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terça-feira, 1 de março de 2016

5 formas de acelerar o metabolismo

A taxa metabólica está diretamente ligada à queima de gorduras e à absorção de nutrientes pelos músculos, tendo um impacto direto nos resultados obtidos com dietas e exercícios físicos.

Entenda como algumas medidas podem potencializar o funcionamento do organismo.
Seja para quem quer emagrecer ou para quem deseja ganhar massa muscular, manter o metabolismo em bom funcionamento é essencial.
Afinal, a taxa metabólica está diretamente ligada à queima de gorduras e à absorção de nutrientes pelos músculos, tendo um impacto direto nos resultados obtidos com dietas e exercícios físicos.
Algumas medidas simples podem melhorar o funcionamento do organismo e garantir que ele trabalhe na intensidade necessária para a manutenção da forma física e do bom funcionamento do corpo.

Confira as dicas abaixo e saiba como acelerar o seu metabolismo de maneira eficiente.

1 – Pratique exercícios aeróbicos e musculação
Atividades físicas em geral são excelentes aliadas do organismo, mas exercícios aeróbicos e musculação proporcionam um gasto calórico alto e uma alta movimentação do corpo, estimulando a circulação sanguínea, a queima de gorduras e a aceleração do metabolismo. De acordo com Eduardo Leite, diretor do e-commerce do setor esportivo Hard Suplementos, é necessário fazer exercícios desse tipo. “A musculação e a aeróbica são atividades que contribuem muito para aumentar a ação metabólica. Suplementos que dão mais energia para os treinos, como a maltodextrina, são indicados para quem quer fazer exercícios de forma mais intensa e potencializar os resultados”, afirma.

2 – Tenha uma boa noite de sono
Dormir por pouco tempo ou acordar muitas vezes faz com que o corpo não tenha o devido descanso, mantendo-se tenso e cansado ao longo do dia. Por isso, ter uma noite tranquila e agradável faz com que o corpo tenha a disposição necessária para manter o metabolismo ativo, acelerando a queima de gorduras e o emagrecimento. A sensação de bem-estar também reduz a ansiedade e a vontade de comer, tornando mais fácil seguir uma dieta equilibrada e saudável.

3 – Não fique muito tempo sem comer
Pular refeições ou passar grandes períodos sem se alimentar faz com que o corpo trabalhe em um ritmo mais lento, já que o metabolismo se adapta à quantidade de energia que é fornecida a ele. Por isso, é preciso fazer lanches e refeições a cada três horas, alternando os alimentos com base no grupo a que pertencem – carboidratos ou proteínas – e a quantidade de calorias que possuem. Entre o almoço e o jantar, por exemplo, coma porções de frutas, queijos magros, iogurtes ou grãos integrais. A disposição ao longo do dia será maior, bem como as taxas de funcionamento do metabolismo.

4 – Consuma grãos integrais
Ao contrário do que muitos pensam, os grãos integrais e os produtos derivados deles não possuem menos calorias do que os tradicionais. A diferença está na composição: os grãos integrais têm mais fibras, o que garante que eles sejam digeridos por mais tempo e proporcionem saciedade, fornecendo energia prolongada e facilitando a queima de gorduras. Além disso, eles ajudam a melhorar o funcionamento do intestino e do sistema digestivo em geral.

5 – Café da manhã: sempre!
Na correria de ir para o trabalho ou por acordarem atrasadas, muitas pessoas acabam negligenciando o café da manhã. A primeira refeição do dia é uma das mais importantes, já que ela oferece a energia necessária para o funcionamento do organismo. Por isso, aposte em combinações de frutas, grãos integrais e proteínas. Se for praticar exercícios físicos de manhã, insira no cardápio os nutrientes necessários para suprir a carga que será gasta.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

5 formas inusitadas de melhorar sua criatividade

Pode não haver um sentimento pior do que quando você tem algum tipo de projeto enorme para fazer e a parte criativa do seu cérebro decide tirar uma folga. Algumas pessoas têm pequenos rituais para tentar impulsionar sua criatividade, desde “dar um passeio relaxante” até “roubar ideia de outra pessoa e, em seguida, secretamente matá-la”. Mas por que não olhar para a ciência para descobrir o que realmente funciona?
Não é possível garantir que qualquer uma das dicas abaixo irá funcionar com você – tudo que podemos dizer é que pessoas mais inteligentes do que nós fizeram isso e funcionou em condições cientificamente controladas. Tais dicas também não vão custar absolutamente nada, então se você precisa forçar seu cérebro a começar a pensar fora da caixa, vale a tentativa.

