Leal, Nutricionista em Abril de 2022. Revisão clínica por Tatiana Zanin, Nutricionista em Abril de 2022.


Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?

João 11:40


sexta-feira, 22 de abril de 2022

Oito doenças podem ser transmitidas pelo beijo; Veja os cuidados


O beijo na boca tem benefícios, mas também pode transmitir doenças

 

Estudos mostram que o beijo na boca pode trazer benefícios para a saúde das pessoas, garantindo a queima de calorias, sensação de felicidade, redução de dores nas costas e de cabeça, além de ajudar na higiene bucal. No entanto, o beijo também pode transmitir doenças por isso, é importante que as pessoas tenham alguns cuidados.

 

A infectologista Ana Rachel de Seni Rodrigues, disse, segundo o R7, que tanto a saliva como a mucosa oral podem concentrar vírus em portadores assintomáticos ou pessoas com algumas doenças. Assim, é possível ocorrer a transmissão de infecções.

 

As doenças mais comuns são a mononucleose, conhecida como ‘doença do beijo’, a herpes e as doenças respiratórias causadas por vírus, como a gripe e a Covid-19. São possíveis também infecção pelo citomegalovírus, caxumba e as ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) candidíase e sífilis.

 

Essas doenças não costumam ser graves, mas é preciso atenção. De modo geral, essas doenças têm curta duração e se curam sozinhas, mas podem ter complicações em alguns casos isolados. Elas podem gerar infecções respiratórias que podem evoluir para pneumonia grave, e, dependendo do estado de saúde da pessoa, a mononucleose e a citomegalovirose podem agravar com comprometimento do fígado, do baço e anemia grave. Os sintomas da mononucleose e da citomegalovirose, normalmente, são febre, dores de cabeça e de garganta.

 

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/oito-doencas-podem-ser-transmitidas-pelo-beijo-veja-os-cuidados/ - Da redação - Crédito: Pexels


Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.

Mateus 6:14


quinta-feira, 7 de abril de 2022

Sinal de alerta! A obesidade está ligada a diversas doenças; entenda


Entenda a relação da obesidade com outras doenças e saiba mais sobre o impacto do excesso de peso e gordura corporal em sua saúde

 

Que a obesidade é uma doença crônica, multifatorial e que precisa de tratamento, você já sabe1. Mas você também está ciente de que o excesso de gordura corporal tem relação com diversas doenças, como diabetes, hipertensão arterial, apneia do sono, problemas cardíacos, colesterol alto, depressão, ansiedade e outros problemas de ordem mental2, além de diversos tipos de câncer3,4, inclusive o de mama?

 

A obesidade está relacionada à inflamação crônica, que por sua vez está ligada a diversas reações no organismo que podem levar a essas doenças. E não para por aí: o excesso de gordura corporal também está associado a alterações nos hormônios sexuais (como estrona e estradiol, por exemplo), cujas alterações específicas podem estar ligadas a crescimento, proliferação e diferenciação celular, o que pode ser responsável pelo surgimento de câncer, por exemplo1.

 

O ideal, portanto, é manter-se dentro do peso adequado. Abaixo, saiba mais a respeito das principais causas da obesidade e o que fazer para reverter o excesso de gordura corporal.

 

Principais causas da obesidade

A obesidade, de forma bem simples, é o acúmulo de gordura em excesso em todo o corpo. E é preciso tomar cuidado com esse excesso de gordura - e aqui não estamos falando da questão estética, mas, sim, pensando na saúde. Vale lembrar que a obesidade é uma doença crônica e pode trazer sérios problemas, de dificuldade para respirar e se locomover a enfermidades graves como diabetes, doenças cardiovasculares e o câncer, como já mencionamos1.

 

As causas da obesidade são diversas, ou seja, é uma doença multifatorial. Os fatores relacionados a ela incluem predisposição genética, aspectos ambientais e também sociais como maus hábitos alimentares e sedentarismo, e questões endócrinas e hormonais5. Saiba mais detalhes:

 

Maus hábitos alimentares e sedentarismo: Esses dois pontos são considerados os grandes vilões, isso porque a obesidade é consequência de um desequilíbrio nutricional com excesso de calorias, ou seja, a pessoa come mais do que o organismo gasta em energia. Com isso, a energia se acumula e, graças a ação da insulina, acaba virando gordura no corpo6.

Por um lado, com uma rotina de trabalho puxada e até um acesso mais fácil a determinados alimentos, como os industrializados, cada vez mais as pessoas estão consumindo uma dieta rica em gorduras, açúcares, alimentos processados, comida pronta e fast food7.

 

Soma-se a isso a falta de atividade física. Muita gente entrou em um ciclo de diminuir progressivamente o tempo de atividade física, seja ela uma simples caminhada ou um exercício na academia, para passar horas e horas diante do computador, da televisão ou outra tela6.

 

Está criado o cenário para o acúmulo de peso e de gordura no corpo!

 

Fatores genéticos e influência familiar: pesquisas mostram que há uma herança genética e familiar na obesidade6. Por exemplo, filhos de pais obesos correm um risco de duas a três vezes maior de serem obesos no futuro em comparação com crianças de famílias que nem o pai ou a mãe sofre com obesidade7.

