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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Exercícios aumentam expectativa de vida em 5 anos

Que fazer exercícios só traz benefícios para sua vida, não é novidade para ninguém. Mas um estudo feito na Noruega quantificou esse benefício de uma maneira que deve fazer com que muita gente coloque um tênis e saia para caminhar no parque.

Pesquisadores da Universidade de Oslo concluíram que se exercitar pode aumentar em até cinco anos a expectativa de vida de um idoso. O efeito é tão significativo que pode ser tão eficiente quanto parar de fumar.

Exercícios leves ou intensos

Os pesquisadores acompanharam 5.700 noruegueses, com idades entre 68 e 77 anos, durante 12 anos. E uma das conclusões do estudo foi a de que os idosos que praticavam ao menos três horas de atividades físicas por semana viveram cerca de cinco anos a mais do que os sedentários.

Assim, a prática de meia hora de exercícios seis dias por semana está ligada a uma redução de 40% no risco de morte em idosos.

Publicado no British Journal of Sports Medicine, o estudo mostrou que qualquer tipo de exercício - seja leve ou intenso - tem impacto na expectativa de vida.

No entanto, o estudo mostrou que fazer menos de uma hora de exercício leve por semana não tem nenhum impacto.

Mexa-se

Segundo a OMS, 3,2 milhões de mortes são atribuídas todos os anos à atividade física insuficiente. O sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global e está ligado a doenças crônicas como câncer, hipertensão, diabetes e obesidade.

Mais especificamente, o sedentarismo é responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como 27% dos registros de diabetes e 30% das doenças cardíacas.

Com informações da BBC

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=exercicios-aumentam-expectativa-vida-5-anos&id=10594&nl=nlds  - Imagem: Aston University

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Gordo? Saiba quantos anos de vida você vai perder

Epidemiologistas examinaram a relação entre o peso corporal e a expectativa de vida e estão afirmando que indivíduos com sobrepeso e obesidade têm o potencial de diminuir a expectativa de vida em até 8 anos. Se a diabetes ou doenças cardiovasculares se desenvolverem, a expectativa de vida pode diminuir cada vez mais, de acordo com a análise dos dados do National Health and Nutrition Examination Survey (Exame Nacional de Saúde e Nutrição, em tradução livre), feito entre os anos de 2003 e 2010, nos EUA, utilizado para estimar o risco anual de diabetes e doença cardiovascular em adultos com diferentes pesos corporais.

Os dados de quase 4 mil indivíduos também foram utilizados para analisar a contribuição do excesso de peso corporal aos anos de vida perdidos e anos de vida saudáveis perdidos. O estudo demonstra ainda que, quando se considera que essas pessoas também podem desenvolver diabetes ou doença cardiovascular mais cedo na vida, este excesso de peso pode roubar-lhes quase duas décadas de vida saudável.

As descobertas estimam que indivíduos muito obesos poderiam perder até 8 anos de vida, indivíduos obesos podem perder até 6 anos, e aqueles que estão acima do peso podem perder até três anos. Além disso, os anos de vida saudáveis perdidos são de duas a quatro vezes maiores para os indivíduos com sobrepeso e obesos em comparação com aqueles que têm um peso saudável, entre 18,5 e 25 no índice de massa corporal (IMC). A idade em que o excesso de peso é acumulado também é um fator importante e os piores resultados foram de quem ganhou o seu peso em idades mais precoces.

 “O padrão é claro – quanto mais um indivíduo pesa e quanto mais jovem é, maior o efeito sobre a sua saúde”, diz o autor Dr. Steven Grover, epidemiologista do Instituto de Pesquisa do Centro para a Saúde da Universidade McGill, em Montreal, no Canadá e professor de medcina na mesma universidade. “Em termos de expectativa de vida, a obesidade é tão ruim quanto fumar cigarro”, alerta.

Os próximos passos são personalizar essas informações, a fim de torná-las mais interessante e relevantes para os pacientes. “O que pode ser interessante para os pacientes são os ‘e se?’ E se eles perdem de 10 a 15 quilos? Ou, e se eles forem mais ativos? Como isso vai mudar os números?” diz Grover.

David Katz, diretor do Centro de Pesquisa de Prevenção da Universidade de Yale, nos EUA, afirma que a obesidade é conhecida por aumentar o risco de todas as principais doenças crônicas, principalmente as doenças cardíacas, diabetes, acidente vascular cerebral e câncer.