5. Trabalhe no pior momento do dia, com as piores pessoas
Quando se trata de resolver problemas, nós gostamos de pensar que sabemos como conseguir os melhores resultados. Sabemos se nós somos pessoas que funcionam melhor de manhã ou não e os tipos de pessoas com quem trabalhamos bem. Quando estamos na faculdade, nós escolhemos nossos horários de aulas em torno da hora do dia em que nossos cérebros funcionam melhor e escolhemos os nossos próprios grupos de estudo com base na mistura única de introvertidos, extrovertidos e pessoas que vão realmente fazer o trabalho. No mundo profissional, quanto mais sucesso você consegue, com mais liberdade você começa a escolher com quem você trabalha e quando.
Bem, a ciência está aqui para fazer o que faz de melhor: dizer-nos que estamos fazendo tudo errado. Na verdade, você tem muito mais chances de resolver problemas que exigem criatividade e visão se você trabalha durante a parte do dia em que você acha que está no seu pior. Quando você está dizendo a todos para não dirigirem a palavra a você até que tome aquela xícara de café, a sua mente está no seu momento mais brilhante.
Em um estudo, pessoas matutinas tiveram um desempenho melhor na resolução de problemas quando foram trazidas para o laboratório durante a noite, enquanto pessoas que se sentem melhor durante a noite se saíram melhor durante as sessões da manhã.
Nós também somos muito ruins em julgar quão bem estamos trabalhando dentro de um grupo – estudos descobriram que as pessoas eram piores na resolução de problemas em grupos quando estavam com aqueles que se sentiam mais confortáveis. Ainda mais estranho, os grupos que tiveram mais dificuldade em resolver o problema que supostamente deveriam estar resolvendo não tinham ideia disso. De acordo com o estudo, “as equipes que sentiram que estavam trabalhando menos eficazmente em conjunto tiveram, ironicamente, os melhores desempenhos”.
Tais resultados vão contra tudo o que acreditamos sobre como as coisas são realizadas. Nós pensamos que grandes equipes trabalham extremamente bem juntas e possuem uma grande experiência de sucesso. Sempre que uma grande banda, equipe ou empresa olha para trás no momento em que estava em alta, costumam descrevê-lo como algo mágico. Acontece que há uma razão para que não descreverem aquele período como algo divertido.
Pense nos Beatles. Eles eram a banda de rock mais famosa de todos os tempos, tinham uma capacidade quase sobrenatural para escrever música que iria torná-los mais famosos ainda, e não conseguiram durar mais de uma década. Com centenas de milhões de dólares e fama sem precedentes na balança, eles separaram-se mais rápido do que casamentos que não dão certo. Se preferir exemplos menos artísticos, tenha em mente que Michael Jordan deu um soco na cara de Steve Kerr durante o treino, no ano em que estabeleceu um recorde de vitórias em uma única temporada.
Estar com seus amigos em um ambiente social confortável é uma ótima maneira de tornar-se terrível para resolver problemas. É o mesmo que acontece com as pessoas da manhã fazendo o seu melhor trabalho à noite. Nosso cérebro descansado e socialmente confortável é muito bom em pensar dentro da caixa – aquele lugar sensato que aprecia piadas velhas e rejeita ideias que parecem diferentes demais. Mas se você tem que resolver um problema realmente difícil, você se sai melhor em uma sala cheia de pessoas com quem não tem muito contato, comendo sua terceira fatia de pizza fria.

4. Tente desenhar – mas só faça linhas suaves e em looping
Você provavelmente já viu pessoas que, quando debruçadas sobre um bloco de notas e tentando forçar uma ideia, começam preguiçosamente a rabiscar carinhas felizes ou espirais nas margens das folhas. Provavelmente parece apenas uma manifestação física triste de seu tédio e/ou falta de quaisquer ideias úteis, mas eles podem estar fazendo uma espécie de ligação direta para inicializar o próprio cérebro. Não é rabiscar sem rumo que faz isso – o sucesso depende do que está sendo rabiscado, de acordo com pesquisadores das universidades de Tufts e Stanford, nos EUA, que descobriram que desenhos “fluídos” podem ajudar o pensamento abstrato e a criatividade.
Eles reuniram 30 indivíduos, divididos em dois grupos – um grupo foi instruído a traçar um monte de linhas irregulares, enquanto o outro grupo desenhou uma linha única, elegante e em looping.
Após a sessão de rastreamento, a cada grupo foi dada uma tarefa de pensamento criativo. Por exemplo, eles receberam um conjunto de “exemplares”, que são palavras que exemplificam certas categorias – “tricerátopos” seria um forte exemplar da categoria “dinossauros”, mas não tanto da categoria “treinadores de futebol da faculdade”. Os pesquisadores, então, pediram aos grupos para atribuir cada exemplar a uma categoria, e descobriram que o grupo que havia se envolvido no desenho fluido antes da tarefa (o desenho da linha em looping) estava ligando exemplares com categorias menos relacionadas, tais como dizer que “camelos” eram um exemplo aceitável de “veículos”.
O ponto é que o grupo que estava apontando as respostas mais abstratas e inventivas era o que tinha feito o desenho com os movimentos ininterruptos mais fluídos. O outro grupo fez o mínimo, proporcionando as respostas chatas e óbvias.
A teoria é que o segredo está mais no movimento da mão do que nos desenhos – o cérebro gosta de movimentos contínuos e fluídos, e não de movimentos abruptos, em rápida mudança e cheios de ângulos retos e cantos afiados. Se este tipo de movimento é apenas mais relaxante, ou de alguma forma faz com que o cérebro tenha um pensamento mais “fluído”, o certo é que estimula a sua criatividade.