Também se encaixam aqui fatores hormonais e neurais que são determinados geneticamente. Eles influenciam em pontos como saciedade e regulação do peso corporal e, com isso, acabam tendo relação com ganho de peso, acúmulo de gorduras e obesidade.

Problemas endócrinos e outras alterações: algumas questões endócrinas também apresentam relação com a obesidade, como hipotireoidismo e alterações no hipotálamo. A forma como o corpo metaboliza determinadas substâncias, como os corticóides, e até os ovários policísticos podem levar ao sobrepeso6.

Fatores psicológicos: baixa-autoestima, ansiedade e depressão também podem resultar em ganho excessivo de peso.


Tratamentos para obesidade

Da mesma forma que a obesidade é uma doença multifatorial, o tratamento também pode incluir diversas etapas e técnicas, ele é multidisciplinar. É indicado que o portador de obesidade passe por acompanhamentos de especialistas como nutricionista, endrocinologista, psicólogo e educador físico para buscar uma mudança no estilo de vida que seja eficiente e duradoura8.

 

E nada de partir para dietas malucas ou da moda na ânsia de perder peso! Os tratamentos devem ser individualizados, com planos alimentares e exercícios voltados para aquele paciente. Já é comprovado que um planejamento flexível, que vise a reeducação alimentar respeitando as necessidades e características de cada um, desde profissão, arranjo familiar a questões econômicas, é a chave para os melhores resultados8.

 

Para melhorar hábitos alimentares e a questão do sedentarismo é possível partir para uma reeducação alimentar e um plano de exercícios, por exemplo. Em diversos casos, essas atitudes podem vir acompanhadas do uso de medicamentos6, que serão prescritos por um médico - de novo, nada de tomar remédio para emagrecer por conta própria! Também vale ressaltar que não existe tratamento com medicamentos a longo prazo que não envolva mudanças no estilo de vida8.

 

Como a obesidade também está relacionada a questões emocionais, parte do tratamento também passa pelo uso de técnicas comportamentais. A ideia, com isso, é conseguir atuar em estímulos que antecedem ao comportamento compulsivo, de comer por comer ou apenas para tentar controlar a ansiedade ou o estresse. Aqui também é possível associar tais técnicas ao uso de medicamentos8.

 

Mais um caminho é apostar, junto com os demais tratamentos, em terapias alternativas, como acupuntura, aromaterapia ou o uso de fitoterápicos e suplementos8.

 

A cirurgia bariátrica é mais uma forma de tratamento para a obesidade. O procedimento é indicado para pacientes que não conseguiram emagrecer ou manter a perda de peso apesar de cuidados médicos por um período de dois anos, que tenham entre 18 e 65 anos, IMC maior a 40 kg/m² ou 35 kg/m² e com uma ou mais comorbidades graves relacionadas com a obesidade8.

A perda de peso resultante da cirurgia pode ajudar a melhorar também outras doenças, como diabetes do tipo 2, hipertensão, doenças cardíacas, função respiratória, refluxo, síndrome de ovário policístico, entre outras. É preciso, entretanto, seguir protocolos de pré e pós-operatório e acompanhamento médico de perto para o sucesso no tratamento8.

 

Referências

1 - Pinheiro ARO, Freitas SFT, Corso ACT. Uma abordagem epidemiológica da obesidade. Revista de Nutrição. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext & pid=S1415-52732004000400012. Acesso em 27/01/2021.

 

2 - Centers for Disease Control and Prevention. Adult Obesity - Causes & Consequences. Overweight & Obesity. Disponível em: https://www.cdc.gov/obesity/adult/causes.html Acesso em 14/10/2021.

 

3 - Rezende LFM, Arnold M, Rabacow FM et al. The increasing burden of cancer attributable to high body mass index in Brazil. Cancer Epidemiology. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1877782118300900 Acesso em 27/01/2021.

 

4 - Organização Pan Americana da Saúde (OPAS). Doenças Transmissíveis e Não-Transmissíveis - Câncer. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=393:cancer&Itemid=463 Acesso em 27/01/2021.

 

5 - 10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Obesidade. Sociedade Brasileira de Endocrinologia. Disponível em: https://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-obesidade/. Acesso em 26/01/2021.

 

6 - Barbieri AF, Mello RA. As causas da obesidade: uma análise sob a perspectiva materialista histórica. Conexões - Educação Física, Esporte e Saúde. Unicamp. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8637693. Acesso em 27/01/2021.

 

7 - Dalcastagné G, Ranucci JMA, Nascimento MA et al. Influência dos pais no estilo de vida dos filhos e sua relação com a obesidade infantil. RBONE - Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento. Disponível em: http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/67. Acesso em 27/01/2021.

 

8 - Diretrizes Brasileiras de Obesidade. 4ª edição. Abeso. Disponível em: https://abeso.org.br/wp-content/uploads/2019/12/Diretrizes-Download-Diretrizes-Brasileiras-de-Obesidade-2016.pdf. Acessado em 27/01/2021.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38469-sinal-de-alerta-a-obesidade-esta-ligada-a-diversas-doencas-entenda?utm_source=news_mv&utm_medium=email_comercial&utm_campaign=medicaldevices-informe2 - Escrito por Hellen Cerqueira - Redação Minha Vida


Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.

Gálatas 5:22-23