“Reverter e prever a obesidade iria traduzir diretamente na melhora da qualidade de vida e no aumento dos anos de vida”, aponta. [Science 2.0Web MD]

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sete hábitos para um coração saudável

Saúde do coração

As autoridades de saúde de todo o mundo recomendam sete práticas que melhoram a saúde cardiovascular e aumentam a expectativa de vida, evitando infartos ou acidentes cardiovasculares.

Os problemas cardiovasculares já são a principal causa de morte em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.

A OMS estima que a cada ano, 17 milhões de pessoas morrem devido a este tipo de problema. Mais de 80% das mortes acontecem em países de baixa renda.

No entanto, uma pesquisa recente nos Estados Unidos afirma que apenas 1,2% dos 45 mil adultos consultados seguem estas sete dicas.

Hábitos para um coração saudável

Os sete hábitos para um coração saudável são:
1. não fumar
2. fazer exercícios físicos
3. controlar a pressão arterial
4. controlar a glicose
5. controlar o colesterol
6. controlar o peso corporal
7. adotar uma dieta balanceada

Quem segue pelo menos seis dessas sete recomendações tem 51% menos chances de morrer por qualquer outra causa, em comparação com aqueles que seguem apenas um dos hábitos.

Além disso, o risco de transtornos cardiovasculares caiu em até 76%.

Mulheres seguem mais os mandamentos do coração

Segundo as estatísticas, os grupos de pessoas que seguem mais fielmente as recomendações são mulheres, jovens, indivíduos brancos não-hispânicos e pessoas com maior escolaridade.

Para o professor Donald Lloyd-Jones, da universidade norte-americana de Northwestern, o retrato da pessoa com coração saudável nos Estados Unidos é "uma mulher jovem, branca e com bom nível escolar".

"A saúde cardiovascular ideal é perdida rapidamente após a infância, adolescência e juventude, devido à adoção de condutas adversas de saúde vinculadas à dieta, ao peso e ao estilo de vida sedentário, particularmente em camadas da população de piores níveis socioeconômicos," afirma ele.

Para Lloyd-Jones, o problema já extrapola os serviços de saúde pública, que sofrem com as consequências dos maus hábitos da população.

Desprezando o coração

Segundo um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, este foi o grupo que justamente apresentou menor risco de morte por AVC.

Apesar de estas mudanças de hábitos poderem salvar vidas, a pesquisa publicada pela revista científica Journal of the American Medical Society diz que poucas pessoas realmente levam as recomendações a sério.

Os cientistas usaram dados de uma sondagem nacional com quase 45 mil pessoas com mais de 20 anos em três períodos distintos: de 1988 a 1994, de 1999 a 2004 e de 2005 a 2010.

Nestes três intervalos, foi revelado que apenas 1,2% das pessoas seguiam as recomendações.

A incidência de fumantes diminuiu entre 23% e 28% desde 1988, mas não houve nenhuma alteração nos níveis médios de pressão arterial, colesterol ou massa corporal.

Com informações da BBC

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=sete-habitos-coracao-saudavel&id=7610&nl=nlds

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Chegar aos 100 anos é mais uma questão de atitude


Uma pesquisa da Universidade da Geórgia, nos EUA, descobriu que chegar aos 100 anos pode não depender exclusivamente da saúde. O modo como nos sentimos como nós mesmos e a habilidade de se adaptar a várias experiências de vida pode ser mais importante do que fatores relacionados à saúde.

Os pesquisadores usaram dados de um estudo centenário para medir os fatores sociais e psicológicos de "sobreviventes", além de de examinar a saúde e a genética. Foram estudadas 244 pessoas com 100 anos ou mais, e o resultado é que eventos críticos na vida e o histórico pessoal, assim como a atitude das pessoas diante desses eventos, são fatores cruciais para explicar o envelhecimento bem sucedido.

"O que acontece na sua vida importa, mas o que mais faz a diferença é a percepção do que está acontecendo", diz Leonard Poon, autor principal do estudo. Os centenários saudáveis apresentavam personalidade descrita como abertas e conscienciosas. Personalidades neuróticas tendem a ser menos saudáveis, diz o estudo.

Mesmo que ainda raros, idosos com 100 anos de idade ou mais são um segmento crescente da população. No ano 2000 havia aproximadamente 50 mil centenários no mundo, e a expectativa é que este número chegue a mais de 800 mil até o ano 2050.

Fonte: UOL - por Mariana Noffs