3. Levante suas sobrancelhas
Apesar do que você pode pensar, levantar as sobrancelhas não é apenas o sinal universal para a expressão “o que diabos está acontecendo?”. De acordo com um estudo publicado na revista científica Criativity Research Journal, o simples ato de ampliar nossos globos oculares pode na verdade servir como um impulso de adrenalina para nossa criatividade.
Existem dois tipos diferentes de atenção – atenção perceptiva, que é referente a suas experiências físicas, e a atenção conceitual, que é atribuída aos processos mentais. As duas estão intimamente ligadas, como gêmeas siamesas pulando corda com o seu cordão umbilical. Se uma acelera ou desacelera, o mesmo acontece com a outra. Da mesma forma, se você aumentar o seu espectro de atenção perceptiva (abrindo os olhos de forma muito ampla, por exemplo), isso pode fazer seu cérebro abrir seus horizontes, permitindo que você faça todos os tipos de conexões criativas que você não teria sido capaz de outra forma.
O estudo testou esta teoria usando dois grupos, um dos quais foi pedido para levantar as sobrancelhas, enquanto o outro foi orientado a manter suas sobrancelhas franzidas. Os grupos foram então convidados a escrever uma legenda para uma imagem de um cão deitado em uma cama com uma rosquinha em sua boca.
Como você já deve ter adivinhado, o grupo com as sobrancelhas levantadas sugeriu coisas mais criativas. O grupo “ranzinza”, no entanto, ofereceu legendas totalmente sem graça, como “cão que quebra as regras”. O ponto é, a resposta do primeiro grupo foi inteligente e não óbvia, enquanto a do segundo foi preguiçosa e quase sem sentido.
A ideia é que o grupo cujos membros tiveram suas sobrancelhas levantadas recebeu uma maior quantidade de atenção perceptiva que posteriormente foi traduzida em uma maior quantidade de atenção conceitual, reforçando assim o seu pensamento não-linear e sua criatividade. O outro grupo estava apertando os olhos para a imagem, o que diminuiu a sua atenção perceptual.

2. Tente olhar para um logotipo da Apple
É sério.
Não há nada mágico no logotipo em si, e nem mesmo os fãs mais ardorosos da Apple afirmariam que os seus dispositivos têm poder de impulsionar a criatividade no cérebro. Mas, por cerca de 30 anos consecutivos, a Apple tem feito a comercialização dos seus produtos como as ferramentas de excêntricos pensadores criativos (pessoas que “pensam diferente”, na verdade). E publicidade funciona. Então, hoje, se você imaginar mentalmente um bando de pessoas excêntricas trabalhando em uma sala, você não irá imaginá-los com computadores da Dell. Você irá imaginar uma sala cheia de brilhantes silhuetas brancas da Apple. É uma associação quase automática.
Assim, de acordo com um artigo do Journal of Consumer Research, uma maneira de manter seus músculos do pensamento não linear e sua criatividade funcionando é simplesmente olhar para o logotipo da Apple.
O estudo em si foi originalmente baseado na ideia de que as pessoas atribuem características humanas específicas a vários logotipos corporativos – o “M” do McDonald’s parece acolhedor e amigável, a marca da rede Walmart é fria e impassível. Tudo isso é baseado na forma como vemos essas empresas na cultura, devido às suas campanhas de publicidade implacáveis, ou qualquer outro motivo. Assim, os pesquisadores descobriram que, quando as pessoas estão “pré-programadas” com certos logos, estes logos as colocam em um certo estado de espírito. E no caso da Apple, cobaias experimentaram um aumento tanto na criatividade quanto na engenhosidade apenas por serem expostas à maçã meio comida da empresa.
A pesquisa foi realizada com 341 estudantes universitários divididos em dois grupos, com um grupo recebendo uma série de logos subliminares da Apple e outro recebendo o logotipo da IBM. Cada grupo foi então encarregado de listar quantos usos havia para um tijolo comum.
O estudo constatou que o grupo da Apple foi capaz de chegar a mais usos para o tijolo do que o grupo da IBM, tudo por causa dos sentimentos de descoberta que o logotipo da Apple tinha instigado dentro deles. Então, se o seu chefe passar pela sua mesa e ver você olhando fixamente para o seu iPhone, você pode dizer que está ocupado em alimentar as chamas da inovação dentro de você, sem um pingo de ironia.

1. Faça gestos com as mãos (com ambas as mãos)
A conexão entre pensamento e movimentos abstratos da mão é ao mesmo tempo estranha e bastante forte. Os cientistas já haviam descoberto há algum tempo que você pode melhorar sua memória associando um gesto com a coisa que você está memorizando e que oradores usam gestos para fazer você concordar com eles. De acordo com um estudo publicado na revista Psychological Science em 2011, fazer pequenos gestos físicos com ambas as mãos também pode ajudar a aumentar a sua criatividade.
Não é o caso de começar a fazer malabarismos com sacos de feijão ou fazer truques de cartas em sua mesa, mas o simples ato de usar as mãos para representar diferentes aspectos de um problema pode ajudar a sua mente a separar e organizar as ideias. É a diferença entre meramente descrever como você, por exemplo, executa uma massagem cardíaca em alguém, contra, na verdade, se levantar e demonstrar isso. Tal gesto ajuda a visualizar a ideia – e quanto mais complexa for a ideia, mais precisamos de uma visualização.
E ajuda usar as duas mãos – o estudo analisou um grupo de pessoas que recebeu uma série de objetos comuns e foi encarregado de pensar em novas formas incomuns que os objetos poderiam ser usados, tais como a utilização de uma moeda como um improvisada chave de fenda ou, digamos, a transformação de um sutiã em um estilingue. Algumas pessoas foram instruídas a fazer gestos com as duas mãos ao mesmo tempo que apresentavam as suas respostas, enquanto os outros foram orientados a usar apenas uma.
O grupo que fez gestos duplos deu as respostas mais criativas, o que faz sentido quando se considera que existem apenas um número limitado de gestos que você pode fazer com uma única mão. Mas é surpreendente que a limitação da capacidade de gestos realmente impediu o resto das pessoas de apresentarem ideias criativas. Pior do que isso: também pode ser surpreendente a ideia de que você pode estar sufocando seu cérebro, sentado aí com a mão esquerda no queixo e a direita no mouse. [Cracked]


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

8 formas de controlar a dor crônica



E se parece que você já tentou de tudo para trazer de volta o bem-estar e retornar à rotina, confira oito alternativas indicadas por especialistas e comprovadas pela ciência que podem transformar-se na sua solução

1. Pratique ioga
O corpo como um todo pode ser beneficiado em algum grau com a ioga, a partir da premissa que uma dor leva à tensão e a tensão leva à dor. “Ajudando o paciente a relaxar, possivelmente vamos diminuir o limiar da dor”, explica Marcos Rojo Rodrigues, professor de ioga da Universidade de São Paulo (USP). Por isso, a dor proveniente de tensões musculares será aliviada rapidamente, pois os exercícios atuam diretamente no tônus muscular.
Entretanto, Rodrigues orienta que é preciso avisar o professor sobre o quadro clínico do paciente antes da prática, para evitar qualquer esforço excessivo.

2. Saiba mais sobre os fitoterápicos
Eles podem ser utilizados como terapia única ou coadjuvante dos tratamentos tradicionais. Os mais indicados são os à base de plantas medicinais com efeito anti-inflamatório, analgésico, antisséptico, imunomodulador, cicatrizante e sedativo.“Alguns exemplos são dados: sucupira, garra-do-diabo, maracujá, erva-baleeira, unha-de-gato, calêndula e melissa”, explica a naturóloga Sandra de Souza (SP). “Mas a fitoterapia só é segura desde que acompanhada por um profissional de saúde habilitado.” A resposta ao tratamento surge em média nos primeiros quinze dias.

3. Massagem contra o desconforto
A massagem terapêutica deve ser um complemento ao tratamento convencional. Segundo estudos da Universidade de Miami (EUA), a técnica aumenta os níveis de endorfina,serotonina e analgésicos naturais do corpo que regulam o humor e reduzemos níveis do estresse. “O efeito da massagem é exatamente aliviar dores e tensões, mas jamais tratar patologias”, pontua o fisioterapeuta Giuliano Martins (Ribeirão Preto-SP). Como a liberação desses hormônios acontece de forma imediata, na primeira sessão o paciente já sente alívio.

4. O poder da hipnose 
Consciente durante toda a sessão, a hipnose leva o paciente a reordenar e reorganizar seus sentimentos para manter o bem-estar e o equilíbrio pessoal. “Ele substitui os valores negativos pelos positivos”, explica Leonard F. Verea, psiquiatra especializado em Medicina Psicossomática e Hipnose Dinâmica (SP). A técnica é indicada para pacientes com cefaleia, fibromialgia, dor lombar, carcinoma, dor de desordem temporomandibular e dor crônica mista. “No entanto as condições crônicas podem exigir um plano global que promova a prática de exercícios e a boa alimentação”, diz.

5. Adote a psicoterapia 
A intensidade e a persistência da dor levam a mudanças no estilo de vida, como limitações. Com esse quadro, o paciente muitas vezes se revolta com a doença, não coopera com o tratamento, se afasta do convívio social e enfrenta um quadro de depressão. “A psicoterapia lida com a situação de cronicidade, propõe aceitar a convivência com sintomas e promover as adaptações necessárias”, explica Vanessa PikQuen Lee, psicóloga do Hospital Santa Cruz de São Paulo (SP). “Normalmente as consultas são semanais. Em casos mais agudos, inicia-se com duas, mas com o tempo ou a resolução do problema fazem-se consultas de manutenção quinzenais ou mensais”, fala Vanessa sobre a frequência indicada.

6. Acupuntura toda semana
A prática de inserir minúsculas agulhas em pontos específicos do corpo corrige os desequilíbrios de energia levando a um processo de relaxamento da mente e do corpo. “Para a dor crônica é indicada a acupuntura uma vez na semana. Ela contribui na melhora de dores articulares, musculares, da coluna, dos tendões, nervos e cefaleia”, diz Tatiana Hasegawa, reumatologista e acupunturista (SP). Uma pesquisa publicada no jornal Nature Neuroscience explica que as agulhas agem na atividade da adenosina, um aminoácido que se torna ativo na pele após uma lesão para aliviar a dor.

7. Tai Chi Chuan desfoca da dor 
A técnica oriental melhora o condicionamento físico, dá força e equilíbrio para os praticantes. É mais um método alternativo que consegue o efeito analgésico trabalhando a mente. “Ele se destaca no controle da fibromialgia, conhecida por deixar o corpo todo dolorido, além de causar cansaço físico, dificuldade de concentração e até depressão”, diz o ortopedista Antonio Alexandre Faria (SP). Segundo estudo da Universidade de Maryland, o tai chi chuan pode ser combinado com a meditação. “É preciso estudar cada paciente para avaliar o condicionamento físico, mas a prática de exercícios em grupo pode levar a boas consequências para enfrentar o problema”, ressalta Faria.

8. Meditação indolor
Estudos da Clínica Mayo (EUA) mostram que as técnicas meditativas têm efeito positivo na intensidade da dor, levando o paciente a ter mais qualidade de vida. “A dor crônica pode levar a quadros de ansiedade e depressão. O paciente se sente culpado pela sua condição e a meditação faz com que a pessoa aceite melhor e saiba lidar de maneira funcional”, diz Marcelo Marcos Piva Demarzo, coordenador do Mente Aberta – Centro Brasileiro de Mindfulness e Promoção da Saúde, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Para alcançar esse efeito a prática deve ser como uma atividade física. “Um pouco todo dia. É uma ginástica para o cérebro”, explica. Caso este seja o primeiro contato do paciente com a meditação, é preciso procurar um profissional para aprender as técnicas. “Depois de um mês os benefícios aparecem de forma mais clara”, conclui.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/8-formas-de-controlar-a-dor-cronica/5640/ - por Marília Alencar  - Texto Priscila Pegatin / Foto: Shutterstock 

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

14 formas de baixar o colesterol

A substância é essencial para o organismo, mas fora de controle é fator de risco para problemas. Conheça os hábitos que derrubam as taxas

Colesterol. Esse nome provoca calafrios em muita gente. E em você? Com o passar dos anos e diante de novos estudos, aquele que é encarado como o principal fator de risco para problemas cardiovasculares ganhou alguns minutos para se justificar. Por um tempo, buscou-se tiranizar o LDL, “o mau”, e glorificar o HDL, “o bom”. Agora, especialistas lutam para acabar com esse estigma, mostrando que tudo depende do equilíbrio. Nem vilão nem mocinho, o colesterol descontrolado traz malefícios à saúde. No entanto, o bom funcionamento de nosso organismo também depende dele.

O colesterol é um tipo de gordura essencial para nosso corpo com duas funções principais: ele faz parte da estrutura de todas as células e participa da síntese dos hormônios sexuais. Para além dos benefícios, o problema é quando há excesso da substância no sangue, o que aumenta a chance de acúmulo de placas de gordura nas artérias e, consequentemente, eleva as chances de infarto e derrame.

Mas os especialistas reforçam que não há um colesterol bom e outro ruim. “Como ele não pode andar livre no sangue, é carregado por lipoproteínas (LDL e HDL)”, explica o cardiologista José Rocha Faria, professor titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Contudo, enquanto o LDL pode ficar acumulado nas artérias, o HDL é capaz de carregar o excesso de colesterol para o fígado, onde ele é sintetizado e eliminado do organismo. “É preciso haver um equilíbrio entre os dois”, pondera a nutricionista funcional Alessandra Sguario (PR).

Sinal de alerta
Do ponto de vista médico, todo LDL acima de 160 mg de gordura em cada mililitro de sangue é considerado elevado e o ideal é que o HDL seja superior a 45. No entanto, do ponto de vista nutricional, o sinal de alerta pode ser ligado a partir de limites, que podem variar de acordo com cada indivíduo. Para controlar o colesterol, a prática de atividades físicas e a ingestão de uma dieta rica em fibras com pouca gordura – já que ela é absorvida pelo organismo e vai direto para o sangue – são orientações frequentes e que devem caminhar juntas. Confira aseguir 14 dicas elencadas pela VivaSaúde em conjunto com os especialistas, que você pode adotar no dia a dia, sem recorrer a medicamentos,e que ajudarão a reduzir ou aumentar os níveis de colesterol HDL e LDL, mantendo-os na linha.

1. Acelere o ritmo
Qualquer atividade física é bem-vinda para o controle do colesterol. Praticar atividades aeróbias de três a quatro vezes durante a semana, por 30 minutos, é um grande avanço. O educador físico César Ribeiro (PR) explica que a queima calórica provocada pelo exercício atua diretamente na redução do colesterol LDL e aumento do HDL. O ideal é manter os batimentos cardíacos entre 138 e 150 por minuto. Para não perder tempo, vale praticar caminhada ou subir e descer escadas.

2. Turbine os músculos
Para queimar mais calorias, Ribeiro aconselha intercalar ao longo da semana três treinos musculares de 40 minutos. O ideal é que você mantenha os batimentos cardíacos entre 122 e 138 ao longo de toda a atividade. O circuito funcional seria o exercício mais indicado, já que intercala trabalhos musculares com atividades aeróbias.

3. Aposte no prazer
Para fugir da obrigação e continuar a se exercitar fora da rotina, procure praticar algum esporte como hobby de uma a duas vezes por semana. Trabalhar o corpo de forma prazerosa mantém oritmo de exercícios e também ajuda na queima calórica. “O ideal é que esse tipo de atividade não seja praticada em dias consecutivos para não se tornar lesiva”, considera o educador físico Ribeiro.

4. Atenção aos frutos do mar
Eles são pequenos e podem parecer saudáveis, mas têm em sua composição uma grande quantidade de gordura saturada. O alerta é para camarão, lula, mariscos, caranguejos e outros frutos do mar. “Nenhum alimento é proibido desde que a gente saiba evitar e comer uma quantidade moderada. Nesse caso, a melhor opção seria pelo peixe mesmo”, orienta Alessandra. A porção adequada de camarões grandes em uma refeição seria de cinco unidades.

5. Prefira carnes magras
Em vez de colocar no prato aqueles cortes de carne com grande concentração de gordura ou com ela aparente, como picanha, costela e cupim, escolha os pedaços considerados magros: alcatra, patinho, coxão mole, filet-mignon. Para melhorar ainda mais na escolha, incluir na dieta o consumo de peito de frango sem pele e peixes de pequeno porte, entre eles o atum, a sardinha e a tainha seria o mais indicado para ingerir menos gordura.
6. Evite as frituras
Pelo excesso de gordura que esse processo de cozimento agrega aos alimentos, a nutricionista funcional Alessandra Sguario (PR) sugere que qualquer tipo de fritura seja evitado para que não eleve o nível de colesterol LDL no sangue. Ela lembra que temos outras opções de preparo de alimentos que podem ser adotadas com facilidade na cozinha: assados, grelhados e cozidos.

7. Troque o integral pelo desnatado
Ao consumir leite e derivados, a orientação é deixar os produtos integrais de lado e optar pelas versões zero, light ou desnatadas. Entre os queijos, os brancos, como cottage, ricota e frescal, são os com menor quantidade de gordura.

8. Aumente a ingestão de fibras
As fibras fazem com que o intestino absorva menos gordura e também contribuem com a saúde do fígado, aumentando a excreção de sais biliares, por onde o colesterol é eliminado. Não devem ficar de fora da dieta farelo de aveia, farinha de linhaça, farinha de berinjela, saladas verdes e legumes crus, já que, quando cozidos, perdem fibras e nutrientes. Para aumentar a ingestão de fibras, também vale dar preferência a alimentos integrais, como pão, arroz e biscoito.

9. Coma mais frutas
Use e abuse das frutas e, quando puder comê-las com casca, melhor. É nessa parte que está a maior concentração de fibras. “Vale qualquer fruta: maçã, pêssego, pera ... Mesmo o abacate pode ser consumido. Ele é rico em fitoesterol, que ajuda a controlar o colesterol. Mas não se deve consumir mais que uma unidade por dia”, comenta Alessandra.

10. Nada de gordura trans!
Presente em alimentos industrializados, como bolacha recheada, salgadinho e congelados, a gordura trans deve ser abolida da dieta. “É preciso prestar atenção no rótulo. Se tiver qualquer quantidade de gordura trans, procure outro alimento. Não tem tolerância”, sacramenta Alessandra. A nutricionista explica que a gordura trans é produzida a partir de um processo químico e tem um grande poder de fixação para se armazenar nas artérias.

11. Acerte na lista de compras
A nutricionista funcional Alessandra Sguario indica outros alimentos que também podem fazer parte da dieta com o intuito de controlar o colesterol. Estão na lista 30 g diárias de chocolate amargo com pelo menos 65% de cacau e três a quatro xícaras de chá verde por dia. Os dois alimentos têm função antioxidante e atuam no organismo de forma parecida com as fibras. Outra indicação é ingerir 30 g de oleaginosas – nozes, amêndoas, castanhas – todos os dias.

12. Acrescente azeite
O azeite de oliva extravirgem é uma gordura monoinsaturada que contribui com a redução do colesterol LDL e com o aumento do colesterol HDL no sangue. O ideal é optar pelo produto engarrafado em vidro escuro e com acidez de até 0,5. A quantidade indicada é uma colher (sopa) por refeição, sem levá-lo ao fogo. Outra dica é: ao cozinhar, optar sempre por óleos vegetais em vez de gordura animal.
13. Comprometa-se
Modificar hábitos alimentares e incluir atividades físicas na rotina exigem uma dose de comprometimento da nossa parte. É preciso estar disposto a abrir mão de certos alimentos e saber esperar pelos resultados, que podem aparecer entre três semanas e três meses. “A determinação do paciente em mudar a alimentação é primordial. É preciso ter a consciência de que a mudança é necessária”, afirma Alessandra.

14. Fique de olho na família
Se você tem índice de colesterol LDL elevado, é importante conhecer o histórico familiar para descobrir se pode haver algum fator genético relacionado a isso. Em caso positivo, o cardiologista José Rocha Faria recomenda que seja feito exame de sangue uma vez ao ano para que a situação seja monitorada preventivamente. A mesma orientação é dada a idosos e pessoas com dieta inadequada, com grande ingestão de gordura. Para aqueles que não se enquadram nessas situações o exame pode ser feito a cada dois ou três anos.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/14-formas-de-baixar-o-colesterol/5562/ - Texto Jorge Olavo / Foto: Shutterstock - por Marília Alencar 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

5 maneiras surpreendentes de se livrar do mau hálito

Ninguém gosta de mau hálito. A boa notícia é que existem formas relativamente simples de cuidar desse problema.

Segundo o otorrinolaringologista americano Dr. Jeffrey Spiegel, grande parte do tempo, o mau hálito vem dos gases produzidos por bactérias que se acumulam na boca, na gengiva, nos dentes e na língua. Esses gases contêm enxofre, que lhes dão um cheiro fedido.

Uma maneira simples e óbvia de tratar essa condição é escovar os dentes e passar fio dental. Raspadores de língua também podem ajudar a remover bactérias que se acumulam na parte de trás da boca. No entanto, se só isso não adianta para você…

Cinco outras formas de combater o mau hálito:

1. Visite seu dentista
Se você tiver mau hálito persistente, é melhor visitar seu dentista, sugere Chetan Kaher, dentista em Londres. Uma vez que certos tipos de bactérias se estabelecem em seus dentes, podem formar uma placa que tem de ser fisicamente removida por profissionais.
O mau hálito pode vir dessas placas, ou de cáries criadas pelas placas, que apodrecem os dentes. É melhor descartar essas possibilidades marcando um horário para checar a saúde bucal.

2. O problema pode estar no seu nariz
Outra das principais causas do mau hálito são as secreções fedidas de suas passagens nasais. Infecções do seio nasal ou a presença de bactérias nas cavidades nasais podem emitir odores nocivos.
Fazer uma lavagem nasal salina pode ajudar a aliviar este problema. Se ele persistir, é melhor ver um especialista em ouvido, nariz e garganta, ou seja, um otorrinolaringologista.

3. Pedras nas amígdalas
As amígdalas – bolhas de tecido linfático na parte de trás da garganta – não são exatamente bolinhas suaves. Em vez disso, se parecem mais com ameixas secas, com fendas onde as bactérias podem se acumular. Ocasionalmente, se micróbios e detritos suficientes se amontoam ali, podem formar pedras da amígdala. Ambos Kaher e Spiegel afirmam que isso pode contribuir para a halitose.
As pedras podem ser removidas usando um dispositivo chamado Waterpik, que esguicha água pressurizada nas amígdalas. Em casos mais graves, é preciso remover as próprias amígdalas.

4. Preste atenção a sua dieta
Alimentos como alho e cebola podem causar mau hálito, e não apenas porque restos se acumulam em sua boca. No caso de alho, por exemplo, produtos químicos liberados pela comida são absorvidos pelas células de sangue e expelidos através dos pulmões.
Segundo Spiegel, isso faz sua respiração cheirar mal, não apenas sua boca. Não há nada que possamos fazer, “exceto esperar passar, mascarar o hálito ruim com balas ou bochechos ou evitar a comida”.

5. O problema também pode estar no seu estômago
Se nenhuma das opções acima melhorou seu mau hálito, é uma boa ideia checar se você possui problemas de estômago que estão interferindo.
A principal forma como o estômago pode causar mau hálito é através de refluxo ácido, uma condição na qual ácido e outros conteúdos do seu estômago vazam para fora do órgão até o esôfago. Esse problema pode ser tratado com antiácidos e outros medicamentos. [LiveScience]

quinta-feira, 16 de abril de 2015

5 formas para fortalecer a memória

Leitura, estudos, aprender coisas novas, comer bem e ter uma boa noite de sono estão entre as principais dicas da médica que podem fazer uma diferença enorme na corrida contra o relógio biológico

É fato que com o passar dos anos a memória fica defasada. E a resposta é fisiológica. “Principalmente após os 60 anos, os neurônios tendem a diminuir e alguns déficits de memória acabam sendo naturais, mas o importante é antes dessa idade chegar exercitar a mente e criar conexões cerebrais ao máximo, já que nem medicamentos surtem o mesmo efeito de um cérebro ativo e bem trabalhado durante toda a vida”, explica a médica geriatra Elaine Biffi, de São Paulo.

Conheça 5 formas de cuidar da memória

1. Aprender
O cérebro se acostuma com as atividades rotineiras e quando ele se depara com novas informações e precisa processá-las é sinal de que ele está sendo trabalhado. Um curso temporário, uma segunda graduação, uma leitura diferente ou aprender a tocar um instrumento diferente ou mexer com informática. A ideia aqui é manter as sinapses em ação.

2. Desafiar a mente
Pode parecer maluco, mas fazer contas de cabeça pode estimular as conexões neurais.

3. Sono
Até aquela meia hora de sono depois do almoço já ajuda a melhorar a capacidade de armazenamento cerebral, além de favorecer a criatividade para o restante do dia.  Isso sem falar nas 8 horas essenciais todas as noites que servem para consolidar o aprendizado do dia.

4. Cultivar o ócio
Até para ser mais inteligente é preciso ficar sem fazer nada. O ócio e os momentos prazerosos são essenciais para abaixar os níveis de cortisol que estão aumentados em momentos de estresse e prejudicam a fixação da memória.

5. Alimentação
Os ricos em ômega 3 estão entre os principais responsáveis por ativar as áreas cerebrais responsáveis pela memória e não é tão difícil inseri-los na dieta: morangos, salmão, quinoa, linhaça, chia e tomate já garantem o benefício.

terça-feira, 3 de março de 2015

6 formas de queimar mais calorias no dia a dia

Veja quantas calorias a mais você pode perder no dia a dia com 6 atitudes simples
Um dia ativo!

Se você...

- Acordou, tomou o café da manhã e caminhou aceleradamente por 30 minutos, queimou 450 calorias.

-­ Encarou o método Tabata por 4 minutinhos, antes do banho, torrou 200 calorias.

-­ Estacionou o carro mais longe ou desceu do ônibus um ponto antes e caminhou lentamente até o trabalho, eliminou 250 calorias.

-­ Chegou ao escritório e trocou o elevador pelas escadas, mandou embora 219 calorias.
- Na hora do almoço, optou por caminhar até o restaurante (500 m na ida e 500 m na volta), gastou mais 83 calorias.

-­ Alongou um pouco na pausa para o café, além de colocar menos 30 calorias na conta, ainda fez um bem danado para sua postura e elasticidade.

TOTAL DE CALORIAS DETONADAS (sem ir à academia!): 1.232

“Esse acréscimo de gasto calórico representa quase 450 mil calorias em um ano, o que equivale a quase 15 quilos de gordura”, explica Fábio Cardoso, especialista em medicina preventiva, longevidade e médico do esporte (SC).

*Especialistas consultados: Ricardo Nahas, coordenador do Centro de Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital 9 de Julho (SP); Fábio Cardoso, especialista em medicina preventiva, longevidade e médico do esporte (SC); Renan Ribeiro, educador físico e sócio da academia Iron Box (RJ), e Marina Haddad, personal trainer (SP)

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-sob-medida/6-formas-de-queimar-mais-calorias-no-dia-a-dia/7963 - Texto Carolina Caprioli | Edição Cáren Nakashima | Adaptação Rebecca Nogueira Cesar - Foto: Danilo Borges

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Conheça 10 formas para combater a dor de cabeça

De atividade física até a Ioga, descubra quais são as estratégias para combater a dor de cabeça.

Atividade física
O exercício aeróbico auxilia a saúde até mesmo nas cefaleias. “Melhora a capacidade cardiorrespiratória, favorecendo o fluxo sanguíneo cerebral e oxigenação”, descreve a fisioterapeuta Camila Montandon especialista em Terapias Integrativas (SP). Além disso, eles ajudam a liberar endorfina e serotonina, que têm função analgésica. Mas muitas vezes a atividade pode desencadear a crise ou piorá-la, é preciso escolher o melhor tipo, que pode incluir natação, bicicleta, dança,hidroginástica, entre outras.

Ioga
Algumas posturas dessa técnica milenar podem auxiliar no controle das dores, ao relaxar o corpo e trabalhar a musculatura da nuca e do peito. Mas tudo depende do que está originando o problema. “Se ela for provocada por problemas na coluna cervical, vários exercícios poderão ajudar, mas outros podem piorá-la. Trabalhe em conjunto com o médico”, alerta Marcos Rojo Rodrigues, professor de ioga da Universidade de São Paulo (USP).

Acupuntura
A aplicação das agulhas em pontos de energia do corpo é usada para combater dores crônicas de modo geral, pois tem efeito analgésico. Um levantamento feito em 2005 aqui no Brasil mostrou que ela realmente ajuda em casos de enxaqueca e cefaleia tensional. “Os tratamentos incluem a aplicação em pontos de acupuntura (locais ou distantes do sítio da dor) ou em nódulos que causam dores musculares”, descreve Liaw W. Chao, médico da Liga de Acupuntura dos Alunos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Alongamento
A atividade em si recupera o corpo do estresse, que pode desencadear crises de cefaleia
crônica. Uma das regiões que vale a pena alongar é a nuca. “Ele melhora a condição muscular, favorecendo a circulação sanguínea da cabeça. Os mais indicados são os de flexão da cabeça (queixo em direção ao peito), inclinação da cabeça (orelha em direção ao ombro) e inclinação com rotação para o mesmo lado (nariz em direção ao ombro)”, ensina a fisioterapeuta Camila. Deve-se ter cuidado para não estalar o pescoço nesse movimento ou bloquear a respiração.

Biofeedback
Este método utiliza um aparelho que monitora funções corporais inconscientes, como o pulso e a digestão, ou, no caso aqui, os músculos, para que a pessoa aprenda a percebê-las e verifique como pode influenciar em suas mudanças. “No caso da dor de cabeça, o paciente é orientado a como relaxar a tensão muscular nas áreas que estão sendo monitoradas. Depois de algumas sessões, ele aprende como tirar a tensão do pescoço, da região frontal e da mandíbula”, explica Célia Roesler, neurologista da SBC-SP.

Alimentação
Na enxaqueca, muito do que você come pode influenciar no bem-estar. Um exemplo são os compostos chamados nitratos e nitritos, encontrados nos embutidos. “Eles são vasodilatadores, expandindo as veias e ajudando nas crises”, explica o neurologista Leandro Teles, especialista em Neurologia Clínica Geral de adultos. Fuja de alimentos como queijos amarelos, molhos vermelhos, molho de soja (shoyu), frutas cítricas e álcool.
Calor e frio
As bolsas térmicas podem ajudar de diferentes formas no controle da dor. “O calorajuda a relaxar a musculatura em cefaleias tensionais ou que começam pela nuca; já na enxaqueca ocorre uma vasodilatação, que pode ser parcialmente revertida com o uso de compressas frias”, revela Queiroz. Mas ele alerta que, em casos de dores com auras,há um momento em que os vasos se contraem, portanto, o melhor a fazer é evitar o contato com o frio.

Relaxamento e meditação
Para Rojo, a meditação é uma forma de relaxamento mais aprofundado. E ambos são positivos, por mexerem com fatores como o estresse. “Eles funcionam quando as causas estão relacionadas a um sistema nervoso sobrecarregado”, diz. Para Rojo, a prática regular pode ser muito mais benéfica do que apenas aplicá-los quando há dor. Cada pessoa pode fazer da forma que preferir, utilizando técnicas que lhe trouxer resultados.

Massagem
Massagear as têmporas é quase intuitivo na hora da dor e pode ser muito útil se for feita até fora das crises. “Nesta área sensível passa a artéria temporal, e também lá estão o músculo temporal e seu ponto gatilho que, massageado traz relaxamento local e a sensação de bem-estar”, ressalta Camila.

Toxina botulínica
Talvez a técnica não surpreenda tanto, já que desde 2011 essa substância foi aprovada aqui no Brasil para o combate da enxaqueca crônica. Ela atua não somente relaxando a musculatura, mas também reduzindo a liberação de neurotransmissores de dor, como explica o neurologista Élcio Piovesan, da Universidade Estadual do Paraná (UEPR). A vantagem é que o efeito de cada aplicação dura 3 meses. Mas, lembre-se, é contraindicado para gestantes e pacientes com doenças neuromusculares ou psiquiátricas.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/conheca-10-formas-para-combater-a-dor-de-cabeca/171/ - Por: Nathalie Ayres/ Fotos: Divulgação/ Produção Janaina Resende/ Adaptação: Letícia Maciel